Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sábado, 20 de dezembro de 2014
Social Science Research Network: Report of the President, 2014
Academia.edu: uma plataforma de informacao e cooperacao academicas - Paulo Roberto de Almeida
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Por que Cuba e' pobre? - Diogo Costa (Mises)
Por que Cuba é pobre
Como escreve João Pereira Coutinho:
O embargo americano existe, sem dúvida, e deve ser condenado pelo seu óbvio anacronismo [...]. Mas é preciso acrescentar a segunda parte da frase: só existe o embargo americano. Que o mesmo é dizer: todo mundo que é mundo mantém relações com Cuba e nem assim a ilha se converteu numa espécie de Suécia do Caribe.
Antes de 1959, o problema de Cuba era a presença de relações econômicas com os Estados Unidos. Depois o problema se tornou a ausência de relações econômicas com os Estados Unidos.
O embargo americano é obsceno, mas não é a raiz da pobreza cubana. De fato, como indica Coutinho, os cubanos podem comprar produtos americanos pelo México. Podem comprar carros do Japão, eletrodomésticos da Alemanha, brinquedos da China ou até cosméticos do Brasil.
Por que não compram? Porque não têm com o que comprar. Não é um problema contábil ou monetário — o governo cubano emite moeda sem lastro nem vergonha. O que falta é oferta. Cuba oferece poucas coisas de valor para o resto do mundo. Cuba é pobre porque o trabalho dos cubanos não é produtivo.
A má notícia para os comunistas é que produtividade é coisa de empresário capitalista. Literalmente. É o capital que deixa o trabalho mais produtivo. E é pelo empreendedorismo que uma sociedade descobre e realiza o melhor emprego para o capital e o trabalho.
Mesmo quando o governo cubano permite um pouco de empreendedorismo, ele restringe a entrada de capital. Desde que assumiu o poder em 2007, Raúl Castro já fez a concessão de quase 170.000 lotes de terra não cultivada para agricultores privados. Só que faltam ferramentas e máquinas para trabalhar a terra. A importação de bens de capital é restrita pelo governo. Faltam caminhões para transportar alimentos. Os poucos que existem estão velhos e passam grande parte do tempo sendo consertados. Em 2009, centenas de toneladas de tomate apodreceram por falta de transporte.
Campanhas internacionais contra a pobreza global se esquecem dos cubanos. Parece que o uniforme dos irmãos Castro tem o poder de camuflar a pobreza em meio a discursos de conquista social. Dizem que Cuba tem medicina e educação de ponta. Ainda que fosse verdade, isso seria bom apenas para o pesquisador de ponta. E triste para o resto da população que vive longe da ponta, sem acesso a informação aberta ou aos medicamentos mais básicos, como analgésicos e antitérmicos. É como na saudosa União Soviética. A engenharia era de ponta. Colocava gente no espaço e tanques na avenida. Só não era capaz de colocar carro nas garagens nem máquina de lavar nas casas.
Cuba vai enriquecer quando a sua população se tornar mais produtiva para trabalhar e mais livre para empreender. Ou seja, quando houver capitalismo para os cubanos.
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Leia também:
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Coreia do Norte, um estado ciberterrorista; o que o mundo vai fazer?
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Itamaraty: penuria de recursos atinge atendimentos no exterior (Consulados)
A fila da foto se refere a pessoas aguardando a abertura do Consulado, às 9hs, tanto os agendados, ou seja, que têm atendimento garantido, quanto algumas outras que não conseguiram agendamento eletrônico, e que portanto sejam mais cedo para disputar um atendimento.
Não parece muito diferente de outros órgãos no Brasil, tipo INSS, postos de saúde, etc., mas esta é a realidade do nosso país: muitas carências, serviços insuficientes em relação à demanda.
Paulo Roberto de Almeida
o formulário abaixo.
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Espaco Academico: colaboracao estendida por quatro numeros mais, depois bye-bye...
Apenas que cometi um erro nesta postagem:
http://diplomatizzando.blogspot.com/2014/12/espaco-academico-artigos-de-pr-almeida.html
Eu indicava que o final de minha colaboração tinha ocorrido em junho de 2011, quando ela se estendeu por quatro números mais, até outubro do mesmo ano, quando fui "despedido", talvez por publicar artigos como esses quatro que vocês veem abaixo.
Eu andava provocando em demasia os marxistas de academia, contestando suas mais fundadas (e equivocadas) crenças e já tinha entrado em algumas diatribes sérias com o pessoalzinho fundamentalista (por pura provocação, confesso, atacando o besteirol dos true believers, e gozando de suas certezas fundamentais).
Agora, portanto, posso dar por encerrada esta listagem, que segue abaixo nos quatro números derradeiros, pelo menos para mim.
Fica o registro, portanto, sem maiores acrimônias de minha parte, o que nunca tive contra ninguém; como sempre fiz, debato ideias, não pessoas, tanto é que continuo a dar pareceres sobre artigos para a revista, a pedido de seu editor, sendo rigoroso a cada vez, o que também pode ter desagradado os mais rejeitados...
Paulo Roberto de Almeida
Itamaraty: do po' vieste, ao po' voltaras? - Claudio Humberto
Desde o início do governo Lula, Apex bancou viagens de funcionários monoglotas que recorriam a diplomatas para fazerem o trabalho deles.
Um ex-embaixador na Arábia Saudita revelou à coluna que a turma da Apex se apropriava de estudos de mercado elaborados por diplomatas.
A redução de atribuições do Itamaraty decorre da antipatia de Dilma por diplomatas, após sua convivência com o ex-chanceler Antônio Patriota.
Coluna Cláudio Humberto.
Uai! O Brasil nao tinha saido do mapa da fome? Tem gente passando fome outra vez?
Brasil pobreza
Unos 7,2 millones de brasileños pasaron hambre el año pasado pese a avances
Río de Janeiro, 18 de diciembre de 2014
- Mientras que en 2009 había 17,9 millones de residencias en que sus habitantes enfrentaron alguna forma de restricción alimenticia, ese número cayó a 14,7 millones en 2013.
- Según el IBGE, el 77,4 % de las 65,3 millones de residencias brasileñas estaba en situación de seguridad alimenticia el año pasado. Es decir que 149,4 millones de brasileños (72,2 % de la población) consiguieron alimentarse adecuadamente en 2013.
El número de brasileños que sufre alguna situación grave de privación de alimentos cayó un 35,7 % en los últimos cuatro años, desde los 11,2 millones en 2009 hasta los 7,2 millones en 2013, de acuerdo con el informe publicado por el gubernamental Instituto Brasileño de Geografía y Estadísticas (IBGE).
De la misma forma, el número de brasileños en situación de inseguridad alimentaria, es decir que enfrenta alguna restricción alimenticia o al menos una preocupación con la posibilidad de no tener recursos para alimentarse, cayó desde los 66,2 millones en 2009 hasta los 52 millones en 2013.
El informe sobre Seguridad Alimentaria, que el Instituto elaboró con base en una amplia encuesta por muestras de domicilios realizada en 2013, mostró que el porcentaje de residencias en situación de inseguridad alimenticia en Brasil se redujo desde el 34,8 % en 2004, pasando por el 30,2 % en 2009, hasta el 22,6 % en 2013.
Mientras que en 2009 había 17,9 millones de residencias en que sus habitantes enfrentaron alguna forma de restricción alimenticia, ese número cayó a 14,7 millones en 2013.
En cuanto a la situación de inseguridad alimenticia grave, es decir de familias pasando hambre o con serias restricciones para alimentarse, el porcentaje de residencias en esa condición bajó desde el 5,0 % en 2009 hasta el 3,2 % en 2013, su menor nivel histórico.
Esa reducción fue posible gracias a las políticas de distribución de subsidios a los más pobres puestas en marcha por los Gobiernos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) y de su sucesora y actual presidenta, Dilma Rousseff (2011-2014), que garantizaron números récords y ejemplo en el mundo de disminución de la pobreza.
Según el IBGE, el 77,4 % de las 65,3 millones de residencias brasileñas estaba en situación de seguridad alimenticia el año pasado. Es decir que 149,4 millones de brasileños (72,2 % de la población) consiguieron alimentarse adecuadamente en 2013.
En comparación con 2009, el número de brasileños en seguridad alimenticia aumentó en 21,7 millones y el número de residencias en 9,1 millones.
El estudio mostró también que el mayor porcentaje de residencias en situación de inseguridad alimenticia estaba en las áreas rurales (35,3 %), mientras que en las urbanas ese porcentaje era del 20,5 %.
De la misma forma, la inseguridad alimenticia afectó más a la región nordeste del país, la más pobre y en donde el 38,1 % de las residencias estaba en esa situación, y a la norte (36,1 %).
Las cifras doblan las de regiones más desarrolladas, como la sudeste (14,5 %), sur (14,9 %) y centro-oeste (18,2 %).
De igual forma, el estudio indicó que la mayoría de las familias con dificultades para acceder a alimentos los compra fiados.
De los domicilios en inseguridad alimenticia, un 43 % pagó después de consumir el alimento para no pasar hambre, un 27,8 % solicitó alimentos prestados a sus familiares, vecinos o amigos, un 7,2 % dejó de comprar productos superfluos y un 5 % pidió dinero prestado.
El 3,5 % de los responsables por los domicilios en inseguridad alimenticia excluyó las carnes de su dieta para que no faltase el resto de alimentos, resaltó el informe.