Lula, o homem mais premiado, mais condecorado, mais honrado do mundo: aqui os dados - Ricardo Bergamini

Prezados Senhores

Abaixo matéria para os amantes de cargos, títulos, patentes, honrarias e medalhas.

Cabe destacar que os militares já amaram o Lula, haja vista a quantidade de títulos, honrarias e medalhas concedidos por eles ao Lula. 

Será que voltarão a amar? 

Se considerarmos como exemplo o general Augusto Heleno em relação ao Centrão (se gritar pega Centrão): com certeza.

Ricardo Bergamini

 

Prêmios e honrarias recebidos por Luiz Inácio Lula da Silva

 

Desde 2003, quando assumiu a presidência pela primeira vez, Luiz Inácio Lula da Silva acumulou aproximadamente trezentas condecorações. Segundo a revista norte-americana Newsweek, Lula era, no final de 2008, a 18ª pessoa mais poderosa do mundo, ocupando a liderança do ranking na América Latina. Em lista divulgada pela revista Forbes em novembro de 2009, Lula foi considerado a 33ª pessoa mais poderosa do mundo. Em 2009 foi considerado o "homem do ano" pelos jornais Le Monde e El País. De acordo com o jornal britânico Financial Times, Lula foi uma das cinquenta pessoas que moldaram a década de 2000 devido a seu "charme e habilidade política" e também por ser "o líder mais popular da história do país". Uma publicação do jornal Haaretz, com sede em Israel, feita em 12 de março de 2010, afirmou que Lula é o "profeta do diálogo", por suas intermediações em busca da paz no Oriente Médio. Em abril do mesmo ano, a revista Time listou Lula como um dos 25 líderes mais influentes do mundo.

 

Em 2008, a UNESCO concedeu a Lula o Prêmio pela paz Félix Houphouët-Boigny. Em pesquisa publicada no primeiro dia do ano de 2010 pelo Instituto Datafolha, Lula era a personalidade mais confiável dos brasileiros dentre uma lista de 27. No Fórum Econômico Mundial de 2010, realizado em Davos, na Suíça, recebeu a premiação inédita de Estadista Global, pela sua atuação no meio ambiente, na erradicação da pobreza e na redistribuição de renda e nas ações em outros setores com a finalidade de melhorar a condição mundial. No mesmo ano, foi condecorado pela Organização das Nações Unidas como o Campeão Mundial na Luta Contra a Fome e a Desnutrição Infantil. Em 2011, após deixar a presidência, Lula recebeu o prêmio Norte-Sul do Conselho da Europa. No dia 17 de março de 2013, o ex-presidente recebeu a Ordem Nacional da República do Benim, a mais alta condecoração beninense, na cidade de Cotonou. Ainda em 2012, Lula recebe o Título de Cidadão Paulistano e a Medalha Anchieta da Câmara Municipal de São Paulo.

 

No Brasil, recebeu medalhas da Ordem do Mérito Militar, da Ordem do Mérito Naval, da Ordem do Mérito Aeronáutico, da Ordem do Cruzeiro do Sul, da Ordem do Rio Branco, da Ordem Nacional do Mérito e da Ordem do Mérito Judiciário Militar. Em âmbito internacional, foi condecorado com as medalhas da Ordem da Águia Asteca (México), da Ordem Amílcar Cabral (Cabo Verde), da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito (Portugal), da Ordem da Estrela Equatorial (Gabão), da Ordem do Banho (Reino Unido), da Ordem de Omar Torrijos (Panamá), da Ordem Nacional do Mérito (Argélia), da Ordem da Liberdade (Portugal), da Ordem de Boyacá (Colômbia), e da Ordem Marechal Francisco Solano López (Paraguai). Recebeu também o Prêmio Internacional Don Quixote de la Mancha (Espanha) por ter instituído o ensino obrigatório da língua espanhola na rede pública de ensino.

 

Em maio de 2014, Lula foi homenageado com uma escultura instalada nos jardins do AMA - ART Museum Of the Americas, no National Mall, em Washington (EUA). A escultura em forma de busto, situa-se a lado de outras figuras ilustres da História da América como Abraham Lincoln, Tupac Amaru, Jose Martí, José de San Martín, Simon Bolívar e Gabriel García Márquez. Sendo o único homenageado a receber a honraria ainda em vida^[1][2], além do primeiro brasileiro a ter uma escultura na capital dos EUA.

 

Segue uma lista dos principais prêmios e honrarias que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dr. h. c. mult, recebeu.

Grã-Cruz

A classe mais alta em muitas ordens de cavalaria, manifestando-se com uma insígnia constituída por uma cruz pendente de uma fita.^[3] A classe de Grã-Cruz possui apenas um grau, e é imediatamente superior ao grau de Oficial-Comendador e imediatamente inferior a de Grande-Colar

1.   Grã-Cruz  das Ordem do Mérito Militar,  Ordem do Mérito Naval e  Ordem do Mérito Aeronáutico, perpetuamente. Como Grão-Mestre destas ordens militares, automaticamente é condecorado com a Grã-Cruz;^[4][5]

2.   Grão-Colar  da Ordem do Cruzeiro do Sul e  da Ordem do Rio Branco. Como Grão-Mestre destas ordens, automaticamente é condecorado com o mais alto grau das mesmas, de forma perpétua;^[6][7]

3.    Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito. Como grão-mestre desta ordem, é automaticamente condecorado com o mais alto grau da ordem, de forma perpétua;^[8]

4.    Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário Militar;^[9]

5.    Grã-Cruz da Ordem da Águia Asteca (México)^[10]

6.    Grã-Cruz da Ordem Amílcar Cabral (Cabo Verde)^[11]

7.    Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada (Portugal); ^[12]

8.    Grã-Cruz da Ordem da Estrela Equatorial (Gabão);^[13]

9.    Grã-Cruz de Cavaleiro da Ordem do Banho Reino Unido ^[14]

10.  Grã-Cruz da Ordem de Omar Torrijos (Panamá);^[15]

11.  Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito (Argélia);^[16]

12.  Grande-Colar da Ordem da Liberdade (Portugal);^[17]

13.  Grã-Cruz da Ordem de Boyacá (Colômbia);^[18]

14. Grão-Colar da Ordem Marechal Francisco Solano López (Paraguai);^[19]

15.  Grã-Cruz com diamantes da Ordem do Sol do Peru (Peru);^[20]

16.  Grão-Colar da Medalha da Inconfidência (Minas Gerais);^[21]

17.  Grã-Cruz da Ordem do Mérito Aperipê (Sergipe);^[22]

18.  Ordem Nacional da República Benin, a mais alta condecoração beninense, na cidade de Cotonou.^[23]

Medalha do Mérito

Medalha atribuída a uma pessoa cujo acto ou actividade foram reconhecidos como de grande valor, a partir de um julgamento moral.^[24]

1.   Medalha do Mérito Marechal Floriano Peixoto (Alagoas);^[21]

2.   Medalha do Mérito 25 de Janeiro, de São Paulo;^[25]

3.   Medalha do Mérito Industrial do Brasil (Associação Brasileira de Indústria e Comércio);^[26]

4.   Medalha de Ouro "Aliança Internacional Contra a Fome", do Fundo das Nações Unidas contra a Fome;^[27]

5.   Medalha Leonardo da Vinci - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa;^[28]

6.   Medalha José de Anchieta - da Câmara Municipal de São Paulo.^[29]

7.   Medalha da Constituinte.^[30]

8.   Medalha “Suprema Distinção”^[30]

Prêmios

1.   Prêmio pela paz Félix Houphouët-Boigny da UNESCO, 2008;^[31]

2.   Príncipe de Astúrias (Espanha); ^[32]

3.   Prêmio Amigo do Livro, da Câmara Brasileira do Livro;^[33]

4.   Internacional Don Quixote de la Mancha (Espanha); ^[34]

5.   Estadista Global entregue pelo Fórum Econômico Mundial em sua edição 2010, ocorrida em Davos – Suíça; ^[35]

6.   L 'homme de l 'année (Homem do Ano), entregue pelo jornal Le Monde (França), edição 2009;^[36]

7.   Prêmio Personalidade do Ano de 2009, entregue pelo jornal El País (Espanha);^[37][38]

8.   Prêmio Mikhail Gorbachev;^[39]

9.   Prêmio Chatham House - 2009 - Reino Unido pela a atuação de Lula na América Latina;^[40]

10. "Brasileiro da Década" pela revista Isto é (2010);^[41]

11. Prêmio Norte-Sul de Cooperação e Desenvolvim^[29]ento Econômico, do Conselho da Europa; - União Europeia - 2011 ^[42] [43]

12. XXIV Prêmio Internacional Catalunha pelas políticas sociais e econômicas em seu mandato de Presidente do Brasil;^[44]

13. Prêmio Internacional Lech Walesa (Polônia) ^[45]

14. Prêmio Four Freedoms Awards (em português, "Prêmio das Quatro Liberdades") - Holanda, 2012 ^[46]

15. Prêmio Chico Mendes de Defesa do Meio Ambiente - 2018 ^[47]

16. Medalha Knowledge Advancing Social Justice (Conhecimento para o Avanço da Justiça Social) - Universidade Brandeis - EUA, 2014 - ^[48]

17. Prêmio Mundial da Alimentação (World Food Prize), 2011. ^[49]

18. Prêmio Jawaharlal Nehru para Compreensão Internacional - Índia - 2006 ^[50]

19. Prêmio Amalia Solórzano de Combate à Desigualdade Social - México - 2006 ^[51]

20. Prêmio José Aparecido de Oliveira, oferecido pela Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), Moçambique - (2012) ^[52]

21. Prêmio "Em busca da Paz" do International Crisis Group, Nova Iorque (2013) ^[53].

22. Prêmio Interamérica, do Congresso das Américas sobre Educação Internacional (CAEI), México - 2013 ^[54]

23. Prêmio Africare, de Cooperação e Incentivo ao Desenvolvimento Africano - Washington, nos Estados Unidos - 2013 ^[55]

24. O "Libertad" das Cortes de Cádiz, Espanha - (2013) ^[56]

25. A Lupa Capitolina, maior distinção da Cidade de Roma (2015)^[57]

26. Prêmio de Direitos Humanos George Meany-Lane Kirkland - Federação Americana do Trabalho e do Congresso de Organizações Industriais (AFL-CIO), união das centrais sindicais dos Estados Unidos e Canadá (2019)^[58]

Cidadão Honorário

1.   Cidadão honorário de Paris - Aprovado pela Câmara Municipal de Paris em 2019.^[59][60]

2.   Título de Cidadão Honorário da Cidade de São Paulo - (2012)^[61]

3.   Cidadão Honorário de Santo André.^[62]

4.   Cidadão honorário de Minas Gerais.^[63]

Doutor honoris causa

1.   Doutor honoris causa pela Universidade Federal de Viçosa,^[64] pela Universidade de Coimbra (Portugal),^[65] pela Universidade Federal de Pernambuco, pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, pela Universidade de Pernambuco, pela Universidade Federal Fluminense, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro,^[66] pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), pela Politécnica de Lausanne (Suíça),^[67] pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab),^[68] pelo Sciences-Po (Institut d'Etudes Politiques de Paris),^[44] pela Universidade Federal do ABC,^[69] pela Universidad Nacional de La Matanza e Universidad Metropolitana de la Educación y el Trabajo (Argentina)^[70], pela Universidade de Salamanca (Espanha) e pela Universidade de Aquino Bolívia - UDABOL (Bolívia).^[71]

Embora outras universidades nacionais e internacionais tenham feito diversos convites para que o então presidente recebesse a honraria, Lula recusou todos os títulos honoris causa enquanto ocupou a cadeira de chefe do Estado brasileiro, passando provavelmente a aceitá-los apenas após deixar o cargo.^[64]

Referências

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2.    ↑ «Ex-presidente Lula é homenageado com estátua em Washington (EUA) - 26/05/2014 - Poder». Folha de S.Paulo. Consultado em 14 de outubro de 2019

3.    ↑ https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/gr%C3%A3-cruz

4.    ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 28 de março de 2011. Arquivado do original em 14 de abril de 2011

5.    ↑ «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 28 de março de 2011. Arquivado do original (PDF) em 16 de maio de 2013

6.    ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 28 de março de 2011. Arquivado do original em 2 de setembro de 2010

7.    ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 28 de março de 2011. Arquivado do original em 26 de setembro de 2010

8.    ↑ «Cópia arquivada» (PDF). Consultado em 28 de março de 2011. Arquivado do original (PDF) em 15 de maio de 2013

9.    ↑ Stuckert, Ricardo/PR (10 de setembro de 2003). «Presidente Lula é condecorado com a Ordem do Mérito Judiciário Militar». Presidência da República - Secretaria de Imprensa. Consultado em 26 de agosto de 2009. Arquivado do original em 14 de junho de 2011

10. ↑ «Lula será condecorado com Ordem da Águia Asteca no México - 03/08/2007 - UOL Últimas Notícias». EFE. 3 de Agosto de 2007. Consultado em 13 de Março de 2010

11. ↑ «Notícias de Cabo Verde : Noticias de Cabo Verde, Portugal e países de língua portuguesa e comunidades portuguesas». 29 de Julho de 2004. Consultado em 13 de Março de 2010

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14. ↑ Em menos de sete anos de mandato Lula já acumula 263 condecorações

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25. ↑ «Ao receber prêmio, Lula fala das enchentes que viveu em SP». Terra

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39. ↑ Lula recebe Prêmio Gorbachev. Da série “FHC vai cortar os pulsos”

40. ↑ Após encontro com rainha, Lula recebe prêmio

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60. ↑ «France - Lula to receive the title of honorary citizen of Paris». www.plataformamedia.com (em inglês). Consultado em 4 de outubro de 2019

61. ↑ «Lula recebe título de cidadão paulistano com presença de grande público na CMSP». Câmara Municipal de São Paulo. Consultado em 14 de outubro de 2019

62. ↑ «Lula recebe Título de Cidadão Honorário de Santo André». Fotos Publicas. 1 de maio de 2014. Consultado em 16 de março de 2021

63. ↑ «Lula recebe título de cidadão honorário de MG | Notícias, Política». Tribuna PR - Paraná Online. 15 de abril de 2013. Consultado em 16 de março de 2021

64. ↑ ^{Ir para:a b} «Em MG, Lula recebe seu 1º título de doutor honoris causa». IG. 28 de janeiro de 2011. Consultado em 16 de abril de 2011

65. ↑ «Lula é titulado doutor honoris causa da Universidade de Coimbra». Terra. 30 de março de 2011. Consultado em 16 de abril de 2011

66. ↑ «Em Pernambuco, Lula recebe título de doutor honoris pela UFPE, UFRPE e UPE». ANDIFES. 27 de julho de 2011. Consultado em 27 de julho de 2011

67. ↑ Lula ganha 6º honoris causa e pode receber mais 55 títulos em 20 de setembro de 2011 [[2]]

68. ↑ «Unilab concede título de Doutor Honoris Causa ao ex-presidente Lula» (em Portuguesl). Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. 10 de dezembro de 2012. Consultado em 6 de janeiro de 2013

69. ↑ Instituto Lula (3 de dezembro 2013). «Lula recebe honoris causa da UFABC». Instituto Lula. Consultado em 27 de dezembro 2013

70. ↑ «Lula fue distinguido con el Doctorado Honoris Causa de la UNLaM». Consultado em 11 de setembro de 2015

71. ↑ Lula recebe 27° título de Doutor Honoris Causa.O Estado de S.Paulo, 23/04/2014.

 

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https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmios_e_honrarias_recebidos_por_Luiz_In%C3%A1cio_Lula_da_Silva

 

Ricardo Bergamini

www.ricardobergamini;com;br

Biden e Lula trocaram juras de grande amizade nos próximos anos - Ricardo Noblat (Metrópoles)

O segredo que a cúpula do PT guarda a sete chaves

Quem poderá vir para a posse de Lula em janeiro

Ricardo Noblat

Metrópoles, 28/11/2022

Em 1964, o presidente dos Estados Unidos Lyndon Johnson autorizou o envio de força militar para, se necessário, garantir o sucesso do golpe do fim de março que derrubaria o presidente João Goulart e implantaria uma ditadura no Brasil.

A Operação Brother Sam consistiu no deslocamento da frota da Marinha norte-americana estacionada na região do Caribe para o litoral brasileiro. O apoio fora pedido pelo embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Lincoln Gordon, ligado aos golpistas.

O porta-aviões USS Forrestal partiu da Virgínia, bem como seis destróieres e quatro navios petroleiros. A viagem acabou abortada no meio do caminho, porque o golpe militar foi antecipado e não houve resistência. Não se disparou um único tiro.

No ano passado, pelo menos três emissários do presidente Joe Biden reuniram-se com autoridades civis e militares do governo Jair Bolsonaro para alertar que os Estados Unidos, desta vez, seriam contrários a qualquer tentativa de golpe.

O que eles apenas insinuaram, mas não disseram, uma vez que faltava mais de um ano para as eleições que ainda poderiam culminar com a vitória de Bolsonaro: se houvesse golpe, os Estados Unidos romperiam relações diplomáticas com o Brasil.

Não houve. Bolsonaro perdeu e Lula ganhou. E, no alto comando do PT, guarda-se a sete chaves a informação de que Biden foi convidado informalmente por Lula para vir à sua posse em 1º de janeiro. E que está estudando a possibilidade de vir.

Como vice do presidente Barack Obama, Biden visitou o Brasil duas vezes durante o governo Dilma – a primeira em maio de 2013, a segunda em junho de 2014. O que disse, na primeira visita, soou como elogio nos ouvidos do PT:

“O Brasil mostrou que não é preciso escolher entre a democracia e o desenvolvimento. Os brasileiros mostraram que política econômica e desenvolvimento social podem andar juntos”.

Biden foi o primeiro chefe de Estado que telefonou para Lula, na noite de 30 de outubro, parabenizando-o pela vitória. (Bolsonaro foi um dos últimos a parabenizar Biden por sua eleição.) Em nota distribuída à imprensa naquela mesma noite, Biden escreveu:

“Parabéns a Luiz Inácio Lula da Silva por ser eleito o próximo presidente do Brasil após um processo eleitoral livre, justo e confiável. Espero trabalharmos juntos para continuar a cooperação entre nossos países nos próximos meses e anos”.

Dois anos antes, Biden celebrou sua vitória sobre Donald Trump que tentava se reeleger “como um triunfo da democracia” nos Estados Unidos. Agora, vê a de Lula como o triunfo da democracia no Brasil ameaçada por Bolsonaro nos últimos quatro anos.

Em junho do ano passado, Biden e Bolsonaro se encontraram pela primeira e única vez. Foi em Los Angeles, durante a Cúpula das Américas, encontro que reuniu chefes de Estado e de governo da região. Na ocasião, Bolsonaro pediu ajuda para se reeleger.

Disse que os planos de Lula para governar iam contra os interesses americanos, e que os dele, a favor. Biden não respondeu, preferindo mudar de assunto. No dia seguinte, a Casa Branca deixou a informação vazar.

https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/ricardo-noblat/o-segredo-que-a-cupula-do-pt-guarda-a-sete-chaves

 

Russia-Ukraine War Briefing - Carole Landry (NYT)

 

November 28, 2022

By Carole Landry Editor/Writer, Briefings Team

Welcome to the Russia-Ukraine War Briefing, your guide to the latest news and analysis about the conflict.

The Kremlin played down speculation from pro-Russian military bloggers that it was preparing to withdraw from the Zaporizhzhia nuclear complex. E.U. diplomats met again to finalize a plan to cap the price of Russian oil,after failing to agree on Friday.

War crimes investigators exhumed the bodies of six men who had been killed, execution-style, from a communal grave in a village near Kherson.  Get the latest updates here. Track the invasion with our maps.

A military hospital in Bakhmut, in Ukraine’s Donbas region, on Friday. Tyler Hicks/The New York Times

Russia’s battle for Bakhmut

Russian forces are largely digging into defensive positions for the winter. But Russia is also mounting a desperate attempt to capture Bakhmut, a city that has become a destructive vortex for both countries’ militaries in Ukraine’s Donbas region.

Russian troops are trying to strangle the city from the east and south, according to Ukrainian soldiers. For months, both sides have thrown masses of troops and matériel into battle there, my colleagues Thomas Gibbons-Neff, Natalia Yermak and Tyler Hicks report.

At the city’s only military hospital, doctors report an almost unending stream of Ukrainian casualties. By midday Friday, they had counted 50 wounded. The day before, 240 people had come through the hospital’s doors.

The attacking Russians are suffering far worse, cut down by artillery and machine-gun fire, Ukrainian soldiers say.

Newly mobilized Russian soldiers “are just taking a rifle and walking right down, like in Soviet times,” a Ukrainian medic said. “He gets killed, and the next one comes up the same way.”

Ukrainian soldiers in Bakhmut on Friday.Tyler Hicks

Russia’s fighting force in Bakhmut is led by the Wagner Group, a private mercenary outfit with direct ties to the Kremlin. After Russia’s retreat from Kherson earlier this month,rank-and-file forces redeployed from the south are now supporting Wagner Group fighters, according to a U.S. defense official and Ukrainian soldiers.

Ukraine has sent floods of reinforcements, including Special Forces troops and territorial defense fighters, according to soldiers, local residents and a U.S. defense official. It has also deployed large quantities of Western-supplied shells and rockets.

“In the six months that I’ve been in Bakhmut, I have never seen our artillery working like this,” a Ukrainian soldier in the city said, referring to the volume of Ukrainian shells fired.

Analysts say that Russia’s military is unlikely to succeed in capturing Bakhmut, given the degradation of its forces and ammunition shortages after a series of setbacks. Still, Russia can turn the city into a resource-intensive black hole for Ukraine, taking troops away from other priorities, including future offensives.

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Ukrainian soldiers firing artillery at Russian positions near Bakhmut this month.Libkos/Associated Press

The Western weapons shortage

When the Soviet Union collapsed three decades ago, European nations drastically reduced their armories, thinking that a land war in Europe would never happen again. They were wrong.

The war is now chewing up those modest stockpiles of weapons as Europeans, along with the U.S., race to arm Ukraine.

Russia and Ukraine are also burning through weaponry and ammunition at their own staggering paces. In Afghanistan, NATO forces might have fired 300 artillery rounds a day and had no real worries about air defense. But Ukraine can fire thousands of rounds daily and remains desperate for air defense against Russian missiles and Iranian-made drones.

“A day in Ukraine is a month or more in Afghanistan,” one defense expert said.

Last summer in the Donbas region, the Ukrainians were firing 6,000 to 7,000 artillery rounds each day, a senior NATO official said. The Russians were firing 40,000 to 50,000 rounds per day. By comparison, the U.S. produces 15,000 rounds each month.

The West is scrambling to find increasingly scarce Soviet-era equipment and ammunition that Ukraine can use now and is sending strong signals to defense industries that longer-term contracts are in the offing. There are even discussions about NATO investing in old factories in the Czech Republic, Slovakia and Bulgaria to restart the manufacturing of Soviet-caliber 152-mm and 122-mm shells for Ukraine’s Soviet-era artillery.

In total, NATO countries have so far provided some $40 billion in weaponry to Ukraine, roughly the size of France’s annual defense budget.

The Russians, too, are having resupply problems of their own. Moscow is also trying to ramp up military production and is reportedly seeking to buy missiles from North Korea and more cheap drones from Iran.

More about weapons

High-tech cannons supplied by the U.S. and its allies are burning out after months of overuse, or being damaged in combat. Repair work is being done at a facility in Poland set up by the Pentagon’s European Command.

The Pentagon is considering a Boeing proposal to supply Ukraine with cheap, small precision bombs fitted onto rockets, allowing Kyiv to strike far behind Russian lines, Reuters reported.

What else we’re following

To provide comprehensive coverage of the war, we often link to outside sources. Some of these require a subscription.

In Ukraine

Russia is planning to launch another wave of missiles targeting energy infrastructure this week, the Ukrainian military said.  Ben Hodges, a former commanding general of the U.S. Army in Europe, told The Economist Asks podcast that Ukraine has achieved “an irreversible momentum” in the war and could declare victory by the summer.  Alyona Synenko wrote about her wedding in Odesa amid blackouts and bombs.

Around the world

The foreign minister of Belarus, who led a failed attempt to thaw relations between his country and the West, died suddenly over the weekend. Thousands of Russians are crossing the U.S. southern border, but contrary to their expectations of asylum, many of them are being put into immigration detention centers. European officials are accusing the U.S. of profiting from the war by selling natural gas and weapons at inflated prices, Politico reports. A Russian disinformation campaign alleging that the U.S. supported secret biological weapons labs in Ukraine is likely to undermine negotiations at a global conference, Bloomberg reports.  Russia has postponed a meeting with U.S. officials to discuss the last remaining nuclear arms treaty between the two countries.  President Volodymyr Zelensky will join the DealBook Summit via videolink on Wednesday.  From Opinion: Lulu Garcia-Navarro shares suggestions for holiday giving to global organizations helping people in war zones.

We also recommend

There is no large Ukrainian diaspora in Maine, but Ukrainian flags are on display in a show of solidarity.  From exile in Lithuania, the supporters of the jailed Russian opposition leader Aleksei Navalny are spearheading antiwar efforts in a way that is unthinkable at home.

Thanks for reading. I’ll be back Wednesday. — Carole

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O Teto [de gastos] que Ruiu - Monica de Bolle

O Teto que Ruiu

MONICA DE BOLLE NOV 29 , 2022

SAVE

Imagino que, diante de tanta falação, muita gente já saiba que o teto ruiu. Falo do Teto de Gastos, regra fiscal sob forma de Emenda Constitucional aprovada em 2016, primeiro ano do governo de Michel Temer. Mas, entre saber do desmoronamento e entendê-lo propriamente existe uma distância considerável. Das conversas virtuais que tenho em minhas redes -- no canal do youtube, por exemplo -- sei que várias pessoas compreendem que tendo sido modificado várias vezes, o teto nada vale como regra fiscal crível. Contudo, temo que muitos não entendam o que levou a essa situação. Portanto, vamos a essa explicação.

Devo esclarecer que esse breve texto é uma espécie de leitura para acompanhar esse vídeo, no qual tratei da questão mais detidamente. 

O teto criado em 2016 é, na verdade, uma regra muito simples, simplória até, com desdobramentos bastante complexos. A regra estabelece que as despesas primárias, isto é, todas as despesas menos aquelas destinadas ao pagamento de juros e amortização da dívida pública, não possam crescer mais do que a inflação do ano anterior. A expressão "todas as despesas primárias" abrange tudo o que se possa imaginar, inclusive qualquer dispêndio relacionado ao investimento. Por exemplo, a manutenção de equipamentos de um hospital público, digamos, de um aparelho de tomografia, é tratada como investimento por ser uma despesa de capital. Logo, sob o teto estão todos os gastos possíveis e imagináveis com máquinas e equipamentos que pertencem ao governo.

Como a variação dos gastos é única e exclusivamente ditada pela inflação do ano anterior, não tendo qualquer relação com a evolução da receita do governo ou com a variação do PIB, na data de sua criação ficou estabelecido que os gastos seriam reduzidos ao longo do tempo. Por que? Porque como nós temos um regime de metas de inflação e, portanto, o Banco Central deve atuar para fazer com que a inflação convirja para essa meta ao longo do tempo, o limite máximo para o crescimento dos gastos estando a inflação próxima da meta é a própria meta de inflação. Cumprida a meta de inflação, o teto de gastos desenhado dessa forma se transforma em regra de contingenciamento. Como?

Vejam: suponhamos que no primeiro ano a inflação tenha sido de 10%. Isso signfica que no ano seguinte, o ano 2, os gastos poderão crescer 10%, o que é bastante razoável. Caso no ano 2 a inflação tenha sido de 6%, ainda há 6% de espaço para o aumento de gastos no ano 3. A coisa começa a ficar feia no ano 4 caso a inflação do ano 3 seja de apenas 3%. Agora, no ano 4, os gastos só poderão aumentar 3%, o que começa a estrangular várias despesas, inclusive aquelas com a manutenção de máquinas e equipamentos. Lembram do aparelho de tomografia? Pois é, ele não passará por manutenção, aumentando o risco de que deixe de funcionar e atender pacientes no SUS. 

Ao longo do tempo, o nosso teto de gastos se transmutou numa regra de contingenciamento. Como tal, passou a ser uma prensa implacável sobre o sistema de saúde, sobre a educação, sobre a assistência social. Os que mais sofreram, evidentemente, foram os mais pobres. Há, entretanto, um outro lado do teto. Ao se tornar uma regra de contingenciamento, ele limitou de forma extrema o espaço de atuação do governo. Sobraram duas alternativas: mudar a regra, ou entregar o orçamento público ao Congresso sob a forma da negociação de PECs sucessivas. Bolsonaro e Paulo Guedes preferiram o segundo caminho em vez de enfrentar a ira da turma "meu teto, minha vida". Foi assim que a formulação do orçamento público foi entregue ao Congresso Nacional, uma entrega de poder dissonante daquilo que deve ser o exercício orçamentário.

Agora que o teto ruiu, deve o governo eleito tratar de recuperar o poder de formular o orçamento. Como? Não é tarefa fácil, mas por certo não será pela via simples e errada da determinação de gastos extra-teto enquanto o cadáver continua pendurado na Constituição. 

O caminho está descrito aqui. 

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China: entre el desafío al orden sistémico realmente existente y la cooperación internacional - Ferran Pérez Mena (Fundación Qili Fundazioa)

Um colóquio sobre a China contenporânea nas relações internacional: 

China: entre el desafío al orden sistémico realmente existente y la cooperación internacional

unas jornadas exitosas y un punto de inflexión para seguir avanzando

Ferran Pérez Mena, integrante de la Fundación Qili Fundazioa

In Especiales, Secciones by Director OPCh2022-11-19

 Observatorio de la Política China

https://politica-china.org/secciones/china-entre-el-desafio-al-orden-sistemico-realmente-existente-y-la-cooperacion-internacional-unas-jornadas-exitosas-y-un-punto-de-inflexion-para-seguir-avanzando

Vivimos en tiempos de caos sistémico donde una “nueva Guerra Fría” entre grandes potencias podría consolidarse como una nueva realidad geopolítica del siglo XXI. Una “nueva Guerra Fría” que, en todo caso, será líquida -como los tiempos que vivimos tal y como definió Bauman- y no articulada en bloques estáticos como en el pasado. En este nuevo contexto histórico, la región de Asia-Pacífico se ha convertido en el escenario privilegiado de la rivalidad estratégica entre las grandes potencias que dominan el actual sistema internacional. En la Fundación Qili Fundazioa hemos dedicado nuestras II jornadas sobre el Mundo Chino a esta nueva realidad geopolítica en la que, China, es un actor protagonista.

 

Nuevamente organizadas en el marco del Programa Martín de Rada, han contado con el patrocinio del Servicio de Proyección Internacional del Gobierno de Navarra y con la colaboración del Observatorio de la Política China, el IGADI, el Club de Marketing de Navarra y Txinarekin, hemos intentado dar las claves que explican alguno de los grandes retos geopolíticos de nuestro tiempo en los que la República Popular tiene ya papel central. Para ello contamos con la oportunidad de debatir con cuatro voces autorizadas; el periodista Rafael Poch-de-Feliu, los académicos Joaquín Beltrán y Eduardo Tzili-Apango y Zhu Jingyang, Cónsul General de la República Popular China en Barcelona.

 

Rafael Poch-de-Feliu nos habló sobre cómo la región de Asia-Pacífico se ha convertido en el nuevo escenario de la Guerra Fría. Su conferencia gravitó en torno a la política exterior de contención estadounidense contra China como un vector que está contribuyendo al auge de tensiones en Asia-Pacífico, especialmente en el estrecho de Taiwán. Poch-de-Feliu se lamentó de la aparente falta de interés de las grandes potencias involucradas en el conflicto para desescalar las tensiones y no cruzar líneas rojas que puedan convertir Taiwán en la nueva Ucrania.

 

Joaquín Beltrán se centró en el recientemente concluido XX Congreso del Partido Comunista de China, arrojando luz sobre los principales elementos que han contribuido a la reelección de Xi Jinping, como por ejemplo la búsqueda de estabilidad interna en un momento histórico complejo para China. Esta estabilidad es crucial para que el Estado pueda seguir con el desarrollo del socialismo chino. Beltrán explicó como la innovación ideológica del PCCh fue un elemento central del Congreso. Por ejemplo, el Partido enfatizó la idea de un nuevo Marxismo revitalizado para poder desarrollar una economía en torno a las personas y la construcción de un país independiente.

 

Eduardo Tzili-Apango se centró en analizar la relación entre Latinoamérica y China. El académico mexicano nos ofrecó, desde el caso concreto de las relaciones entre América Latina y la República Popular, la complejidad de la política exterior china. Tzili-Apango explicó como los países latinoamericanos no disponen de una política regional unificada hacia China. Esto permite que China tienda a marcar la pauta de las relaciones con Latinoamérica y cómo se pueden “reequilibrar las relaciones estratégicas”. En este contexto, continuó el investigador mexicano,  expuso como ciertos países latinoamericanos han intentado fortalecer sus relaciones bilaterales con China para construir un contrapeso a la influencia de Estados Unidos en la región.

 

Zhu Jingyang, Cónsul General de la República Popular China en Barcelona, enfatizó la necesidad de construir un dialogo internacional para resolver problemas internacionales. Expresó la importancia de evitar la política de bloques y puso el acento -a través de la enumeración de datos que prueban la interconexión entre Europa y China- como la narrativa del desacoplamiento no está sustentada en la realidad objetiva. En esta línea subrayó la importancia del diálogo y la cooperación sino-europea, una idea que cuenta con importantes respaldos entre actores públicos y empresariales dentro de la Unión Europea. También destacó como -desde realidades diferentes- la Unión Europea es un socio integral de China y como el país asiático desea que los europeos puedan construir una autonomía estratégica.

 

Desde la dirección del programa de Martín de Rada consideramos que estas jornadas han sido un éxito. Han cumplido su objetivo: generar debate sobre los retos geopolíticos del siglo XXI y la política exterior de China. Este éxito ha sido posible gracias al rigor de nuestros invitados, a la participación del público en las sesiones, al más del centenar de inscritos de Latinoamérica, Europa y el Mundo Chino, así como de las personas que siguen visualizando los videos de las jornadas en nuestro canal Youtube.

 

Creemos profundamente que este nuevo siglo tiene que ser el siglo de la cooperación internacional y del dialogo y no el de los imperios combatientes. Para que esto sea posible necesitamos, de forma colectiva, abrir nuevos caminos para repensar los problemas de este siglo. Nuestros invitados apuntaron la dirección a seguir: ¿seremos capaces de conseguirlo?