terça-feira, 18 de março de 2025

Vídeos (no YouTube) em ordem cronológica [crescente] de publicação - Paulo Roberto de Almeida (via Airton Dirceu Lemmertz)

Vídeos (no YouTube) em ordem cronológica [crescente] de publicação

PAULO ROBERTO DE ALMEIDA

Ordenamento e apresentação feita por Airton Dirceu Lemmertz


IPRI - Relações Internacionais em Pauta - Entrevista com o Ministro Paulo Roberto de Almeida: https://www.youtube.com/watch?v=As78ES-kFSk (descrição: “O Ministro e Professor Paulo Roberto de Almeida é entrevistado pelo Ministro Alessandro Candeas, Diretor substituto do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores.”; canal: IPRI – arquivo; 10/06/2016);

 

Bastiat entrevista: Prof. Paulo Roberto de Almeida: https://www.youtube.com/watch?v=SZYneYwri8M (descrição: “Inaugurando o nosso canal, entrevistamos o Prof. Paulo Roberto Almeida, que explica como gradativamente tomou conhecimento das contradições inerentes ao socialismo, tanto em seus aspectos econômicos quanto sociais. Inclui também um breve relato sobre a situação atual da América Latina, em particular da Venezuela. E, aproveitando o momento, fez um ótimo resumo sobre a importância de Roberto Campos para o Brasil.”; canal: Clube Bastiat; 24/04/2017);

 

Entrevista com Paulo Roberto de Almeida - Semana Especial RBPI: https://www.youtube.com/watch?v=JibvvjOnAgw (descrição: “Paulo Roberto de Almeida, editor associado da RBPI, discorre sobre a trajetória do periódico e as relações internacionais.”; canal: SciELO; 25/04/2017);

 

Paulo Roberto de Almeida e os aloprados da diplomacia: https://www.youtube.com/watch?v=nDPX7iKpI9o (descrição: “diplomata demitido do Itamarati aponta as loucuras do bolnarismo”; canal: TV GGN; 7/03/2019);

 

Olavo de Carvalho é uma farsa | LivresCast 29: https://www.youtube.com/watch?v=ildRyyEmd1Y (descrição: “Os mitos ideológicos que estão dominando a política externa brasileira sob influência do filósofo Olavo de Carvalho foram dissecados pelo embaixador Paulo Roberto de Almeida, mais novo membro do Conselho Acadêmico do Livres. Por defender suas convicções liberais, Paulo Roberto pagou com isolamento durante toda era petista e também voltou a ser perseguido na era bolsonarista. Nesta edição nº 29 do #LivresCast, falamos sobre a trajetória do nosso novo conselheiro e comentamos os temas mais importantes da agenda internacional do momento, inclusive a crise na Venezuela.”; canal: LIVRES; 3/05/2019);

 

Entrevista com o embaixador Paulo Roberto Almeida: https://www.youtube.com/watch?v=gfZ4EPaiJv4 (descrição: “Eumano Silva entrevista o embaixador Paulo Roberto de Almeida”; canal: Metrópoles; 21/07/2019);

 

"Miséria da Diplomacia", com o Professor Paulo Roberto de Almeida: https://www.youtube.com/watch?v=RhjPCoG9uRM (descrição: “Bate-papo sobre a publicação "Miséria da Diplomacia: a Destruição da Inteligência no Itamaraty", do Professor Paulo Roberto de Almeida. "Este livro começa por perguntar onde está a política externa do Brasil, pois nunca tivemos, antes ou nos primeiros seis meses de governo, qualquer explanação sistemática sobre as prioridades, os fundamentos e os grandes objetivos da atual administração. O que tivemos, até aqui, foram combates de retaguarda sobre os supostos inimigos do Brasil, entre eles essa coisa estranha chamada globalismo. O livro submete então a uma crítica acirrada as contradições filosóficas dessa diplomacia, a ideia exagerada de uma suposta decadência do Ocidente, o útil espantalho do marxismo cultural para outros objetivos, a dialética regressista no Itamaraty, a adesão ridícula a teorias conspiratórias sobre ameaças do globalismo à soberania brasileira, terminando por um exame da revolução cultural em curso na diplomacia brasileira. Com base nas bizarrices já reveladas, é certo que em breve futuro não faltará matéria prima para novas incursões nesta reedição do 'nunca antes na diplomacia'." O Embaixador Paulo Roberto de Almeida é mestre em economia do desenvolvimento, doutor em ciências sociais e diplomata de carreira desde 1977. Ensinou na UnB, no Instituto Rio Branco e é professor convidado em várias instituições brasileiras e estrangeiras. Em 2004 tornou-se professor de Economia Política nos programas de mestrado e doutorado em Direito do Centro Universitário de Brasília (Uniceub) e, em agosto de 2016, assumiu o cargo diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) da Fundação Alexandre de Gusmão, vinculada ao Itamaraty.”; canal: Tapera Taperá; 10/08/2019);

 

Paulo Roberto de Almeida: A Constituição contra o Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=RdH3N7XNjtQ (descrição: “O autor e diplomata Paulo Roberto de Almeida, esclareceu quantas constituintes o Brasil teve e porque a Constituição age contra o desenvolvimento do país.”; canal: Divas Da Opressão; 21 de out. de 2019);

 

Mudanças na política externa brasileira: https://www.youtube.com/watch?v=xrs5p0NKBEQ (descrição: “Aproximação dos Estados Unidos e Israel; conflitos com França, Alemanha e Chile; respostas duras a críticas na questão ambiental, tom diferente em discurso na ONU: a nova postura do Brasil nas relações internacionais é analisada pelo professor e diplomata Paulo Roberto Almeida.”; canal: TV Senado; 22/10/2019);

 

Como Ernesto, o idiota, se tornou Ministro das Relações Exteriores: https://www.youtube.com/watch?v=tvg4qaG80W8 (descrição: “Entrevista com Paulo Roberto de Almeida, diplomata”; canal: TV GGN; 3/04/2020);

 

Atitude TCE Entrevista 72 - Paulo Roberto de Almeida: https://www.youtube.com/watch?v=ArHDFztC7Ng (descrição: “O Atitude TCE Entrevista é transmitido pela TV Assembleia (canal 16 da NET e 25 UHF), às 11h de sábado, com reprises no domingo às 21h30min, na segunda-feira às 12h, na terça-feira às 22h e na sexta-feira, às 19h.”; canal: tcegaucho; 21/09/2020);

 

O discurso de Bolsonaro na ONU | LivresNotícia com Paulo Roberto de Almeida AO VIVO - 22/09/2020: https://www.youtube.com/watch?v=qxP4SDMsiaM (descrição: “Destaques do #LivresNotícia de hoje: 00:00 Abertura, 03:17 Bolsonaro quer um ministro do STF que “beba cerveja com ele”, 05:25 CNPq perde verbas para 2021, 10:49 STF finaliza audiência pública sobre Fundo Clima, 15:00 #Bolsonaro discursa na ONU, 52:50 GiroLivres, 01:03:00 Encerramento”; canal: LIVRES; 22/09/2020);

 

Perspectivas para as Relações Internacionais do Brasil, com Paulo Roberto de Almeida: https://www.youtube.com/watch?v=xoOyjqahJRI(Nenhuma descrição foi adicionada ao vídeo; canal: IBDebates; 28/10/2020);

 

18º CBDI - 27/08/2020 | Augusto Jaeger Junior - Paulo Roberto de Almeida: https://www.youtube.com/watch?v=rTNToMPy8dA (descrição: “Paulo Roberto de Almeida (São Paulo, 1949) é Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Bruxelas (1984), Mestre em Planejamento Econômico pela Universidade de Antuérpia (1977), e diplomata de carreira desde 1977. Foi professor no Instituto Rio Branco e na Universidade de Brasília, diretor do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IBRI) e, desde 2004, é professor de Economia Política nos programas de mestrado e doutorado em Direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub). Como diplomata, serviu em diversos postos no exterior e na Secretaria de Estado. De 3/08/2016 a 4/03/2019 foi Diretor do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), da Fundação Alexandre de Gusmão (FUNAG)”; canal: Academia Brasileira de Direito Internacional; 18/03/2021);

 

Demissão de Ernesto Araújo: diplomata Paulo Roberto de Almeida fala sobre saída do ministro: https://www.youtube.com/watch?v=wFspiDeY-5U (descrição: “Neste trecho do Almoço do MyNews, em #entrevista à jornalista Myrian Clark, o professor e diplomata Paulo Roberto de Almeida fala sobre os acontecimentos que envolvem o pedido de #demissão do ministro das Relações Exteriores #ErnestoAraújo.”; canal: MyNews; 29/03/2021);

 

Paulo R. de Almeida: por um país desenvolvido: https://www.youtube.com/watch?v=Ko0xV4aYuNk (descrição: “"A tragédia brasileira é a não educação". Para o diplomata Paulo Roberto de Almeida, entre outros aspectos, essa condição impede o desenvolvimento econômico e social do país. No episódio que encerra a terceira temporada de "Crônica para um futuro imaginado", o doutor em Ciências Sociais apresenta um apanhado da trajetória econômica do país e reflete outros motivos que impedem o Brasil de se integrar ao mercado internacional, tarefa que ele considera necessária para a superação dos nossos problemas. Almeida ainda analisa "discursos contra a globalização" e sugere o que é preciso ser feito para o país recuperar o caminho do desenvolvimento.”; canal: Assembleia de Minas Gerais; 28/06/2021);

 

Palestra "Estadistas e diplomatas na construção do Brasil, do século XIX ao XXI": https://www.youtube.com/watch?v=YzQla4f5mgw(descrição: “O Centro de Estudos Globais da Universidade de Brasília promoveu, em 13/09/2021, palestra proferida pelo diplomata e pesquisador Paulo Roberto de Almeida, sob o tema "Estadistas e diplomatas na construção do Brasil, do século XIX ao XXI", moderado pelo Prof. Antônio Carlos Lessa (Centro de Estudos Globais - Universidade de Brasília). Desde a independência, estadistas e diplomatas brasileiros se empenharam, primeiro na construção do Estado soberano, depois na edificação das bases da prosperidade nacional, com maior ou menor sucesso, segundo os resultados efetivos alcançados pelos esforços desses construtores da nação, cada um deles com propostas e ideias, ações planejadas ou resultados ad hoc, nem sempre atingido os fins almejados A palestra, seguida de diálogo, pretende repassar as grandes etapas, ideias e linhas condutoras do processo brasileiro de construção de uma nação avançada e socialmente inclusiva, através dos projetos de grandes estadistas, vários diplomatas, que contribuíram com essa obra ainda inacabada. Paulo Roberto de Almeida é diplomata e professor, com vasta obra nos terrenos da história econômica e das relações internacionais do Brasil. Paulo Roberto de Almeida é diplomata de carreira e senior research fellow do Centro de Estudos Globais. Dono de uma vastíssima obra que versa sobre história da política externa e da economia brasileira e história internacional, tem dezenas de trabalhos publicados no Brasil e no exterior. É professor de Economia Política no Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Direito do Centro Universitário de Brasília (Uniceub).”; canal: Centro de Estudos Globais; 13/09/2021);

 

Alca & Mercosul - com Paulo Roberto de Almeida: https://www.youtube.com/watch?v=E9UnrKtboTY (Nenhuma descrição foi adicionada ao vídeo; canal: IBDebates; 6/10/2021);

 

Palestra - Embaixador Paulo Roberto de Almeida: https://www.youtube.com/watch?v=xpMbR6cQxWo (descrição: “Neste último encontro do nosso Curso de Direito para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD), o diplomata Paulo Fernando Pinheiro Machado recebe o Embaixador Paulo Roberto de Almeida que apresenta as grandes etapas da política externa brasileira desde 1945.”; canal: Grupo Ubique; 13/04/2022);

 

Alcolumbre e a proposta indecorosa | Eduardo Bolsonaro | Cúpula das Américas | Caso Bruno e Dom: https://www.youtube.com/watch?v=fwASxtmOyU4 (descrição: “No Almoço do MyNews do dia 16 de junho, a jornalista Myrian Clark conversa com o diplomata Paulo Roberto Almeida sobre uma PEC que tramita na CCJ do Senado. Se aprovada, a PEC vai autorizar parlamentares a chefiar embaixadas sem perder o mandato. Hoje, parlamentares podem ser indicados, mas se assumirem postos diplomáticos, perdem o mandato. A medida poderia beneficiar Eduardo Bolsonaro, que ambiciona chefiar a embaixada do Brasil em Washington. No papo, a participação de Bolsonaro na Cúpula das Américas e o caso Bruno Pereira e Dom Phillips.”; canal: MyNews; 16/06/2022);

 

”O PT tem essa mania de se achar o líder da América Latina”, diz Paulo Roberto de Almeida | Latitude: https://www.youtube.com/watch?v=pZ6I78fplEI (descrição: “Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista”; canal: O Antagonista; 24/11/2022);

 

“Uma ordem mundial surge com grandes catástrofes”, diz Paulo Roberto de Almeida | Latitude: https://www.youtube.com/watch?v=21jP70kzLVU (descrição: “Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.com Acompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista”; canal: O Antagonista; 25/11/2022);

 

“Os relatórios da Oxfam são hipócritas", diz Paulo Roberto de Almeida | Latitude: https://www.youtube.com/watch?v=cssPH_lTXJY (descrição: “Cadastre-se para receber nossa newsletter: https://bit.ly/2Gl9AdL Confira mais notícias em nosso site: https://www.oantagonista.comAcompanhe nossas redes sociais: https://www.fb.com/oantagonista”; canal: O Antagonista; 28/11/2022);

 

Governo Lula contraria história da diplomacia brasileira: https://www.youtube.com/watch?v=EDATwl8wbcg (descrição: “O embaixador Paulo Roberto de Almeida analisa a diplomacia do governo Lula.”; canal: O Antagonista; 8/04/2023);

 

“BRICS é uma pedra no caminho da diplomacia brasileira”, diz Paulo Roberto de Almeida: https://www.youtube.com/watch?v=pxQaBsr7PhU(descrição: “O embaixador Paulo Roberto de Almeida analisa a diplomacia do governo Lula.”; canal: O Antagonista; 8/04/2023);

 

Videocast Rio Bravo - As Instituições Estão Funcionando? | Paulo Roberto de Almeida: https://www.youtube.com/watch?v=1JJC4Q9eB7E(descrição: “No terceiro episódio da série #AsInstituiçõesEstãoFuncionando, do Videocast Rio Bravo, o diplomata Paulo Roberto de Almeida fala a respeito do Itamaraty, nome que é tradicionalmente chamado do Ministério das Relações Exteriores, órgão político administrativo encarregado de auxiliar a presidência da República na formulação e execução da política externa brasileira. Num momento em que os assuntos internacionais já fazem parte do cotidiano da sociedade brasileira, consequência natural de um mundo globalizado, a atuação do corpo diplomático brasileiro é percebida não apenas pela classe política e pela mídia, mas, também, pela opinião em pública em geral. Nesse sentido, cabe à pergunta: quais são as características do Itamaraty? Paulo Roberto de Almeida assinala que a atuação do Itamaraty remonta a nomes como o de Alexandre de Gusmão, responsável por “aumentar” o Brasil “do território de Tordesilhas para mais ou menos o território que tem hoje”; Visconde do Rio Branco, que deu o sentido de política numa época de transição dos impérios colonialistas europeus para o novo império americano; e Rui Barbosa, uma das bases da diplomacia brasileira quando defendeu na segunda conferência de Paz de Haia (1907) a igualdade soberana dos Estados, um eixo central da diplomacia brasileira e do próprio multilateralismo contemporâneo. Para além dessa abordagem histórica, tão importante para a formulação da diplomacia brasileira, Paulo Roberto de Almeida responde, também, acerca da atuação do Itamaraty frente às pressões políticas. “Quando se tem um presidente normal, seja de direita ou de esquerda, a classe diplomática se adapta àquilo com simpatia ou apenas profissionalismo”. O entrevistado do Videocast Rio Bravo, no entanto, comenta como foi o período marcado pela presença do Bolsonarismo, quando, influenciado pelas ideias de Olavo de Carvalho, o Itamaraty e a Fundação Alexandre de Gusmão contaram com a presença de personalidades que destoavam da tradição itamarateca: “Os diplomatas se enclausuraram sob si mesmos e ficou um silêncio um completo. Os diplomatas preferiram servir em consulados no exterior a ir para as embaixadas, onde eles teriam de seguir as instruções de Brasília, muitas vergonhosas”.”; canal: Rio Bravo; 13/09/2023);

 

Antonio Risério entrevista Paulo Roberto de Almeida: https://www.youtube.com/watch?v=U_SV0vc9Vy0 (descrição: “Antonio Risério entrevista o diplomata Paulo Roberto de Almeida. Júlio Mendonça, coordenador da Casa das Rosas, lê dois poemas de Risério.”; canal: Antonio Risério; 2/10/2023);

 

Os improvisos da política externa de Lula | Paulo Roberto de Almeida no Bate-Papo com Guilhon: https://www.youtube.com/watch?v=IJKxTQgO0_A (descrição: “Olá. Eu conversei aqui no meu canal com Paulo Roberto de Almeida, professor e ex-diplomata brasileiro. Falamos dos desafios da política externa do Brasil. Paulo Roberto de Almeida afirma que a diplomacia brasileira tem tido desempenho satisfatóriom mas ressalta que há "improvisos e passos em falso" de Lula.”; canal: Jose Augusto Guilhon Albuquerque; 5/12/2023);

 

Embaixador Paulo Roberto de Almeida - Trajetórias para Diplomacia: https://www.youtube.com/watch?v=MCSusUE73bI (Nenhuma descrição foi adicionada ao vídeo; canal: Ius Gentium UFSC; 17/09/2024).

 

 

O Brasil se tornou irrelavante, precisamos agir - Jair Ribeiro

 OPINIÃO.

 O Brasil se tornou irrelevante. Precisamos reagir

Jair Ribeiro

Brazil Journal, 16 de março de 2025

São Paulo, agosto de 2010. O Cristo acabara de decolar na capa da Economist. Eu liderava uma empresa de tecnologia quando iniciamos mais uma rodada de captação para nossa expansão. O banqueiro enviou o deck a estratégicos nos EUA e na Euro (...)

Leia mais em https://braziljournal.com/opiniao-o-brasil-se-tornou-irrelevante-precisamos-reagir/


Trump acima da lei, contra a lei - Estadão

Justiça questiona Casa Branca por rejeitar ordem que barrou deportação e tensão entre poderes cresce

Governo nega resposta a juiz que mandou voo com deportados para San Salvador dar meia-volta; para especialistas, episódio marca escalada na disputa entre Poderes

https://www.estadao.com.br/internacional/justica-questiona-casa-branca-por-descumprir-ordem-que-barrou-deportacao-de-imigrantes-a-el-salvador-nprei/

WASHINGTON — O juiz federal James Boasberg cobrou nesta segunda-feira, 17, o governo de Donald Trump a dar explicações sobre o descumprimento de uma ordem judicial que exigia o retorno aos EUA de voos de deportação de imigrantes para El Salvador, no caso que se converteu em uma queda de braço entre poderes em Washington e elevou o grau de tensão constitucional no país.


O voo carregava mais de 200 deportados expulsos dos EUA sem o devido processo legal. Para expulsá-los, a Casa Branca invocou uma legislação de guerra de 1798 e negou agir fora da lei.


No fim de semana, Boasberg bloqueou temporariamente as deportações para considerar as implicações do uso da lei e disse no tribunal que quaisquer aviões já no ar com os migrantes deveriam retornar aos EUA. Mas o governo Trump respondeu que os 250 deportados já estavam sob custódia de El Salvador, que se ofereceu para recebê-los.


Segundo o Washington Post, os dois primeiros voos partiram do Texas durante a audiência que discutia o uso da Lei de Inimigos Estrangeiros para deportar venezuelanos, acusados de pertencer ao grupo narcotraficante Trem de Arágua. O terceiro avião decolou, também do Texas, após a decisão da Justiça, que foi proferida às 18h47 e entrou no sistema às 19h26, pelo horário de Washington.


Mais cedo, o chamado czar da fronteira do presidente Trump, Thomas Homan, indicou que o governo planejava continuar tais deportações apesar da ordem do tribunal. “Não me importa o que os juízes pensam, não me importa o que a esquerda pensa. Estamos chegando”, disse ele em uma entrevista na Fox News.


O juiz Boasberg então marcou uma audiência ontem para avaliar se a Casa Branca havia violado a ordem do tribunal. O governo pediu que a audiência fosse cancelada. O juiz rejeitou imediatamente o pedido e exigiu que o governo comparecesse para explicar suas ações. Faltando apenas duas horas para o início da audiência no Tribunal Distrital Federal em Washington, os procuradores enviaram a posição do governo em um documento e disseram que não havia razão para ninguém comparecer à Corte porque a administração não forneceria mais informações sobre os voos de deportação.


O juiz deu um novo prazo para que eles se apresentem na terça-feira, 18, ao tribunal. Ao mesmo tempo, o Departamento de Justiça escreveu uma carta ao tribunal de apelações que supervisiona Boasberg, pedindo que o retirasse completamente do caso, por considerar seus “procedimentos altamente incomuns e impróprios”, que ameaçavam se tornar uma crise constitucional.


As duas iniciativas ocorreram em um dia de resistência extraordinária ao tribunal por parte do governo, que disse não ter violado a ordem do juiz, mas também que ele não tinha, em primeiro lugar, autoridade para emiti-la.


A batalha jurídica sobre a remoção dos imigrantes foi o mais recente – e segundo jornais americanos, um dos mais sérios – ponto crítico até agora entre os tribunais federais, que tentam coibir muitas das ações executivas de Trump, e um governo que chegou perto de se recusar a cumprir ordens judiciais em várias ocasiões.


O próprio Trump expressou ceticismo sobre uma decisão da semana passada de um juiz federal na Califórnia ordenando que a administração recontratasse milhares de trabalhadores em estágio probatório demitidos. Trump disse no domingo que o juiz estava “se colocando na posição do presidente dos EUA, que foi eleito por quase 80 milhões de votos”.


Para especialistas jurídicos americanos, os voos de deportação marcam uma escalada dramática na resistência do governo aos tribunais. Para eles, elas representam um colapso no frágil equilíbrio entre os poderes em Washington.


Steve Vladeck, professor de direito da Universidade de Georgetown, disse que o país está vendo “um grau sem precedentes de resistência, intencional ou não, a mandatos judiciais contra o governo federal”. “É difícil imaginar que isso vai melhorar antes de piorar”, disse Vladeck. “Se o governo estiver correto de que essas ordens são legalmente falhas, ele deveria apelar, não resistir a elas.”


Michael J. Gerhardt, professor de direito constitucional na Faculdade de Direito da Universidade da Carolina do Norte, disse que a resposta do governo ontem era o início de uma batalha desafiadora contra o Judiciário. “Agora, temos funcionários do governo que estão operando sem lei.” /NYT e WP

segunda-feira, 17 de março de 2025

The Key to Ukraine’s Survival: How a United Europe Can Help Kyiv Keep Up the Fight - Celeste A. Wallander (Foreign Affairs)

 The Key to Ukraine’s Survival

How a United Europe Can Help Kyiv Keep Up the Fight

Celeste A. Wallander

Foreign Affairs, March 17, 2025


https://www.foreignaffairs.com/ukraine/key-ukraines-survival


CELESTE A. WALLANDER oversaw U.S. military assistance to Ukraine as Assistant Secretary of Defense for International Security Affairs during the Biden administration. She is a Senior Adviser at WestExec Advisors and an Adjunct Senior Fellow at the Center for a New American Security.

 

The United States’ sudden, although ultimately temporary, suspension of all security assistance to Ukraine in early March raised alarms about Ukraine’s ability to defend itself. A lasting suspension of the aid would certainly have changed the course of the war. But even a complete stop to U.S. assistance would not have reversed the progress that Ukrainians have made over the past three years. With its existing stocks and production, Ukraine would be able to sustain its defense for months on its own. Although U.S. aid is again flowing, at least for now, Ukraine does not need to surrender if Washington slows or pauses its support again.

But the pause in U.S. aid served as a dramatic wake-up call: the most crucial factor in determining how long and how effectively Ukraine will be able to defend against Russian attacks in the coming months will be the extent to which European powers step up to fill in any gaps.

No one country in Europe has the financial and industrial resources to replace the United States, but together they can add up to formidable support to Ukraine. With or without Washington, European powers will need to surge financing, procurement, and production of Ukraine’s most urgent resupply needs: ammunition and air defense interceptors. Denmark, Germany, Norway, the United Kingdom, and many others are already doing so. Over the past three years, Europe has increasingly provided Ukraine with capabilities that the United States has not, such as maritime strike assets, sustainable battle tanks, short- and medium-range air defense interceptors, cybersecurity systems, and industrial components. At the same time, Ukraine’s own production of strike drones and ammunition has expanded, accounting now for at least 40 percent of Ukraine’s daily operational requirements. Ukraine has also proved adept at fighting asymmetrically and capitalizing on Russian disadvantages, as demonstrated by its use of drones to find and destroy Russian units and equipment. Moreover, as Russian tactics have adapted, Ukraine has been ahead of the curve in building more lethal and silent drones within months and even weeks, rendering Russia’s adaptations rapidly out of date.

Even with limited U.S. assistance, Ukraine could, with Europe’s support, still achieve advantages that would strengthen its hand against Russia and thwart the Kremlin’s intention to outlast Ukraine and force Kyiv to surrender to Putin’s demands.

THE PAST IS PRESENT

The structure of U.S. security assistance to Ukraine over the past three years has ensured that the aid has not only supplied the country’s weekly battlefield needs but also helped strengthen its military force for the longer term. The aid has been funneled through three different programs, each authorized and appropriated by Congress. The most prominent program—and the most affected by the temporary U.S. hold on aid—is the Presidential Drawdown Authority, which Washington first employed to meet Ukraine’s urgent, immediate battlefield needs. PDA allows the Department of Defense to pull U.S. systems from its military stocks and deliver them swiftly to partners and allies in need—sometimes within weeks, sometimes within months. Ukraine is not the only recipient of PDA: the United States has used the authority to supply both Israel and Taiwan with weapons systems. But after the full-scale Russian invasion in 2022, Ukraine has become by far the largest recipient of this aid. Congress massively enhanced the scale of PDA support to Ukraine from $200 million in 2021 to a total of $33.3 billion for 2022 through 2024. In January 2022, U.S. weapons deliveries surged, with Javelin and Stinger missiles, armored personnel carriers, battle tanks, radars, unmanned aerial vehicles (UAVs), artillery systems, artillery rockets, ammunition, missiles, and air defense systems and interceptors all making their way to Ukraine. The donations—reinforced by comparable donations from European militaries—not only provided ammunition for immediate defense against Russia’s invasion and occupation but also enabled Ukraine to amass the core of a modern and durable NATO-style military.

In addition, in 2022, Congress authorized the creation of the Ukraine Security Assistance Initiative, providing $33.3 billion in funding from 2022 to 2024 to defend Ukraine against the longer-term threats that Putin poses to European security. Unlike PDA, USAI does not draw from U.S. military stocks—it is a fund to contract and procure military capabilities for Ukraine that the United States itself does not have on hand to donate in sufficient quantities or exportable types. For example, USAI has funded the procurement of resources with longer lead times, including hundreds of thousands of rounds of ammunition, hundreds of air defense interceptors, UAVs, coastal defense systems, and air defense systems. It has also funded investments in Ukraine’s defense industrial production and the maintenance and sustainment of military equipment that has already been donated so that Ukraine can build on U.S. and European donations instead of driving them broken and useless into the ground, as Russia has been doing. Europe, for its part, has also invested in similar contracting and procurement of resources for Ukraine, with states participating in such efforts both individually and through the European Union.

Finally, the Foreign Military Financing program has strengthened Ukraine’s medium- to longer-term security. The program allows the United States to work with partners across the globe on missions that address a host of defense issues, including counterterrorism and threats from common adversaries such as China, Iran, and Russia. A country’s FMF funding usually ranges in the tens or hundreds of millions of dollars, but since the full-scale Russian invasion began, Congress has provided Ukraine with $6.7 billion in funding through FMF. The funding has been used for new contracts and procurement from U.S. defense companies of big-ticket items, including air defense, armored vehicles, anti-armor systems, and radars.

These programs have massively boosted Ukraine’s defenses for the past three years—enough so that a temporary pause in assistance would not cripple the country’s military. Indeed, in late 2024, U.S. officials assessed that Ukraine’s existing stocks, the delivery of the fourth-quarter PDA packages and USAI contracts, European donations, and, most important, Kyiv’s own surging domestic production of ammunition and UAVs could sustain Ukraine’s plans for defense through mid-2025. Russia is a brutal aggressor, but its military method of relentless assaults, sacrificing masses of personnel and equipment, produces only incremental gains over weeks and months, and its attacks on civilian targets and critical infrastructure with missiles and UAVs has not broken Ukrainians’ will to continue fighting. Ukraine is suffering, but it is unlikely to face imminent defeat.

UNITED FRONT

Continued U.S. support is key to Ukraine’s long-term survival, but Kyiv and its European partners should not undersell their independent capabilities and concede too quickly to Russian demands during negotiations. By all indications, Europe has the determination to meet Ukraine’s defense requirements, and it could take up the task. Over the past three years, the standard flow of U.S. assistance sufficient to keep Ukraine supplied with ammunition, interceptors, rockets, and UAVs was valued at biweekly packages of $300 million to $400 million (the last two U.S. PDA packages were larger than usual, to prepare Ukraine for the likely uptick in Russian assaults in the spring and summer of this year). Although Europe is already spending a great deal on its own assistance to Ukraine, it still has additional financial, procurement, and industrial production means that could fill potential future gaps in Kyiv’s defense. In addition to drawing from its own weapons stocks and production capabilities, Europe can also procure ammunition and components for Ukraine on international arms markets, as the United States has done over the past three years.

A few billion euros to sustain Ukraine’s resources for active defense in 2025 is well within Europe’s means. In early March, the European Union announced plans to create new defense financing mechanisms that enable members to devote more resources to defense production and procurement, generating as much as $840 billion in defense spending that addresses domestic spending requirements and assistance to Ukraine. Individual European countries (including Norway and the United Kingdom in recent weeks) have also announced new aid packages and others are preparing to do so. Kyiv, for its part, has demonstrated significant resolve and capacity for innovation. Together, Europe and Ukraine can present a strong enough front in support of U.S.-led negotiations to push Putin to the table.

Ukraine and the United States will be in a better position to negotiate peace and to deny Russia’s unacceptable demands for a settlement with Washington committed diplomatically and financially to Kyiv’s defense. But if that path becomes lost, all will not be lost to Ukraine. After withstanding repeated Russian aggression that began in 2014, building an army that repelled Russia’s full-scale invasion in 2022, and maintaining a strong defense in the three years since, it seems very unlikely that Ukrainians will unilaterally surrender now. And with Europe heeding the call to a united defense, they may not need to.

 


Ocho ideas sobre el trumpismo y la relación con China - Xulio Ríos (Observatorio de la Política China)

Ocho ideas sobre el trumpismo y la relación con ChinaXulio Ríos es asesor emérito del Observatorio de la Política China

In Análisis, Política exterior by Xulio Ríos 

15/03/2025

https://politica-china.org/areas/politica-exterior/ocho-ideas-sobre-el-trumpismo-y-la-relacion-con-china

Las que siguen son algunas claves que van definiendo este segundo mandato de Donald Trump al frente de los Estados Unidos. Sus declaraciones y órdenes ejecutivas han provocado una singular agitación tanto en su país como en el mundo y sigue siendo una incógnita el nivel de impacto a largo plazo.  Un aspecto determinante afecta a las relaciones con China, su principal competidor.

Liderazgo

Situando a “Estados Unidos primero”, lo que Trump viene a sugerir es que ya no es interés de EEUU el liderar el mundo en la forma en que lo ha estado haciendo hasta ahora, no que vaya a renunciar a la hegemonía. Su prioridad es poner orden en casa y capitalizar la economía a través de aranceles, captación de inversiones y reindustrialización. Ello se acompaña de un profundo desprecio por otros países, desbaratando la trascendencia del apoyo a las organizaciones internacionales, la ayuda exterior, etc., todo aquello en lo que no identifica valor de retorno suficiente.

La narrativa sugerida por el trumpismo es que ese modelo es demasiado costoso, insostenible e incluso debilitante pues socava la economía y merma la capacidad para competir con China.  Por tanto, esto se traduce en que, preferentemente, los objetivos de su Administración no se van a lograr a través de la cooperación con terceros sino a través de la imposición pura y dura de la política que más le convenga. Paradójicamente, esto supone que el interés de terceros por cooperar con EEUU también se desinflará y el recurso alternativo a  China emergerá por su propio peso.

¿Dónde encontrará EEUU los fondos para revitalizar la economía o la  infraestructura? No lo tiene fácil. Por ejemplo, en 2023, China produce cerca del 50% de los barcos del mundo. Estados Unidos ya no tiene una industria de construcción naval; sólo produce alrededor del 0,5%. En las tres últimas décadas, China se ha convertido en la potencia mundial dominante en la producción de buques. Revertir esto no es tarea fácil:  necesita una industria siderúrgica fuerte, que en Estados Unidos lleva entre 25 y 30 años languideciendo.

Declive

Pese a los alardes de poder desde el Despacho Oval, lo cierto es que el declive de EEUU es un hecho y sus manifestaciones, como la citada, son elocuentes. Más allá del empeño de Trump, Estados Unidos lo tiene muy difícil para remontar la desindustrialización. No se reactiva la industria solo con dinero. Hacen falta especialistas, con los que ya no cuenta. China produce el 65 por ciento de los graduados en ciencia, tecnología, ingeniería y matemáticas del mundo. Y la deuda nacional es de más de 36 billones de dólares, muy superior a su PIB y acumulada gracias a la condición del dólar como moneda de reserva mundial. El problema de la deuda de Estados Unidos es peor que el de China, que sigue creciendo al doble de velocidad que Estados Unidos. Aquí, la deuda federal está devorando la economía. Los intereses  representan aproximadamente dos tercios del presupuesto federal estadounidense.

China representa el 35 por ciento de la industria manufacturera global, pero en 2030 alcanzará el 45 por ciento, la misma proporción que ostentaba Estados Unidos al final de la segunda guerra mundial. Ninguno de los puertos más avanzados del mundo se encuentra en Estados Unidos. El puerto estadounidense más eficiente, el de Charleston, ocupa el puesto 53 en el ranking mundial de eficiencia portuaria.

Como cuenta Raúl Zibechi, en 1980, China solo era el principal socio comercial de Yemen. Hasta 2001, cuando se unió a la Organización Mundial del Comercio, el 80 por ciento de los países del mundo comerciaban más con Estados Unidos que con China. En 2024, dos tercios de los países (128 de 190) comercian más con China que con Estados Unidos. Y 90, casi la mitad de los que integran las Naciones Unidas, comercian con China el doble que con Estados Unidos. Las exportaciones a Estados Unidos ahora representan solo el 15 por ciento de los envíos totales de China, frente al 20 en 2018. La participación de China en las exportaciones mundiales fue del 14 por ciento en 2023, frente al 8,5 de Estados Unidos…..

Este declive manifiesto es la fuente de ese resentimiento con el mundo exterior. La hegemonía en los términos conocidos no es sostenible y eso obligaría a la Casa Blanca a diagramar una estrategia internacional acorde a sus capacidades renegociando los acuerdos, ya sean comerciales o financieros, que sustentan el orden de posguerra. Lejos de eso, el rechazo de las relaciones establecidas con sus propios aliados y  las instituciones internacionales minan la confianza de todos.

Por tanto, esa negativa a renegociar manteniendo el apoyo al sistema establecido se traduce no solo en el desconcierto reinante sino en la falta de voluntad de hacer espacio a China y otros actores relevantes para redefinir este orden. Simplemente se está retirando por completo, no solo de la financiación sino incluso de la participación como se aprecia en la actitud ante la OMS o la OMC y otros. Es más, la Casa Blanca impone a la Unión Europea la dependencia absoluta o la humillación, una actitud que contrasta con la posición china de proponer y negociar acuerdos que aseguren cierta estabilidad global. Quien más socava hoy día el orden internacional es EEUU.

La corte de Trump: entre tiburones y halcones

Como buen patrón, ya en su primer mandato, Donald Trump mostró muy poca consideración del entorno funcionarial como también de la red política y militar que sustenta la Casa Blanca o el  Pentágono. En este segundo mandato, es diáfano que a quien más respeta es a los  empresarios de éxito, ya sea en Wall Street, en el sector inmobiliario de Nueva York o en el sector tecnológico de California… y Elon Musk es una de esas personas. Este cuenta con autoridad ilimitada para despedir a la gente a voluntad sin consultar aparentemente ni al presidente, ni a los miembros del Congreso ni del Senado. Se trata de alguien que no ha sido elegido, ni confirmado por el Senado, sino solo un amigo financieramente generoso con su campaña. Serán estos “tiburones” quienes llevarán la batuta en buena parte de las políticas diseñadas por su administración con preferencia por la negociación dura. En contraste, los “halcones”, más alineados con los posicionamientos más tradicionales, seguirán bregando por la estrategia de “paz a través de la fuerza” sin descartar el desempeño de posturas más abiertamente agresivas.

Tecnología, economía, seguridad

No es que la seguridad vaya a ser descuidada, pero tanto en el caso de EEUU como de China, la prioridad se centra a corto plazo en las cuestiones tecnológicas y económicas. Para las autoridades chinas, lo más importante es que su economía siga creciendo y desarrollándose. Para Xi Jinping, la clave reside en la estabilidad a través de la preservación del liderazgo del PCCh y una economía al alza, de ahí los gestos recientes para implicar más al sector privado y al empresariado.

Cabe pensar que a pesar de sus tensiones, la economía china seguirá creciendo más rápido que la estadounidense. Esa es la tendencia para los próximos diez a veinte años, con altas probabilidades de consumar el sorpasso. Mientras, la brecha de poder entre Estados Unidos y China seguirá reduciéndose.  El ejército chino crecerá más rápido que el estadounidense. Todo ello aumentará el riesgo de conflicto aunque no necesariamente tiene que desembocar en hostilidades abiertas.

En Europa, por el contrario, su dirigencia parece invertir las prioridades y apuesta por fortalecer la seguridad instando un rearme de destino incierto. A la postre, lo más probable es que serán las fuerzas de extrema derecha en auge las que gestionarán esas nuevas capacidades realineando de nuevo las políticas continentales con las del otro lado del Atlántico. Es erróneo pensar Estados Unidos se desentiende de buscar el control de Europa y jugará a convertirse en el principal beneficiario de sus decisiones.

Aliados

El actuar de Trump indica que su atención se va a centrar en los únicos países que respeta, aquellos que considera importantes porque pueden influir en Estados Unidos. Sobre todo China, aunque también Rusia, a otro nivel. Pero, paradójicamente, quema puentes con países que podrían ser valiosos para competir con China. En esta línea, la OTAN sería importante. La UE también lo es para la cooperación en materia de comercio y tecnología. Pero está tan centrado en pasar factura que la estrategia global se agrieta ostensiblemente.

Asegura Robert Ross, profesor de ciencias políticas en el Boston College y asociado del Centro Fairbank de Estudios Chinos de la Universidad de Harvard, que si Donald Trump continúa con su política hacia Europa, los europeos no tendrán otra opción que cooperar con China para estabilizar el sistema. No se trataría necesariamente de crear un nuevo sistema, un nuevo orden que refleje los valores o intereses chinos, sino de una reforma del sistema actual para abrir espacio a China, reflejando mejor su nuevo status manteniendo el compromiso con la estabilidad global.

Ahora mismo, si las cosas no se tuercen, el mundo dependerá más de China que de Estados Unidos quizá más pronto de lo previsto. En lugar de contenerla, lo que puede lograr es acelerar su auge. Si la política estadounidense hacia Europa y los demás países industriales avanzados continúa, estos países estarán menos inclinados a resistirse a la cooperación comercial con China. Es previsible una mayor cooperación entre China y Europa, con el Sudeste Asiático o Corea del Sur, y eso afianzaría el orden comercial internacional y las instituciones multilaterales en contra de los intereses de Trump.

China está lógicamente preocupada por la posibilidad de que Estados Unidos pueda usar su poder para influir en la actitud de los países europeos y otros. Con la  guerra tecnológica, los Países Bajos están restringiendo la cooperación con China. Lo mismo hace Corea del Sur y Japón. Y China está intentando compensar la diplomacia estadounidense en Europa y otras partes. Pero las posibilidades de crear una coalición comercial y tecnológica compuesta por Europa, Corea del Sur, Japón y otros países, que sería muy perjudicial para la economía china, se debilitan con Trump.

Está dinámica está mermando el poder blando estadounidense a gran velocidad.  EEUU es visto hoy como un país que no quiere contribuir al bienestar del mundo. También es poco lo que puede ofrecerle. Y eso socava seriamente la capacidad para lograr sus objetivos a través de la cooperación.

Multilateralismo

En el plano multilateral, la administración Trump es un regalo para China porque el neoaislacionismo estadounidense le está ayudando. La reducción del papel de Estados Unidos en las organizaciones internacionales proyecta y realza a China. Los conflictos comerciales y de seguridad con los aliados, favorecen a China. De modo que, multilateralmente, Estados Unidos se está disparando en su propio pie. Por el contrario, la posición de China representa una muestra inequívoca de su ascendente poder blando aun entre aquellos que mantienen una distante reserva.

Asia es la clave

El ascenso de China en la distribución del poder en Asia representa una preocupación para Estados Unidos que podría desembocar en un conflicto entre grandes potencias. Washington trata de mantener ese dominio, pero la hipótesis de un inminente liderazgo compartido se antoja inexorable; es más, se diría que la transición de poder es una realidad que evoca conflictos de intereses que podrían manifestarse en un aumento de las hostilidades.

Importa destacar que a diferencia de la Guerra Fría en la que los dos bloques enfrentados apenas cooperaban, en esta Asia no es así. La Unión Soviética no tenía una economía abierta, pero China sí la tiene. En esta región, la preocupación por el estallido de una guerra a instancias de China es más bien remota por más que se aticen las tensiones en el Mar de China Meridional o en el Estrecho de Taiwán. La cooperación económica aporta una gran fluidez y dinamismo a la región con China en el epicentro.

Los países de Asia que viven cerca de China y dependen de su economía, se están volviendo cada vez más cooperativos con China porque Estados Unidos es menos confiable. No se van a alinear con China, no van a convertirse en parte de su hipotética esfera de influencia, pero se están alejando de alinearse con Estados Unidos. Si nos fijamos en los gobiernos del este de Asia, sólo cuatro de ellos no están cooperando con China hoy día: Corea del Sur, Taiwán, Japón y Filipinas. Y sin embargo, de esos cuatro, tres de ellos tienen gobiernos inestables, con cambios constantes en sus políticas. A EEUU solo le queda en Asia oriental un aliado fiable: Japón. Pero para el crecimiento de Asia, es China la más importante.

Y si la competencia entre Estados Unidos y China se dilucida en esta región, la pregunta clave es si habrá acuerdo o enfrentamiento con China. En este sentido, pueden interpretarse los movimientos de Trump como un intento de resolver primero las diferencias con países vecinos y aliados como un ejercicio de preparación del terreno para posteriormente enfrentar o contener a China. No obstante, sería fundamental que la confianza de EEUU y sus aliados no se viera socavada por las actuales tensiones, lo cual aseguraría la implicación en esta estrategia. Pero el riesgo de que Europa y otros consideren el mercado chino más imprescindible afectará a la capacidad estadounidense de enfrentarse a China.

En el mundo, China es bien recibida como contribuyente al desarrollo económico y a la construcción de infraestructuras. Ese reconocido papel la instituye cada vez más como principal potencia económica y la más constructiva.  A diferencia de Estados Unidos, como potencia en declive, China se ve impulsada por el actual sistema por lo que, más allá de ajustes, no está necesariamente interesada en cambiarlo de forma radical. Y esa es, en gran medida, la razón por la que EEUU quiere desprenderse de él pues contribuye al ascenso de China y eso significa el declive de Estados Unidos.

Estados Unidos no admitirá sin más que China se vuelva demasiado poderosa, hasta el punto de representar una amenaza para su hegemonía. El reto es estabilizar su relación como dos grandes potencias y ganar tiempo. Estados Unidos no va a desaparecer y China seguirá creciendo. Trump quiere un nuevo acuerdo comercial con China que evite un agravamiento de la  guerra comercial pues también sería muy perjudicial para la economía estadounidense. China también quiere encontrar formas de estabilizar esta relación. Esperan un acuerdo comercial que en absoluto será fácil de lograr. En junio, si se confirma la cumbre Trump-Xi, sabremos cuál tendencia prima.

Taiwán

La primera administración de Trump adoptó una postura más pro-Taiwán respecto de las relaciones entre ambos lados del Estrecho. Y esto es parte del esfuerzo de Estados Unidos por contener a China. Esa cooperación con Taiwán complica los esfuerzos del continente por disuadir a los líderes taiwaneses de avanzar hacia la independencia de jure. China podría ser ahora menos condescendiente en este aspecto.

A muchos en Taiwán les preocupa que un acuerdo entre Estados Unidos y China pueda “vender” a Taiwán. Pero sin una mayor contención  en la cooperación con Taiwán, China no se lo pondrá fácil a Trump. Y esa tendencia dejaría en claro que la política al uso en este tema no es viable, que tiene los días contados y que la reunificación, bajo la fórmula que sea, es imparable. Taiwán está a 90 millas del continente y no pocas voces claman que debe encontrar una manera de llevarse bien con el continente. Es Musk contra Rubio, los tiburones contra los halcones. Cualquier cesión sería una muestra de debilidad de Trump que complicaría la fortaleza de su activo principal en toda la región, su credibilidad en materia de seguridad.

En el recién publicado Informe sobre la Labor del Gobierno de 2025 en las “dos sesiones” chinas, se hace hincapié en «promover firmemente la causa de la reunificación de China» sin mencionar la «reunificación pacífica». Más que  un cambio en la postura de la parte continental quiere enviar un mensaje de contundencia a EEUU .


Make Depression Great Again? Bolsas e indicadores em baixa nos EUA, indicando possível recessão: Efeito Trump?

Parabéns ao Trump, mais uma vez: conseguiu aumentar a queda nas bolsas e nos principais indicadores econômicos.
Make Depression Great Again?

https://www.estadao.com.br/economia/trump-eua-recessao-indice-medo-veja-em-graficos/

O “GDPNow” (PIB agora), indicador que avalia a evolução da economia americana em tempo real, produzido por um modelo elaborado pelo Fed de Atlanta, apontou que o PIB do país no primeiro trimestre de 2025 atingiu -2,5%, em termos anuais e com ajustes sazonais, no dia 6 de março.

Segundo Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, a piora desse indicador reflete as incertezas provocadas pelo governo Trump na economia.

“O GDP Now está indicando que talvez haja uma queda de PIB já no primeiro trimestre. É bastante razoável de se esperar, porque Trump trouxe um cenário de muita incerteza, de muita instabilidade para a economia mundial e para a economia americana especialmente”, afirma Vale. 

domingo, 16 de março de 2025

L’Ukraine, la Russie et nous ? - Cyril Gloaguen (Diploweb)

 L’Ukraine, la Russie et nous ? Quelques réflexions sur les négociations de paix en cours à Djedda ...

Par Cyril GLOAGUEN, le 15 mars 2025  Imprimer l'article  lecture optimisée  Télécharger l'article au format PDF

Cyril Gloaguen, ancien attaché naval et militaire en Russie et au Turkménistan, ancien collaborateur des Nations Unies en Abkhazie/Géorgie, docteur en géopolitique (IFG, Paris VIII).

L’Europe démocratique doit cesser d’être le jouet géopolitique des Etats-Unis et de la Russie, la variable d’ajustement de leur propre politique étrangère et de leurs intérêts nationaux. Lâcher l’Ukraine, c’est reconnaître que la force armée redevient un outil de remodelage des frontières européennes, c’est surtout mettre en branle en Europe une mécanique mortifère qui peut conduire au pire : notre disparition en tant qu’États indépendants et démocratiques…

ALORS QUE « l’effet Trump » souffle sur l’Ukraine, le vieux narratif « Lavrov/Poutine » (« l’OTAN avait promis de ne pas s’étendre à l’Est ») se fait à nouveau entendre, accompagné de ses inévitables corolaires : l’Alliance doit se retirer sur « ses frontières » de 1997 (année de la signature de l’Acte fondateur OTAN-Russie [1]), l’Ukraine doit être désarmée et transformée en zone neutre (tampon).

La promesse faite par les dirigeants occidentaux en 1990 de ne pas accepter de nouveaux membres relève du mythe et de la propagande du Kremlin et de ses idiots utiles (et ceux-là sont nombreux, et de tout poil !). De son côté, l’Acte fondateur n’a jamais interdit ni élargissement ni adhésion de nouveaux membres à l’Alliance !

L’Alliance atlantique a une vocation exclusivement défensive, faut-il le rappeler. Les pays y entrent de leur plein gré, par adhésion à ses valeurs démocratiques et, comme l’a montré la France en 1966 [2], peuvent facilement en sortir sans risquer une intervention musclée du « grand frère », contrairement à la Hongrie (1956) et la Tchécoslovaquie (1968) du Pacte de Varsovie.

Les Etats-Unis, ou je ne sais quel pouvoir supranational, n’imposent nullement aux pays européens d’en devenir membre. La Suisse, l’Autriche, Chypre, l’Irlande, Malte, par exemples, ne le sont pas, pas plus que ne l’étaient la Finlande et la Suède avant, respectivement, 2023 et 2024 [3].

Avant l’annexion illégale de la Crimée et d’une partie du Donbass par les forces armées russes en 2014, aucune unité de l’OTAN n’était d’ailleurs stationnée en permanence dans la partie orientale de l’Alliance (territoire des anciens membres européens du Pacte de Varsovie/COMECON [4]), pas plus que l’OTAN n’y a déployé d’armes nucléaires.

Dénoncer un « encerclement » de son territoire par l’OTAN pour justifier les annexions de ses voisins comme le fait la Russie poutinienne relève de la pantalonnade estudiantine : il suffit de regarder une carte de la Russie et de ses 11 fuseaux horaires sur 17 millions de km2 pour s’en convaincre.

Si entre 1999 et 2024, l’OTAN a accueilli de nouveaux membres c’est uniquement parce que ces pays se sentent menacés par la Russie poutinienne. Il convient d’insister et d’insister encore sur ce point fondamental. La Russie est seule responsable de l’extension de l’OTAN et de son renforcement récent (ante-Trump !). Elle est la seule cause des effets qu’elle dénonce !

La Russie a annexé environ 20% de ses voisins par la force (Géorgie et Ukraine), a étendu ses bases de la Moldavie à l’Arménie en passant par la Syrie, et certaines parties de l’Afrique. Elle l’a fait en violation de la Charte des Nations unies, que V. Poutine encensait pourtant dans son fameux discours de Munich en février 2007, du mémorandum de Budapest (1994), du document OSCE d’Istanbul (1999), en faisant pression sur ses voisins les plus faibles.

L’avenir de l’Ukraine n’appartient qu’à elle. L’Ukraine est membre de plein droit de l’ONU, cela est irrévocable, et la Russie, à de multiples reprises, a reconnu ses frontières internationales … avant de les violer par deux fois (2014 et 2022). Rappelons que l’Ukraine siégeait à l’ONU dès 1945 en tant qu’Etat membre à part entière avec droit de vote (comme la Biélorussie, même si leur indépendance vis-à-vis de l’URSS n’était que fictive, bien entendu).

Si un « divorce de velours » identique à celui qu’a connu la Tchécoslovaquie en 1993 devait avoir lieu en Ukraine (rattachement de jure de l’est du pays et de la Crimée à la Russie), celui-ci relèverait exclusivement des autorités démocratiquement élues de ce pays, de son Parlement et des électeurs ukrainiens, dans le respect du droit international, et sans pressions ni occupation extérieures.

La Russie ne dispose pas d’un droit moral supérieur au droit international, pas plus qu’elle n’est investie d’une quelconque « mission divine » qui l’autoriserait à imposer à ses voisins leur politique étrangère, leurs alliances politiques et économiques.

Si certains en France, et en Europe, estiment que la Russie ne constitue pas un danger, ou, du moins, un danger moindre que le danger islamiste, je les invite à méditer le sort de l’Europe de l’Est et de la Finlande après la Seconde Guerre mondiale. On me rétorquera que la Russie poutinienne n’est plus l’URSS. Certes non, mais la nature de son régime, débarrassé du communisme, est identique : violent, coercitif, policier, manipulateur et surtout revanchard, animé d’une gigantesque soif d’humilier des démocraties occidentales depuis toujours méprisées car si dangereuses pour la pérennité de l’ordre poutinien.

Que ceux-là méditent aussi le sort fait aux populations ukrainiennes tombées depuis février 2022 sous le joug russe : enlèvements d’enfants, assassinats de personnalités politiques, d’artistes, d’intellectuels, déportations de milliers de personnes, réécriture de l’Histoire, effacement par le feu de toute trace de culture locale, transformation des prisonniers de guerre en « terroristes », etc. Les Russes font ici ce qu’ils savent faire le mieux : répéter la politique que leurs ancêtres soviétiques ont mené dès 1944 en Europe de l’Est et sur le territoire même de l’URSS (cas des « peuples punis »).

Missions assignées par le Kremlin à sa propagande : désarmer moralement, annihiler tout esprit de résistance, susciter le dégoût de soi, etc.

Une Europe démocratique faible, désarmée, désunie, incapable de mettre en œuvre une politique d’indépendance stratégique, pourrait aisément dans un futur proche, en cas de sortie des Etats-Unis de l’OTAN ou de refus explicite de leur part à défendre le vieux continent (article 5), être « finlandisée » sans même qu’un char russe ne franchisse jamais la frontière de l’Union. La menace, notamment nucléaire, suffirait et certains − j’en suis convaincu − tranquillement, voueraient aux gémonies leurs institutions démocratiques, abandonneraient leurs accords économiques et militaires, prendraient tranquillement le chemin des BRICS, de l’OCS, de l’OTSC [5] et de la vassalisation.

Déjà certains pays et régions d’Europe de l’Est, déjà des fanges entières d’électeurs dans ces mêmes pays, se prennent à rêver d’un servage à la russe. Comprenne qui peut ! La psychologie des peuples (par peur de leur ombre ? sous l’effet de la propagande ? par lassitude de la démocratie ?) emprunte parfois des chemins étranges et tortueux qui les poussent à s’offrir à leurs bourreaux sans même chercher à se défendre. C’est d’ailleurs l’une des missions assignées par le Kremlin à sa propagande : désarmer moralement, annihiler tout esprit de résistance, susciter le dégoût de soi, voir dans la victime l’agresseur et dans l’agresseur le sauveur, dans la démocratie un régime politique désuet, inadapté au monde actuel, source de tous les malheurs.

Il suffit, en France, d’allumer une chaîne d’information en continu, d’ouvrir tel ou tel magazine, pour constater combien cette propagande inonde aujourd’hui sans filtre l’espace public, constater combien certaines rédactions n’ont toujours pas compris (mais cherche-t-elle seulement à le comprendre ?) que la Russie est en guerre contre nous, contre nos valeurs, notre civilisation. Des personnalités qui se prétendent « patriotes  » (sic), de gauche comme de droite, et qui pour certaines ont occupé des postes de responsabilité, ont déjà franchi le pas : la Russie est une amie, ne nous menace pas et non seulement ne nous menace pas, mais nous sauvera de nous-mêmes, de nos turpitudes, de notre wokisme, de notre incapacité à juguler l’immigration de masse et notre décadence, nous sauvera de ces institutions bruxelloises « mondialistes  », voire « fascisantes  » qui détruiraient nos valeurs et notre culture. Certains, de toute évidence, sont prêts, au nom de « l’intérêt national », de « la Nation », des « valeurs traditionnelles », au nom de «  vieilles lunes idéologiques » aussi, à quitter l’enfer bruxellois pour venir se lover bien au chaud dans le paradis moscovite, comme si pour eux l’indépendance allait naturellement de pair avec la vassalisation. Et ils le font, notamment, par incapacité à penser la Russie autrement que comme la Russie des Tsars, celle qui au début du XXème siècle faisait alliance avec la France contre la menace allemande, en oubliant les presque 80 ans de communisme et la haine de l’Occident que ce régime a ancré dans les cerveaux et la culture russes. Il faut vivre en Russie pour le comprendre.

Certains sont déjà à Vichy [6] alors que la guerre n’a pas même débuté et qu’elle n’aura peut-être pas lieu !

La Russie restera un danger pour l’Europe démocratique tant qu’elle conservera son régime policier, prédateur, autoritaire et impérialiste. Il n’y a pas, pour l’Europe démocratique, d’autre chemin que celui de la puissance et du réarmement militaire, industriel, scientifique et moral. L’Europe démocratique doit se remettre à faire peur. Toutes les briques sont en place, il suffit d’avoir le courage de les empiler. L’Europe démocratique doit devenir une force économique et militaire indépendante, y compris et peut-être surtout, des Etats-Unis [7], et cesser d’être cet espace politico-économique ouvert à tous les vents mauvais, multiplicateur de normes absurdes qui minent nos indépendances et nos industries, importateur de produits chinois, cet espace peuplé de naïfs, de « ravis de la crèche » de la mondialisation, « d’herbivores » (E. Macron) qui passent leur temps à regarder le train de l’Histoire passer sous leurs yeux au risque, un jour, de se le prendre en pleine figure.

Imposer à l’Ukraine une paix illégitime dont elle ne voudrait pas fragiliserait les institutions démocratiques de ce pays et la position de M. Zelensky, déboucherait sur des élections dans lesquelles Moscou ne manquerait pas d’interférer directement ou par proxys interposés. Ces derniers piétinent déjà d’impatience !

Perdre l’Ukraine c’est revenir à la Guerre froide, à une déstabilisation de nos frontières et des pays les plus fragiles d’Europe de l’Est, alors même que nous n’y sommes pas prêts, ni militairement, ni moralement. L’Europe démocratique doit pouvoir peser dans les négociations en cours (c’est peut-être déjà un peu tard  !), cesser d’être le jouet géopolitique des Etats-Unis et de la Russie, la variable d’ajustement de leur propre politique étrangère et de leurs intérêts nationaux.

Perdre l’Ukraine, c’est reconnaître que la force armée redevient un outil de remodelage des frontières européennes, c’est surtout mettre en branle en Europe une mécanique mortifère qui peut conduire au pire : notre disparition en tant qu’États indépendants et démocratiques…

Ce serait nous fabriquer un avenir d’esclaves.

Manuscrit clos le 12 mars 2025

Copyright Mars 2025-Gloaguen/Diploweb.com


Cyril Gloaguen
Ancien attaché naval et militaire en Russie et au Turkménistan, Cyril Gloaguen est ancien collaborateur des Nations Unies en Abkhazie/Géorgie, docteur en géopolitique (IFG, Paris VIII). Crédits photos : droits réservés
Gloaguen/Diploweb.com

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...