quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

650) How the US distorts its self-image, by Robert Kagan

How the US distorts its self-image
By Robert Kagan
Financial Times, December 5 2006

It is astonishing how little Americans understand their own nation. Recently, the president of the Council on Foreign Relations, a man long on intellect and government experience, opined that the Iraq war has generated so much controversy because it is such an aberration: “The emphasis on promotion of democracy, the emphasis on regime change, the war of choice in Iraq – all of these are departures from the traditional approach.”

Many Europeans would certainly like to believe that Iraq was the product of aberrant “neo-conservative” ideas about foreign policy and that a traditional America lies just around the corner. Many Americans would like to believe this, too. We prefer to see ourselves as a peace-loving, introspective lot, a nation born in innocence and historically never choosing war but compelled to war by others.

This self-image is at odds with reality, however. Americans have gone to war frequently in their history, rarely out of genuine necessity. Since the cold war, America has launched more military interventions than all other great powers combined. The interventions in Somalia, Haiti, Bosnia and Kosovo were wars of choice, waged for moral and humanitarian ends, not strategic or economic necessity, just as realist critics protested at the time. Even the first Gulf war in 1991 was a war of choice, fought not for oil but to defend the principles of a “new world order” in which aggression could not go unpunished. The US might have drawn the line at Saudi Arabia, as Colin Powell, then chairman of the Joint Chiefs of Staff, proposed.

The first US military intervention of the post-cold war era, the 1989 invasion of Panama, was a war for “regime change” and democracy. President George H. W. Bush sent 22,500 troops to oust Manuel Noriega and, as he declared, “to defend democracy” in a conflict “between Noriega and the people of Panama”. The conservative columnist George Will favoured this “act of hemispheric hygiene” even though American national interests, “narrowly construed”, did not justify war. That was an argument “against the narrow construing of national interests”.

Americans, in fact, have always defined their interests broadly to include the defence and promotion of the “universal” principles of liberalism and democracy enunciated in the Declaration of Independence. “The cause of America is the cause of all mankind,” Benjamin Franklin declared at the time of the American revolution, and as William Appleman Williams once commented, Americans believe their nation “has meaning . . . only as it realises natural right and reason throughout the universe”.

This is the real “traditional approach”: the conviction that American power and influence can and should serve the interests of humanity. It is what makes the US, in Bill Clinton’s words, the “indispensable nation”, or as Dean Acheson colourfully put it six decades ago, “the locomotive at the head of mankind”. Americans do pursue their selfish interests and ambitions, sometimes brutally, as other nations have throughout history. Nor are they innocent of hypocrisy, masking selfishness behind claims of virtue. But Americans have always had this unique spur to global involvement, an ideological righteousness that inclines them to meddle in the affairs of others, to seek change, to insist on imposing their avowed “universal principles” usually through peaceful pressures but sometimes through war.

This enduring tradition has led Americans into some disasters where they have done more harm than good, and into triumphs where they have done more good than harm. These days, this conviction is strangely called “neo-conservatism”, but there is nothing “neo” and certainly nothing conservative about it. US foreign policy has almost always been a liberal foreign policy. As Mr Will put it, the “messianic impulse” has been “a constant of America’s national character, and a component of American patriotism” from the beginning.

The other constant, however, has been a self-image at odds with this reality. This distorted self-image has its own noble origins, reflecting a perhaps laudable liberal discomfort with power and a sense of guilt at being perceived as a bully, even in a good cause. When things go badly, as in Iraq, the cry goes up in the land for a change. There is a yearning, even among the self-proclaimed realists, for a return to an imagined past innocence, to the mythical “traditional approach”, to a virtuous time that never existed, not even at the glorious birth of the republic.

This is escapism, not realism. True realism would recognise America for what it is, an ambitious, ideological, revolutionary nation with a belief in its own world-transforming powers and a historical record of enough success to sustain that belief.

Whether the US conducts itself successfully or stumbles in the coming years will depend on the wisdom and capacity of the statesmen and women the American people choose to shape and carry out their foreign policy. But the broad direction of that foreign policy will remain much as it has been for over two centuries. Anything else would be an aberration.

The writer is an author, most recently, of “Dangerous Nation,” a history of American foreign policy (Knopf)

Copyright The Financial Times Limited 2006

sábado, 2 de dezembro de 2006

649) Uma reflexao pessoal sobre as relacoes entre Estado e governo

(que também pode ser lida como uma declaração de princípios)
Paulo Roberto de Almeida

As relações entre funcionários de carreira do Estado e os governos em vigor são sempre delicadas, uma vez que governos costumam solicitar adesões imediatas, em geral incondicionais, ao passo que Estados são entidades impessoais, aparentemente desprovidas de vontade própria, ainda que pautando-se por normas constitucionais mais ou menos permanentes. Os governos passam, o Estado fica, mas ele pode ser transformado pelo governo em vigor, se este último imprime uma ação de transformação estrutural das condições existentes ao início de seu mandato.
Funcionários de Estado devem ater-se, antes de mais nada, às normas constitucionais, tendo como diretrizes adicionais as leis gerais e os estatutos particulares que regem sua categoria ou profissão. Geralmente, mas nem sempre, os governos respeitam os estatutos próprios e os princípios que devem enquadrar as diferentes categorias de servidores do Estado, estabelecendo determinações que incidem mais sobre a conjuntura do que sobre a estrutura. Em alguns casos, governos pretendem não apenas transformar estruturalmente o Estado e a sociedade, mas também os regulamentos e as formas de atuação do Estado.
Desde que respaldada nas normas constitucionais em vigor e na vontade legítima da sociedade, tal como expressa pela via democrática das eleições, essa vontade transformista pode concorrer para a melhoria das condições de bem-estar da sociedade, pois se supõe que o governo encarna aquilo que em linguagem rousseauniana se chamaria “vontade geral”. A “vontade geral” é, contudo, algo tão difícil de ser definida quanto o chamado “interesse nacional”, suscetível de receber diferentes interpretações, tantas são as correntes políticas, os grupos sociais, os partidos em disputa pelo poder e outras configurações sociais que gravitam em torno do poder. Sim, antes de qualquer outra coisa, “vontade geral” e “interesse nacional” são basicamente definidos por quem detém o poder, não necessariamente em conclaves abertos ao conjunto da sociedade.
O moderno Estado democrático deveria ostentar um sistema de freios e contrapesos que impeça – ou pelo menos dificulte – sua manipulação por minorias partidárias que pretendem agir com base em “interesses peculiares” ou com base na “vontade particular” do grupo que ocasionalmente ocupa o governo. Tais são os papéis respectivos do parlamento e dos tribunais constitucionais, segundo o velho sistema do “equilíbrio de poderes”, ou segundo o moderno sistema – de inspiração anglo-saxã – dos checks and balances, que transformam toda vontade de alteração institucional em um delicado jogo de pressões e contra-pressões. Há que se atentar, também, para a necessária continuidade da ação do Estado, que poderia ficar comprometida caso a ação de um grupo detendo o poder temporariamente – isto é, exercendo o governo de forma legítima – busque alterar radicalmente políticas e orientações estabelecidas através de consensos anteriormente alcançados.
Pode-se dizer que as democracias modernas funcionam quase sempre segundo essa visão gradualista, qual seja, a de uma custosa negociação entre os grupos políticos representados no parlamento, seguida de uma lenta implementação das decisões alcançadas. A construção de consensos é tipica dos regimes parlamentaristas, baseados numa maioria mais ampla do corpo político e social, mas é menos típica nos regimes puramente presidencialistas, onde tendem a se desenvolver comportamentos cesaristas ou bonapartistas (isto é, com um apelo direto às massas). Neste caso, o carisma do líder político pode resultar num canal de comunicação direta deste com os eleitores, por cima e acima dos demais poderes, que encontram dificuldades para participar do processo decisório em bases rotineiras.
Tal tipo de situação também pode colocar desafios não convencionais aos funcionários de Estado, que podem ser chamados a implementar decisões que resultem, não de um processo gradual de consensus building, mas de uma decisão solitária do líder cesarista. Velhas normas e antigas tradições podem ser contestadas ou postas à prova nesse novo roteiro, o que coloca esses funcionários ante o dilema de aderir simplesmente à vontade do governo ou de buscar respaldo nas formas mais convencionais de atuação do Estado.
Não há uma resposta simples a esse dilema, pois ele implica em que o funcionário possa aferir se o processo decisório que conduziu a uma determinada tomada de decisão política está seguindo os canais institucionais consagrados ou se os novos procedimentos estão atropelando as normas e procedimentos do Estado. Em geral, a resposta é dada pela linha de menor resistência, que passa pela afirmação dos conhecidos princípios da hierarquia e da disciplina. Do funcionário de Estado se pede obediência aos ditames do governo, não necessariamente uma reflexão pessoal sobre os fundamentos da ação do governo. Esta última atitude é própria dos agentes políticos, não dos funcionários de carreira, aos quais se demanda obediência e aquiescências às ordens e determinações superiores, não uma contestação filosófica, ou prática, dessas determinações. A rigor, ao funcionário não se pede nem se requer reflexão própria, mas sim acatamento de decisão já tomada.
Quando o próprio funcionário é convertido em agente político, pode surgir algum conflito de consciência entre a antiga forma de procedimento coletivo – as burocracias estatais são sempre construções coletivas – e as novas condições de trabalho, que impõem adesão incontida e total ao poder do qual emana o seu novo cargo. Dele se espera, então, equilíbrio e ponderação na forma de conduzir sua ação.
Em que condições, nessas circunstâncias, pode o funcionário de Estado continuar a exibir independência de pensamento – e uma certa faculdade na propositura de novos cursos de ação – quando a autoridade legítima requer adesão pura e simples a decisões emanadas de uma fonte cesarista de poder? Não há respostas teóricas a esta questão, que exige uma reflexão de ordem essencialmente prática, em função das relações sociais, modos de atuação e poder de barganha respectivos dos agentes de Estado e de governo envolvidos num determinado processo decisório.
Minha própria ordem de prioridades tenderia a colocar esse processo decisório numa escala de preferências que parte da Nação, passa pelo Estado e, finalmente, desemboca no governo. Pragmaticamente, porém, sou também levado a reconhecer que os dois primeiros conceitos, os de Nação e Estado – assim como os de “vontade geral” e de “interesse nacional” –, são suficientemente vagos e arbitrários para abrigar todo tipo de postura em face de determinações governamentais. Em última instância tende a prevalecer o bom senso e uma certa capacidade de avaliação racional dos “custos de oportunidade” envolvidos em cada uma das decisões governamentais com as quais o funcionário de Estado pode ser confrontado.
Quero crer que a construção de um Estado “racional-legal” e a consolidação de uma democracia efetiva no Brasil já avançaram o suficiente como para permitir que funcionários de Estado – como o que aqui escreve – possam contribuir, de forma mais ou menos institucionalizada, para a tomada de decisões em sua esfera de atuação, independentemente de posturas mais ou menos marcadas pela vontade momentânea de alguma autoridade governamental. Ou estarei enganado?


Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 2 de dezembro de 2006
(pralmeida@mac.com; www.pralmeida.org)

648) L.I.V.R.O.



L.I.V.R.O.

Existe entre nós, muito utilizado, mas que vem perdendo prestígio por falta de propaganda dirigida, e comentários cultos, embora seja superior a qualquer outro meio de divulgação, educação e divertimento, um revolucionário conceito de tecnologia de informação.

Chama-se de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas – L.I.V.R.O.

L.I.V.R.O. que, em sua forma atual, vem sendo utilizado há mais de quinhentos anos, representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, nem pilhas. Não necessita ser conectado a nada, ligado a coisa alguma. É tão fácil de usar que qualquer criança pode operá-lo. Basta abri-lo!

Cada L.I.V.R.O. é formado por uma seqüência de folhas numeradas, feitas de papel (atualmente reciclável), que podem armazenar milhares, e até milhões, de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantém permanentemente em seqüência correta. Com recurso do TPO Tecnologia do Papel Opaco – os fabricantes de L.I.V.R.O.S podem usar as duas faces (páginas) da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os custos à metade!

Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. É que, para fazer L.I.V.R.O.S com mais informações, basta usar mais folhas. Isso porém os torna mais grossos e mais difíceis de ser transportados, atraindo críticas dos adeptos da portabilidade do sistema, visivelmente influenciados pela nanoestupidez.

Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, no próprio cérebro, sem qualquer formatação especial. Lembramos apenas que, quanto maior e mais complexa a informação a ser absorvida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário.

Vantagem imbatível do aparelho é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite acesso instantâneo à próxima página. E a leitura do L.I.V.R.O. pode ser retomada a qualquer momento, bastando abri-lo. Nunca apresenta "ERRO FATAL DE SENHA", nem precisa ser reinicializado. Só fica estragado ou até mesmo inutilizável quando atingido por líquido. Caso caia no mar, por exemplo. Acontecimento raríssimo, que só acontece em caso de naufrágio.

O comando adicional moderno chamado ÍNDICE REMISSIVO, muito ajudado em sua confecção pelos computadores (L.I.V.R.O. se utiliza de toda tecnologia adicional), permite acessar qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder na busca com muita facilidade. A maioria dos modelos à venda já vem com esse FOFO (softer) instalado.

Um acessório opcional, o marcador de páginas, permite também que você acesse o L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na última utilização, mesmo que ele esteja fechado. A compatibilidade dos marcadores de página é total, permitindo que funcionem em qualquer modelo ou tipo de L.I.V.R.O. sem necessidade de configuração. Todo L.I.V.R.O. suporta o uso simultâneo de vários marcadores de página, caso o usuário deseje manter selecionados múltiplos trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso de marcadores coincide com a metade do número de páginas do L.I.V.R.O.

Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O., por meio de anotações em suas margens. Para isso, deve-se utilizar um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicação Simplificada – L.A.P.I.S.

Elegante, durável e barato, L.I.V.R.O. vem sendo apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro, como já foi de todo o passado ocidental. São milhões de títulos e formas que anualmente programadores (editores) põem à disposição do público utilizando essa plataforma.

E, uma característica de suprema importância: L.I.V.R.O. não enguiça!

647) A matter of definition...

Em matéria de religião, eu me defino como "irreligioso", simplesmente.
Não tenho nada contra as religiões, aliás, nem algo a favor.
Sou simplesmente indiferente, no plano pessoal.
Como sociólogo, apenas reconheço a tremenda importância das religiões, na vida das pessoas, no destino das sociedades em geral.
O mundo não existe sem religião, elas são importantes e necessárias, pois são elas que dão, à maior parte das pessoas, valores pelos quais viver.
No meu caso, tenho os meus valores e dispenso os das religiões, embora vários dos meus valores se confundam com os de várias religiões.
Mas trata-se de uma coincidência, não de uma imposição ou necessidade...

646) Bouvard e Pecouchet, American Style...

Para quem ainda nao conhece, uma versão americana de Bouvard et Pecouchet:

Ambrose Bierce's The Devil's Dictionary

Link: http://www.online-literature.com/bierce/devilsdictionary/
Acesso: 2 Dez 2006

PREFACE
The Devil's Dictionary was begun in a weekly paper in 1881, and was continued in a desultory way at long intervals until 1906. In that year a large part of it was published in covers with the title The Cynic's Word Book, a name which the author had not the power to reject or happiness to approve. To quote the publishers of the present work:

"This more reverent title had previously been forced upon him by the religious scruples of the last newspaper in which a part of the work had appeared, with the natural consequence that when it came out in covers the country already had been flooded by its imitators with a score of 'cynic' books -- The Cynic's This, The Cynic's That, and The Cynic's t'Other. Most of these books were merely stupid, though some of them added the distinction of silliness. Among them, they brought the word 'cynic' into disfavor so deep that any book bearing it was discredited in advance of publication."
Meantime, too, some of the enterprising humorists of the country had helped themselves to such parts of the work as served their needs, and many of its definitions, anecdotes, phrases and so forth, had become more or less current in popular speech. This explanation is made, not with any pride of priority in trifles, but in simple denial of possible charges of plagiarism, which is no trifle. In merely resuming his own the author hopes to be held guiltless by those to whom the work is addressed -- enlightened souls who prefer dry wines to sweet, sense to sentiment, wit to humor and clean English to slang.
A conspicuous, and it is hope not unpleasant, feature of the book is its abundant illustrative quotations from eminent poets, chief of whom is that learned and ingenius cleric, Father Gassalasca Jape, S.J., whose lines bear his initials. To Father Jape's kindly encouragement and assistance the author of the prose text is greatly indebted.
*
Related Links:
o The Devil's Dictionary Summary and Author Biography
http://www.online-literature.com/scripts/out.php?id=736

645) Stephen Jay Gould: uma pagina nao-oficial, muito rica

Para aqueles que, como eu, se interessam por biologia evolucionaria e apreciam a obra do paleontologo de Harvard, falecido, Stephen Jay Gould:

http://www.stephenjaygould.org/

Stephen Jay Gould (1941-2002) was among the best known and widely read scientists of the late 20th century. A paleontologist and educator at Harvard University, Gould made his largest contributions to science as the leading spokes-person for evolutionary theory. His monthly columns in Natural History magazine and his popular works on evolution have earned him numerous awards and one of the largest readerships in the popular-science genre — penning altogether over twenty successful books throughout his career.

For more than 30 years Gould served on the faculty at Harvard, where he was Alexander Agassiz Professor of Zoology, Professor of Geology, Biology, and the History of Science, as well as curator for Invertebrate Paleontology at the institution's Museum of Comparative Zoology. On this website you will find articles by Gould and his colleagues focusing on the finer points of his work, the nature of life's evolution, and the general ontogeny of evolutionary theory.

Tem tudo isto aqui:
Biography Bibliography Quotations Media Library Reviews Interviews People Reflections Books Links

Coloquei, só de curiosidade, a palavra "Brazil" no Search instrumento do site, e acabou resultando nisto:

Results from This Site: 1 - 10 of 16 total results for Brazil

A.C. Seward, "Darwin and Modern Science," 1909 - Chapter 15
... note-books and collections of W.J. Burchell, the great traveller in Africa (1810-15) and Brazil (1825-30). The most interesting of his records on this subject are brought together in the following paragraphs ...
http://www.stephenjaygould.org/library/modern-science/chapter15.html - 78k - 2005-11-17

Charles Darwin, "On the Origin Of Species," 1859 - Chapter 10
... seen in the wonderful collection of fossil bones made by MM. Lund and Clausen in the caves of Brazil. I was so much impressed with these facts that I strongly insisted, in 1839 and 1845, on this `law ...
http://www.stephenjaygould.org/library/on-the-origin/chapter10.html - 67k - 2005-11-17

A.C. Seward, "Darwin and Modern Science," 1909 - Chapter 3
... the beautiful blue of our little Lycaenidae to the magnificent azure of the large Morphinae of Brazil. In a great many cases, though not by any means in all, the male butterflies are "more beautiful" ...
http://www.stephenjaygould.org/library/modern-science/chapter03.html - 139k - 2005-11-17

A.C. Seward, "Darwin and Modern Science," 1909 - Chapter 17
... -line or a series of islands interrupted by shallow seas, just as one would expect if, and when, a Brazil-Ethiopian mass of land were breaking up. Lastly from Central America to the Mediterranean stretches ...
http://www.stephenjaygould.org/library/modern-science/chapter17.html - 56k - 2005-11-17

Charles Darwin, "Autobiography," 1902
... in the same cabin. We had several quarrels; for instance, early in the voyage at Bahia, in Brazil, he defended and praised slavery, which I abominated, and told me that he had just visited a great slave ...
http://www.stephenjaygould.org/library/darwin_autobiography.html - 139k - 2005-09-26

Robert Chambers, "Vestiges of the Natural History of Creation," Ch. 10, 1844
... least two other parts of the earth,—namely, the sub-Himalayan hills, near the Sutlej, and in Brazil, (both in the tertiary strata ;) the first being a large species of semnopithecus, and the second ...
http://www.stephenjaygould.org/library/vestiges/chapter10.html - 14k - 2005-09-26

A.C. Seward, "Darwin and Modern Science," 1909 - Chapter 7
... . That fertility is the more usual is shown by the excessive fertility of the hybrid population of Brazil. This, and the great variability of the distinguishing characters of the different races, as well ...
http://www.stephenjaygould.org/library/modern-science/chapter07.html - 74k - 2005-11-17

A.C. Seward, "Darwin and Modern Science," 1909 - Chapter 9
... ", "Archiv fur Religionswissenschaft", VIII. (1905), page 248.) The Borororos, an Indian tribe of Brazil, will have it that they are parrots of a gorgeous red plumage which live in their native forests ...
http://www.stephenjaygould.org/library/modern-science/chapter09.html - 58k - 2005-11-17

A.C. Seward, "Darwin and Modern Science," 1909 - Chapter 18
... by the discovery of these fossil bones, was doubtless deepened as, in his progress southward from Brazil to Patagonia, he found similar species of Edentate animals everywhere replacing one another among ...
http://www.stephenjaygould.org/library/modern-science/chapter18.html - 142k - 2005-11-17

A.C. Seward, "Darwin and Modern Science," 1909 - Chapter 20
... -fertilisation produces no result. This self-sterility is affected by climatic conditions: thus in Brazil Eschscholzia californica is absolutely sterile to the pollen of its own flowers; the descendants ...
http://www.stephenjaygould.org/library/modern-science/chapter20.html - 70k - 2005-11-17

Unofficial SJG Archive - People - Theodosius Dobzhansky (1900-1975)
... of fruit flies in the mountains of Arizona, New Mexico, California and even the rain forests of Brazil. Dobzhansky's intimate familiarity with the processes of variation and evolution in these fast-breeding ...
http://www.stephenjaygould.org/people/theodosius_dobzhansky.html - 9k - 2006-02-01

SJG Archive - People - William D. Hamilton - Interview
... groups there is male winglessness and in others, female winglessness. Frans Roes: You went to Brazil in 1975 to study the fig wasp. What did you discover? W. D. Hamilton: Actually, I went to study life ...
http://www.stephenjaygould.org/library/hamilton_interview.html - 13k - 2005-09-26

Charles Darwin, "On the Origin Of Species," 1859 - Chapter 11
... America a host of peculiar species belonging to European genera occur. On the highest mountains of Brazil, some few European genera were found by Gardner, which do not exist in the wide intervening hot ...
http://www.stephenjaygould.org/library/on-the-origin/chapter11.html - 73k - 2005-11-17

Charles Darwin, "On the Origin Of Species," 1859 - Chapter 12
... manner throughout the world. I well remember, when first collecting in the fresh waters of Brazil, feeling much surprise at the similarity of the fresh-water insects, shells, &c., and at the dissimilarity ...
http://www.stephenjaygould.org/library/on-the-origin/chapter12.html - 56k - 2005-11-17

Michael Shermer, "Glorious Contingency," 1999
... this the butterfly effect and by now the metaphor is well known: A butterfly flaps its wings in Brazil, producing a storm in Texas. The uncertainty, of our past and unpredictability of our future created ...
http://www.stephenjaygould.org/library/shermer_contingency.html - 17k - 2005-09-26

Unofficial SJG Archive - People - Alexander Agassiz
... assistant in zoology at the museum, taking charge of it in 1865 during his father's absence in Brazil. In 1865 he became engaged in coal mining in Pennsylvania, and during the following year in the copper ...
http://www.stephenjaygould.org/people/alexander_agassiz.html - 8k - 2005-09-26

Afinal de contas, sua cadeira era a "Louis Agassiz", um sabio de Harvard, amigo do imperador Pedro II e que aprendeu um pouco de paleontologia passeando pelo Brasil, em meados do seculo XIX.

Boas visitas e boas leituras a todos.

PS: Tenho um antigo artigo, publicado na revista "Ciencia e Cultura", da SBPC, analisando a obra de Gould. Aos interessados, basta pedir.
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Paulo Roberto de Almeida

644) Balanco de Pagamentos do Brasil: medias historicas

Tal como recebido do economista Ricardo Bergamini:

Balanço de Pagamentos – Fonte BCB
Base: De Janeiro de 2003 até Outubro de 2006

Balança Comercial
Série história de nossa balança comercial com base na média/ano foi como segue: 85/89 (superávit de US$ 13,5 bilhões = 4,57% do PIB); 90/94 (superávit de US$ 12,1 bilhões = 2,70% do PIB); 95/02 (déficit de US$ 1,1 bilhão = -0,16% do PIB). De janeiro de 2003 até outubro de 2006 (superávit de US$ 36,8 bilhões = 5,30% do PIB).

Necessidade de Financiamento do Balanço de Pagamentos
Série histórica de nossa necessidade de financiamento de balanço de pagamentos com base na média/ano foi como segue: 85/89 (US$ 13,4 bilhões = 4,56% do PIB); 90/94 (US$ 17,4 bilhões = 3,89% do PIB); 95/02 (US$ 50,9 bilhões = 7,86% do PIB). De janeiro de 2003 até outubro de 2006 (US$ 22,3 bilhões = 3,20% do PIB).

Investimentos Externos Líquidos (Diretos e Indiretos)
Série histórica dos investimentos externos líquidos (diretos e indiretos) com base na média/ano foi como segue: 85/89 (negativo de US$ 6,3 bilhões = -2,14% do PIB); 90/94 (positivo de US$ 7,0 bilhões = 1,57% do PIB); 95/02 (positivo de US$ 23,9 bilhões = 3,69% do PIB). De janeiro de 2003 até outubro de 2006 (positivo de US$ 0,4 bilhão = 0,06% do PIB).

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.
Ricardo Bergamini
http://paginas.terra.com.br/noticias/ricardobergamini

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...