sexta-feira, 17 de agosto de 2007

766) Cineminha histórico, mas a pipoca é inglesa...

Cineminha histórico em torno de Downing Street, a residência do Primeiro-Ministro britânico:

Churchill, Roosevelt and Stalin at Yalta
Watch a range of films on Prime Ministers past and present on the Downing Street YouTube channel.
The latest entry shows Churchill, Roosevelt and Stalin at Yalta in 1945. The leaders met at the Crimean resort to discuss the final stages of the Second World War and its aftermath.

History audio files from Downing Street
Listen to landmark speeches and notable remarks from past Prime Ministers that tell of the rich history of Number 10.

Take a tour of Number 10
Take a look behind the most famous door in the world with our interactive tour of 10 Downing Street.

A pipoca, em príncipio, deveria ser fornecida pelo cabinete do Primeiro-Ministro britânico, mas acho que tem de passar em 10, Downing Street para pegar...

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

765) Concurso do IRBr: padrao das provas de Historia

ESTATÍSTICAS DE HISTÓRIA DO BRASIL DOS CINCO TPSs ANTERIORES
Professor Bruno Cameschi

TPS (2007): 15 QUESTÕES
· Temas Atemporais: 23,5%
· Brasil Império (1822-1889): 11,75%
· Primeira República (1889-1930): 11,75%
· Era Vargas (1930-1945): 11,75%
· Ditadura Militar (1964-1985):11,75%
· Nova República (1985 - ?): 11,75%
· República Liberal (1945-1964): 6%

TPS (2006): 20 QUESTÕES
· Brasil Império (1882-1889): 25%
· Brasil Colônia (1500-1808): 20%
· República Liberal (1945-1964): 15%
· Processo de Independência do Brasil (1808-1822): 10%
· Primeira República (1889-1930): 10%
· Era Vargas (1930-1945): 10%
· Temas Atemporais: 10%

TPS (2005): 11 QUESTÕES
· Brasil Colônia (1500-1808): 30%
· República Liberal (1945-1964): 30%
· Processo de Independência do Brasil (1808-1822): 10%
· Brasil Império (1822-1889): 10%
· Primeira Republica (1889-1930): 10%
· Ditadura Militar (1964-1985):10%

TPS (2004): 11 ITENS
· Primeira República (1889-1930): 40%
· República Liberal (1945-1964): 30%
· Era Vargas (1930-1945): 20%
· Ditadura Militar: 10%

TPS (2003): 10 ITENS
· Primeira República (1889-1930): 20%
· Era Vargas (1930-1945): 20%
· República Liberal (1945-1964): 20%
· Temas Atemporais: 20%
· Ditadura Militar (1964-1985): 10%
· Nova República: (1985 - ?): 10%

MÉDIA ARITMÉTICA DOS ÚLTIMOS CINCO TPSs
· República Liberal (1945-1964): 20,2%
· Primeira República (1889-1930): 18,35%
· Temas Atemporais: 13,05%
· Era Vargas (1930-1945): 12,35%
· Brasil Colônia (1500-1808): 10%
· Brasil Império (1822-1889): 9,35%
· Ditadura Militar: (1964-1985): 8,35%
· Nova República: (1985 - ?): 4,35%
· Processo de Independência do Brasil (1808-1822): 4%


Brasília, março de 2007
Estatística elaborada pelo Professor Bruno Cameschi

TEMAS PRINCIPAIS DENTRO DE CADA PERÍODO HISTÓRICO

República Liberal (1945-1964)
Política Interna:
· Estrutura político-partidária
· Crises políticas (1954/1955/1961/1964)
· Governas ( Dutra/ Vargas/ JK/ Jânio/ Jango)

Política Externa:
· Política Externa Independente (19641-1964)
· Operação Panamericana
· Comissão Mista Brasil- Estados Unidos
· Aliança para o Progresso

Economia:
· Nacional-Desenvolvimentismo
· Plano de Metas


TEMAS PRINCIPAIS DENTRO DE CADA PERÍODO HISTÓRICO

Primeira República (1889-1930)
Política Interna:
· Política dos Governadores
· Coronelismo
· Sistema eleitoral
· Revoltas Sociais na Primeira República
· Tenentismo
· Revolução de 30

Política Externa:
· Atuação de Barão do Rio Branco
· Conferência de Haia
· O Brasil na Primeira Guerra Mundial

Economia:
· Modelo agro-exportador
· Liberalismo Excludente

TEMAS PRINCIPAIS DENTRO DE CADA PERÍODO HISTÓRICO

Temas atemporais:
· Escravismo
· A questão fundiária
· Constituições (1824/1891/1934/1937/1946/1967/1969/1988)
· Política Externa: Fronteiras

TEMAS PRINCIPAIS DENTRO DE CADA PERÍODO HISTÓRICO

Era Vargas (1930-1945)
Política Interna:
· Governo Provisório (1930-1934)
- Revolução Constitucionalista (1932)

· Governo Constitucional (1934-1937)
- ANL vs AIB
- Intentona Comunista (1935)
- Plano Cohen (1937)

· Estado Novo (1937-1945)
- Centralismo
- Autoritarismo

Política Externa:
· Oswaldo Aranha
· O Brasil na Segunda Guerra Mundial

Economia:
· Modelo de substituição de Importações
· Consolidação das Leis do Trabalho (1943)
· Fundação de grandes empresas estatais

TEMAS PRINCIPAIS DENTRO DE CADA PERÍODO HISTÓRICO
Brasil Colônia (1500-1822)
Política e Administração Internas:
· Capitanias Hereditárias
· Governos Gerais
· Vice-reinos
· Reformas Pombalinas
· Movimentos Nativistas
· Movimentos Emancipacionistas

Política Externa:
· Tratados de delimitação das terras brasileiras durante o século XVII
· A atuação de Alexandre de Gusmão

Economia:
· Exclusivo Metropolitano
· Plantation
· Economia açucareira
· Mineração

TEMAS PRINCIPAIS DENTRO DE CADA PERÍODO HISTÓRICO
Brasil Império (1822-1889)
Política Interna:
· Primeiro Reinado (1822-1831)
- A Assembléia Constituinte (1822-1823)
- Confederação do Equador (1824)
- A abdicação de D. Pedro I
· Período Regencial (1831-1840)
- Regências Trina e Uma
- Revoltas no período regencial
- O Golpe da Maioridade
· Segundo Reinado (1840-1889)
- O parlamentarismo às “avessas”
- Liberais vs Conservadores
- Revolução Praieira
- O ocaso do Império

Política Externa:
· O reconhecimento internacional pela independência
· A Guerra Cisplatina (1825)
· A Questão Christie
· A Guerra contra Oribe e Rosas
· A Guerra contra Aguirre
· A Guerra do Paraguai

Economia:
· O café
· A tarifa Alves Branco
· O início da industrialização brasileira
· Barão de Mauá

TEMAS PRINCIPAIS DENTRO DE CADA PERÍODO HISTÓRICO
Ditadura Militar (1964-1985)
Política Interna:
· Os governos Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo
· A abertura lenta, gradual e segura
· ARENA vs MDB (1965-1979)

Política Externa:
· As relações com os EUA
· O Pragmatismo Responsável

Economia:
· A vitória do modelo autoritário-modernizante
· O milagre brasileiro
· As crises do petróleo e a economia brasileira

TEMAS PRINCIPAIS DENTRO DE CADA PERÍODO HISTÓRICO
Nova República (1985 - ?)
Política Interna:
· A Assembléia Nacional Constituinte (1987-1988)
· Governos Sarney, Collor, Itamar, FHC e Lula

Política Externa:
· O MERCOSUL
· O Brasil nas Nações Unidas

Economia:
· Os Planos econômicos
· O neoliberalismo no Brasil

TEMAS PRINCIPAIS DENTRO DE CADA PERÍODO HISTÓRICO

O processo de independência do Brasil (1808-1822)
Política Interna:
· A Revolução Pernambucana (1817)
· O 7 de Setembro
· As guerras pela independência

Política Externa:
· As guerras Napoleônicas
· Brasil: Reino Unido à Portugal (1815)
· O Congresso de Viena (1815)
· A Revolução do Porto (1820)

Economia:
· Fim do pacto colonial: a abertura dos Portos

764) A Memória Suja do Itamaraty

Nota preliminar: não concordo com tudo o que este historiador, antigo exilado, escreveu, mas reconheço que ele toca em questões concretas e reais. O Itamaraty, como tantas outras instituições públicas, não poderia ficar imune aos efeitos deletérios da ditadura militar no plano das idéias e da manifestação de pensamento, sobretudo considerando-se que ele era feito de homens dotados de posições políticas -- alguns mais à "direita" do que outros -- e que o Brasil vivia, então, uma fase de lutas políticas que não raro derivaram para tentativas de derrubada pela força do regime militar. Acredito que esse tipo de depoimento, e as próprias reportagens que estão na base dos comentários do historiador, devam ser complementadas por uma análise histórica isenta e tanto quanto possível "desapaixonada" sobre esses tempos sombrios vividos pelo Itamaraty e por toda a sociedade brasileira. PRA (13.08.07)


A Memória Suja do Itamaraty
Por Mário Maestri*
Via Política, 12 de agosto de 2007, neste link.

A submissão canina do Itamaraty ao regime militar foi prática de conhecimento geral dos brasileiros que viveram no exterior, como refugiados ou não, durante a ditadura. Naqueles anos, sobretudo os exilados fugiam dos diplomatas nacionais como o diabo da cruz. As recentes investigações do jornalista Claudio Dantas Sequeira, publicadas no Correio Braziliense no passado mês de julho, acabam de desvelar aspectos gravíssimos das prestações policialescas do Ministério das Relações Exteriores do Brasil.

Furungando nos documentos do Itamaraty, Sequeira desvelou a existência de atuante Centro de Informações do Exterior [Ciex], formado por diplomatas que, de 1966 a 1985, trabalharam como sabujos da ditadura, contribuindo para a prisão, tortura e morte de cidadãos nacionais. As investigações do jornalista registram que os diplomatas dedos-duros foram recompensados profissionalmente durante a ditadura e, após seu fim, protegidos pelos dirigentes da instituição e pela inimputabilidade ainda garantida aos criminosos do Estado militar.

Os valiosos artigos de Sequeira não discutem as raízes de tão fácil e profunda disfunção policial do Itamaraty. O Ministério de Relações Exteriores constitui órgão elitista, com consolidados interesses corporativistas. Ele foi e continua sendo espécie de corpo aristocrático a serviço de república elitista. Quem viveu no exterior, antes ou após a ditadura, certamente conheceu a displicência dos serviços diplomáticos nacionais com o trabalhador ou estudante comum no exterior.

A dimensão dos serviços prestados e o sigilo em que foram mantidos nos últimos 22 anos registram que o Ciex não foi produto da ação de alguns poucos diplomatas direitistas ou oportunistas. O amplo desvio do Itamaraty de suas funções constitucionais só foi possível devido ao envolvimento da instituição como um todo, pela ação ou pela inação. Não se registra entre os pupilos do barão de Rio Branco um diplomata como o português Aristides de Sousa Mendes que, em pleno salazarismo, serviu-se destemidamente de sua posição funcional para proteger perseguidos e humilhados.

O apoio institucional do Itamaraty à repressão militar apoiou-se certamente na sua dissidência visceral com o projeto de democratização político-social do país proposto pela oposição à ditadura militar. No decurso das atuais discussões sobre a ação do Ciex, terminou registrando-se que a vigilância aos brasileiros tidos como subversivos pelo serviço diplomático brasileiro existia já em forma embrionária muito anos antes do golpe militar de 1964, em pleno regime constitucional.

A colaboração do Itamaraty com a ditadura parece ter superado o ocorrido com os corpos diplomáticos de outras nações latino-americanas. Desde os primeiros momentos do golpe militar de 11 de setembro de 1973, os golpistas chilenos empreenderam verdadeira caçada aos milhares de latino-americanos que o governo Salvador Allende recebera e abrigara de braços abertos. Ação que, sob inspiração estadunidense, objetivava liquidar fisicamente boa parte da militância do continente. Foi tamanha a sanha xenófoba que os próprios diplomatas de países do nosso continente com governos ditatoriais abriram as portas das embaixadas para salvar seus opositores perseguidos como cães. Diplomatas uruguaios acolheram militantes tupamaros refugiados no Chile, escoados a seguir para outras embaixadas.

Houve apenas uma e só uma legação diplomática latino-americana que manteve as portas insensivelmente cerradas aos nacionais acuados: a brasileira. Ação com o resultado previsível: centenas de nacionais, turistas, refugiados e familiares de refugiados, foram presos, agredidos, torturados. Diversos brasileiros como o professor universitário Vânio José de Mattos e o engenheiro Túlio Quintiliano foram executados por não terem conseguido refúgio. Tudo isso era sabido, ainda que pouco difundido. O não sabido e revelado pelo jornalista Sequeira é que a perseguição, tortura e execução de brasileiros por militares chilenos foram em boa parte teleguiadas por diplomatas nacionais em serviço no Chile.

Corroborando com o ocultamento desses fatos e de seus responsáveis, o Ministério de Relações Exteriores do governo Lula da Silva faz agora ouvidos moucos às exigências, sobretudo de órgãos envolvidos na elucidação de desaparecimentos e assassinatos de resistentes à ditadura, de que a documentação reservada do Ciex seja posto em disponibilidade para a consulta .

* Mário Maestri, 59, é historiador e professor do Programa de Pós-Gradução em História da UPF. Viveu no Chile e na Bélgica como refugiado, de 1971 a 1977.
E-mail: maestri@via-rs.net

domingo, 12 de agosto de 2007

763) Diálogo Internacional: um blog de relações internacionais

Diálogo Internacional
André Meireles, um atento estudioso das questões internacionais, nos informa o que segue:

Olá pessoal,

Venho comunicar a todos a criação de um blog meu, que tem por fim expor idéias e artigos meus, de demais autores que queiram dar sua opinião/crítica ou sugerir algum texto a ser publicado, e notícias concernentes ao mundo do direito e relações internacionais.
O endereço é dialogointernacional.vox.com.
Espero a participação de todos.
Abraços,
André Meireles

sábado, 11 de agosto de 2007

762) Candidatos à carreira diplomática: seleção de leituras

O diplomata Marcelo Vaz de Campos, recém ingressado no Instituto Rio Branco, transmite um pouco de sua experiência de estudo e de exames, obviamente bem sucedidos, no seu novo blog, Diplomacia e Afins, onde ele oferece uma lista comentada de leituras selecionadas,
neste link: http://diplomaciaeafins.blogspot.com/

terça-feira, 7 de agosto de 2007

761) Algumas definições quanto ao "socialismo do século XXI"...

Bem, agora parece que é para valer, ao menos começam a ser adotadas as primeiras medidas para superar a economia capitalista na Venezuela, no sentido da criação de um sistema solidário, no qual o mercado terá um papel menor, e o Estado assume alguns encargos da velha competição, considerada não desejável nesse tipo de empreendimento.
Nossos votos para que o povo venezuelano encontre satisfação e bem-estar na aventura que agora começa, desejando que tudo dê certo num itinerário já trilhado por outros povos no século XX, com resultados não exatamente felizes...

Venezuela Tries To Create Its Own Kind of Socialism
Chávez Taps Oil Wealth in Effort to Build System That Favors 'Human Necessities'
By Juan Forero
Washington Post Foreign Service, Monday, August 6, 2007; A12

CARACAS, Venezuela -- At a sleek, airy factory built by Venezuela's populist government, 80 workers churn out shoes -- basic and black and all of them to be shipped to Fidel Castro's Cuba, a leading economic partner.
With no manager or owner, the workers have an equal stake in a business celebrated as a shining alternative to the "savage capitalism" President Hugo Chavez constantly disparages.
"Here there are no chiefs, no managers," said Gustavo Zuniga, one of the workers, explaining that a workers' assembly makes the big decisions.
There's also no need to compete -- production is wholly sustained by government orders.
Like the Venezuelan economy itself, the assembly line here is designed to put workers ahead of the bottom line and, in the process, serve as a building block in Chavez's dream of constructing what he calls 21st-century socialism. According to a 59-page economic blueprint for the next six years, free-market capitalism's influence will wane with the proliferation of state enterprises and mixed public-private firms called social production companies, the objective being to generate funding for
community programs.
"The productive model will principally respond to human necessities and be less subordinate to the production of capital," the report says. "The creation of wealth will be destined to satisfy the basic necessities of all the population."
In year nine of Chávez's presidency, Venezuela's economy is undergoing a sweeping, if improvised,
facelift as a president with powers to pass economic laws by decree enacts wholesale changes.
The transformation includes thousands of new state-run cooperatives, the government takeover of companies and new trade ties to distant countries such as Iran and Belarus, which the United States has dubbed "Europe's last dictatorship." The Chavez administration has recently announced plans to build factories to produce agricultural goods, cellular telephones, bicycles and a variety of other items.
Venezuela's state oil company, the engine for what Chavez calls a peaceful revolution, will have an even bigger role: The president has approved the creation of seven subsidiaries of Petroleos de Venezuela to grow soybeans, build ships and produce clothing and appliances.
Venezuela has also taken majority control of the oil sector, driving out Exxon Mobil and ConocoPhillips. Venezuelan officials hint that the government might nationalize production of natural gas by the end of the year. Chavez and other officials have also raised the possibility that the government will inject itself in banks, steel production and private hospitals.
The big question -- still not spelled out in detail by government officials -- is what exactly is 21st-century socialism?
"Chavez is, of course, radicalizing his model, but not in the Cuban way," said Luis Vicente Leon, a pollster and political analyst. "This is not communist. This is not capitalist. What is it? It's a mix."
Economic advisers and strategists, including Haiman El Troudi, who helps develop economic policy at the state's International Miranda Center in Caracas, say Venezuela is learning from failed economic models.
"We're distancing ourselves from the errors committed in the socialism of the past century," El Troudi said. Though El Troudi asserts that capitalism has failed, he said private capital is needed here -- as long as it is employed in "a new kind of company that dignifies the human condition."
In a country that was once as Americanized as any in Latin America, the economic alterations have resulted in a strange blend.
Workers are tutored on socialist values, and officials frequently call for the creation of a selfless and patriotic "New Man." The one prevailing feature of economic policy here is high government spending, particularly on popular social programs. The budget has gone from $20 billion in 1999, Chavez's first year in office, to $59 billion last year.
The excess liquidity, ironically, has helped generate unbridled capitalism, as construction, banking and other sectors are flooded with government spending. In a money-fueled, go-go consumer culture, inflation is elevated, cars sell for $100,000, elegant shopping malls thrive, a black market for American greenbacks is growing and fashionable art galleries sell paintings for tens of thousands of dollars.
The contradictions have not escaped the attention of economic policymakers, who say Venezuela needs to distance itself from the American-style capitalism Chavez frequently derides.
"That's not the society we want to build," Jorge Giordani, minister of planning and development and one of Chavez's oldest associates, said in an interview. "The Venezuelan economy is not just capitalist, but the wealth is concentrated, and it's dependent and underdeveloped. There's enough qualifiers for us to be worried and try to change it."
Although Giordani said foreign companies continue to be welcome in Venezuela, he criticized their quest for big profits. "We have to condemn it because, in the end, it leads you to misery," he said.
With oil income rising fourfold during Chavez's presidency, the economy has registered double-digit growth the past three years. Gross domestic output has gone from $103 billion in 1999 to $174 billion last year, according to recent testimony on Capitol Hill. Increased royalties and taxes leveled on private oil companies since 2004 have generated nearly $6 billion for government coffers, Chavez said last month, and authorities are cracking down relentlessly on tax evaders.
But in frequent speeches, Chavez has also lauded the bounties of Marxism, praised Castro's economic management and threatened private businesses with takeovers. That has helped unsettle markets. Foreign investment has screeched to a halt, registering an outflow of $543 million last year.
The Caracas stock exchange has lost much of its volume after the government nationalized CANTV, the telecommunications company, and the Caracas electric utility. Perhaps most significant, Venezuela's state oil company has seen production decline over the past decade.
Though a solid majority of Venezuelans approved of Chavez's influence on national events, according to a recent poll by the Pew Research Center, an even higher majority, 72 percent, agreed that people are better off in a free-market economy.
For business leaders here, the big concern is that the economy is structured more on ideology and the whims of one man than on sound policy.
"Venezuela is on a path where politics and ideology appear to be a priority for those who have power," said José Luis Betancourt, a cattleman and leader in Fedecamaras, the country's most influential business federation. "The reality is there's a hegemony in terms of control of the economy and political power, and that leads to a situation where the development of private business is seriously affected."
Rigoberto Lanz, a senior adviser in the Ministry of Science and Technology, acknowledged that Venezuela is going through "a very risky time," as businesses wait to see exactly what kind of economic model the country will develop.
"In the short term, Venezuela will not be an attractive market for foreign investment, because this search to define an economic model, 21st-century socialism if you will, is a bit complicated," he said, explaining that officials are still working on that model. "They're trying to develop something to fit Venezuela, and that's not done in one day."
Some respected Latin American economists say the growing state role, coupled with the
improvisation, could unravel the economy. "It might look great for a while, but we know these are formulas that don't work," said Hernando de Soto, a Peruvian economist who has written extensively about how to legitimize informal economies.
In co-ops and state companies, Chavez's policies have generated legions of devoted followers like Iris Pinto, 31, who said her life had been dull, mostly cleaning homes. Now she's at the shoe factory.
"He's a wonderful president, really socialist," she said. "President Hugo Chavez Frias gave us this opportunity, and it's been completely successful."


Boa sorte, então....

760) A busca incessante do desenvolvimento: descaminhos latino-americanos

Reflections from Latin America: Latin America and the Ideology of Development
Ibsen Martinez*
EconLib, neste link.
August 6, 2007

To me it is simply a mystery why the Spanish edition of William Easterly's The Elusive Quest for Growth: Economist's Adventures and Misadventures in the Tropics (MIT Press, 2002) has gone almost unnoticed to both reviewers and readers in Latin America.
Yet, it is hard to think of a book so relevant to one of the debate on how to defeat poverty and backwardness in our nations.
Easterly's work could provide many Latin American scholars, policymakers and politicians with a penetrating survey of the ideas behind so many failed development policies tried in our region for at least five decades. To be sure, he makes his case against what he calls "the ideology of development" with a quick-witted and frequently humorous writing that reads with congenial ease in Spanish.
(...)
Leia o resto neste link (um outro blog meu).

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...