Este editorial do Washington Post recomenda uma linha de cautela para o governo americano (e não fala nada dos 12 ou 15 por cento do aprovisionamento americano em petróleo, que vem da Venezuela) e recomenda uma linha ofensiva para o governo da Colômbia, na OEA, ONU (e quem sabe até na Corte da Haia).
A responsabilidade do governo brasileiro é tambem enorme...
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Paulo Roberto de Almeida
Hard-Drive Diplomacy
Evidence of Venezuela's support for terrorism could carry Hugo Chávez to the pariah status he deserves.
The Washington Post, Sunday, May 18, 2008; B06
THE CONFIRMATION by an international forensics team that laptops and hard drives captured by Colombia originated in a camp of FARC terrorists ought to open a new era in relations between the democratic world and Hugo Chávez's Venezuelan government. Whether it does will depend to a large extent on how Colombia and the United States handle a rich but tricky diplomatic opportunity.
The computers and drives contain a staggering 610 gigabytes of data, according to Interpol, including 983 encrypted files opened by its team. What is already known is enough to demonstrate that Mr. Chávez and senior members of his government, army and intelligence service had a far-reaching clandestine relationship with the FARC and that Venezuela offered the group weapons, money and harbor on its own territory. Ecuador, which under President Rafael Correa has become a Venezuelan satellite, had lesser but also incriminating ties to the group, which specializes in drug trafficking, kidnapping and massacres of civilians.
On its face the evidence is enough to convict Mr. Chávez and his collaborators of backing terrorism against a democratic government. If Venezuela were a European or Asian country, it would surely become an international pariah virtually overnight. But Venezuela is in Latin America -- where governments are reluctant to criticize their neighbors, terrorist groups professing a left-wing ideology have often won sympathy in Europe and the United States, and demagogues such as Mr. Chávez are able to turn hostility from Washington to their advantage. That of course is the Venezuelan strategy: Rather than even attempt to respond to the contents of the laptops, Mr. Chávez is describing them as a CIA plot and a pretext for a U.S. invasion.
Therein lies the best approach for Colombia and the United States. Since neither Mr. Chávez nor Mr. Correa has offered any credible or even serious response to the laptop material, they should be firmly, repeatedly and relentlessly confronted with the evidence and asked for answers. Colombia can do this by petitioning the Organization of American States to determine whether Venezuela and Ecuador have breached its charter; it could also ask the U.N. Security Council to judge whether the two governments violated Resolution 1373, passed in September 2001, which prohibits all states from providing financing or havens to terrorist organizations. President Álvaro Uribe should order that all of the captured material be posted on the Internet. This should at least expose Mr. Chávez's behavior to global scrutiny and make it more difficult for countries and political leaders who have tried to ignore or excuse it, ranging from neighbors such as Brazil to some U.S. Democrats.
Some in Congress are already calling for Venezuela to be placed on the State Department's list of state sponsors of terrorism. While the designation may be justified and even mandated by U.S. law, it could simply bolster Mr. Chávez's anti-American narrative. A better course would be to single out and sanction Venezuelan companies and individuals compromised by the laptop evidence, such as the generals who have been secretly meeting and doing business with FARC leaders. Punishment of Venezuelans as a whole would serve little purpose. After all, the country recently voted down Mr. Chávez's attempt to prolong and institutionalize his rule. If managed correctly, the laptop scandal will surely deepen the domestic political hole into which the would-be "Bolivarian" revolutionary is sinking.
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
domingo, 18 de maio de 2008
872) Dois comentarios sobre as Farc e diplomacia brasileira
Da imprensa, domingo, 18 de maio de 2008. ambos Folha de São Paulo:
O Foro e as Farc
LIMA - Um trecho dos documentos que o governo da Colômbia deixou vazar para a mídia contendo informações armazenadas num computador das Farc avaliza argumento do PT, ou mais exatamente de Marco Aurélio Garcia, assessor diplomático do presidente Lula. Garcia afirma que o partido deixou de ter contatos com o grupo colombiano há muito tempo. De fato, o material diz que o líder histórico das Farc, Manuel Marulanda, o "Tirofijo", queixa-se dos governos que chama de "social-democratas", entre eles o de Lula. Bom deixar claro que, no vocabulário da extrema esquerda, "social-democrata" é palavrão.
Marulanda reclama de que esses governos agora querem expulsar as Farc do Foro de São Paulo, o conglomerado de grupos e partidos de esquerda e extrema esquerda criado nos anos 90 por iniciativa principalmente do PT. A participação das Farc nessa coalizão sempre foi utilizada pelos críticos do PT pela direita para tentar demonstrar que o partido não passa de um bando de comunistas que se vestem de cordeiros, mas são lobos.
Na semana que vem, o Foro volta a se reunir. Será em Montevidéu, capital de um país governado por outro partido que o integra, a Frente Ampla, do arqui-moderado Tabaré Vázquez. Com um reforço: o bispo, agora suspenso pelo Vaticano, Fernando Lugo, presidente eleito do Paraguai, tem na multifacetada coalizão que o elegeu um partido ("Pátria Livre"), igualmente do Foro.
Será, portanto, uma oportunidade de ouro para que esses presidentes, mais o PT, acertem as contas, para o bem ou para o mal, com as Farc. Se as consideram forças beligerantes, como o venezuelano Hugo Chávez acha que elas são, fica tudo como está. Se, ao contrário, as vêem como terroristas, como diz o colombiano Álvaro Uribe, que as expulsem. Só não vale assobiar e olhar para o lado.
CLÓVIS ROSSI (crossi@uol.com.br)
E agora, Josés?
BRASÍLIA - A perícia técnica da Interpol, concluindo que os arquivos do computador do líder das Farc Raúl Reyes são autênticos, deixam o nosso Hugo Chávez em maus lençóis. A principal revelação dos arquivos é que o Equador tem mesmo relações com as Farc e que a Venezuela estaria disposta até a enviar armas e US$ 250 milhões para o grupo guerrilheiro.
Até agora, a diplomacia do governo Lula tem sido até agressiva, nuns casos, e compassiva, em outros, quando se trata de países pobres que vêm adernando à esquerda, como Bolívia, Equador e Paraguai. Foi, também, determinante para a recriminação da Colômbia pela invasão do território equatoriano para aniquilar o acampamento das Farc liderado por Reyes.
A mesma forma incisiva, porém, não se repete quando o tema em questão é a guerrilha colombiana nem quando o personagem envolvido é Chávez. Nesses casos, a braveza descamba para a complacência, sob o argumento da "não ingerência". Em suma, a diplomacia parece recuar diante das velhas alianças do partido do poder com movimentos considerados de esquerda no continente -como as Farc, que, para o Brasil, são "um problema interno da Colômbia".
O documento da Interpol, porém, força o Brasil a refletir e provavelmente rever duas posições. Quanto às Farc: até quando é possível lavar as mãos? Quanto a Chávez: ele é inofensivo ou está financiando uma guerrilha para derrubar um governo legal e constitucional?
A reação imediata de Chávez foi, como sempre, retórica. Para ele, o trabalho da Interpol (polícia internacional) foi "um show vergonhoso" e "ridículo". E, para o Equador, o documento "não tem valor jurídico". Mas eles estão contra a parede.
Uribe, da Colômbia, deve estar morrendo de rir. Já o Brasil vai ter de, enfim, enfrentar o touro, as Farc e a Venezuela a unha, e não deve estar achando graça nenhuma.
ELIANE CANTANHÊDE (elianec@uol.com.br)
O Foro e as Farc
LIMA - Um trecho dos documentos que o governo da Colômbia deixou vazar para a mídia contendo informações armazenadas num computador das Farc avaliza argumento do PT, ou mais exatamente de Marco Aurélio Garcia, assessor diplomático do presidente Lula. Garcia afirma que o partido deixou de ter contatos com o grupo colombiano há muito tempo. De fato, o material diz que o líder histórico das Farc, Manuel Marulanda, o "Tirofijo", queixa-se dos governos que chama de "social-democratas", entre eles o de Lula. Bom deixar claro que, no vocabulário da extrema esquerda, "social-democrata" é palavrão.
Marulanda reclama de que esses governos agora querem expulsar as Farc do Foro de São Paulo, o conglomerado de grupos e partidos de esquerda e extrema esquerda criado nos anos 90 por iniciativa principalmente do PT. A participação das Farc nessa coalizão sempre foi utilizada pelos críticos do PT pela direita para tentar demonstrar que o partido não passa de um bando de comunistas que se vestem de cordeiros, mas são lobos.
Na semana que vem, o Foro volta a se reunir. Será em Montevidéu, capital de um país governado por outro partido que o integra, a Frente Ampla, do arqui-moderado Tabaré Vázquez. Com um reforço: o bispo, agora suspenso pelo Vaticano, Fernando Lugo, presidente eleito do Paraguai, tem na multifacetada coalizão que o elegeu um partido ("Pátria Livre"), igualmente do Foro.
Será, portanto, uma oportunidade de ouro para que esses presidentes, mais o PT, acertem as contas, para o bem ou para o mal, com as Farc. Se as consideram forças beligerantes, como o venezuelano Hugo Chávez acha que elas são, fica tudo como está. Se, ao contrário, as vêem como terroristas, como diz o colombiano Álvaro Uribe, que as expulsem. Só não vale assobiar e olhar para o lado.
CLÓVIS ROSSI (crossi@uol.com.br)
E agora, Josés?
BRASÍLIA - A perícia técnica da Interpol, concluindo que os arquivos do computador do líder das Farc Raúl Reyes são autênticos, deixam o nosso Hugo Chávez em maus lençóis. A principal revelação dos arquivos é que o Equador tem mesmo relações com as Farc e que a Venezuela estaria disposta até a enviar armas e US$ 250 milhões para o grupo guerrilheiro.
Até agora, a diplomacia do governo Lula tem sido até agressiva, nuns casos, e compassiva, em outros, quando se trata de países pobres que vêm adernando à esquerda, como Bolívia, Equador e Paraguai. Foi, também, determinante para a recriminação da Colômbia pela invasão do território equatoriano para aniquilar o acampamento das Farc liderado por Reyes.
A mesma forma incisiva, porém, não se repete quando o tema em questão é a guerrilha colombiana nem quando o personagem envolvido é Chávez. Nesses casos, a braveza descamba para a complacência, sob o argumento da "não ingerência". Em suma, a diplomacia parece recuar diante das velhas alianças do partido do poder com movimentos considerados de esquerda no continente -como as Farc, que, para o Brasil, são "um problema interno da Colômbia".
O documento da Interpol, porém, força o Brasil a refletir e provavelmente rever duas posições. Quanto às Farc: até quando é possível lavar as mãos? Quanto a Chávez: ele é inofensivo ou está financiando uma guerrilha para derrubar um governo legal e constitucional?
A reação imediata de Chávez foi, como sempre, retórica. Para ele, o trabalho da Interpol (polícia internacional) foi "um show vergonhoso" e "ridículo". E, para o Equador, o documento "não tem valor jurídico". Mas eles estão contra a parede.
Uribe, da Colômbia, deve estar morrendo de rir. Já o Brasil vai ter de, enfim, enfrentar o touro, as Farc e a Venezuela a unha, e não deve estar achando graça nenhuma.
ELIANE CANTANHÊDE (elianec@uol.com.br)
sábado, 17 de maio de 2008
871) Cadê o passarinho que estava aqui? (As Farc sumiram)
A lista abaixo constitui a relação atualizada dos membros do Foro de São Paulo. Eu tinha quase certeza de que as Farc integravam esse simpático grupo de organizações progressistas, dedicadas à elevação moral e espiritual dos países da América Latina, ao seu desenvolvimento econômico e social, sem mencionar sua luta sem tréguas contra os perversos imperialistas e as forças do mal do capital financeiro internacional, o neoliberalismo e outras ameaças à paz e à integridade política e social da região.
Pois não é que as Farc simplesmente desaparecem do circuito? Talvez estejam em quarentena de dengue, febre alta ou algo do gênero...
Curioso que também o Partido Socialista Unificado da Venezuela, novo rebento progressista na região, também não consta mais da lista.
Algo precisa ser feito para encontrá-los...
Outra curiosidade é que o menor país do continente, o Uruguai, é o mais prolífico em matéria de organizações: deve ser uma lei da proporcionalidade inversa...
Lista de organizações integrantes do Foro de São Paulo
Atualizada em maio de 2008
Argentina
1. Frente Grande
2. Frente Transversal Nacional y Popular
3. Movimiento Libres del Sur
4. Partido Comunista
5. Partido Comunista Revolucionario
6. Partido Humanista
7. Partido Intransigente
8. Partido Obrero Revolucionario-Posadista
9. Partido Socialista
10. Unión de Militantes por el Socialismo
Bolivia
1. Movimiento al Socialismo
2. Movimiento Bolivia Libre
3. Partido Comunista de Bolivia
4. Partido Patria Socialista-Movimiento Guevarista
Brasil
1. Partido de los Trabajadores
2. Partido Comunista de Brasil
Chile
1. Izquierda Cristiana
2. Partido Comunista
3. Partido Humanista
4. Partido Socialista
Colombia:
1. Partido Comunista Colombiano
2. Partido Democrático Alternativo
3. Presentes por el Socialismo
Cuba
1. Partido Comunista de Cuba
Ecuador
1. Movimiento de Unidad Plurinacional Pachakutik - Nuevo País
2. Movimiento Popular Democrático
3. Partido Comunista de Ecuador
4. Partido Comunista Marxista-Leninista del Ecuador
5. Partido Socialista-Frente Amplio
El Salvador
1. Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional
Guatemala:
1. Alianza Nueva Nación
2. Unidad Revolucionaria Nacional Guatemalteca
Honduras:
1. Unificación Democrática
Martinica:
1. Partido Comunista por la Independencia y el Socialismo
México:
1. Partido Comunista de los Mexicanos
2. Partido Comunista de México
3. Partido de la Revolución Democrática
4. Partido del Trabajo
Nicaragua:
1. Frente Sandinista de Liberación Nacional
Panamá:
1. Partido del Pueblo de Panamá
Paraguay:
1. Partido Comunista Paraguayo
2. Partido Democrático Popular
3. Partido Patria Libre (ex Movimiento Patria Libre)
4. Convergencia Popular Socialista
5. Partido Humanista de Paraguay
Perú:
1. Partido Comunista del Perú-Patria Roja
2. Partido Comunista Peruano
3. Partido Nacionalista del Perú
4. Partido Socialista
Puerto Rico:
1. Frente Socialista
2. Movimiento Independentista Nacional Hostosiano
3. Partido Nacionalista de Puerto Rico
República Dominicana:
1. Alianza por la Democracia
2. Fuerza de la Revolución
3. Movimiento Izquierda Unida
4. Partido Comunista del Trabajo
5. Partido de la Liberación Dominicana
6. Partido de los Trabajadores Dominicanos
7. Partido Revolucionario Dominicano
Uruguay:
1. Asamblea Uruguay - FA
2. Corriente de Unidad Frenteamplista - FA
3. Frente Amplio
4. Movimiento 26 de marzo - FA
5. Movimiento de Liberación Nacional Tupamaros - FA
6. Movimiento de Participación Popular
7. Partido Comunista de Uruguay
8. Partido Obrero Revolucionario Troskista-Posadista - FA
9. Partido por la Victoria del Pueblo - FA
10. Partido Socialista de los Trabajadores
11. Partido Socialista de Uruguay - FA
12. Vertiente Artiguista - FA
Venezuela:
1. Liga Socialista
2. Movimiento Electoral del Pueblo
3. Partido Comunista de Venezuela
Pois não é que as Farc simplesmente desaparecem do circuito? Talvez estejam em quarentena de dengue, febre alta ou algo do gênero...
Curioso que também o Partido Socialista Unificado da Venezuela, novo rebento progressista na região, também não consta mais da lista.
Algo precisa ser feito para encontrá-los...
Outra curiosidade é que o menor país do continente, o Uruguai, é o mais prolífico em matéria de organizações: deve ser uma lei da proporcionalidade inversa...
Lista de organizações integrantes do Foro de São Paulo
Atualizada em maio de 2008
Argentina
1. Frente Grande
2. Frente Transversal Nacional y Popular
3. Movimiento Libres del Sur
4. Partido Comunista
5. Partido Comunista Revolucionario
6. Partido Humanista
7. Partido Intransigente
8. Partido Obrero Revolucionario-Posadista
9. Partido Socialista
10. Unión de Militantes por el Socialismo
Bolivia
1. Movimiento al Socialismo
2. Movimiento Bolivia Libre
3. Partido Comunista de Bolivia
4. Partido Patria Socialista-Movimiento Guevarista
Brasil
1. Partido de los Trabajadores
2. Partido Comunista de Brasil
Chile
1. Izquierda Cristiana
2. Partido Comunista
3. Partido Humanista
4. Partido Socialista
Colombia:
1. Partido Comunista Colombiano
2. Partido Democrático Alternativo
3. Presentes por el Socialismo
Cuba
1. Partido Comunista de Cuba
Ecuador
1. Movimiento de Unidad Plurinacional Pachakutik - Nuevo País
2. Movimiento Popular Democrático
3. Partido Comunista de Ecuador
4. Partido Comunista Marxista-Leninista del Ecuador
5. Partido Socialista-Frente Amplio
El Salvador
1. Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional
Guatemala:
1. Alianza Nueva Nación
2. Unidad Revolucionaria Nacional Guatemalteca
Honduras:
1. Unificación Democrática
Martinica:
1. Partido Comunista por la Independencia y el Socialismo
México:
1. Partido Comunista de los Mexicanos
2. Partido Comunista de México
3. Partido de la Revolución Democrática
4. Partido del Trabajo
Nicaragua:
1. Frente Sandinista de Liberación Nacional
Panamá:
1. Partido del Pueblo de Panamá
Paraguay:
1. Partido Comunista Paraguayo
2. Partido Democrático Popular
3. Partido Patria Libre (ex Movimiento Patria Libre)
4. Convergencia Popular Socialista
5. Partido Humanista de Paraguay
Perú:
1. Partido Comunista del Perú-Patria Roja
2. Partido Comunista Peruano
3. Partido Nacionalista del Perú
4. Partido Socialista
Puerto Rico:
1. Frente Socialista
2. Movimiento Independentista Nacional Hostosiano
3. Partido Nacionalista de Puerto Rico
República Dominicana:
1. Alianza por la Democracia
2. Fuerza de la Revolución
3. Movimiento Izquierda Unida
4. Partido Comunista del Trabajo
5. Partido de la Liberación Dominicana
6. Partido de los Trabajadores Dominicanos
7. Partido Revolucionario Dominicano
Uruguay:
1. Asamblea Uruguay - FA
2. Corriente de Unidad Frenteamplista - FA
3. Frente Amplio
4. Movimiento 26 de marzo - FA
5. Movimiento de Liberación Nacional Tupamaros - FA
6. Movimiento de Participación Popular
7. Partido Comunista de Uruguay
8. Partido Obrero Revolucionario Troskista-Posadista - FA
9. Partido por la Victoria del Pueblo - FA
10. Partido Socialista de los Trabajadores
11. Partido Socialista de Uruguay - FA
12. Vertiente Artiguista - FA
Venezuela:
1. Liga Socialista
2. Movimiento Electoral del Pueblo
3. Partido Comunista de Venezuela
terça-feira, 13 de maio de 2008
870) Rappers de Chicago homenageiam a The Economist
Teen rappers drop some verse about The Economist
The Economist, Tue, June 6/2008
Maybe we don't have to worry that Americans are too dumb to read the Economist after all.
A teenage rap duo in Chicago has recorded a track, aptly called "The Economist," that extols the British publication's breadth and brevity and samples podcast commentary by correspondents Edward Lucas and Anthony Gottlieb.
"The style in which they write is simple and concise, how do they get their sentences so precise?" the rappers wonder.
[UPDATE: Matt Yglesias quips, "The answer, of course, is 'heavy-handed editing' facilitated by lack of bylines."]
And the chorus is a gem, too: "He reads the Economist so he can get the gist, its solid competence gives him confidence that his intelligence is correct."
The rappers also weigh in on accusations that the Economist pushes a particular line: "Yes, they have a bias; it's pro-democratic. And pro-free trade; they are very emphatic."
Jay-Z it is not. But it is funny stuff.
http://www.guardian.co.uk/media/audio/2008/may/06/economist.rap
Of the Economist he is now an avid reader
Hopes to grow up to be a world leader
The magazine that tells the world how it should be
Cream of the crop since 1843
He reads the Economist so he can get the gist
Its solid competence gives him confidence that his intelligence is correct.
He reads Economist so he can understand
It does a brain scan tryin' to do Iran
So he knows what to expect.
The style in which they write is simple and concise
How do they get their sentences so precise?
It's reasonable like sensible shoes
Not in a bad way, take long-range views
In a land of wackos, they're detached and amused
Those who deserve it, verbally abused
Look, hey, whoa, they even quote The Onion
Smash status quo like old Paul Bunyan
Better than a crystal ball and psychic
When they predict, you go that's more like it
Yes, they have a bias; it's pro-democratic.
And pro-free trade; they are very emphatic.
I guess reading it makes me kind of boring
Well if that's the price I pay for being well informed - too fucking bad.
The Economist, Tue, June 6/2008
Maybe we don't have to worry that Americans are too dumb to read the Economist after all.
A teenage rap duo in Chicago has recorded a track, aptly called "The Economist," that extols the British publication's breadth and brevity and samples podcast commentary by correspondents Edward Lucas and Anthony Gottlieb.
"The style in which they write is simple and concise, how do they get their sentences so precise?" the rappers wonder.
[UPDATE: Matt Yglesias quips, "The answer, of course, is 'heavy-handed editing' facilitated by lack of bylines."]
And the chorus is a gem, too: "He reads the Economist so he can get the gist, its solid competence gives him confidence that his intelligence is correct."
The rappers also weigh in on accusations that the Economist pushes a particular line: "Yes, they have a bias; it's pro-democratic. And pro-free trade; they are very emphatic."
Jay-Z it is not. But it is funny stuff.
http://www.guardian.co.uk/media/audio/2008/may/06/economist.rap
Of the Economist he is now an avid reader
Hopes to grow up to be a world leader
The magazine that tells the world how it should be
Cream of the crop since 1843
He reads the Economist so he can get the gist
Its solid competence gives him confidence that his intelligence is correct.
He reads Economist so he can understand
It does a brain scan tryin' to do Iran
So he knows what to expect.
The style in which they write is simple and concise
How do they get their sentences so precise?
It's reasonable like sensible shoes
Not in a bad way, take long-range views
In a land of wackos, they're detached and amused
Those who deserve it, verbally abused
Look, hey, whoa, they even quote The Onion
Smash status quo like old Paul Bunyan
Better than a crystal ball and psychic
When they predict, you go that's more like it
Yes, they have a bias; it's pro-democratic.
And pro-free trade; they are very emphatic.
I guess reading it makes me kind of boring
Well if that's the price I pay for being well informed - too fucking bad.
sábado, 10 de maio de 2008
869) Roubo institucionalizado: a representacao politica brasileira
O tema não tem absolutamente nada a ver com o objeto deste blog, tratando-se apenas de uma reação de um cidadão que, como a maior parte dos brasileiros, trabalha honestamente, cumpre seus deveres cívicos, paga impostos, não sonega (inclusive porque o sistema é extremamente eficiente e reduz ao mínimo essa possibilidade), acompanha a atualidade política e não cessa de se alarmar com o roubo institucionalizado que representa, hoje, nosso sistema político, com politicos profissionais ocupados em transferir renda do conjunto da populacao para seus bolsos (com honrosas e pouquíssimas exceções).
Por isso mesmo, julgo ser do meu dever, alem de ficar inutilmente indignado com o festival de bandalheiras e patifarias a que assistimos TODOS os dias, sem exceção, no cenário político, divulgar ao máximo o custo absurdo desses "representantes" de si mesmos, na esperança de que, outros cidadãos, conscientes, se mobilizem para tentar acabar com esse escândalo.
Nao tenho nenhuma ilusão de que isso ocorra any time soon, mas seria preciso dizer a esses bandidos oficiais que nos governam que ao menos eles não podem nos tomar por idiotas...
-------------
Paulo Roberto de Almeida
Perdulário, submisso e impune
Claudio Weber Abramo
Folha de S. Paulo, 08.05.2008
Dado o peso financeiro das nossas representações parlamentares, é inevitável especular sobre a respectiva relação custo/beneficio
A Mesa Diretora da Câmara dos Depútados aumentou a verba mensal que cada deputado tem à disposição para pagamento de "assessores" de gabinete (cabos eleitorais, na verdade). O estipêndio passou de R$ 50 mil paraR$ 60 mil por mês. Cálculo da ONG Contas Abertas es tima que, com o aumento, o custo direto de cada deputado federal se ele vou a R$114 mil mensais. Isso inclui o seu salário, a tal remuneração a cabos eleitorais, uma mesada chamada "in denizatória", despesas com viagens e outros auxílios. Ao todo, R$ 1,368 milhão por ano para cada deputado.
A título de comparação, um membro da Casa dos Comuns britânica custa, por ano, 160 mil libras. Ao câmbio médio de abril de 2008, isso equivale a R$ 536 mil. Ou seja, o custo no minal de um deputado federal brasileiro é mais de 150% superior ao de um parlamentar britânico.
Na verdade, tal comparação é inadequada, pois não leva em conta as diferenças de renda e de custo de vida entre os dois países. Fatorando os números pelo PIB per capita (o da Grã Bretanha é quase quatro vezes superior ao do Brasil), resulta que o custo direto real de cada deputado federal brasileiro é dez vezes maior do que o que se observa na Grã-Bretanha.
Todas as Casas legislativas do país distribuem dinheiro a seus integrantes por conta da "indenização" de despesas alegadamente incorridas no exercício do mandato. Poucas exibem os números. Naquelas que o fazem, observam-se fenômenos curiosos. Por exemplo, cada deputado esta dual gaúcho tem o direito de gastar até R$ 6.100 por mês com combustíveis e manutenção de veículos. Quase todos usam o dinheiro integralmente, sem que a Casa dê a conhecer os respectivos comprovantes. Na Câmara dos Deputados, no Senado e em diversas. outras Casas, é igual: "indenizam-se os parlamentares, mas os comprovantes são mantidos em segredo.
Essa verdadeira festa da uva se repete na virtual totalidade das Casas legislativas do país. Estudos divulgados no ano passado pela Transparência Brasil sobre os orçamentos (ou se ja, custos globais; não apenas os custos diretos incorridos por cada parlamentar) do Congresso, de todas as Assembléias Legislativas estaduais e de todas as Câmaras Municipais de capitais revelam um quadro escandaloso. Para cada brasileiro, e em termos do salário mínimo anual, o peso de manter o Congresso Nacional (Câmara e Senado) é dez vezes superior ao peso correspondente para um cidadão britânico ou alemão, 8,8 vezes para um espanhol; cinco vezes para um norte-americano e assim por diante.
A maioria das Assembléias Legisla tivas estaduais custa mais para o cidadão do que custam todas as Assembléias nacionais européias. Duas Câmaras Muncipais (São Paulo e Rio de Janeiro) estão entre as campeãs mundiais de gastos. Tendo em vista o peso financeiro das representações parlamentares do país, é inevitável especular sobre a respectiva relação custo/benefício. E óbvio que a generosidade financeira, aliada à falta de controle, atrai caçadores de renda. .
Dados acumulados no projeto Excelências da Transparência Brasil mostram que a Câmara dos Deputados inclui entre seus integrantes nada menos que 178 indivíduos (ou seja, 35% do total de 513 deputados) que respondem em segunda ou terceira instância a processos judiciais por delitos graves ou já foram punidos por Tribunais de Contas. No Senado, essa razão é de 38%. Na Assembléia Legislativa de Goiás, eles são 73%, na de Rondônia, 58% etc.
Ao lado disso, os parlamentos brasileiros se entregam vorazmente ao jogo de cooptação orquestrado pelo Executivo. Como no Brasil o presidente da República pode nomear cerca de 24 mil pessoas para ocupar cargos de confiança, como o governador de São Paulo (por exemplo) nomeia 20 mil indivíduos, e isso se repete em todos os lugares, os Executivos usam a prerrogativa para comprar o apoio dos partidos, populando a administração com exércitos de agentes políticos cuja preocupação com o interesse público pode ser aquilatada pela estatística de casos de corrupção noticiados pela imprensa - nada menos de 1.240 novos escândalos por ano.
Disso só pode resultar o descrédito com a política que se observa no Bra sil, com desgaste da legitimidade da representação eleitoral. Isso só poderá ser revertido por alterações institucionais. Três sobressaem: reduzir de forma drástica a prerrogativa de o Poder Executivo nomear pessoas para ocupar cargos na administração; impedir que pes soas já condenadas em segunda instância em processos criminais participem da vida política; cortar a pelo menos um quinto os orçamentos dos Legislativos.
CLAUDIO WEBER ABRAMO, matemático pela USP e mestre em lógica e filosofia da ciência pela Unicamp, é di retor-executivo da Transparência Brasil, organização de dicada ao combate à corrupção.
Por isso mesmo, julgo ser do meu dever, alem de ficar inutilmente indignado com o festival de bandalheiras e patifarias a que assistimos TODOS os dias, sem exceção, no cenário político, divulgar ao máximo o custo absurdo desses "representantes" de si mesmos, na esperança de que, outros cidadãos, conscientes, se mobilizem para tentar acabar com esse escândalo.
Nao tenho nenhuma ilusão de que isso ocorra any time soon, mas seria preciso dizer a esses bandidos oficiais que nos governam que ao menos eles não podem nos tomar por idiotas...
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Paulo Roberto de Almeida
Perdulário, submisso e impune
Claudio Weber Abramo
Folha de S. Paulo, 08.05.2008
Dado o peso financeiro das nossas representações parlamentares, é inevitável especular sobre a respectiva relação custo/beneficio
A Mesa Diretora da Câmara dos Depútados aumentou a verba mensal que cada deputado tem à disposição para pagamento de "assessores" de gabinete (cabos eleitorais, na verdade). O estipêndio passou de R$ 50 mil paraR$ 60 mil por mês. Cálculo da ONG Contas Abertas es tima que, com o aumento, o custo direto de cada deputado federal se ele vou a R$114 mil mensais. Isso inclui o seu salário, a tal remuneração a cabos eleitorais, uma mesada chamada "in denizatória", despesas com viagens e outros auxílios. Ao todo, R$ 1,368 milhão por ano para cada deputado.
A título de comparação, um membro da Casa dos Comuns britânica custa, por ano, 160 mil libras. Ao câmbio médio de abril de 2008, isso equivale a R$ 536 mil. Ou seja, o custo no minal de um deputado federal brasileiro é mais de 150% superior ao de um parlamentar britânico.
Na verdade, tal comparação é inadequada, pois não leva em conta as diferenças de renda e de custo de vida entre os dois países. Fatorando os números pelo PIB per capita (o da Grã Bretanha é quase quatro vezes superior ao do Brasil), resulta que o custo direto real de cada deputado federal brasileiro é dez vezes maior do que o que se observa na Grã-Bretanha.
Todas as Casas legislativas do país distribuem dinheiro a seus integrantes por conta da "indenização" de despesas alegadamente incorridas no exercício do mandato. Poucas exibem os números. Naquelas que o fazem, observam-se fenômenos curiosos. Por exemplo, cada deputado esta dual gaúcho tem o direito de gastar até R$ 6.100 por mês com combustíveis e manutenção de veículos. Quase todos usam o dinheiro integralmente, sem que a Casa dê a conhecer os respectivos comprovantes. Na Câmara dos Deputados, no Senado e em diversas. outras Casas, é igual: "indenizam-se os parlamentares, mas os comprovantes são mantidos em segredo.
Essa verdadeira festa da uva se repete na virtual totalidade das Casas legislativas do país. Estudos divulgados no ano passado pela Transparência Brasil sobre os orçamentos (ou se ja, custos globais; não apenas os custos diretos incorridos por cada parlamentar) do Congresso, de todas as Assembléias Legislativas estaduais e de todas as Câmaras Municipais de capitais revelam um quadro escandaloso. Para cada brasileiro, e em termos do salário mínimo anual, o peso de manter o Congresso Nacional (Câmara e Senado) é dez vezes superior ao peso correspondente para um cidadão britânico ou alemão, 8,8 vezes para um espanhol; cinco vezes para um norte-americano e assim por diante.
A maioria das Assembléias Legisla tivas estaduais custa mais para o cidadão do que custam todas as Assembléias nacionais européias. Duas Câmaras Muncipais (São Paulo e Rio de Janeiro) estão entre as campeãs mundiais de gastos. Tendo em vista o peso financeiro das representações parlamentares do país, é inevitável especular sobre a respectiva relação custo/benefício. E óbvio que a generosidade financeira, aliada à falta de controle, atrai caçadores de renda. .
Dados acumulados no projeto Excelências da Transparência Brasil mostram que a Câmara dos Deputados inclui entre seus integrantes nada menos que 178 indivíduos (ou seja, 35% do total de 513 deputados) que respondem em segunda ou terceira instância a processos judiciais por delitos graves ou já foram punidos por Tribunais de Contas. No Senado, essa razão é de 38%. Na Assembléia Legislativa de Goiás, eles são 73%, na de Rondônia, 58% etc.
Ao lado disso, os parlamentos brasileiros se entregam vorazmente ao jogo de cooptação orquestrado pelo Executivo. Como no Brasil o presidente da República pode nomear cerca de 24 mil pessoas para ocupar cargos de confiança, como o governador de São Paulo (por exemplo) nomeia 20 mil indivíduos, e isso se repete em todos os lugares, os Executivos usam a prerrogativa para comprar o apoio dos partidos, populando a administração com exércitos de agentes políticos cuja preocupação com o interesse público pode ser aquilatada pela estatística de casos de corrupção noticiados pela imprensa - nada menos de 1.240 novos escândalos por ano.
Disso só pode resultar o descrédito com a política que se observa no Bra sil, com desgaste da legitimidade da representação eleitoral. Isso só poderá ser revertido por alterações institucionais. Três sobressaem: reduzir de forma drástica a prerrogativa de o Poder Executivo nomear pessoas para ocupar cargos na administração; impedir que pes soas já condenadas em segunda instância em processos criminais participem da vida política; cortar a pelo menos um quinto os orçamentos dos Legislativos.
CLAUDIO WEBER ABRAMO, matemático pela USP e mestre em lógica e filosofia da ciência pela Unicamp, é di retor-executivo da Transparência Brasil, organização de dicada ao combate à corrupção.
sexta-feira, 9 de maio de 2008
868) Ainda a reforma ortografica: dicas
O que muda com a reforma da língua portuguesa
Brasil se prepara para reforma ortográfica
DANIELA TÓFOLI
da Folha de S.Paulo
O fim do trema está decretado desde dezembro do ano passado. Os dois pontos que ficam em cima da letra u sobrevivem no corredor da morte à espera de seus algozes. Enquanto isso, continuam fazendo dos desatentos suas vítimas, que se esquecem de colocá-los em palavras como freqüente e lingüiça e, assim, perdem pontos em provas e concursos.
O Brasil começa a se preparar para a mudança ortográfica que, além do trema, acaba com os acentos de vôo, lêem, heróico e muitos outros. A nova ortografia também altera as regras do hífen e incorpora ao alfabeto as letras k, w e y. As alterações foram discutidas entre os oito países que usam a língua portuguesa --uma população estimada hoje em 230 milhões-- e têm como objetivo aproximar essas culturas.
Não há um dia marcado para que as mudanças ocorram --especialistas estimam que seja necessário um período de dois anos para a sociedade se acostumar. Mas a previsão é que a modificação comece em 2008.
O Ministério da Educação prepara a próxima licitação dos livros didáticos, que deve ocorrer em dezembro, pedindo a nova ortografia. "Esse edital, para os livros que serão usados em 2009, deve ser fechado com as novas regras", afirma o assessor especial do MEC, Carlos Alberto Xavier.
É pela sala de aula que a mudança deve mesmo começar, afirma o embaixador Lauro Moreira, representante brasileiro na CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa). "Não tenho dúvida de que, quando a nova ortografia chegar às escolas, toda a sociedade se adequará. Levará um tempo para que as pessoas se acostumem com a nova grafia, como ocorreu com a reforma ortográfica de 1971, mas ela entrará em vigor aos poucos."
Tecnicamente, diz Moreira, a nova ortografia já poderia estar em vigor desde o início do ano. Isso porque a CPLP definiu que, quando três países ratificassem o acordo, ele já poderia vigorar. O Brasil ratificou em 2004. Cabo Verde, em fevereiro de 2006, e São Tomé e Príncipe, em dezembro.
António Ilharco, assessor da CPLP, lembra que é preciso um processo de convergência para que a grafia atual se unifique com a nova. "Não se podem esperar resultados imediatos."
A nova ortografia deveria começar, também, nos outros cinco países que falam português (Portugal, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste). Mas eles ainda não ratificaram o acordo.
"O problema é Portugal, que está hesitante. Do jeito que está, o Brasil fica um pouco sozinho nessa história. A ortografia se torna mais simples, mas não cumpre o objetivo inicial de padronizar a língua", diz Moreira.
"Hoje, é preciso redigir dois documentos nas entidades internacionais: com a grafia de Portugal e do Brasil. Não faz sentido", afirma o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vilaça.
Para ele, Portugal não tem motivos para a resistência. "Fala-se de uma pressão das editoras, que não querem mudar seus arquivos, e de um conservadorismo lingüístico. Isso não é desculpa", afirma.
As novas regras da língua portuguesa devem começar a ser
implementadas em 2008. Mudanças incluem fim do
trema e devem mudar entre 0,5% e 2% do
vocabulário brasileiro. Veja abaixo quais são as mudanças.
HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r,
devendo estas consoantes ser duplicadas, como em
"antirreligioso", "antissemita", "contrarregra",
"infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando
os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-",
"inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado",
"inter-resistente" e "super-revista"
2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo
elemento começa com uma vogal diferente.
Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"
TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados
ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela"
(combinação da preposição com o artigo)
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo"
(substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra"
(substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)
ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"
ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do
indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer",
"dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia
correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"
2. em palavras terminados em hiato "oo", como
"enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"
ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras
paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u"
tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos:
"feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca"
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na
raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e
seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas
formas de verbos, como averigúe (averiguar),
apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir),
passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem
GRAFIA
No português lusitano:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que
essas letras não são pronunciadas, como "acção",
"acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo"
2. será eliminado o "h" de palavras como "herva"
e "húmido", que serão grafadas como no Brasil -"erva" e "úmido"
===================
Livros didáticos de 2010 já terão nova ortografia
MEC também autoriza editoras a fazerem adaptações nas obras a partir do ano que vem; para associação do setor, decisão é precipitada
O Ministério da Educação (MEC) publicou ontem uma resolução no Diário Oficial da União exigindo que os livros didáticos que serão comprados para as escolas públicas a partir de 2010 estejam de acordo com as novas normas ortográficas da Língua Portuguesa.
O mesmo documento também autoriza as editoras a já fazerem essa adaptação no ano que vem. O governo brasileiro é um dos maiores compradores de livros didáticos do mundo; em 2007 foram cerca de 120 milhões de exemplares.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi assinado em Lisboa, em dezembro de 1990, e ratificado pelo Brasil e por outros três países de língua portuguesa. O parlamento de Portugal deve votar o acordo no dia 15, mas sua aprovação é contestada por intelectuais que já reuniram mais de 17 mil assinaturas contra o projeto. Entre as principais mudanças no Brasil, estão a eliminação do trema e dos acentos diferenciais.
O acordo deve entrar em vigor em 1º de janeiro de 2009 no País. Já preparamos uma minuta sobre isso que ainda precisa ser assinada pelo presidente da República, diz a integrante da Comissão de Definição da Política de Ensino, Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa (Colip), ligada ao MEC, a lingüista Estella Maris Bortoni. O grupo é responsável pelas discussões das novas normas no Brasil.
Foi uma decisão precipitada, já que não existe nem um vocabulário oficial da nova norma, diz o presidente da Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), Jorge Arinos. Segundo ele, as editoras estão tendo de contratar profissionais para corrigir página por página dos protótipos dos livros que serão vendidos em 2010, mas que já devem ser enviados ao MEC até julho. Não há sequer um corretor em computador que faça isso.
Segundo o diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do MEC responsável pelos livros didáticos, Rafael Torino, a parte da resolução que fala sobre os livros de 2009 atendeu a um pedido de editoras. Ele explica que o edital do programa do livro pede que as empresas entreguem ao MEC exatamente o mesmo livro que foi apresentado para avaliação. Como muitas já estavam fazendo as mudanças agora, resolvemos autorizar que elas entregassem esses livros diferentes em 2009.
É o caso dos produtos da Editora Nova Geração, que, segundo seu diretor, Arnaldo Saraiva, já foram todos adaptados à nova norma. Essa resolução está até atrasada, o País todo já deveria estar se adaptando, diz. Já a Editora FTD, que vende cerca de dez coleções para o MEC, ainda não tem livros com a ortografia modificada para oferecer em 2009. Vamos correr, mas é impossível mudar todos, diz a coordenadora editorial da FTD, Silmara Vespasiano.
No ano que vem, o MEC enviará às escolas cerca de 50 milhões de exemplares para o ensino médio e outros livros para um programa que equipa bibliotecas. Em 2010, haverá compras para alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Serão livros completamente novos, que ainda serão produzidos, por isso devem vir obrigatoriamente com a nova ortografia, diz Torino.
Mudanças
Trema: Deixará de existir, a não ser em nomes próprios
Hífen 1: Não será mais usado quando o segundo elemento começar com r ou s. Essas letras deverão ser duplicadas. Exemplos: antissemita e contrarregra
Hífen 2: Não será mais usado quando o primeiro elemento termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: extraescolar e autoestrada
Acento circunflexo 1: Não será mais usado nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos crer, dar, ler e ver. Exemplos: creem, leem, deem
Acento circunflexo 2: Não será mais usado em palavras terminadas com hiato oo, como em enjoo e em vôo
Acento agudo: Não será mais usado em palavra terminada em eia e oia. Exemplos: ideia, jiboia
(O Estado de SP, 9/5)
Brasil se prepara para reforma ortográfica
DANIELA TÓFOLI
da Folha de S.Paulo
O fim do trema está decretado desde dezembro do ano passado. Os dois pontos que ficam em cima da letra u sobrevivem no corredor da morte à espera de seus algozes. Enquanto isso, continuam fazendo dos desatentos suas vítimas, que se esquecem de colocá-los em palavras como freqüente e lingüiça e, assim, perdem pontos em provas e concursos.
O Brasil começa a se preparar para a mudança ortográfica que, além do trema, acaba com os acentos de vôo, lêem, heróico e muitos outros. A nova ortografia também altera as regras do hífen e incorpora ao alfabeto as letras k, w e y. As alterações foram discutidas entre os oito países que usam a língua portuguesa --uma população estimada hoje em 230 milhões-- e têm como objetivo aproximar essas culturas.
Não há um dia marcado para que as mudanças ocorram --especialistas estimam que seja necessário um período de dois anos para a sociedade se acostumar. Mas a previsão é que a modificação comece em 2008.
O Ministério da Educação prepara a próxima licitação dos livros didáticos, que deve ocorrer em dezembro, pedindo a nova ortografia. "Esse edital, para os livros que serão usados em 2009, deve ser fechado com as novas regras", afirma o assessor especial do MEC, Carlos Alberto Xavier.
É pela sala de aula que a mudança deve mesmo começar, afirma o embaixador Lauro Moreira, representante brasileiro na CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa). "Não tenho dúvida de que, quando a nova ortografia chegar às escolas, toda a sociedade se adequará. Levará um tempo para que as pessoas se acostumem com a nova grafia, como ocorreu com a reforma ortográfica de 1971, mas ela entrará em vigor aos poucos."
Tecnicamente, diz Moreira, a nova ortografia já poderia estar em vigor desde o início do ano. Isso porque a CPLP definiu que, quando três países ratificassem o acordo, ele já poderia vigorar. O Brasil ratificou em 2004. Cabo Verde, em fevereiro de 2006, e São Tomé e Príncipe, em dezembro.
António Ilharco, assessor da CPLP, lembra que é preciso um processo de convergência para que a grafia atual se unifique com a nova. "Não se podem esperar resultados imediatos."
A nova ortografia deveria começar, também, nos outros cinco países que falam português (Portugal, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste). Mas eles ainda não ratificaram o acordo.
"O problema é Portugal, que está hesitante. Do jeito que está, o Brasil fica um pouco sozinho nessa história. A ortografia se torna mais simples, mas não cumpre o objetivo inicial de padronizar a língua", diz Moreira.
"Hoje, é preciso redigir dois documentos nas entidades internacionais: com a grafia de Portugal e do Brasil. Não faz sentido", afirma o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vilaça.
Para ele, Portugal não tem motivos para a resistência. "Fala-se de uma pressão das editoras, que não querem mudar seus arquivos, e de um conservadorismo lingüístico. Isso não é desculpa", afirma.
As novas regras da língua portuguesa devem começar a ser
implementadas em 2008. Mudanças incluem fim do
trema e devem mudar entre 0,5% e 2% do
vocabulário brasileiro. Veja abaixo quais são as mudanças.
HÍFEN
Não se usará mais:
1. quando o segundo elemento começa com s ou r,
devendo estas consoantes ser duplicadas, como em
"antirreligioso", "antissemita", "contrarregra",
"infrassom". Exceção: será mantido o hífen quando
os prefixos terminam com r -ou seja, "hiper-",
"inter-" e "super-"- como em "hiper-requintado",
"inter-resistente" e "super-revista"
2. quando o prefixo termina em vogal e o segundo
elemento começa com uma vogal diferente.
Exemplos: "extraescolar", "aeroespacial", "autoestrada"
TREMA
Deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados
ACENTO DIFERENCIAL
Não se usará mais para diferenciar:
1. "pára" (flexão do verbo parar) de "para" (preposição)
2. "péla" (flexão do verbo pelar) de "pela"
(combinação da preposição com o artigo)
3. "pólo" (substantivo) de "polo" (combinação antiga e popular de "por" e "lo")
4. "pélo" (flexão do verbo pelar), "pêlo"
(substantivo) e "pelo" (combinação da preposição com o artigo)
5. "pêra" (substantivo - fruta), "péra"
(substantivo arcaico - pedra) e "pera" (preposição arcaica)
ALFABETO
Passará a ter 26 letras, ao incorporar as letras "k", "w" e "y"
ACENTO CIRCUNFLEXO
Não se usará mais:
1. nas terceiras pessoas do plural do presente do
indicativo ou do subjuntivo dos verbos "crer",
"dar", "ler", "ver" e seus derivados. A grafia
correta será "creem", "deem", "leem" e "veem"
2. em palavras terminados em hiato "oo", como
"enjôo" ou "vôo" -que se tornam "enjoo" e "voo"
ACENTO AGUDO
Não se usará mais:
1. nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras
paroxítonas, como "assembléia", "idéia", "heróica" e "jibóia"
2. nas palavras paroxítonas, com "i" e "u"
tônicos, quando precedidos de ditongo. Exemplos:
"feiúra" e "baiúca" passam a ser grafadas "feiura" e "baiuca"
3. nas formas verbais que têm o acento tônico na
raiz, com "u" tônico precedido de "g" ou "q" e
seguido de "e" ou "i". Com isso, algumas poucas
formas de verbos, como averigúe (averiguar),
apazigúe (apaziguar) e argúem (arg(ü/u)ir),
passam a ser grafadas averigue, apazigue, arguem
GRAFIA
No português lusitano:
1. desaparecerão o "c" e o "p" de palavras em que
essas letras não são pronunciadas, como "acção",
"acto", "adopção", "óptimo" -que se tornam "ação", "ato", "adoção" e "ótimo"
2. será eliminado o "h" de palavras como "herva"
e "húmido", que serão grafadas como no Brasil -"erva" e "úmido"
===================
Livros didáticos de 2010 já terão nova ortografia
MEC também autoriza editoras a fazerem adaptações nas obras a partir do ano que vem; para associação do setor, decisão é precipitada
O Ministério da Educação (MEC) publicou ontem uma resolução no Diário Oficial da União exigindo que os livros didáticos que serão comprados para as escolas públicas a partir de 2010 estejam de acordo com as novas normas ortográficas da Língua Portuguesa.
O mesmo documento também autoriza as editoras a já fazerem essa adaptação no ano que vem. O governo brasileiro é um dos maiores compradores de livros didáticos do mundo; em 2007 foram cerca de 120 milhões de exemplares.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa foi assinado em Lisboa, em dezembro de 1990, e ratificado pelo Brasil e por outros três países de língua portuguesa. O parlamento de Portugal deve votar o acordo no dia 15, mas sua aprovação é contestada por intelectuais que já reuniram mais de 17 mil assinaturas contra o projeto. Entre as principais mudanças no Brasil, estão a eliminação do trema e dos acentos diferenciais.
O acordo deve entrar em vigor em 1º de janeiro de 2009 no País. Já preparamos uma minuta sobre isso que ainda precisa ser assinada pelo presidente da República, diz a integrante da Comissão de Definição da Política de Ensino, Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa (Colip), ligada ao MEC, a lingüista Estella Maris Bortoni. O grupo é responsável pelas discussões das novas normas no Brasil.
Foi uma decisão precipitada, já que não existe nem um vocabulário oficial da nova norma, diz o presidente da Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros), Jorge Arinos. Segundo ele, as editoras estão tendo de contratar profissionais para corrigir página por página dos protótipos dos livros que serão vendidos em 2010, mas que já devem ser enviados ao MEC até julho. Não há sequer um corretor em computador que faça isso.
Segundo o diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão do MEC responsável pelos livros didáticos, Rafael Torino, a parte da resolução que fala sobre os livros de 2009 atendeu a um pedido de editoras. Ele explica que o edital do programa do livro pede que as empresas entreguem ao MEC exatamente o mesmo livro que foi apresentado para avaliação. Como muitas já estavam fazendo as mudanças agora, resolvemos autorizar que elas entregassem esses livros diferentes em 2009.
É o caso dos produtos da Editora Nova Geração, que, segundo seu diretor, Arnaldo Saraiva, já foram todos adaptados à nova norma. Essa resolução está até atrasada, o País todo já deveria estar se adaptando, diz. Já a Editora FTD, que vende cerca de dez coleções para o MEC, ainda não tem livros com a ortografia modificada para oferecer em 2009. Vamos correr, mas é impossível mudar todos, diz a coordenadora editorial da FTD, Silmara Vespasiano.
No ano que vem, o MEC enviará às escolas cerca de 50 milhões de exemplares para o ensino médio e outros livros para um programa que equipa bibliotecas. Em 2010, haverá compras para alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Serão livros completamente novos, que ainda serão produzidos, por isso devem vir obrigatoriamente com a nova ortografia, diz Torino.
Mudanças
Trema: Deixará de existir, a não ser em nomes próprios
Hífen 1: Não será mais usado quando o segundo elemento começar com r ou s. Essas letras deverão ser duplicadas. Exemplos: antissemita e contrarregra
Hífen 2: Não será mais usado quando o primeiro elemento termina em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente. Exemplos: extraescolar e autoestrada
Acento circunflexo 1: Não será mais usado nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos crer, dar, ler e ver. Exemplos: creem, leem, deem
Acento circunflexo 2: Não será mais usado em palavras terminadas com hiato oo, como em enjoo e em vôo
Acento agudo: Não será mais usado em palavra terminada em eia e oia. Exemplos: ideia, jiboia
(O Estado de SP, 9/5)
sexta-feira, 2 de maio de 2008
867) Trabalhos PRA sobre integração regional (Mercosul and the like)
Regionalismo comercial, integração sul-americana, Mercosul
Trabalhos de Paulo Roberto de Almeida
(maiores informações no site www.pralmeida.org)
Livros e capítulos de livros:
“Acordos minilaterais de integração e de liberalização do comércio: Uma ameaça potencial ao sistema multilateral de comércio” in Sidney Guerra (org.), Globalização: Desafios e Implicações para o Direito Internacional Contemporâneo (Ijuí: Ed. Unijuí, 2006, 458 p.; ISBN: 85-7429-522-1; p. 187-203)
“O Brasil e o processo de formação de blocos econômicos: conceito e história, com aplicação aos casos do Mercosul e da Alca” in Eduardo Biacchi Gomes e Tarcísio Hardman Reis (orgs.), Globalização e o Comércio Internacional no Direito da Integração (São Paulo: Aduaneiras, 2005; ISBN: 85-7129-449-6, p. 17-38).
“Mercosul e Alca na perspectiva do Brasil: uma avaliação política sobre estratégias de atuação diplomática”, in Wagner Menezes (org.), O Direito Internacional no Cenário Contemporâneo (Curitiba: Editora Juruá, 2003, ISBN 85-362-0281-5, 326 p., p. 199-215).
“A Alca e o interesse nacional brasileiro: doze questões em busca de um debate racional”, in Wagner Rocha D’Angelis (org.), Direito Internacional do Século XXI: integração, justiça e paz (Curitiba: Ed. Juruá, 2003, 388 p.; p. 127-154).
“Trajetória do Mercosul em sua primeira década (1991-2001): uma avaliação política a partir do Brasil”, in Luiz Otávio Pimentel (org.), Direito da Integração: Estudos em Homenagem a Werter R. Faria (Curitiba: Juruá, 2001, 2 v., ISBN 85-7394-855-8; II, p. 305-362).
“Dez Anos de Mercosul: uma visão brasileira” in GEDIM (Globalização Econômica e Direitos no Mercosul) (org.), Anuário GEDIM 2001 (Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001, v. 1, p. 127-174).
“O futuro do Mercosul: Os desafios da agenda interna e da liberalização hemisférica” in Marcos Costa Lima; Marcelo de Almeida Medeiros (orgs.), O Mercosul no limiar do século XXI (São Paulo-Buenos Aires: Cortez-Clacso, 2000, v. 1, p. 17-26).
Mercosud: un marché commun pour l’Amérique du Sud (Paris: L’Harmattan, 2000)
“O Brasil e o futuro do Mercosul: dilemas e opções” in Paulo Borba Casella (coord.), MERCOSUL: integração regional e globalização (Rio de Janeiro: Renovar, 2000, p. 13-38)
Mercosul, Nafta e Alca: a dimensão social (São Paulo: LTr, 1999, 272 p.; ISBN: 85-7322-635-8; co-organizado com Yves Chaloult).
“Problemas da Integração no Mercosul: Obstáculos Estruturais e Conflitos Negociais” in Araminta de Azevedo Mercadante; José Carlos de Magalhães (orgs.), Solução e Prevenção de Litígios Internacionais (Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999, v. 2, p. 469-492).
Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (São Paulo: Editora LTr, 1998, 160 p.; ISBN: 85-7322-548-3)
“O Mercosul no contexto global” in Celso Ribeiro Bastos; Cláudio Finkelstein (orgs.), Mercosul. Lições do Período de Transitoriedade (São Paulo: Instituto Brasileiro de Direito Constitucional, 1998, p. 109-135).
“Mercosur y Unión Europea: de la cooperación a la asociación” in Georges Couffignal e Germán A. de la Reza. (org.). Los Procesos de Integración en América Latina: enfoques y perspectivas (Estocolmo: Institute of Latin American Studies, University of Stockholm, 1996, v. 1, p. 113-130).
L’Intégration latino-américaine et le Mercosud (Paris: Ambassade du Brésil, avril 1995, 68 pp.).
O Mercosul no contexto regional e internacional (São Paulo: Edições Aduaneiras, 1993, 204 p.; ISBN: 85-7129-098-9)
Artigos:
1844. “Integração regional e inserção internacional dos países da América do Sul: evolução histórica, dilemas atuais e perspectivas futuras”, Brasília, 12 dezembro 2007, 55 p. Em publicação.
1836. “Regionalismo Sul-Americano: uma visão a partir do Brasil”, Pontes entre o comércio e o desenvolvimento sustentável (ICTSD; Direto FGV; vol. 3, nr. 6, dezembro 2007; ISSN: 1813-4378; p. 10-11; link: http://www.ictsd.org/monthly/pontes/PONTES3-6.pdf).
1820. “Mercosul e América do Sul na visão estratégica brasileira: revisão histórica e perspectivas para o futuro”, Brasília, 7 outubro 2007, 32 p.
1786. “Tendências do regionalismo comercial: evolução histórica e perspectivas atuais”, Brasília, 22 agosto 2007, 30 p. Capítulo de livro sobre integração econômica regional, sob coordenação de Eduardo Lobo e Frederico Marchiori, a ser editado pela Saraiva.
1612. “América do Sul: rumo à desintegração política e à fragmentação econômica?”, Carta Internacional (São Paulo: Nupri-USP; vol. 1, n. 2, julho 2006, ISSN: 1413-0904; p. 6-10; link: http://www.usp.br/cartainternacional/modx/index.php?id=59; formato pdf: http://www.usp.br/cartainternacional/modx/assets/CartaInter_2006-02.pdf).
1596. “Benefícios econômicos da integração européia”, seminário sobre “Integração Regional: Experiências da União Européia e América Latina” (Brasília, Finatec, 10 maio; postado no site da Delegação da Comissão Européia no Brasil, link: http://www.delbra.ec.europa.eu/pt/downloads/PauloRobertoAlmeida_UE-AL.ppt).
1564. “O Mercosul aos quinze anos”, O Povo (Fortaleza: domingo, 26 março 2006, link: www.opovo.com.br; editoria de Economia).
1549. “Problemas conjunturais e estruturais da integração na América do Sul: a trajetória do Mercosul desde suas origens até 2006”, Meridiano 47 - Boletim de Análise da Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, ISSN 1518-1219, nº 68, março 2006, p. 4-9; link: links: http://www.relnet.com.br/cgi-bin/WebObjects/RelNet.woa/1/wo/q8MpTi97BtDaoz6uzO0by0/4.28.1.1.1.0.0).
1458. “O Mercosul não é para principiantes: sete teses na linha do bom senso”, Espaço Acadêmico (a. V, n. 53, out. 2005; http://www.espacoacademico.com.br/053/53almeida.htm).
1553. “La dimension sociale de l’intégration en Amérique du Sud: politiques stratégiques et options sociales”, Symposium de Haut Niveau sur les Dimensions Sociales des processus d’intégration régionale (Paris: Unesco, série Multilatéralisme régional, nº 6, 15 p.; SHS-2006/WS/MR/6; disponível no link: http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001462/146221F.pdf).
1424. “Políticas de Integração Regional no Governo Lula”, revista Política Internacional (Lisboa, Portugal: nº 29, II série, dezembro 2005, p. 33-60; número especial “O Brasil de Lula: retrospectiva 2003-2005, perspectiva 2006”; orgs.: Clóvis Brigagão e Silvério Zebral).
1404. “O Plebiscito Impossível: Treze más razões para opor-se à Alca e uma boa para dizer não”, Brasília, 7 mar. 2005, 13 p. Comentários a texto circulando na Internet, intitulado “Plebiscito: Treze razões para dizer não à Alca”. Publicado na revista Espaço Acadêmico (a. IV, n. 48, mai. 2005; http://www.espacoacademico.com.br/048/48pra.htm).
1342. “Do afastamento à integração: as relações do Brasil com a América Latina, do século XIX ao século XXI” (“Laços Latinos”), Revista de História da Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro: ano 1, nº 8, fevereiro-março 2006, p. 76-81; ISSN: 1808-4001).
1094. “Democracia e desenvolvimento: uma perspectiva hemisférica”, revista eletrônica Achegas (Rio de Janeiro, n. 13, 9 nov. 2003; ISSN: 1677-8855; www.achegas.net/numero/treze/pralmeida_13.htm).
1087. “A Alca e o interesse nacional brasileiro: doze questões em busca de um debate racional”, Espaço Acadêmico (Maringá, n. 27, ago. 2003; ISSN: 1519.6186; http://www.espacoacademico.com.br/027/27pra.htm).
1081. “A Alca Possível: Comentários a artigo do Ministro de Estado”, Washington, 17 jul. 2003, 9 p. Comentários ao artigo do Ministro de Estado, Celso Amorim, “A Alca Possível” (Folha de São Paulo, 8.07.03).
1079. “A Alca do gigante e a Alca dos anões: incompatibilidade de gênios?”, Resenha de Tullo Vigevani e Marcelo Passini Mariano, Alca: o gigante e os anões (São Paulo: Editora Senac-São Paulo, 2003; ISBN: 85-7359-305-9; 174 p.). Publicado em versão completa no site Parlata (http://www.parlata.com.br/parlata_indica_interna.asp?seq=15); e na revista Plenarium (Brasília: Câmara dos Deputados, a I, n. 1, nov. 2004, p. 255-264; http://www2.camara.gov.br/publicacoes/edicoes/plenarium1), disponível no site pessoal: http://www.pralmeida.org/06LinksColabor/04Plenarium.html).
1074. “A quem interessa a ALCA?: uma tentativa de resposta”, Washington, 5 jul. 2003, 15 p. Texto de comentários ao artigo “A quem interessa a ALCA?”, de Henrique Rattner (rattner@abdl.org.br; www.abdl.org.br/rattner/inicio.htm), publicado na revista Espaço Acadêmico, n. 26, jul. 2003; ISSN: 1519.6186; http://www.espacoacademico.com.br/026/26rattner.htm). Encaminhado em caráter particular ao autor, em 5/07/2003.
1009. “O Mercosul em crise: que fazer?”, Boletim de Comércio Internacional (Rio de Janeiro: Castro, Barros, Sobral e Gomes Advogados, a. I, n. 2, mai/jun. 2004, p. 3-14; http://www.cbsg.com.br/pdf_publicacoes/boletim_de_comercio_internacional_MAIO_JUNHO_04%20.pdf); “O Mercosur e a crise: ¿que facer?” na revista galega Tempo Exterior, revista de análise e estudios internacionales (Baiona: IGADI - Instituto Galego de Análise e Documentación Internacional (http://www.igadi.org); Segunda etapa; v. IV, n. 6, Xan/Xuño 2003, p. 111-122; http://www.igadi.org/arquivo/pdf/te_se06/te18_6_111paulo_roberto_almeida.pdf).
943. “Sinais Trocados na Alca: Teria a esquerda deixado de ser progressista e passado a trabalhar contra os interesses daqueles com quem supostamente se identifica?”, Revista Autor (a. II, n. 17, especial, nov. 2002); sob o título de “Sinais trocados na Alca” no website Gramsci e o Brasil, (11.11.02; http://www.artnet.com.br/gramsci/arquiv233.htm); incorporado ao livro (Relação de Trabalhos n. 976) A Grande Mudança: conseqüências econômicas da transição política no Brasil (São Paulo: Códex Editora, 2003).
940. “A Alca e os interesses do Brasil”, Washington, 3 set. 2002, 7 p. Comentários a propósito da síntese elaborada por D. Demétrio Valentini (CNBB) em torno do “Pronunciamento dos Bispos do Canadá sobre a Alca”, demonstrando equívocos e inconsistências na posição dos opositores da Alca, por ocasião do plebiscito nacional organizado pela CNBB (e outras organizações) para “rejeitar” a participação do Brasil nas negociações.
855. “Mercosul: da união alfandegária à união monetária”, revista Estratégia (Lisboa; Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais).
850. Mercosul em sua primeira década (1991-2001): uma avaliação política a partir do Brasil, INTAL-BID, (Buenos Aires: Documento de Divulgação n. 14, Série INTAL/ITD/STA, Divisão de Integração, Comércio e Assuntos Hemisféricos, Unidade de Estatística e Análise Quantitativa, abr. 2002, 64 p.; http://www.iadb.org/INTAL/aplicaciones/uploads/publicaciones/p_INTALITDSTA_DD_14_2002_deAlmeida.pdf); revista Impulso (Piracicaba, SP: Editora Unimep, ISSN: 0103-7676; v. 13, n. 31, mai/ago. 2002, p. 9-45).
811. “Uma Constituição para o Mercosul?: uma proposta modesta: recuar, para melhor saltar”, Washington, 12 set. 2001, 5 p. Comentários sobre a crise e proposta de nova arquitetura institucional para o Mercosul. Inédito.
791. “O Brasil e os blocos regionais: soberania e interdependência”, São Paulo em Perspectiva (São Paulo: Fundação SEADE, trimestral, v. 16, n. 1, jan/mar. 2002, número especial sobre o “Brasil e os blocos internacionais”; p. 3-16; http://www.scielo.br/pdf/spp/v16n1/12119.pdf (link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392002000100002&lng=en&nrm=iso).
701. “A Experiência de Integração Européia e a Evolução do Mercosul”, Civitas, Revista de Ciências Sociais (Porto Alegre: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC-RS, ano I, nº 1, junho de 2001, pp. 37-53).
700. “Mercosul: problemas da coordenação de políticas macroeconômicas e de uma futura união monetária”, Brasília, 28 julho 1999, 19 pp. Palestra em seminário da Fundação Konrad Adenauer no Rio de Janeiro, em painel sobre integração monetária na UE e no Mercosul.
693. “A integração Brasil-Argentina e o Mercosul”, Brasília, 25 junho 1999, 27 pp. Apostila para curso de pós-graduação em Comércio Exterior e Câmbio, ministrado na Fundação Getúlio Vargas (Brasília), em 29-30.06.99 e 1º.07.99, em três módulos sucessivos: 1. O PICE e o Mercosul; 2. Tratado de Assunção e Protocolo de Ouro Preto e 3. Tarifa Externa Comum, listas de exceção, listas de adequação.
671. “Relações Brasil-Estados Unidos da União Americana à ALCA”, Brasília 16 março 1999, 9 pp. Comentários preliminares ao texto de Clodoaldo Bueno: “Relações Brasil-Estados Unidos na Primeira República: uma referência para a atual tensão Mercosul-Nafta”, em discussão em seminário no IEA-USP, em 17.03.99.
559. “O Mercosul e os processos de integração nas Américas no contexto do sistema econômico internacional: uma cronologia comentada”, Boletim de Diplomacia Econômica (Brasília: Ministério das Relações Exteriores, SGIE/GETEC: nº 20/21, 1996/97, pp. 70-76).
566. “A marcha da integração no MERCOSUL: vivace ma non troppo”, Brasília, 11 junho 1997, 12 p. Artigo-resenha cobrindo os seguintes livros: Felipe A. M. de la Balze (comp.): Argentina y Brasil: enfrentando el Siglo XXI (s.l. [Buenos Aires:] Consejo Argentino para las Relaciones Internacionales-Asociación de Bancos de la República Argentina, 1995, 487 p.); Hélio Zylberstain, Iram Jácome Rodrigues, Maria Silvia Portella de Castro, Tullo Vigevani (orgs): Processos de Integração Regional e Sociedade: o sindicalismo na Argentina, Brasil, México e Venezuela (Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996, 381 p.); Haroldo Pabst: MERCOSUL: direito da integração (Rio de Janeiro: Forense, 1997, 278 p.); Ana Cristina Paulo Pereira: MERCOSUL: o novo quadro jurídico das relações comerciais na América Latina (Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 1997, 208 p.); Luizella Giardino B. Branco: Sistema de Solução de Controvérsia no MERCOSUL: perspectivas para a construção de um modelo institucional permanente (São Paulo: Editora LTr, 1997, 180 p.); Deisy de Freitas Lima Ventura: A ordem jurídica do MERCOSUL (Porto Alegre: Livraria do Advogado editora, 1996, 168 p.); MERCOSUL: acordos e protocolos na área jurídica (Porto Alegre: Livraria do Advogado editora, 1996, 153 p.). Publicado, com cortes, na Revista Brasileira de Política Internacional (ano 40, nº 1, 1997, pp. 222-231).
535. “O Mercado Comum do Sul: histórico e estrutura institucional”, Brasília, 11 Setembro 1996, 47 p. Texto preparado, com base no livro sobre o Mercosul e trabalhos esparsos, para servir de suporte a duas palestras inaugurais no curso “Mercosul: estrutura e viabilização de negócios”, ministrado a convite da Gerência do Programa de Comércio Exterior da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda na Escola de Administração Fazendária, Brasília, nos dias 23 e 24 de setembro de 1996. Feita apostila (anexos: Tratado de Assunção e Protocolo de Ouro Preto) e transparências do curso.
518. “O Mercosul por quem o fez”, Brasília, 17 março 1996, 3 p. Resenha de Sérgio Abreu e Lima Florêncio e Ernesto Henrique Fraga Araújo: Mercosul Hoje (São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1996). Inédito na versão completa. Publicado em versão resumida na Revista Brasileira de Política Internacional (vol. 39, n° 1, janeiro-julho 1996, p. 175-177).
477. “Cronologia da Integração Latino-Americana no Contexto do Sistema Econômico Internacional”, Boletim de Integração Latino-Americana (Brasília: n° 16, janeiro-abril de 1995, pp. 143-150).
441. “Mercosul e União Européia: Vidas Paralelas ?”, Boletim de Integração Latino-Americana (Brasília: n° 14, julho-agosto-setembro de 1994, pp. 16-25).
nº 1, junho-julho-agosto 1994, pp. 84-96).
Lista efetuada em 3 de maio de 2008
(trata-se de uma seleção de publicados, entre outros mais que permaneceram inéditos)
Trabalhos de Paulo Roberto de Almeida
(maiores informações no site www.pralmeida.org)
Livros e capítulos de livros:
“Acordos minilaterais de integração e de liberalização do comércio: Uma ameaça potencial ao sistema multilateral de comércio” in Sidney Guerra (org.), Globalização: Desafios e Implicações para o Direito Internacional Contemporâneo (Ijuí: Ed. Unijuí, 2006, 458 p.; ISBN: 85-7429-522-1; p. 187-203)
“O Brasil e o processo de formação de blocos econômicos: conceito e história, com aplicação aos casos do Mercosul e da Alca” in Eduardo Biacchi Gomes e Tarcísio Hardman Reis (orgs.), Globalização e o Comércio Internacional no Direito da Integração (São Paulo: Aduaneiras, 2005; ISBN: 85-7129-449-6, p. 17-38).
“Mercosul e Alca na perspectiva do Brasil: uma avaliação política sobre estratégias de atuação diplomática”, in Wagner Menezes (org.), O Direito Internacional no Cenário Contemporâneo (Curitiba: Editora Juruá, 2003, ISBN 85-362-0281-5, 326 p., p. 199-215).
“A Alca e o interesse nacional brasileiro: doze questões em busca de um debate racional”, in Wagner Rocha D’Angelis (org.), Direito Internacional do Século XXI: integração, justiça e paz (Curitiba: Ed. Juruá, 2003, 388 p.; p. 127-154).
“Trajetória do Mercosul em sua primeira década (1991-2001): uma avaliação política a partir do Brasil”, in Luiz Otávio Pimentel (org.), Direito da Integração: Estudos em Homenagem a Werter R. Faria (Curitiba: Juruá, 2001, 2 v., ISBN 85-7394-855-8; II, p. 305-362).
“Dez Anos de Mercosul: uma visão brasileira” in GEDIM (Globalização Econômica e Direitos no Mercosul) (org.), Anuário GEDIM 2001 (Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001, v. 1, p. 127-174).
“O futuro do Mercosul: Os desafios da agenda interna e da liberalização hemisférica” in Marcos Costa Lima; Marcelo de Almeida Medeiros (orgs.), O Mercosul no limiar do século XXI (São Paulo-Buenos Aires: Cortez-Clacso, 2000, v. 1, p. 17-26).
Mercosud: un marché commun pour l’Amérique du Sud (Paris: L’Harmattan, 2000)
“O Brasil e o futuro do Mercosul: dilemas e opções” in Paulo Borba Casella (coord.), MERCOSUL: integração regional e globalização (Rio de Janeiro: Renovar, 2000, p. 13-38)
Mercosul, Nafta e Alca: a dimensão social (São Paulo: LTr, 1999, 272 p.; ISBN: 85-7322-635-8; co-organizado com Yves Chaloult).
“Problemas da Integração no Mercosul: Obstáculos Estruturais e Conflitos Negociais” in Araminta de Azevedo Mercadante; José Carlos de Magalhães (orgs.), Solução e Prevenção de Litígios Internacionais (Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1999, v. 2, p. 469-492).
Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (São Paulo: Editora LTr, 1998, 160 p.; ISBN: 85-7322-548-3)
“O Mercosul no contexto global” in Celso Ribeiro Bastos; Cláudio Finkelstein (orgs.), Mercosul. Lições do Período de Transitoriedade (São Paulo: Instituto Brasileiro de Direito Constitucional, 1998, p. 109-135).
“Mercosur y Unión Europea: de la cooperación a la asociación” in Georges Couffignal e Germán A. de la Reza. (org.). Los Procesos de Integración en América Latina: enfoques y perspectivas (Estocolmo: Institute of Latin American Studies, University of Stockholm, 1996, v. 1, p. 113-130).
L’Intégration latino-américaine et le Mercosud (Paris: Ambassade du Brésil, avril 1995, 68 pp.).
O Mercosul no contexto regional e internacional (São Paulo: Edições Aduaneiras, 1993, 204 p.; ISBN: 85-7129-098-9)
Artigos:
1844. “Integração regional e inserção internacional dos países da América do Sul: evolução histórica, dilemas atuais e perspectivas futuras”, Brasília, 12 dezembro 2007, 55 p. Em publicação.
1836. “Regionalismo Sul-Americano: uma visão a partir do Brasil”, Pontes entre o comércio e o desenvolvimento sustentável (ICTSD; Direto FGV; vol. 3, nr. 6, dezembro 2007; ISSN: 1813-4378; p. 10-11; link: http://www.ictsd.org/monthly/pontes/PONTES3-6.pdf).
1820. “Mercosul e América do Sul na visão estratégica brasileira: revisão histórica e perspectivas para o futuro”, Brasília, 7 outubro 2007, 32 p.
1786. “Tendências do regionalismo comercial: evolução histórica e perspectivas atuais”, Brasília, 22 agosto 2007, 30 p. Capítulo de livro sobre integração econômica regional, sob coordenação de Eduardo Lobo e Frederico Marchiori, a ser editado pela Saraiva.
1612. “América do Sul: rumo à desintegração política e à fragmentação econômica?”, Carta Internacional (São Paulo: Nupri-USP; vol. 1, n. 2, julho 2006, ISSN: 1413-0904; p. 6-10; link: http://www.usp.br/cartainternacional/modx/index.php?id=59; formato pdf: http://www.usp.br/cartainternacional/modx/assets/CartaInter_2006-02.pdf).
1596. “Benefícios econômicos da integração européia”, seminário sobre “Integração Regional: Experiências da União Européia e América Latina” (Brasília, Finatec, 10 maio; postado no site da Delegação da Comissão Européia no Brasil, link: http://www.delbra.ec.europa.eu/pt/downloads/PauloRobertoAlmeida_UE-AL.ppt).
1564. “O Mercosul aos quinze anos”, O Povo (Fortaleza: domingo, 26 março 2006, link: www.opovo.com.br; editoria de Economia).
1549. “Problemas conjunturais e estruturais da integração na América do Sul: a trajetória do Mercosul desde suas origens até 2006”, Meridiano 47 - Boletim de Análise da Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, ISSN 1518-1219, nº 68, março 2006, p. 4-9; link: links: http://www.relnet.com.br/cgi-bin/WebObjects/RelNet.woa/1/wo/q8MpTi97BtDaoz6uzO0by0/4.28.1.1.1.0.0).
1458. “O Mercosul não é para principiantes: sete teses na linha do bom senso”, Espaço Acadêmico (a. V, n. 53, out. 2005; http://www.espacoacademico.com.br/053/53almeida.htm).
1553. “La dimension sociale de l’intégration en Amérique du Sud: politiques stratégiques et options sociales”, Symposium de Haut Niveau sur les Dimensions Sociales des processus d’intégration régionale (Paris: Unesco, série Multilatéralisme régional, nº 6, 15 p.; SHS-2006/WS/MR/6; disponível no link: http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001462/146221F.pdf).
1424. “Políticas de Integração Regional no Governo Lula”, revista Política Internacional (Lisboa, Portugal: nº 29, II série, dezembro 2005, p. 33-60; número especial “O Brasil de Lula: retrospectiva 2003-2005, perspectiva 2006”; orgs.: Clóvis Brigagão e Silvério Zebral).
1404. “O Plebiscito Impossível: Treze más razões para opor-se à Alca e uma boa para dizer não”, Brasília, 7 mar. 2005, 13 p. Comentários a texto circulando na Internet, intitulado “Plebiscito: Treze razões para dizer não à Alca”. Publicado na revista Espaço Acadêmico (a. IV, n. 48, mai. 2005; http://www.espacoacademico.com.br/048/48pra.htm).
1342. “Do afastamento à integração: as relações do Brasil com a América Latina, do século XIX ao século XXI” (“Laços Latinos”), Revista de História da Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro: ano 1, nº 8, fevereiro-março 2006, p. 76-81; ISSN: 1808-4001).
1094. “Democracia e desenvolvimento: uma perspectiva hemisférica”, revista eletrônica Achegas (Rio de Janeiro, n. 13, 9 nov. 2003; ISSN: 1677-8855; www.achegas.net/numero/treze/pralmeida_13.htm).
1087. “A Alca e o interesse nacional brasileiro: doze questões em busca de um debate racional”, Espaço Acadêmico (Maringá, n. 27, ago. 2003; ISSN: 1519.6186; http://www.espacoacademico.com.br/027/27pra.htm).
1081. “A Alca Possível: Comentários a artigo do Ministro de Estado”, Washington, 17 jul. 2003, 9 p. Comentários ao artigo do Ministro de Estado, Celso Amorim, “A Alca Possível” (Folha de São Paulo, 8.07.03).
1079. “A Alca do gigante e a Alca dos anões: incompatibilidade de gênios?”, Resenha de Tullo Vigevani e Marcelo Passini Mariano, Alca: o gigante e os anões (São Paulo: Editora Senac-São Paulo, 2003; ISBN: 85-7359-305-9; 174 p.). Publicado em versão completa no site Parlata (http://www.parlata.com.br/parlata_indica_interna.asp?seq=15); e na revista Plenarium (Brasília: Câmara dos Deputados, a I, n. 1, nov. 2004, p. 255-264; http://www2.camara.gov.br/publicacoes/edicoes/plenarium1), disponível no site pessoal: http://www.pralmeida.org/06LinksColabor/04Plenarium.html).
1074. “A quem interessa a ALCA?: uma tentativa de resposta”, Washington, 5 jul. 2003, 15 p. Texto de comentários ao artigo “A quem interessa a ALCA?”, de Henrique Rattner (rattner@abdl.org.br; www.abdl.org.br/rattner/inicio.htm), publicado na revista Espaço Acadêmico, n. 26, jul. 2003; ISSN: 1519.6186; http://www.espacoacademico.com.br/026/26rattner.htm). Encaminhado em caráter particular ao autor, em 5/07/2003.
1009. “O Mercosul em crise: que fazer?”, Boletim de Comércio Internacional (Rio de Janeiro: Castro, Barros, Sobral e Gomes Advogados, a. I, n. 2, mai/jun. 2004, p. 3-14; http://www.cbsg.com.br/pdf_publicacoes/boletim_de_comercio_internacional_MAIO_JUNHO_04%20.pdf); “O Mercosur e a crise: ¿que facer?” na revista galega Tempo Exterior, revista de análise e estudios internacionales (Baiona: IGADI - Instituto Galego de Análise e Documentación Internacional (http://www.igadi.org); Segunda etapa; v. IV, n. 6, Xan/Xuño 2003, p. 111-122; http://www.igadi.org/arquivo/pdf/te_se06/te18_6_111paulo_roberto_almeida.pdf).
943. “Sinais Trocados na Alca: Teria a esquerda deixado de ser progressista e passado a trabalhar contra os interesses daqueles com quem supostamente se identifica?”, Revista Autor (a. II, n. 17, especial, nov. 2002); sob o título de “Sinais trocados na Alca” no website Gramsci e o Brasil, (11.11.02; http://www.artnet.com.br/gramsci/arquiv233.htm); incorporado ao livro (Relação de Trabalhos n. 976) A Grande Mudança: conseqüências econômicas da transição política no Brasil (São Paulo: Códex Editora, 2003).
940. “A Alca e os interesses do Brasil”, Washington, 3 set. 2002, 7 p. Comentários a propósito da síntese elaborada por D. Demétrio Valentini (CNBB) em torno do “Pronunciamento dos Bispos do Canadá sobre a Alca”, demonstrando equívocos e inconsistências na posição dos opositores da Alca, por ocasião do plebiscito nacional organizado pela CNBB (e outras organizações) para “rejeitar” a participação do Brasil nas negociações.
855. “Mercosul: da união alfandegária à união monetária”, revista Estratégia (Lisboa; Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais).
850. Mercosul em sua primeira década (1991-2001): uma avaliação política a partir do Brasil, INTAL-BID, (Buenos Aires: Documento de Divulgação n. 14, Série INTAL/ITD/STA, Divisão de Integração, Comércio e Assuntos Hemisféricos, Unidade de Estatística e Análise Quantitativa, abr. 2002, 64 p.; http://www.iadb.org/INTAL/aplicaciones/uploads/publicaciones/p_INTALITDSTA_DD_14_2002_deAlmeida.pdf); revista Impulso (Piracicaba, SP: Editora Unimep, ISSN: 0103-7676; v. 13, n. 31, mai/ago. 2002, p. 9-45).
811. “Uma Constituição para o Mercosul?: uma proposta modesta: recuar, para melhor saltar”, Washington, 12 set. 2001, 5 p. Comentários sobre a crise e proposta de nova arquitetura institucional para o Mercosul. Inédito.
791. “O Brasil e os blocos regionais: soberania e interdependência”, São Paulo em Perspectiva (São Paulo: Fundação SEADE, trimestral, v. 16, n. 1, jan/mar. 2002, número especial sobre o “Brasil e os blocos internacionais”; p. 3-16; http://www.scielo.br/pdf/spp/v16n1/12119.pdf (link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-88392002000100002&lng=en&nrm=iso).
701. “A Experiência de Integração Européia e a Evolução do Mercosul”, Civitas, Revista de Ciências Sociais (Porto Alegre: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC-RS, ano I, nº 1, junho de 2001, pp. 37-53).
700. “Mercosul: problemas da coordenação de políticas macroeconômicas e de uma futura união monetária”, Brasília, 28 julho 1999, 19 pp. Palestra em seminário da Fundação Konrad Adenauer no Rio de Janeiro, em painel sobre integração monetária na UE e no Mercosul.
693. “A integração Brasil-Argentina e o Mercosul”, Brasília, 25 junho 1999, 27 pp. Apostila para curso de pós-graduação em Comércio Exterior e Câmbio, ministrado na Fundação Getúlio Vargas (Brasília), em 29-30.06.99 e 1º.07.99, em três módulos sucessivos: 1. O PICE e o Mercosul; 2. Tratado de Assunção e Protocolo de Ouro Preto e 3. Tarifa Externa Comum, listas de exceção, listas de adequação.
671. “Relações Brasil-Estados Unidos da União Americana à ALCA”, Brasília 16 março 1999, 9 pp. Comentários preliminares ao texto de Clodoaldo Bueno: “Relações Brasil-Estados Unidos na Primeira República: uma referência para a atual tensão Mercosul-Nafta”, em discussão em seminário no IEA-USP, em 17.03.99.
559. “O Mercosul e os processos de integração nas Américas no contexto do sistema econômico internacional: uma cronologia comentada”, Boletim de Diplomacia Econômica (Brasília: Ministério das Relações Exteriores, SGIE/GETEC: nº 20/21, 1996/97, pp. 70-76).
566. “A marcha da integração no MERCOSUL: vivace ma non troppo”, Brasília, 11 junho 1997, 12 p. Artigo-resenha cobrindo os seguintes livros: Felipe A. M. de la Balze (comp.): Argentina y Brasil: enfrentando el Siglo XXI (s.l. [Buenos Aires:] Consejo Argentino para las Relaciones Internacionales-Asociación de Bancos de la República Argentina, 1995, 487 p.); Hélio Zylberstain, Iram Jácome Rodrigues, Maria Silvia Portella de Castro, Tullo Vigevani (orgs): Processos de Integração Regional e Sociedade: o sindicalismo na Argentina, Brasil, México e Venezuela (Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996, 381 p.); Haroldo Pabst: MERCOSUL: direito da integração (Rio de Janeiro: Forense, 1997, 278 p.); Ana Cristina Paulo Pereira: MERCOSUL: o novo quadro jurídico das relações comerciais na América Latina (Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 1997, 208 p.); Luizella Giardino B. Branco: Sistema de Solução de Controvérsia no MERCOSUL: perspectivas para a construção de um modelo institucional permanente (São Paulo: Editora LTr, 1997, 180 p.); Deisy de Freitas Lima Ventura: A ordem jurídica do MERCOSUL (Porto Alegre: Livraria do Advogado editora, 1996, 168 p.); MERCOSUL: acordos e protocolos na área jurídica (Porto Alegre: Livraria do Advogado editora, 1996, 153 p.). Publicado, com cortes, na Revista Brasileira de Política Internacional (ano 40, nº 1, 1997, pp. 222-231).
535. “O Mercado Comum do Sul: histórico e estrutura institucional”, Brasília, 11 Setembro 1996, 47 p. Texto preparado, com base no livro sobre o Mercosul e trabalhos esparsos, para servir de suporte a duas palestras inaugurais no curso “Mercosul: estrutura e viabilização de negócios”, ministrado a convite da Gerência do Programa de Comércio Exterior da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda na Escola de Administração Fazendária, Brasília, nos dias 23 e 24 de setembro de 1996. Feita apostila (anexos: Tratado de Assunção e Protocolo de Ouro Preto) e transparências do curso.
518. “O Mercosul por quem o fez”, Brasília, 17 março 1996, 3 p. Resenha de Sérgio Abreu e Lima Florêncio e Ernesto Henrique Fraga Araújo: Mercosul Hoje (São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1996). Inédito na versão completa. Publicado em versão resumida na Revista Brasileira de Política Internacional (vol. 39, n° 1, janeiro-julho 1996, p. 175-177).
477. “Cronologia da Integração Latino-Americana no Contexto do Sistema Econômico Internacional”, Boletim de Integração Latino-Americana (Brasília: n° 16, janeiro-abril de 1995, pp. 143-150).
441. “Mercosul e União Européia: Vidas Paralelas ?”, Boletim de Integração Latino-Americana (Brasília: n° 14, julho-agosto-setembro de 1994, pp. 16-25).
nº 1, junho-julho-agosto 1994, pp. 84-96).
Lista efetuada em 3 de maio de 2008
(trata-se de uma seleção de publicados, entre outros mais que permaneceram inéditos)
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