Apresentação sumária de livro:
O Moderno Príncipe (Maquiavel revisitado)
Paulo Roberto de Almeida
Doutor em ciências sociais; Mestre em economia internacional; Diplomata.
CV Lattes
Resumo:
Este “Maquiavel revisitado” segue fielmente o roteiro traçado nos últimos meses de 1513 pelo pensador e diplomata florentino. A estrutura e o título dos capítulos permanecem idênticos: apenas troquei “Itália” por “nação”, em dois capítulos finais, seja para tornar a reflexão mais universal, seja para fazê-la aplicável a uma outra grande nação de tradição latina. A temática e a substância de cada um dos capítulos também permanecem relativamente similares: os problemas que angustiavam o segretario de meio milênio atrás parecem rigorosamente os mesmos, com pequenas adaptações de detalhe ou de linguagem.
As referências e o tratamento dos problemas são, contudo, inteiramente atuais, ainda que se tenha optado por um estilo e um linguajar deliberadamente “caducos”, como forma de manter um “parentesco espiritual” com a obra de meu predecessor diplomático do Renascimento. O que eu fiz, sim – e nisso me cabe o copyright, ainda que eu deva conceder os moral rights ao florentino –, foi reescrever totalmente o seu “manual de política prática” no sentido daquilo que eu penso deva determinar, hoje, a política moderna: o compromisso democrático; o cumprimento das “regras do jogo”, como diria um outro filósofo da política, Norberto Bobbio; a transparência na administração da coisa pública; a correção no manejo do pubblico denaro e, sobretudo, a honestidade intelectual, que para mim é o critério básico de qualquer ação social, independentemente da área na qual ela se insira.
Maquiavel escreveu o seu pequeno “manual” como uma espécie de guia de conduta para os governantes, mas ele se coloca bem mais do ponto de vista do Estado do que do ponto de vista dos cidadãos. Talvez se pudesse dizer, sem ostentação ou pretensões exageradas, que meu pequeno manual pretende ser uma espécie de guia de conduta para os governados e ele se coloca, mais bem, do ponto de vista dos indivíduos, que constituem, afinal de contas, o destino final de toda a ação política.
Indice
Prefácio e Dedicatória
1. Quantos são os tipos de principados e como conquistá-los
(26 capítulos, reproduzindo exatamente os temas e problemas do original de Maquiavel)
26. Exortação para tentar recuperar a nação e libertá-la dos bárbaros
Carta a Niccolò Machiavelli
Recomendações de leituras
Info: 170 páginas A4; 2,5 cm nas margens (56 mil palavras; 360 mil caracteres com espaço)
Contato com o autor:
Tels. Cel.: (61) 9208-0082 - Fax: 3347-7792
E-mail
Outros livros do autor
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
sábado, 10 de janeiro de 2009
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
998) Samuel Huntington: in Memoriam
Por ocasião do falecimento do grande cientista social da Universidade de Harvard Samuel P. Huntington, a Foreign Affairs coloca à disposição dos leitores uma seleção de suas contribuições parea essa revista, neste link: http://www.foreignaffairs.org/background/huntington
In Memoriam: Samuel P. Huntington
April 18, 1927 — December 24, 2008
Scholar, Teacher, Friend
To commemorate the passing of Samuel P. Huntington, the preeminent political scientist of the second half of the twentieth century, Foreign Affairs has made available this selection of writings by and about him from our pages.
Selected Essays From Foreign Affairs
July 1968
The Bases of Accommodation
by Samuel P. Huntington
America and the World 1987/88
Coping with the Lippman Gap
by Samuel P. Huntington
Winter 1988/89
The US — Decline or Renewal
by Samuel P. Huntington
Summer 1993
The Clash of Civilizations?
by Samuel P. Huntington
November/December 1996
The West: Unique, Not Universal
by Samuel P. Huntington
September/October 1997
The Erosion of American National Interests
by Samuel P. Huntington
March/April 1999
The Lonely Superpower
by Samuel P. Huntington
Huntington's Books in Foreign Affairs
September/October 1997
The Soldier and the State: The Theory and Politics of Civil-Military Relations
Reviewed by Eliot A. Cohen
September/October 1997
Political Order in Changing Societies
Reviewed by Francis Fukuyama
Winter 1981/82
American Politics: The Promise of Disharmony
Reviewed by Gaddis Smith
Spring 1992
The Third Wave: Democratization In The Late Twentieth Century
Reviewed by Andrew J. Pierre
In Memoriam: Samuel P. Huntington
April 18, 1927 — December 24, 2008
Scholar, Teacher, Friend
To commemorate the passing of Samuel P. Huntington, the preeminent political scientist of the second half of the twentieth century, Foreign Affairs has made available this selection of writings by and about him from our pages.
Selected Essays From Foreign Affairs
July 1968
The Bases of Accommodation
by Samuel P. Huntington
America and the World 1987/88
Coping with the Lippman Gap
by Samuel P. Huntington
Winter 1988/89
The US — Decline or Renewal
by Samuel P. Huntington
Summer 1993
The Clash of Civilizations?
by Samuel P. Huntington
November/December 1996
The West: Unique, Not Universal
by Samuel P. Huntington
September/October 1997
The Erosion of American National Interests
by Samuel P. Huntington
March/April 1999
The Lonely Superpower
by Samuel P. Huntington
Huntington's Books in Foreign Affairs
September/October 1997
The Soldier and the State: The Theory and Politics of Civil-Military Relations
Reviewed by Eliot A. Cohen
September/October 1997
Political Order in Changing Societies
Reviewed by Francis Fukuyama
Winter 1981/82
American Politics: The Promise of Disharmony
Reviewed by Gaddis Smith
Spring 1992
The Third Wave: Democratization In The Late Twentieth Century
Reviewed by Andrew J. Pierre
997) Forum Social Mundial: trocando as bolas
A nota abaixo foi transcrita do Boletim diário da Liderança do PT na Câmara dos Deputados, 9.01.2009.
Uma observação ou duas.
1) Diálogo apenas entre iguais, se subentende, pois os antiglobalizadores não dialogam com globalizadores, como este que aqui escreve, por exemplo.
2) O deputado Adão Pretto afirmou que: "Essa é uma oportunidade de mostrarmos que o capitalismo não é a melhor forma de governar".
O deputado está trocando as bolas: o capitalismo NUNCA foi uma forma de governo, apenas uma maneira -- mais eficiente do que outras, reconheça-se -- de produzir mercadorias, simplesmente isto.
Para formas de governar, o deputado pode escolher entre democracia popular, democracia, ditadura, totalitarismo, caudilhismo, parlamentarismo, presidencialismo, surrealismo e algumas outras, menos o capitalismo, que para isso ele é muito limitado, eu até diria totalmente sem jeito para essas coisas...
PRA
Fórum Social é oportunidade de diálogo sobre problemas do mundo, dizem petistas
Os deputados petistas Leonardo Monteiro (MG), Eudes Xavier (CE) e Adão Pretto (RS) consideraram ontem que a realização do 9º Fórum Social Mundial é uma oportunidade de integração entre os países e momento de elaborar propostas estratégias para um mundo diferente do atual. O 9º Fórum Social Mundial acontece este ano, em Belém (PA), com o tema "Um Novo Mundo é Possível". Durante seis dias o evento vai reunir ativistas de mais 150 países.
Para o deputado Leonardo Monteiro, o Fórum é um espaço importante para um amplo diálogo sobre problemas sociais do mundo. "Essa é uma oportunidade de discutirmos sobre cidadania social no mundo. É gratificante para nós, brasileiros, sermos reconhecidos como exemplo de cidadania. Os programas do governo brasileiro que combatem a fome e a pobreza têm sido elogiados pelo mundo. A expectativa para esse 9º Fórum Social Mundial é positiva", disse.
De acordo com o deputado Eudes Xavier, o Brasil é pioneiro como articulador do FSM. Eudes comentou ainda que o encontro é oportuno e deve trazer algumas soluções para a crise que o mundo vive hoje. "Além de ser importante para o nosso País sediar esse fórum, espero que o encontro faça propostas que busquem uma melhor condição de vida para toda sociedade civil", afirmou.
O deputado Adão Pretto afirmou que a questão do meio ambiente e o aquecimento global são temas com necessidade urgente de discussão. "O mundo precisa dar uma importância especial a esses assuntos. Do contrário, teremos um colapso global e temos toda condição de evitar isso", destacou.
Ele disse ainda que outro ponto a ser debatido no fórum, a crise financeira mundial, será discutido com profundidade. "Essa é uma oportunidade de mostrarmos que o capitalismo não é a melhor forma de governar", defendeu.
O Fórum Social Mundial será realizado do dia 27 de janeiro ao dia 1° de fevereiro. Algumas atividades serão realizadas nas tendas temáticas da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Federal Rural da Amazônia (UFRA).
Uma observação ou duas.
1) Diálogo apenas entre iguais, se subentende, pois os antiglobalizadores não dialogam com globalizadores, como este que aqui escreve, por exemplo.
2) O deputado Adão Pretto afirmou que: "Essa é uma oportunidade de mostrarmos que o capitalismo não é a melhor forma de governar".
O deputado está trocando as bolas: o capitalismo NUNCA foi uma forma de governo, apenas uma maneira -- mais eficiente do que outras, reconheça-se -- de produzir mercadorias, simplesmente isto.
Para formas de governar, o deputado pode escolher entre democracia popular, democracia, ditadura, totalitarismo, caudilhismo, parlamentarismo, presidencialismo, surrealismo e algumas outras, menos o capitalismo, que para isso ele é muito limitado, eu até diria totalmente sem jeito para essas coisas...
PRA
Fórum Social é oportunidade de diálogo sobre problemas do mundo, dizem petistas
Os deputados petistas Leonardo Monteiro (MG), Eudes Xavier (CE) e Adão Pretto (RS) consideraram ontem que a realização do 9º Fórum Social Mundial é uma oportunidade de integração entre os países e momento de elaborar propostas estratégias para um mundo diferente do atual. O 9º Fórum Social Mundial acontece este ano, em Belém (PA), com o tema "Um Novo Mundo é Possível". Durante seis dias o evento vai reunir ativistas de mais 150 países.
Para o deputado Leonardo Monteiro, o Fórum é um espaço importante para um amplo diálogo sobre problemas sociais do mundo. "Essa é uma oportunidade de discutirmos sobre cidadania social no mundo. É gratificante para nós, brasileiros, sermos reconhecidos como exemplo de cidadania. Os programas do governo brasileiro que combatem a fome e a pobreza têm sido elogiados pelo mundo. A expectativa para esse 9º Fórum Social Mundial é positiva", disse.
De acordo com o deputado Eudes Xavier, o Brasil é pioneiro como articulador do FSM. Eudes comentou ainda que o encontro é oportuno e deve trazer algumas soluções para a crise que o mundo vive hoje. "Além de ser importante para o nosso País sediar esse fórum, espero que o encontro faça propostas que busquem uma melhor condição de vida para toda sociedade civil", afirmou.
O deputado Adão Pretto afirmou que a questão do meio ambiente e o aquecimento global são temas com necessidade urgente de discussão. "O mundo precisa dar uma importância especial a esses assuntos. Do contrário, teremos um colapso global e temos toda condição de evitar isso", destacou.
Ele disse ainda que outro ponto a ser debatido no fórum, a crise financeira mundial, será discutido com profundidade. "Essa é uma oportunidade de mostrarmos que o capitalismo não é a melhor forma de governar", defendeu.
O Fórum Social Mundial será realizado do dia 27 de janeiro ao dia 1° de fevereiro. Algumas atividades serão realizadas nas tendas temáticas da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Federal Rural da Amazônia (UFRA).
996) Em defesa de Israel (simplesmente isso)
Uma acusação sólida contra certos veiculos de comunicação, ou talvez contra parte substancial da imprensa, em geral.
Alias, contra toda a esquerda, de maneira geral, e certos "intelectuais" em particular (que certamente não merecem essa designação).
-------------
Paulo Roberto de Almeida
EM DEFESA DE ISRAEL
Pilar Rahola
Por que não vemos manifestações em Paris, ou em Londres, ou em Barcelona contra as ditaduras islâmicas? Por que não as fazem contra a ditadura birmanesa? Por que não há manifestações contra a escravidão de milhões de mulheres que vivem sem nenhum amparo legal? Por que não se manifestam contra o uso de “crianças bomba”, nos conflitos onde o Islã está envolvido? Por que nunca lideraram a luta a favor das vítimas da terrível ditadura islâmica do Sudão? Por que nunca se comoveram pelas vítimas de atos terroristas em Israel? Por que não consideram a luta contra o fanatismo islâmico, uma de suas principais causas? Por que não defendem o direito de Israel de se defender e de existir? Por que confundem a defesa da causa palestina, com a justificação do terrorismo palestino?
E a pergunta do “milhão”, por que a esquerda européia, e globalmente toda a esquerda, estão obcecadas somente em lutar contra as democracias mais sólidas do planeta, Estados Unidos e Israel, e não contra as piores ditaduras? As duas democracias mais sólidas, e as que sofreram os mais sangrentos atentados do terrorismo mundial. E a esquerda não está preocupada por isso.
E finalmente, o conceito de compromisso com a liberdade. Ouço essa expressão em todos os foros pró-palestinos europeus. “Somos a favor da liberdade dos povos”, dizem com ardor. Não é verdade. Nunca se preocuparam com a liberdade dos cidadãos da Síria, do Irã, do Yemen, do Sudão, etc. E nunca se preocuparam com a liberdade destruída dos palestinos que vivem sob o extremismo islâmico do Hamás. Somente se preocupam em usar o conceito de liberdade palestina, como míssil contra a liberdade israelense.
Uma terrível consequência decorre destas duas patologias ideológicas: a Manipulação jornalística.
Finalmente, não é menor o dano que causa a maioria da imprensa internacional. Sobre o conflito árabeisraelense NÃO SE INFORMA, SE FAZ PROPAGANDA. A maioria da imprensa, quando informa sobre Israel, viola todos os princípios do código de ética do jornalismo. E assim, qualquer ato de defesa de Israel se converte em um massacre e qualquer enfrentamento, em um genocídio. Foram ditas tantas barbaridades, que já não se pode acusar Israel de nada pior. Em paralelo, essa mesma imprensa nunca fala da ingerência do Irã ou da Síria a favor da violência contra Israel; da inculcação do fanatismo nas crianças; da corrupção generalizada na Palestina. E quando fala de vítimas, eleva à categoria de tragédia qualquer vítima palestina, e camufla, esconde ou deprecia as vítimas judias.
Termino com uma nota sobre a esquerda espanhola. Muitos são os exemplos que ilustram o anti-israelismo e o antiamericanismo que definem o DNA da esquerda global espanhola. Por exemplo, um partido de esquerda acaba de expulsar um militante, porque criou uma página de defesa de Israel na internet. Cito frases da expulsão:`Nossos amigos são os povos do Irã, Líbia e Venezuela, oprimidos pelo imperialismo. E não um estado nazista como o de Israel.` Por outro exemplo, a prefeita socialista de Ciempuzuelos mudou o dia da Shoá pelo dia da Nakba palestina, depreciando, assim, a mais de 6 milhões de judeus europeus assassinados.
Ou em minha cidade, Barcelona, o grupo socialista decidiu celebrar, durante o 60º. aniversário do Estado de Israel, uma semana de `solidariedade com o povo palestino`. Para ilustrar, convidou Leila Khaled, famosa terrorista dos anos 70, atual líder da Frente de Libertação Palestina, que é uma organização considerada terrorista pela União Européia, que defende o uso das bombas contra Israel. E etc. Este pensamento global, que faz parte do politicamente correto, impregna também o discurso do presidente Zapatero. Sua política exterior recai nos tópicos da esquerda lunática e, a respeito do Oriente Médio, sua atitude é inequivocamente pró-árabe. Estou em condições de assegurar que, em particular, Zapatero considera Israel culpado do conflito, e a política do ministro Moratinos vai nesta direção.
O fato de o presidente ter colocado uma Kefia palestina, em plena guerra do Líbano, não é um acaso. É um símbolo. A Espanha sofreu o atentado islâmico mais grave da Europa, e `Al Andalus` está na mira de todo o terrorismo islâmico. Como escrevi faz tempo, “nos mataram com celulares via satélite, conectados com a Idade Média”. E, sem dúvida, a esquerda espanhola está entre as mais anti-israelenses do planeta. E diz ser anti-israelense por solidariedade! Esta é a loucura que quero denunciar com esta conferência.
CONCLUSÃO
Não sou judia, estou vinculada ideologicamente à esquerda e sou jornalista. Por que não sou anti-israelense como a maioria de meus colegas? Porque como não judia, tenho a responsabilidade histórica de lutar contra o ódio aos judeus, e na atualidade, contra o ódio a sua pátria, Israel. A luta contra o anti-semitismo não é coisa dos judeus, é obrigação dos não judeus. Como jornalista, sou obrigada a buscar a verdade, para além dos preconceitos, das mentiras e das manipulações. E sobre Israel não se diz a verdade. E como pessoa de esquerda, que ama o progresso, sou obrigada a defender a liberdade, a cultura, a convivência, a educação cívica das crianças, todos os princípios que as Tábuas da Lei converteram em princípios universais.
Princípios que o islamismo fundamentalista destrói sistematicamente. Quer dizer, como não judia, jornalista de esquerda tenho um tríplice compromisso moral com Israel. Porque, se Israel for derrotado, serão derrotadas a modernidade, a cultura e a liberdade. A luta de Israel, ainda que o mundo não queira saber, é a luta do mundo.
—————————————
Fonte: http://www.pilarrahola.com
============
Em complemento:
Em Quero é Paz!
Rodrigo Constantino
"Tudo que é necessário para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)
Em 1949, o cartaz para o Congresso Mundial da Paz em Paris foi impresso com uma litografia de Picasso, que eternizou a pomba como símbolo da paz. Os patrocinadores do evento, paradoxalmente, eram os assassinos de Moscou. Os objetivos dos comunistas eram basicamente dois: poderiam dispersar a atenção mundial de Moscou e das atrocidades lá cometidas por Stalin; e forçariam uma associação simplista entre comunismo e luta pela paz. Enquanto ingênuos bem intencionados levantavam cartazes pedindo paz, seus financiadores executavam milhões de inocentes atrás da cortina de ferro.
Desde então, os comunistas, sempre mais preocupados com a propaganda ideológica do que com os seres humanos, organizam passeatas em nome da paz quando surge uma oportunidade para atacar democracias liberais. No caso recente da guerra em Gaza, o PT não perdeu tempo e logo fez uma declaração de repúdio ao "terrorismo de Estado" israelense, enquanto não existem documentos do partido fazendo uma única crítica ao verdadeiro terrorismo do Hamas. O tiranete Hugo Chávez chegou a expulsar o embaixador de Israel da Venezuela. E o PSTU organizou manifestações onde bandeiras dos Estados Unidos e Israel foram queimadas por indivíduos vestindo camisetas com a foto do assassino Che Guevara estampada.
A jornalista espanhola Pilar Rahola escreveu um artigo em defesa de Israel onde perguntas inconvenientes são feitas. Apesar de não ser judia e ser de esquerda, Rahola questiona por que as manifestações "pela paz" nunca condenam ditaduras islâmicas. Ela pergunta também por que a submissão feminina no Islã nunca é alvo de manifestações no Ocidente. Ela quer saber por que essas manifestações "pacifistas" nunca têm como alvo o uso de crianças palestinas como escudos humanos ou bombas. Por fim, ela deseja saber onde estavam esses "pacifistas" quando a ditadura islâmica exterminava milhares de vítimas no Sudão. Pilar deixa no ar a sua pergunta do "milhão": por que a esquerda européia, e globalmente toda a esquerda, estão obcecadas somente em lutar contra as democracias mais sólidas do planeta, Estados Unidos e Israel, e não contra as piores ditaduras? O silêncio diante dessa questão é uma confissão de hipocrisia da esquerda mundial.
Os "pacifistas" costumam sempre pregar a saída diplomática para os problemas geopolíticos. Vestidos com a causa pacifista, os comunistas franceses exortaram os trabalhadores das fábricas de armamento a sabotarem seu trabalho e pressionaram os soldados a desertarem, quando os exércitos nazistas estavam a poucas semanas de ocupar Paris. Quando o inimigo despreza a razão e luta por uma causa fanática, a diplomacia é totalmente ineficaz. Conversar com Bin Laden, Hitler, Stalin ou Ahmadinejad não rende bons frutos. Com terroristas não se negocia, é o lema da polícia americana. Mas os "pacifistas" não querem debater os meios mais eficazes para manter a paz. Eles desejam apenas monopolizar o fim, ou seja, posar de únicos defensores verdadeiros da paz.
Muitos "pacifistas" usam Gandhi como suposta prova de que a reação pacífica pode ser o caminho certo. Ignoram que do outro lado estava a Inglaterra, com uma população mais esclarecida e sujeita aos apelos populares. Fosse um Hitler ou Stalin, Gandhi seria apenas mais um mártir morto sem bons resultados. Para quem duvida, basta ver o destino do Tibete. Os monges que seguem Dalai Lama não passam de escravos da ditadura comunista chinesa. Gandhi teria alertado: "olho por olho e a humanidade acabará cega". Creio que faltou mencionar algo alternativo: "olho por nada e uma parte da humanidade acabará cega; a parte inocente". Como bem colocou George Orwell, o jeito mais fácil de acabar com uma guerra é perdê-la.
Não quero ser mal compreendido. Odeio violência com todas as minhas forças. Acho que seu uso é um último recurso, após o fracasso de todas as alternativas. Porém, não vou sucumbir ao mundo das fantasias, dissociado da realidade. Em certas ocasiões, lidando com certas pessoas, não existe outra opção que não a reação dura ou mesmo violenta. Ninguém vai oferecer rosas para um estuprador na iminência de um estupro. Não é razoável achar que há chance de diálogo com quem mata crianças deliberadamente em nome de sua causa. Chega a ser infantil afirmar que a educação sozinha faria um animal que pratica genocídio virar um bom samaritano. O mundo real não é tão belo. Frutos podres existem e as causas são variadas. Quem não ataca as conseqüências dos atos bárbaros desses indivíduos está pedindo para viver num mundo caótico, sob o domínio do mal. Por mais chocante que isso possa parecer, talvez seja exatamente o que muitos "pacifistas" desejam. Não passam de misantropos disfarçados. Finalizo com o alerta sábio de Schopenhauer: "Quem espera que o diabo ande pelo mundo com chifres será sempre sua presa".
Alias, contra toda a esquerda, de maneira geral, e certos "intelectuais" em particular (que certamente não merecem essa designação).
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Paulo Roberto de Almeida
EM DEFESA DE ISRAEL
Pilar Rahola
Por que não vemos manifestações em Paris, ou em Londres, ou em Barcelona contra as ditaduras islâmicas? Por que não as fazem contra a ditadura birmanesa? Por que não há manifestações contra a escravidão de milhões de mulheres que vivem sem nenhum amparo legal? Por que não se manifestam contra o uso de “crianças bomba”, nos conflitos onde o Islã está envolvido? Por que nunca lideraram a luta a favor das vítimas da terrível ditadura islâmica do Sudão? Por que nunca se comoveram pelas vítimas de atos terroristas em Israel? Por que não consideram a luta contra o fanatismo islâmico, uma de suas principais causas? Por que não defendem o direito de Israel de se defender e de existir? Por que confundem a defesa da causa palestina, com a justificação do terrorismo palestino?
E a pergunta do “milhão”, por que a esquerda européia, e globalmente toda a esquerda, estão obcecadas somente em lutar contra as democracias mais sólidas do planeta, Estados Unidos e Israel, e não contra as piores ditaduras? As duas democracias mais sólidas, e as que sofreram os mais sangrentos atentados do terrorismo mundial. E a esquerda não está preocupada por isso.
E finalmente, o conceito de compromisso com a liberdade. Ouço essa expressão em todos os foros pró-palestinos europeus. “Somos a favor da liberdade dos povos”, dizem com ardor. Não é verdade. Nunca se preocuparam com a liberdade dos cidadãos da Síria, do Irã, do Yemen, do Sudão, etc. E nunca se preocuparam com a liberdade destruída dos palestinos que vivem sob o extremismo islâmico do Hamás. Somente se preocupam em usar o conceito de liberdade palestina, como míssil contra a liberdade israelense.
Uma terrível consequência decorre destas duas patologias ideológicas: a Manipulação jornalística.
Finalmente, não é menor o dano que causa a maioria da imprensa internacional. Sobre o conflito árabeisraelense NÃO SE INFORMA, SE FAZ PROPAGANDA. A maioria da imprensa, quando informa sobre Israel, viola todos os princípios do código de ética do jornalismo. E assim, qualquer ato de defesa de Israel se converte em um massacre e qualquer enfrentamento, em um genocídio. Foram ditas tantas barbaridades, que já não se pode acusar Israel de nada pior. Em paralelo, essa mesma imprensa nunca fala da ingerência do Irã ou da Síria a favor da violência contra Israel; da inculcação do fanatismo nas crianças; da corrupção generalizada na Palestina. E quando fala de vítimas, eleva à categoria de tragédia qualquer vítima palestina, e camufla, esconde ou deprecia as vítimas judias.
Termino com uma nota sobre a esquerda espanhola. Muitos são os exemplos que ilustram o anti-israelismo e o antiamericanismo que definem o DNA da esquerda global espanhola. Por exemplo, um partido de esquerda acaba de expulsar um militante, porque criou uma página de defesa de Israel na internet. Cito frases da expulsão:`Nossos amigos são os povos do Irã, Líbia e Venezuela, oprimidos pelo imperialismo. E não um estado nazista como o de Israel.` Por outro exemplo, a prefeita socialista de Ciempuzuelos mudou o dia da Shoá pelo dia da Nakba palestina, depreciando, assim, a mais de 6 milhões de judeus europeus assassinados.
Ou em minha cidade, Barcelona, o grupo socialista decidiu celebrar, durante o 60º. aniversário do Estado de Israel, uma semana de `solidariedade com o povo palestino`. Para ilustrar, convidou Leila Khaled, famosa terrorista dos anos 70, atual líder da Frente de Libertação Palestina, que é uma organização considerada terrorista pela União Européia, que defende o uso das bombas contra Israel. E etc. Este pensamento global, que faz parte do politicamente correto, impregna também o discurso do presidente Zapatero. Sua política exterior recai nos tópicos da esquerda lunática e, a respeito do Oriente Médio, sua atitude é inequivocamente pró-árabe. Estou em condições de assegurar que, em particular, Zapatero considera Israel culpado do conflito, e a política do ministro Moratinos vai nesta direção.
O fato de o presidente ter colocado uma Kefia palestina, em plena guerra do Líbano, não é um acaso. É um símbolo. A Espanha sofreu o atentado islâmico mais grave da Europa, e `Al Andalus` está na mira de todo o terrorismo islâmico. Como escrevi faz tempo, “nos mataram com celulares via satélite, conectados com a Idade Média”. E, sem dúvida, a esquerda espanhola está entre as mais anti-israelenses do planeta. E diz ser anti-israelense por solidariedade! Esta é a loucura que quero denunciar com esta conferência.
CONCLUSÃO
Não sou judia, estou vinculada ideologicamente à esquerda e sou jornalista. Por que não sou anti-israelense como a maioria de meus colegas? Porque como não judia, tenho a responsabilidade histórica de lutar contra o ódio aos judeus, e na atualidade, contra o ódio a sua pátria, Israel. A luta contra o anti-semitismo não é coisa dos judeus, é obrigação dos não judeus. Como jornalista, sou obrigada a buscar a verdade, para além dos preconceitos, das mentiras e das manipulações. E sobre Israel não se diz a verdade. E como pessoa de esquerda, que ama o progresso, sou obrigada a defender a liberdade, a cultura, a convivência, a educação cívica das crianças, todos os princípios que as Tábuas da Lei converteram em princípios universais.
Princípios que o islamismo fundamentalista destrói sistematicamente. Quer dizer, como não judia, jornalista de esquerda tenho um tríplice compromisso moral com Israel. Porque, se Israel for derrotado, serão derrotadas a modernidade, a cultura e a liberdade. A luta de Israel, ainda que o mundo não queira saber, é a luta do mundo.
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Fonte: http://www.pilarrahola.com
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Em complemento:
Em Quero é Paz!
Rodrigo Constantino
"Tudo que é necessário para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam." (Edmund Burke)
Em 1949, o cartaz para o Congresso Mundial da Paz em Paris foi impresso com uma litografia de Picasso, que eternizou a pomba como símbolo da paz. Os patrocinadores do evento, paradoxalmente, eram os assassinos de Moscou. Os objetivos dos comunistas eram basicamente dois: poderiam dispersar a atenção mundial de Moscou e das atrocidades lá cometidas por Stalin; e forçariam uma associação simplista entre comunismo e luta pela paz. Enquanto ingênuos bem intencionados levantavam cartazes pedindo paz, seus financiadores executavam milhões de inocentes atrás da cortina de ferro.
Desde então, os comunistas, sempre mais preocupados com a propaganda ideológica do que com os seres humanos, organizam passeatas em nome da paz quando surge uma oportunidade para atacar democracias liberais. No caso recente da guerra em Gaza, o PT não perdeu tempo e logo fez uma declaração de repúdio ao "terrorismo de Estado" israelense, enquanto não existem documentos do partido fazendo uma única crítica ao verdadeiro terrorismo do Hamas. O tiranete Hugo Chávez chegou a expulsar o embaixador de Israel da Venezuela. E o PSTU organizou manifestações onde bandeiras dos Estados Unidos e Israel foram queimadas por indivíduos vestindo camisetas com a foto do assassino Che Guevara estampada.
A jornalista espanhola Pilar Rahola escreveu um artigo em defesa de Israel onde perguntas inconvenientes são feitas. Apesar de não ser judia e ser de esquerda, Rahola questiona por que as manifestações "pela paz" nunca condenam ditaduras islâmicas. Ela pergunta também por que a submissão feminina no Islã nunca é alvo de manifestações no Ocidente. Ela quer saber por que essas manifestações "pacifistas" nunca têm como alvo o uso de crianças palestinas como escudos humanos ou bombas. Por fim, ela deseja saber onde estavam esses "pacifistas" quando a ditadura islâmica exterminava milhares de vítimas no Sudão. Pilar deixa no ar a sua pergunta do "milhão": por que a esquerda européia, e globalmente toda a esquerda, estão obcecadas somente em lutar contra as democracias mais sólidas do planeta, Estados Unidos e Israel, e não contra as piores ditaduras? O silêncio diante dessa questão é uma confissão de hipocrisia da esquerda mundial.
Os "pacifistas" costumam sempre pregar a saída diplomática para os problemas geopolíticos. Vestidos com a causa pacifista, os comunistas franceses exortaram os trabalhadores das fábricas de armamento a sabotarem seu trabalho e pressionaram os soldados a desertarem, quando os exércitos nazistas estavam a poucas semanas de ocupar Paris. Quando o inimigo despreza a razão e luta por uma causa fanática, a diplomacia é totalmente ineficaz. Conversar com Bin Laden, Hitler, Stalin ou Ahmadinejad não rende bons frutos. Com terroristas não se negocia, é o lema da polícia americana. Mas os "pacifistas" não querem debater os meios mais eficazes para manter a paz. Eles desejam apenas monopolizar o fim, ou seja, posar de únicos defensores verdadeiros da paz.
Muitos "pacifistas" usam Gandhi como suposta prova de que a reação pacífica pode ser o caminho certo. Ignoram que do outro lado estava a Inglaterra, com uma população mais esclarecida e sujeita aos apelos populares. Fosse um Hitler ou Stalin, Gandhi seria apenas mais um mártir morto sem bons resultados. Para quem duvida, basta ver o destino do Tibete. Os monges que seguem Dalai Lama não passam de escravos da ditadura comunista chinesa. Gandhi teria alertado: "olho por olho e a humanidade acabará cega". Creio que faltou mencionar algo alternativo: "olho por nada e uma parte da humanidade acabará cega; a parte inocente". Como bem colocou George Orwell, o jeito mais fácil de acabar com uma guerra é perdê-la.
Não quero ser mal compreendido. Odeio violência com todas as minhas forças. Acho que seu uso é um último recurso, após o fracasso de todas as alternativas. Porém, não vou sucumbir ao mundo das fantasias, dissociado da realidade. Em certas ocasiões, lidando com certas pessoas, não existe outra opção que não a reação dura ou mesmo violenta. Ninguém vai oferecer rosas para um estuprador na iminência de um estupro. Não é razoável achar que há chance de diálogo com quem mata crianças deliberadamente em nome de sua causa. Chega a ser infantil afirmar que a educação sozinha faria um animal que pratica genocídio virar um bom samaritano. O mundo real não é tão belo. Frutos podres existem e as causas são variadas. Quem não ataca as conseqüências dos atos bárbaros desses indivíduos está pedindo para viver num mundo caótico, sob o domínio do mal. Por mais chocante que isso possa parecer, talvez seja exatamente o que muitos "pacifistas" desejam. Não passam de misantropos disfarçados. Finalizo com o alerta sábio de Schopenhauer: "Quem espera que o diabo ande pelo mundo com chifres será sempre sua presa".
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
995) Miséria de idéias no Forum Social Mundial 2009
Eu me pergunto, sinceramente, se os jornais e jornalistas estão fazendo o seu trabalho corretamente, ou se eles apenas servem para transmitir qualquer bobagem escrita sobre qualquer problema irrelevante.
Li, com atenção, o artigo abaixo e confesso que, espremendo, espremendo, não consegui achar nenhuma, repito NENHUMA, idéia relevante nesse artigo. A pobreza intelectual talvez só seja superior à pobreza da renda per capita dos indígenas da Amazónia, onde se realiza, desta vez, o piquenique anual dos antiglobalizadores.
Como é possível escrever tanto sem dizer absolutamente nada?
É preciso, de fato, uma grande dose de vazio mental para conseguir não transmitir nenhuma idéia interessante em alguns parágrafos banais...
Um instigante laboratório político
Cândido Grzybowski
Folha de S.Paulo, 8.01.2009
"Fórum Social Mundial na Amazônia, neste momento da História mundial, é bem-vindo e inspirador"
Após quatro anos, o Brasil volta a sediar um encontro central do Fórum Social Mundial, desta vez em Belém (PA). Em sua nona edição, o Fórum segue para a Região Amazônica, compartida por nove países da América Latina, povos e culturas muito diversos - território em disputa, tanto no acesso e uso de seus recursos naturais como de rumos e sentidos; um dos pulmões do Planeta.
Temos muito a dizer sobre a Amazônia, que, de 27 de janeiro a 1º de fevereiro, transforma-se, em realidade, em um instigante laboratório político, ao abrigar o maior evento da sociedade civil organizada.
Em um momento em que mergulhamos em múltiplas crises (entre elas, a financeira), é bom olhar para onde ainda existe esperança: a Amazônia, a nossa Região.
Como participante ativo do Fórum Social desde sua primeira edição em Porto Alegre, em 2001, penso que o encontro deste ano convida a nos abrirmos à problemática amazônica e a nos inspirarmos nos diferentes povos e seus territórios, como guardiões que são de um ecossistema fundamental para eles mesmos e para a Humanidade. E nos coloca como desafio, sobretudo, ousar pensar em alternativas ao desenvolvimento, confundido, tantas vezes, com taxas de crescimento a qualquer custo. Esta é uma tarefa de criação teórica e cultural, mas sobretudo política.
Repolitizar a economia e a própria vida, com uma perspectiva democrática radical, de participação, justiça social e ambiental, é o caminho possível para começar a formular um pensamento gerador de alternativas estratégicas. No Fórum Social Mundial aprendemos, entretanto, que não se trata de formular um pensamento único como alternativa.
A reordenação do poder e das economias, para que sirvam aos seres humanos, garantido todos os direitos a todos, sem discriminações, precisa estar pautada pela diversidade, de acordo com necessidades e possibilidades dos territórios de cada povo.
A nova arquitetura do poder político é, por si só, a tarefa mais premente: estamos diante da necessidade de uma espécie de refundação em novas bases. Como? Sem dúvida, de ponta-cabeça, do local ao mundial, partindo do princípio que é necessário "democratizar a democracia e a economia". É fundamental valorizar a soberania cidadã, identificando, nesse movimento, o que precisa ser gerido de forma subsidiária por um poder democrático mundial, tendo como base um multilateralismo ativo e solidário, com busca de consensos ao invés de imposição pela força.
O Fórum Social, como espaço aberto, propicia e estimula exatamente esse tipo de atitude, de ousar e dispor-se a estabelecer o diálogo franco entre as múltiplas organizações da sociedade civil, mas também chefes de Estado e organismos multilaterais. Por tudo isso, o Fórum na Amazônia, neste momento da História mundial, é bem-vindo e inspirador.
Cândido Grzybowski é sociólogo e diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase).
Li, com atenção, o artigo abaixo e confesso que, espremendo, espremendo, não consegui achar nenhuma, repito NENHUMA, idéia relevante nesse artigo. A pobreza intelectual talvez só seja superior à pobreza da renda per capita dos indígenas da Amazónia, onde se realiza, desta vez, o piquenique anual dos antiglobalizadores.
Como é possível escrever tanto sem dizer absolutamente nada?
É preciso, de fato, uma grande dose de vazio mental para conseguir não transmitir nenhuma idéia interessante em alguns parágrafos banais...
Um instigante laboratório político
Cândido Grzybowski
Folha de S.Paulo, 8.01.2009
"Fórum Social Mundial na Amazônia, neste momento da História mundial, é bem-vindo e inspirador"
Após quatro anos, o Brasil volta a sediar um encontro central do Fórum Social Mundial, desta vez em Belém (PA). Em sua nona edição, o Fórum segue para a Região Amazônica, compartida por nove países da América Latina, povos e culturas muito diversos - território em disputa, tanto no acesso e uso de seus recursos naturais como de rumos e sentidos; um dos pulmões do Planeta.
Temos muito a dizer sobre a Amazônia, que, de 27 de janeiro a 1º de fevereiro, transforma-se, em realidade, em um instigante laboratório político, ao abrigar o maior evento da sociedade civil organizada.
Em um momento em que mergulhamos em múltiplas crises (entre elas, a financeira), é bom olhar para onde ainda existe esperança: a Amazônia, a nossa Região.
Como participante ativo do Fórum Social desde sua primeira edição em Porto Alegre, em 2001, penso que o encontro deste ano convida a nos abrirmos à problemática amazônica e a nos inspirarmos nos diferentes povos e seus territórios, como guardiões que são de um ecossistema fundamental para eles mesmos e para a Humanidade. E nos coloca como desafio, sobretudo, ousar pensar em alternativas ao desenvolvimento, confundido, tantas vezes, com taxas de crescimento a qualquer custo. Esta é uma tarefa de criação teórica e cultural, mas sobretudo política.
Repolitizar a economia e a própria vida, com uma perspectiva democrática radical, de participação, justiça social e ambiental, é o caminho possível para começar a formular um pensamento gerador de alternativas estratégicas. No Fórum Social Mundial aprendemos, entretanto, que não se trata de formular um pensamento único como alternativa.
A reordenação do poder e das economias, para que sirvam aos seres humanos, garantido todos os direitos a todos, sem discriminações, precisa estar pautada pela diversidade, de acordo com necessidades e possibilidades dos territórios de cada povo.
A nova arquitetura do poder político é, por si só, a tarefa mais premente: estamos diante da necessidade de uma espécie de refundação em novas bases. Como? Sem dúvida, de ponta-cabeça, do local ao mundial, partindo do princípio que é necessário "democratizar a democracia e a economia". É fundamental valorizar a soberania cidadã, identificando, nesse movimento, o que precisa ser gerido de forma subsidiária por um poder democrático mundial, tendo como base um multilateralismo ativo e solidário, com busca de consensos ao invés de imposição pela força.
O Fórum Social, como espaço aberto, propicia e estimula exatamente esse tipo de atitude, de ousar e dispor-se a estabelecer o diálogo franco entre as múltiplas organizações da sociedade civil, mas também chefes de Estado e organismos multilaterais. Por tudo isso, o Fórum na Amazônia, neste momento da História mundial, é bem-vindo e inspirador.
Cândido Grzybowski é sociólogo e diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase).
994) Forum Social Mundial: Belem, 27 janeiro-1 fevereiro 2009
Aproxima-se o próximo convescote anual do FSM, desta vez na capital do Pará, com as mesmas palavras de ordem conhecidas ha pelo menos dez anos: um outro mundo é possível, um outro Brasil, uma outra Amazônia, etc...
Transcrevo, em primeiro lugar, como é de justiça, a chamada publicitária dos organizadores do movimento, com um resumo breve do que ocorrerá.
Depois, dou uma informação sobre um recente artigo que publiquei que examina cada uma das "teses" dos antiglobalizadores, com o meu olhar crítico, como é meu hábito.
Devo dizer, antecipadamente, que por uma questão de honestidade intelectual e por simples deferência para com os dados da realidade ou do mero bom-senso, não tenho a menor complacência para as "teses" surrealistas dos antiglobalizadores.
Fórum Social Mundial defenderá paz, justiça e ética
De 27 de janeiro a 1° de fevereiro a cidade de Belém (PA) vai sediar o 9º Fórum Social Mundial, que acontece este ano com o tema "Um Novo Mundo é Possível". Durante seis dias, Belém assume o posto de centro de toda a região para abrigar o evento que reúne ativistas de mais 150 países. Algumas atividades serão realizadas nas tendas temáticas da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Federal Rural da Amazônia (UFRA). A escolha pelas tendas foi feita para contemplar a demanda de público - os locais podem receber de 300 a 750 pessoas.
Serão 14 tendas divididas entre as universidades federais do Pará, que também serão espaços de debates, seminários, conferências, assembléias e atividades culturais. As diversas atividades do FSM serão realizadas em torno de alguns objetivos, definidos após a realização de uma ampla consulta pública a diversas organizações e entidades participantes do processo do FSM.
Entre esses objetivos, estão a construção de um mundo de paz, justiça, ética e respeito pelas espiritualidades diversas; livre de armas, especialmente as nucleares; pela democratização e descolonização do conhecimento, da cultura e da comunicação; pela criação de um sistema compartilhado de conhecimento e saberes; pela construção de uma economia democratizada, emancipatória, sustentável e solidária, com comércio ético e justo, centrada em todos os povos; e pela defesa da natureza como fonte de vida para o planeta Terra.
Definição - O FSM é um espaço de debate democrático de idéias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo. Após o primeiro encontro mundial, realizado em 2001, configurou-se como um processo mundial permanente de busca e construção de alternativas às políticas neoliberais. Essa definição está na Carta de Princípios, principal documento do FSM.
O Fórum caracteriza-se também pela pluralidade e pela diversidade, de caráter não confessional, não governamental e não partidário. Ele se propõe a facilitar a articulação, de forma descentralizada e em rede, de entidades e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mas não pretende ser uma instância representativa da sociedade civil mundial.
============
Voilà, feita a transcrição da chamada publicitária, informo agora sobre o meu trabalho recentemente publicado que faz uma análise dessas "idéias":
“Fórum Surreal Mundial: Pequena visita aos desvarios dos antiglobalizadores”, Brasília, 22 dezembro 2008, 17 p. Consolidação das críticas às idéias surreais do FSM. Publicado em Mundorama, divulgação científica em relações internacionais (27.12.2008; link: http://mundorama.net/2008/12/27/271220081129/).
Se ouso, neste momento, agregar algo, seria para contradizer uma das frases que fazem a publicidade do encontro.
NÃO, o FSM NÃO é "um espaço de debate democrático de idéias, [de] aprofundamento da reflexão, [de] formulação de propostas, [de] troca de experiências e [de] articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil", posto que só podem participar dessas atividades aqueles "que se opõem ao neoliberalismo".
Ora, se os antiglobalizadores se fecham ao debate de idéias, se proibem, ab initio, que qualquer pessoa que não partilhe de suas idéias surrealistas participe desses encontros, se eles se recusam terminantemente a ouvir outras teses, é porque se sentem tremendamente inseguros quanto à validade ou legitimidade de suas "teses".
A outra hipótese, obviamente, é que eles são tremendamente sectários e fechados a qualquer contestação de suas "verdades reveladas", o que revela um comportamento mais religioso, na verdade fundamentalista, do que racional ou aberto ao diálogo democrático.
PRA, 8.01.2009
Transcrevo, em primeiro lugar, como é de justiça, a chamada publicitária dos organizadores do movimento, com um resumo breve do que ocorrerá.
Depois, dou uma informação sobre um recente artigo que publiquei que examina cada uma das "teses" dos antiglobalizadores, com o meu olhar crítico, como é meu hábito.
Devo dizer, antecipadamente, que por uma questão de honestidade intelectual e por simples deferência para com os dados da realidade ou do mero bom-senso, não tenho a menor complacência para as "teses" surrealistas dos antiglobalizadores.
Fórum Social Mundial defenderá paz, justiça e ética
De 27 de janeiro a 1° de fevereiro a cidade de Belém (PA) vai sediar o 9º Fórum Social Mundial, que acontece este ano com o tema "Um Novo Mundo é Possível". Durante seis dias, Belém assume o posto de centro de toda a região para abrigar o evento que reúne ativistas de mais 150 países. Algumas atividades serão realizadas nas tendas temáticas da Universidade Federal do Pará (UFPA) e da Federal Rural da Amazônia (UFRA). A escolha pelas tendas foi feita para contemplar a demanda de público - os locais podem receber de 300 a 750 pessoas.
Serão 14 tendas divididas entre as universidades federais do Pará, que também serão espaços de debates, seminários, conferências, assembléias e atividades culturais. As diversas atividades do FSM serão realizadas em torno de alguns objetivos, definidos após a realização de uma ampla consulta pública a diversas organizações e entidades participantes do processo do FSM.
Entre esses objetivos, estão a construção de um mundo de paz, justiça, ética e respeito pelas espiritualidades diversas; livre de armas, especialmente as nucleares; pela democratização e descolonização do conhecimento, da cultura e da comunicação; pela criação de um sistema compartilhado de conhecimento e saberes; pela construção de uma economia democratizada, emancipatória, sustentável e solidária, com comércio ético e justo, centrada em todos os povos; e pela defesa da natureza como fonte de vida para o planeta Terra.
Definição - O FSM é um espaço de debate democrático de idéias, aprofundamento da reflexão, formulação de propostas, troca de experiências e articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil que se opõem ao neoliberalismo. Após o primeiro encontro mundial, realizado em 2001, configurou-se como um processo mundial permanente de busca e construção de alternativas às políticas neoliberais. Essa definição está na Carta de Princípios, principal documento do FSM.
O Fórum caracteriza-se também pela pluralidade e pela diversidade, de caráter não confessional, não governamental e não partidário. Ele se propõe a facilitar a articulação, de forma descentralizada e em rede, de entidades e movimentos engajados em ações concretas, do nível local ao internacional, pela construção de um outro mundo, mas não pretende ser uma instância representativa da sociedade civil mundial.
============
Voilà, feita a transcrição da chamada publicitária, informo agora sobre o meu trabalho recentemente publicado que faz uma análise dessas "idéias":
“Fórum Surreal Mundial: Pequena visita aos desvarios dos antiglobalizadores”, Brasília, 22 dezembro 2008, 17 p. Consolidação das críticas às idéias surreais do FSM. Publicado em Mundorama, divulgação científica em relações internacionais (27.12.2008; link: http://mundorama.net/2008/12/27/271220081129/).
Se ouso, neste momento, agregar algo, seria para contradizer uma das frases que fazem a publicidade do encontro.
NÃO, o FSM NÃO é "um espaço de debate democrático de idéias, [de] aprofundamento da reflexão, [de] formulação de propostas, [de] troca de experiências e [de] articulação de movimentos sociais, redes, ONGs e outras organizações da sociedade civil", posto que só podem participar dessas atividades aqueles "que se opõem ao neoliberalismo".
Ora, se os antiglobalizadores se fecham ao debate de idéias, se proibem, ab initio, que qualquer pessoa que não partilhe de suas idéias surrealistas participe desses encontros, se eles se recusam terminantemente a ouvir outras teses, é porque se sentem tremendamente inseguros quanto à validade ou legitimidade de suas "teses".
A outra hipótese, obviamente, é que eles são tremendamente sectários e fechados a qualquer contestação de suas "verdades reveladas", o que revela um comportamento mais religioso, na verdade fundamentalista, do que racional ou aberto ao diálogo democrático.
PRA, 8.01.2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
993) Um balanço bem-humorado da era Bush
Nao exatamente um balanço, talvez uma sintese estilistica, digamos assim, o que nos confirma que vamos perder muita coisa com a partida do segundo Bush, o maior humorista involuntario de todos os que passaram pela Casa Branca:
Bushisms: U.S. leader sets standard for mangled phrases during presidency
By The Associated Press, The Associated Press
President George W. Bush will leave behind a legacy of Bushisms, the label stamped on the U.S. leaders original speaking style. Some of the president's more notable malapropisms and mangled statements:
-"I know the human being and fish can coexist peacefully." - September 2000, explaining his energy policies at an event in Michigan.
-"Rarely is the question asked, is our children learning?" - January 2000, during a campaign event in South Carolina.
-"They misunderestimated the compassion of our country. I think they misunderestimated the will and determination of the commander-in-chief, too." - Sept. 26, 2001, in Langley, Va. Bush was referring to the terrorists who carried out the Sept. 11 attacks.
-"There's no doubt in my mind, not one doubt in my mind, that we will fail." - Oct. 4, 2001, in Washington. Bush was remarking on a back-to-work plan after the terrorist attacks.
- "It would be a mistake for the United States Senate to allow any kind of human cloning to come out of that chamber." - April 10, 2002, at the White House, as Bush urged Senate passage of a broad ban on cloning.
- "I want to thank the dozens of welfare-to-work stories, the actual examples of people who made the firm and solemn commitment to work hard to embetter themselves." - April 18, 2002, at the White House.
-"There's an old saying in Tennessee - I know it's in Texas, probably in Tennessee - that says, fool me once, shame on - shame on you. Fool me - you can't get fooled again." - Sept. 17, 2002, in Nashville, Tenn.
-"Our enemies are innovative and resourceful, and so are we. They never stop thinking about new ways to harm our country and our people, and neither do we." - Aug. 5, 2004, at the signing ceremony for a defence spending bill.
-"Too many good docs are getting out of business. Too many OB/GYNs aren't able to practice their love with women all across this country." - Sept. 6, 2004, at a rally in Poplar Bluff, Mo.
- "Our most abundant energy source is coal. We have enough coal to last for 250 years, yet coal also prevents an environmental challenge." - April 20, 2005, in Washington.
- "We look forward to hearing your vision, so we can more better do our job." - Sept. 20, 2005, in Gulfport, Miss.
-"I can't wait to join you in the joy of welcoming neighbours back into neighbourhoods, and small businesses up and running, and cutting those ribbons that somebody is creating new jobs." - Sept. 5, 2005, when Bush met with residents of Poplarville, Miss., in the wake of hurricane Katrina.
-"It was not always a given that the United States and America would have a close relationship. After all, 60 years we were at war 60 years ago we were at war." - June 29, 2006, at the White House, where Bush met with Japanese Prime Minister Junichiro Koizumi.
-"Make no mistake about it, I understand how tough it is, sir. I talk to families who die." - Dec. 7, 2006, in a joint appearance with British Prime Minister Tony Blair.
- "These are big achievements for this country, and the people of Bulgaria ought to be proud of the achievements that they have achieved." - June 11, 2007, in Sofia, Bulgaria.
- "Mr. Prime Minister, thank you for your introduction. Thank you for being such a fine host for the OPEC summit." - September 2007, in Sydney, Australia, where Bush was attending an APEC summit.
-"Thank you, Your Holiness. Awesome speech." April 16, 2008, at a ceremony welcoming Pope Benedict to the White House.
-"The fact that they purchased the machine meant somebody had to make the machine. And when somebody makes a machine, it means there's jobs at the machine-making place." - May 27, 2008, in Mesa, Ariz.
-"And they have no disregard for human life." - July 15, 2008, at the White House. Bush was referring to enemy fighters in Afghanistan.
- "I remember meeting a mother of a child who was abducted by the North Koreans right here in the Oval Office." - June 26, 2008, during a Rose Garden news briefing.
-"Throughout our history, the words of the Declaration have inspired immigrants from around the world to set sail to our shores. These immigrants have helped transform 13 small colonies into a great and growing nation of more than 300 people." - July 4, 2008 in Virginia.
- "This thaw - took a while to thaw, it's going to take a while to unthaw." Oct. 20, 2008, in Alexandria, La., as he discussed the economy and frozen credit markets.
Fonte: http://ca.news.yahoo.com/s/capress/090103/world/distinctly_bushisms
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Bushisms: U.S. leader sets standard for mangled phrases during presidency
By The Associated Press, The Associated Press
President George W. Bush will leave behind a legacy of Bushisms, the label stamped on the U.S. leaders original speaking style. Some of the president's more notable malapropisms and mangled statements:
-"I know the human being and fish can coexist peacefully." - September 2000, explaining his energy policies at an event in Michigan.
-"Rarely is the question asked, is our children learning?" - January 2000, during a campaign event in South Carolina.
-"They misunderestimated the compassion of our country. I think they misunderestimated the will and determination of the commander-in-chief, too." - Sept. 26, 2001, in Langley, Va. Bush was referring to the terrorists who carried out the Sept. 11 attacks.
-"There's no doubt in my mind, not one doubt in my mind, that we will fail." - Oct. 4, 2001, in Washington. Bush was remarking on a back-to-work plan after the terrorist attacks.
- "It would be a mistake for the United States Senate to allow any kind of human cloning to come out of that chamber." - April 10, 2002, at the White House, as Bush urged Senate passage of a broad ban on cloning.
- "I want to thank the dozens of welfare-to-work stories, the actual examples of people who made the firm and solemn commitment to work hard to embetter themselves." - April 18, 2002, at the White House.
-"There's an old saying in Tennessee - I know it's in Texas, probably in Tennessee - that says, fool me once, shame on - shame on you. Fool me - you can't get fooled again." - Sept. 17, 2002, in Nashville, Tenn.
-"Our enemies are innovative and resourceful, and so are we. They never stop thinking about new ways to harm our country and our people, and neither do we." - Aug. 5, 2004, at the signing ceremony for a defence spending bill.
-"Too many good docs are getting out of business. Too many OB/GYNs aren't able to practice their love with women all across this country." - Sept. 6, 2004, at a rally in Poplar Bluff, Mo.
- "Our most abundant energy source is coal. We have enough coal to last for 250 years, yet coal also prevents an environmental challenge." - April 20, 2005, in Washington.
- "We look forward to hearing your vision, so we can more better do our job." - Sept. 20, 2005, in Gulfport, Miss.
-"I can't wait to join you in the joy of welcoming neighbours back into neighbourhoods, and small businesses up and running, and cutting those ribbons that somebody is creating new jobs." - Sept. 5, 2005, when Bush met with residents of Poplarville, Miss., in the wake of hurricane Katrina.
-"It was not always a given that the United States and America would have a close relationship. After all, 60 years we were at war 60 years ago we were at war." - June 29, 2006, at the White House, where Bush met with Japanese Prime Minister Junichiro Koizumi.
-"Make no mistake about it, I understand how tough it is, sir. I talk to families who die." - Dec. 7, 2006, in a joint appearance with British Prime Minister Tony Blair.
- "These are big achievements for this country, and the people of Bulgaria ought to be proud of the achievements that they have achieved." - June 11, 2007, in Sofia, Bulgaria.
- "Mr. Prime Minister, thank you for your introduction. Thank you for being such a fine host for the OPEC summit." - September 2007, in Sydney, Australia, where Bush was attending an APEC summit.
-"Thank you, Your Holiness. Awesome speech." April 16, 2008, at a ceremony welcoming Pope Benedict to the White House.
-"The fact that they purchased the machine meant somebody had to make the machine. And when somebody makes a machine, it means there's jobs at the machine-making place." - May 27, 2008, in Mesa, Ariz.
-"And they have no disregard for human life." - July 15, 2008, at the White House. Bush was referring to enemy fighters in Afghanistan.
- "I remember meeting a mother of a child who was abducted by the North Koreans right here in the Oval Office." - June 26, 2008, during a Rose Garden news briefing.
-"Throughout our history, the words of the Declaration have inspired immigrants from around the world to set sail to our shores. These immigrants have helped transform 13 small colonies into a great and growing nation of more than 300 people." - July 4, 2008 in Virginia.
- "This thaw - took a while to thaw, it's going to take a while to unthaw." Oct. 20, 2008, in Alexandria, La., as he discussed the economy and frozen credit markets.
Fonte: http://ca.news.yahoo.com/s/capress/090103/world/distinctly_bushisms
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