Como escrevo muito (que posso fazer?, é uma mania), mantenho uma relação de trabalhos originais, que deve andar beirando os 2.000 (desde o final dos anos 1960, com algumas perdas pelo caminho), e também uma relação de publicados, isto é, trabalhos terminados que foram efetivamente publicados em algum veículo independente, e não apenas em um dos meus blogs ou site pessoal (com uma ou outra exceção, como livros terminados em edição de autor).
Abaixo, uma relação dos trabalhos publicados mais recentes:
878. To Be or Not the Bric, Inteligência (Rio de Janeiro: Ano: XI - 4º trimestre, 12/2008, p. 22-46). Relação de Trabalhos n. 1920.
879. O problema da universidade no Brasil: do público ao privado?. Via Política (15.12.2008). Relação de Trabalhos nº 1934.
880. Previsões imprevisíveis em tempos de crise global: minha astrologia econômica para 2009 (e mais além), Via Política (22.12.2008). Relação de Trabalhos nº 1963.
881. Fórum Surreal Mundial: Pequena visita aos desvarios dos antiglobalizadores, Mundorama, divulgação científica em relações internacionais (27.12.2008). Relação de Trabalhos nº 1966.
882. Lula's Foreign Policy: Regional and Global Strategies. In: Werner Baer and Joseph Love (eds.), Brazil under Lula (Palgrave-Macmillan, 2008. ISBN: ; p. ). Relação de Trabalhos nº 1811. [Ainda não recebi este livro]
883. Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização (Brasília: Edição do Autor, 2009, 273 p.), Brasília, 1 de janeiro de 2009, 273 p. Compilação de ensaios sobre a globalização e seus contrarianistas. Disponibilizada no site pessoal e no site NeoReader (link). Relação de Trabalhos n. 1970.
884. Previsões imprevisíveis em tempos de crise global: minha astrologia econômica para 2009 (e mais além). Espaço Acadêmico (ano 8, nr. 92, janeiro 2009). Relação de Trabalhos n. 1963.
885. Fórum Surreal Mundial, 1: Reciclando velhas idéias, Via Política (12.01.2009). Relação de Trabalhos n. 1966.
886. Fórum Surreal Mundial, 2: Pequena visita aos desvarios dos antiglobalizadores, Via Política (19.01.2009) Relação de Trabalhos n. 1966.
887. Brazil, com Denise Gregory, Diretora Executiva do Cebri. In: Growth and Responsibility: The positioning of emerging powers in the global governance system; Gerhard Wahlers, Paulo Roberto de Almeida, He Fan, Denise Gregory, Matthew Joseph, Leaza Kolkenbeck-Ruh, Rajiv Kumar (Berlin: Konrad Adenauer Stiftung, 2009, 126 p.; ISBN 978-3-940955-45-6; p. 11-30; link: ). Titulo original: Brazil's Integration into Global Governance: The rise of the Outreach-5 countries to a G-8 (plus) status. Relação de Trabalhos n. 1868.
Voilà, por enquanto é só (para listas completas ver o site: www.pralmeida.org)
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
domingo, 1 de fevereiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
1018) FGV cria Centro de Estudos sobre Relações Internacionais
FGV cria Centro de Estudos sobre Relações Internacionais e lança edital
A Fundação Getulio Vargas acaba de criar seu Centro de Estudos sobre Relações Internacionais, sediado no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) e coordenado por Matias Spektor
O CPDOC está também com edital aberto para duas bolsas de pós-doutorado, com início em julho de 2009 e valor de R$ 5.000 mensais.
Os candidatos devem ter defendido o doutorado a partir de janeiro de 2005. Mais informações em http://www.fgv.br/cpdoc
A Fundação Getulio Vargas acaba de criar seu Centro de Estudos sobre Relações Internacionais, sediado no Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) e coordenado por Matias Spektor
O CPDOC está também com edital aberto para duas bolsas de pós-doutorado, com início em julho de 2009 e valor de R$ 5.000 mensais.
Os candidatos devem ter defendido o doutorado a partir de janeiro de 2005. Mais informações em http://www.fgv.br/cpdoc
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
1017) Entrevistas com Niall Ferguson (Video)
Entrevistas video com Niall Ferguson
Money and Power:
Conversations with History: Institute of International Studies, UC Berkeley (2003)
YouTubeVersion
The War of the World:
Conversations with History: Institute of International Studies, UC Berkeley (2006)
YouTubeVersion
The Ascent of Money:
Conversations with History: Institute of International Studies, UC Berkeley (2008)
YouTubeVersion
Site pessoal de Niall Ferguson
Money and Power:
Conversations with History: Institute of International Studies, UC Berkeley (2003)
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The War of the World:
Conversations with History: Institute of International Studies, UC Berkeley (2006)
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The Ascent of Money:
Conversations with History: Institute of International Studies, UC Berkeley (2008)
YouTubeVersion
Site pessoal de Niall Ferguson
domingo, 25 de janeiro de 2009
1016) Mundorama - Divulgação em Relações Internacionais
Conheça Mundorama
Mundorama é a iniciativa de divulgação científica em Relações Internacionais da Universidade de Brasília, apoiada pioneiramente pelo IBRI.
É uma abordagem ágil sobre os temas da agenda internacional e da política externa brasileira. A iniciativa divulga análises de conjuntura, notas técnicas, teses de doutorado, dissertações de mestrado, artigos científicos, relatórios de pesquisa, notícias de eventos e o acervo em formato digital de periódicos especializados. Tudo desenvolvido em uma abordagem não-exaustiva, mas cuidadosa e atenta aos rumos do desenvolvimento da comunidade especializada em Relações Internacionais no Brasil.
Análise de conjuntura
Artigos de análise de conjuntura sobre os grandes temas da agenda internacional contemporânea, e em especial, aqueles que interessam para a boa compreensão dos desafios da inserção internacional do Brasil. Cobertura de áreas geográficas, países e de temas selecionados, como Política Externa, Política Internacional, Economia Internacional, Defesa e Segurança, Organizações e Regimes Internacionais, entre outros.
Biblioteca
Acervo integral da Revista Brasileira de Política Internacional - RBPI, da revista Cena Internacional, Meridiano 47 - Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais e a outras publicações nacionais. A seção se completa com uma seleção de livros publicados em formato digital disponíveis em bases de dados abertas, teses de doutorado e dissertações de mestrado em Relações Internacionais defendidas em universidades brasileiras, documentos diplomáticos e relatórios técnicos produzidos pela equipe de pesquisadores vinculada ao projeto.
Eventos e recursos de pesquisa
Divulgação de eventos nacionais e internacionais, oportunidades profissionais e de capacitação, e monitoramento de recursos de pesquisa existentes na internet. A seção traz ainda a repercussão do debate científico nacional e internacional sobre os temas da nossa agenda.
Conheça Mundorama - Iniciativa de Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).
Mundorama é a iniciativa de divulgação científica em Relações Internacionais da Universidade de Brasília, apoiada pioneiramente pelo IBRI.
É uma abordagem ágil sobre os temas da agenda internacional e da política externa brasileira. A iniciativa divulga análises de conjuntura, notas técnicas, teses de doutorado, dissertações de mestrado, artigos científicos, relatórios de pesquisa, notícias de eventos e o acervo em formato digital de periódicos especializados. Tudo desenvolvido em uma abordagem não-exaustiva, mas cuidadosa e atenta aos rumos do desenvolvimento da comunidade especializada em Relações Internacionais no Brasil.
Análise de conjuntura
Artigos de análise de conjuntura sobre os grandes temas da agenda internacional contemporânea, e em especial, aqueles que interessam para a boa compreensão dos desafios da inserção internacional do Brasil. Cobertura de áreas geográficas, países e de temas selecionados, como Política Externa, Política Internacional, Economia Internacional, Defesa e Segurança, Organizações e Regimes Internacionais, entre outros.
Biblioteca
Acervo integral da Revista Brasileira de Política Internacional - RBPI, da revista Cena Internacional, Meridiano 47 - Boletim de Análise de Conjuntura em Relações Internacionais e a outras publicações nacionais. A seção se completa com uma seleção de livros publicados em formato digital disponíveis em bases de dados abertas, teses de doutorado e dissertações de mestrado em Relações Internacionais defendidas em universidades brasileiras, documentos diplomáticos e relatórios técnicos produzidos pela equipe de pesquisadores vinculada ao projeto.
Eventos e recursos de pesquisa
Divulgação de eventos nacionais e internacionais, oportunidades profissionais e de capacitação, e monitoramento de recursos de pesquisa existentes na internet. A seção traz ainda a repercussão do debate científico nacional e internacional sobre os temas da nossa agenda.
Conheça Mundorama - Iniciativa de Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
1015) Concurso do Rio Branco: relembrando algumas dicas
De vez em quando, algum candidato faz um comentário sobre algum texto meu, do qual eu já tinha completamente esquecido, soterrado que ele foi no pré-cambriano de minhas camadas geológicas redacionais...
Foi o caso, hoje, com este texto que transcrevo abaixo, do qual já nem tinha mais lembrança.
Pode ser que contenha ainda alguma coisa útil, mas não tenho certeza, pois não o reli. Em todo caso, neste período pré-concurso, que deixa muito candidato nervoso, talvez seja o caso de acalmar o pessoal.
Segue novamente, algo de dois anos atrás...
698) Concurso do Rio Branco: algumas dicas genericas sobre o TPS
Observações puramente pessoais...
Quinta-feira, Fevereiro 08, 2007
Paulo Roberto de Almeida
(pralmeida@mac.com; www.pralmeida.org)
Acredito que cada um dos candidatos ao concurso do Instituto Rio Branco para ingresso na carreira diplomática está dando o melhor de si mesmo nesta fase final. O importante seria que cada um dos candidatos entre na prova confiante naquilo que sabe, não desesperado com o que que eventualmente não sabe. Tranqüilidade na hora de responder me parece importante, assim como saber administrar o tempo disponível da melhor forma possivel. Eu nunca fiz TPS, mas com base no que vejo, leio e ouço, talvez pudesse fazer as seguintes observações.
Uma boa cultura geral, solidamente embasada na história, é essencial para responder às questões -- tanto as de múltipla escolha, quanto as de certo ou errado -- uma vez que o sucesso se mede, não tanto pelo maior número de acertos, mas talvez pelo menor número de erros possível.
Digo isto porque certas questões me parecem fortemente impregnadas de subjetivismo, ou de interpretações divergentes, quanto não duvidosas. Assim, o que cabe é eliminar aquelas opções que são claramente anacrônicas e incongruentes e deixar as opções (duas em cinco, idealmente) plausíveis e possíveis para um exame mais detalhado. História pode diferir de Português, mas acredito que este último está em grande medida impregnado de História e mais ainda de Literatura. Portanto, colocar as leituras em seu devido contexto -- Machado, Graciliano, Freyre etc -- é importante para responder o menos erradamente possível.
Não tenho dicas a dar em matéria de Gramática, e lamento que o exame se apoie em regras formais que não acrescentam muito ao ato da boa escrita e ao da compreensão, mas essa parece a escolha dos examinadores e caberia saber as boas regras da língua. Como geralmente um mesmo texto serve de três a cinco questões, caberia, antes de comecar a responder à primeira do bloco, ler rapidamente todas as questões dessa seção, pois as formulações e argumentos de uma segunda ou terceira questão podem eventualmente ajudar nas respostas das demais.
De maneira geral, uma mirada geral na prova, antes de comecar a respondê-la, pode ajudar a melhor administrar o tempo disponível. Tenho por mim que, ao enfrentar cada questão, o candidato deve, mais do que determinar a resposta certa, de imediato, começar por eliminar aquelas opções que são claramente errôneas, por algum conceito anacrônico, alguma afirmação claramente impossível naquele contexto.
Sempre teremos, num conjunto de cinco opções, três respostas que são claramente deficientes e caberia riscá-las de imediato para se concentrar apenas nas duas outras possíveis. Isto, claro, se o candidato tiver segurança quanto ao que configura um "erro estrutural". Se as duas restantes apresentarem problemas de interpretação, subjetivismos ou impressionismos que derivam de uma compreensão particular de um determinado problema, a solução é tentar se colocar na cabeça do examinador, para saber o que ele espera daquela questão. Nesse particular, a leitura das demais questões do bloco pode ajudar, pois elas orientam para uma determinada direção. Admitindo-se que a maior parte das questões foi preparada por professores da UnB, a "cabeça do formulador" é um pouco a desses livros feitos pelos professores da UnB que estão na bibliografia oficial.
Se uma questão apresentar dificuldades maiores, melhor seguir adiante, para não perder muito tempo com ela, para poder melhor responder às demais e não ter de correr ao final. Meu principio geral seria sempre este: tentar eliminar as erradas, que são as "inconguentes", antes do que tentar acertar na "correta", pois dúvidas quanto ao acertado de uma opção sempre subsistem.
Algumas respostas parecerão óbvias, nos pontos dominados pelo candidato, outras francamente impossíveis de determinar, por pouca preparação do candidato naquela área específica. Então, a única coisa a fazer é avançar rapidamente nas áreas dominadas e voltar depois atrás para tratar das questões mais duvidosas ou mais difíceis. Eventualmente, as respostas das últimas e essa “volta atrás”, depois de ter trabalhado o conjunto da prova, cria uma segurança maior no enfrentamento das questões duvidoas. Então, como última regra, eu diria isto:
Em lugar de "arriscar" no momento alguma resposta duvidosa para passar adiante, para "liquidar", digamos assim, as questões na sua ordem sequencial original, melhor seria passar adiante, continuando a resolver as demais questões, e voltar depois aos problemas mais angustiantes, tentado sempre eliminar as erradas, não acertar a “certa”. Esta restará, talvez, por eliminação das demais.
Estas seriam as minhas observações de caráter geral sobre a prova. Desejo todo o sucesso a cada um dos candidatos, o que vem, em grande medida, com a tranquilidade, a confiança em si mesmo, e a satisfação de ter feito o melhor possível para uma preparação fundamentalmente autodidática. Acumular conhecimentos sempre é bom, para qualquer coisa da vida. Sempre estaremos melhor sabendo mais, tendo empenhado esforços no aperfeiçoamento pessoal.
Boa sorte.
Brasília, 7 fevereiro 2007.
Foi o caso, hoje, com este texto que transcrevo abaixo, do qual já nem tinha mais lembrança.
Pode ser que contenha ainda alguma coisa útil, mas não tenho certeza, pois não o reli. Em todo caso, neste período pré-concurso, que deixa muito candidato nervoso, talvez seja o caso de acalmar o pessoal.
Segue novamente, algo de dois anos atrás...
698) Concurso do Rio Branco: algumas dicas genericas sobre o TPS
Observações puramente pessoais...
Quinta-feira, Fevereiro 08, 2007
Paulo Roberto de Almeida
(pralmeida@mac.com; www.pralmeida.org)
Acredito que cada um dos candidatos ao concurso do Instituto Rio Branco para ingresso na carreira diplomática está dando o melhor de si mesmo nesta fase final. O importante seria que cada um dos candidatos entre na prova confiante naquilo que sabe, não desesperado com o que que eventualmente não sabe. Tranqüilidade na hora de responder me parece importante, assim como saber administrar o tempo disponível da melhor forma possivel. Eu nunca fiz TPS, mas com base no que vejo, leio e ouço, talvez pudesse fazer as seguintes observações.
Uma boa cultura geral, solidamente embasada na história, é essencial para responder às questões -- tanto as de múltipla escolha, quanto as de certo ou errado -- uma vez que o sucesso se mede, não tanto pelo maior número de acertos, mas talvez pelo menor número de erros possível.
Digo isto porque certas questões me parecem fortemente impregnadas de subjetivismo, ou de interpretações divergentes, quanto não duvidosas. Assim, o que cabe é eliminar aquelas opções que são claramente anacrônicas e incongruentes e deixar as opções (duas em cinco, idealmente) plausíveis e possíveis para um exame mais detalhado. História pode diferir de Português, mas acredito que este último está em grande medida impregnado de História e mais ainda de Literatura. Portanto, colocar as leituras em seu devido contexto -- Machado, Graciliano, Freyre etc -- é importante para responder o menos erradamente possível.
Não tenho dicas a dar em matéria de Gramática, e lamento que o exame se apoie em regras formais que não acrescentam muito ao ato da boa escrita e ao da compreensão, mas essa parece a escolha dos examinadores e caberia saber as boas regras da língua. Como geralmente um mesmo texto serve de três a cinco questões, caberia, antes de comecar a responder à primeira do bloco, ler rapidamente todas as questões dessa seção, pois as formulações e argumentos de uma segunda ou terceira questão podem eventualmente ajudar nas respostas das demais.
De maneira geral, uma mirada geral na prova, antes de comecar a respondê-la, pode ajudar a melhor administrar o tempo disponível. Tenho por mim que, ao enfrentar cada questão, o candidato deve, mais do que determinar a resposta certa, de imediato, começar por eliminar aquelas opções que são claramente errôneas, por algum conceito anacrônico, alguma afirmação claramente impossível naquele contexto.
Sempre teremos, num conjunto de cinco opções, três respostas que são claramente deficientes e caberia riscá-las de imediato para se concentrar apenas nas duas outras possíveis. Isto, claro, se o candidato tiver segurança quanto ao que configura um "erro estrutural". Se as duas restantes apresentarem problemas de interpretação, subjetivismos ou impressionismos que derivam de uma compreensão particular de um determinado problema, a solução é tentar se colocar na cabeça do examinador, para saber o que ele espera daquela questão. Nesse particular, a leitura das demais questões do bloco pode ajudar, pois elas orientam para uma determinada direção. Admitindo-se que a maior parte das questões foi preparada por professores da UnB, a "cabeça do formulador" é um pouco a desses livros feitos pelos professores da UnB que estão na bibliografia oficial.
Se uma questão apresentar dificuldades maiores, melhor seguir adiante, para não perder muito tempo com ela, para poder melhor responder às demais e não ter de correr ao final. Meu principio geral seria sempre este: tentar eliminar as erradas, que são as "inconguentes", antes do que tentar acertar na "correta", pois dúvidas quanto ao acertado de uma opção sempre subsistem.
Algumas respostas parecerão óbvias, nos pontos dominados pelo candidato, outras francamente impossíveis de determinar, por pouca preparação do candidato naquela área específica. Então, a única coisa a fazer é avançar rapidamente nas áreas dominadas e voltar depois atrás para tratar das questões mais duvidosas ou mais difíceis. Eventualmente, as respostas das últimas e essa “volta atrás”, depois de ter trabalhado o conjunto da prova, cria uma segurança maior no enfrentamento das questões duvidoas. Então, como última regra, eu diria isto:
Em lugar de "arriscar" no momento alguma resposta duvidosa para passar adiante, para "liquidar", digamos assim, as questões na sua ordem sequencial original, melhor seria passar adiante, continuando a resolver as demais questões, e voltar depois aos problemas mais angustiantes, tentado sempre eliminar as erradas, não acertar a “certa”. Esta restará, talvez, por eliminação das demais.
Estas seriam as minhas observações de caráter geral sobre a prova. Desejo todo o sucesso a cada um dos candidatos, o que vem, em grande medida, com a tranquilidade, a confiança em si mesmo, e a satisfação de ter feito o melhor possível para uma preparação fundamentalmente autodidática. Acumular conhecimentos sempre é bom, para qualquer coisa da vida. Sempre estaremos melhor sabendo mais, tendo empenhado esforços no aperfeiçoamento pessoal.
Boa sorte.
Brasília, 7 fevereiro 2007.
1014) Ainda o FSM de Belém: amadurecendo aos poucos
Um dos principais organizadores do FSM de Belém acha que ele precisa de uma "agenda mais clara", o que eu também acho...
Ele também afirmou que o FSM precisa caminhar para uma "maior 'convergência nos debates' de um fórum que há anos tenta superar a excessiva fragmentação de idéias e atividades", com o que eu não poderia concordar menos.
Proponho que eles leiam algumas de minhas críticas, neste livro, integralmente disponível em meu site: Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização.
Crise no mundo globalizado motivará debates no Fórum Social Mundial
Um Fórum Social Mundial revitalizado pela crise global, terá sua nova edição entre 27 deste mês e 1º de fevereiro em Belém. A crise na economia mundial promoverá na capital paraense um debate mais concreto sobre "o caráter da crise" e o modelo de desenvolvimento, disse Cândido Grzybowski, diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), e um dos primeiros organizadores do FSM. Está prevista a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento nos dias 29 e 30, deixando de lado do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
O Fórum surgiu em 2001 de uma iniciativa "contra a globalização que agora está em crise", disse Grzybowski. "Uma agenda mais clara" sobre alternativas de desenvolvimento deve surgir desse encontro de Belém, afirmou. Isso significa maior "convergência nos debates" de um fórum que há anos tenta superar a excessiva fragmentação de idéias e atividades.
Em Belém espera-se a participação demais de cem mil pessoas em cerca de 2.600 atividades, entre seminários, conferências, assembléias, atos culturais, marchas e outras formas de debate e manifestação, além de reuniões paralelas, como as de autoridades locais e as do Acampamento Intercontinental da Juventude. O fórum termina com o "Dia das Alianças", dedicado a assembléias de coalizões e redes para aprovar ações conjuntas. Este mecanismo pretende estimular aglutinações que avançaram pouco em edições anteriores, reconheceu o diretor do Ibase.
A escolha de Belém, na Amazônia, faz prever também uma ênfase na questão ambiental e climática, além de social. Será a oportunidade de dar voz aos indígenas, ribeirinhos, extratores e outros povos da Amazônia. Os movimentos e as organizações sociais da Amazônia querem discutir modelos de desenvolvimento e alternativas locais.
Na área cultural serão mais de 300 atividades divididas em: artes plásticas; artes cênicas; cinema; cortejos e festas; música; leituras e poesias; oficinas e vivências político-culturais. Destaque para o documentário do cineasta americano Daniel Junge "Eles Mataram Irmã Dorothy", um documentário longa metragem que denuncia a impunidade na Amazônia e analisa o julgamento dos assassinos da missionária Dorothy Stang. Para mais informações sobre o FSM, acesse: http://www.forumsocialmundial.org.br
Ele também afirmou que o FSM precisa caminhar para uma "maior 'convergência nos debates' de um fórum que há anos tenta superar a excessiva fragmentação de idéias e atividades", com o que eu não poderia concordar menos.
Proponho que eles leiam algumas de minhas críticas, neste livro, integralmente disponível em meu site: Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização.
Crise no mundo globalizado motivará debates no Fórum Social Mundial
Um Fórum Social Mundial revitalizado pela crise global, terá sua nova edição entre 27 deste mês e 1º de fevereiro em Belém. A crise na economia mundial promoverá na capital paraense um debate mais concreto sobre "o caráter da crise" e o modelo de desenvolvimento, disse Cândido Grzybowski, diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), e um dos primeiros organizadores do FSM. Está prevista a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento nos dias 29 e 30, deixando de lado do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça.
O Fórum surgiu em 2001 de uma iniciativa "contra a globalização que agora está em crise", disse Grzybowski. "Uma agenda mais clara" sobre alternativas de desenvolvimento deve surgir desse encontro de Belém, afirmou. Isso significa maior "convergência nos debates" de um fórum que há anos tenta superar a excessiva fragmentação de idéias e atividades.
Em Belém espera-se a participação demais de cem mil pessoas em cerca de 2.600 atividades, entre seminários, conferências, assembléias, atos culturais, marchas e outras formas de debate e manifestação, além de reuniões paralelas, como as de autoridades locais e as do Acampamento Intercontinental da Juventude. O fórum termina com o "Dia das Alianças", dedicado a assembléias de coalizões e redes para aprovar ações conjuntas. Este mecanismo pretende estimular aglutinações que avançaram pouco em edições anteriores, reconheceu o diretor do Ibase.
A escolha de Belém, na Amazônia, faz prever também uma ênfase na questão ambiental e climática, além de social. Será a oportunidade de dar voz aos indígenas, ribeirinhos, extratores e outros povos da Amazônia. Os movimentos e as organizações sociais da Amazônia querem discutir modelos de desenvolvimento e alternativas locais.
Na área cultural serão mais de 300 atividades divididas em: artes plásticas; artes cênicas; cinema; cortejos e festas; música; leituras e poesias; oficinas e vivências político-culturais. Destaque para o documentário do cineasta americano Daniel Junge "Eles Mataram Irmã Dorothy", um documentário longa metragem que denuncia a impunidade na Amazônia e analisa o julgamento dos assassinos da missionária Dorothy Stang. Para mais informações sobre o FSM, acesse: http://www.forumsocialmundial.org.br
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
1013) Sobre o discurso inaugural de Obama
What's New Is Old Again
Obama's speech goes for prose instead of poetry.
By John Dickerson
Slate, Tuesday, Jan. 20, 2009
On the west steps of the Capitol, Barack Obama turned his inaugural address into a national locker-room speech. Describing our current crisis and "a nagging fear that America's decline is inevitable," he called on Americans to "pick ourselves up, dust ourselves off, and begin again the work of remaking America." He called for "a new era of responsibility" founded on America's oldest virtues. "Those values upon which our success depends—hard work and honesty, courage and fair play, tolerance and curiosity, loyalty and patriotism—these things are old. These things are true. They have been the quiet force of progress throughout our history. What is demanded, then, is a return to these truths."
It was a good speech but not a soaring one. This may have been because Obama has given so many strong speeches, he's graded on his own special curve—or because he wanted the speech to be thoroughly conventional. His call to responsibility and sacrifice was rooted in American history—from the first settlers through the colonists to America's soldiers. This is a familiar theme in a political speech. In fact, Obama gave his own speech using these themes last June, in which he made a similar call to a new patriotism founded on sacrifice. The use of "I say to you" and "on this day" constructions added to the feeling that this was a speech of the usual order.
Appealing to America's rich heritage makes Obama everyone's president, knitting him into the lineup of the 42 men who have come before him. (Obama is the 43rd man, not the 44th, because Grover Cleveland served as president No. 22 and president No. 24.) But it goes only so far in helping him with his speech's larger aim. His goal was to try to inspire us to give something up and reverse "our collective failure to make hard choices," which he says marked the responsibility-free era that created our current economic mess.
That kind of extraordinary call could have been helped by something more than historical analogies and drive-by references to brave firefighters. It required the kind of personal speechmaking Obama was so good at during the campaign. When he is at his most powerful, Obama makes you feel the connection with his message through either storytelling or references to his personal journey. His wife, Michelle, did the same thing during her convention speech by beautifully outlining how her father refused to give in to the pain and debilitation of multiple sclerosis. When things got hard, she said, "He just woke up a little earlier, and worked a little harder."
Instead of a personal story people could take home, Obama concluded his speech with the story of George Washington fighting for America's independence. It was a perfectly fine story, suitable for treatment in oil and fit for a gilt frame, but it's not a story that's likely to be retold tomorrow at the office.
Though the speech was familiar, there were some poetic high points. He talked about the "risk-takers, the doers, the makers of things," and as he spoke, his words echoed back to him from down the Mall, where they were being broadcast on giant televisions. He framed the new spirit of sacrifice we all must embrace by referring to the extraordinary selflessness of the military. This is a smart thing for a commander in chief to do, particularly one who was portrayed by his opponents as unpatriotic. And by putting out his familiar call for "a new era of responsibility," he has ensured that the phrase will be repeated throughout his tenure. And he hopes that the policies he will promise later, on everything from health care to entitlement reform, will become a part of the larger narrative of his presidency.
He was alternatively humble and commanding. He repudiated Bush's foreign policy. "We reject as false the choice between our safety and our ideals," Obama said. "Our Founding Fathers, faced with perils we can scarcely imagine, drafted a charter to assure the rule of law and the rights of man, a charter expanded by the blood of generations. Those ideals still light the world, and we will not give them up for expedience's sake." He promised humility and restraint. But then, he tempered that new approach with a clear message to America's enemies: "We will not apologize for our way of life, nor will we waver in its defense, and for those who seek to advance their aims by inducing terror and slaughtering innocents, we say to you now that our spirit is stronger and cannot be broken; you cannot outlast us, and we will defeat you." As he spoke, a fighter plane circled overhead, a tiny black spot against unspecific clouds.
How long Obama's words endure is a separate question from the enduring power of the inaugural moment. Though he never mentioned Martin Luther King Jr., Obama faced the Lincoln Memorial from where King articulated a dream that Obama is now helping to fulfill. That monument seemed brighter in the bitter cold, as did all the bleached white buildings that line the Mall. Between them jostled the millions of people who had come to hear and see him, their small American flags creating a blur of red, white, and blue among the museums and monuments.
Watch Obama's inaugural address:
John Dickerson is Slate's chief political correspondent and author of On Her Trail. He can be reached at slatepolitics@gmail.com.
Article URL: http://www.slate.com/id/2209252/
Obama's speech goes for prose instead of poetry.
By John Dickerson
Slate, Tuesday, Jan. 20, 2009
On the west steps of the Capitol, Barack Obama turned his inaugural address into a national locker-room speech. Describing our current crisis and "a nagging fear that America's decline is inevitable," he called on Americans to "pick ourselves up, dust ourselves off, and begin again the work of remaking America." He called for "a new era of responsibility" founded on America's oldest virtues. "Those values upon which our success depends—hard work and honesty, courage and fair play, tolerance and curiosity, loyalty and patriotism—these things are old. These things are true. They have been the quiet force of progress throughout our history. What is demanded, then, is a return to these truths."
It was a good speech but not a soaring one. This may have been because Obama has given so many strong speeches, he's graded on his own special curve—or because he wanted the speech to be thoroughly conventional. His call to responsibility and sacrifice was rooted in American history—from the first settlers through the colonists to America's soldiers. This is a familiar theme in a political speech. In fact, Obama gave his own speech using these themes last June, in which he made a similar call to a new patriotism founded on sacrifice. The use of "I say to you" and "on this day" constructions added to the feeling that this was a speech of the usual order.
Appealing to America's rich heritage makes Obama everyone's president, knitting him into the lineup of the 42 men who have come before him. (Obama is the 43rd man, not the 44th, because Grover Cleveland served as president No. 22 and president No. 24.) But it goes only so far in helping him with his speech's larger aim. His goal was to try to inspire us to give something up and reverse "our collective failure to make hard choices," which he says marked the responsibility-free era that created our current economic mess.
That kind of extraordinary call could have been helped by something more than historical analogies and drive-by references to brave firefighters. It required the kind of personal speechmaking Obama was so good at during the campaign. When he is at his most powerful, Obama makes you feel the connection with his message through either storytelling or references to his personal journey. His wife, Michelle, did the same thing during her convention speech by beautifully outlining how her father refused to give in to the pain and debilitation of multiple sclerosis. When things got hard, she said, "He just woke up a little earlier, and worked a little harder."
Instead of a personal story people could take home, Obama concluded his speech with the story of George Washington fighting for America's independence. It was a perfectly fine story, suitable for treatment in oil and fit for a gilt frame, but it's not a story that's likely to be retold tomorrow at the office.
Though the speech was familiar, there were some poetic high points. He talked about the "risk-takers, the doers, the makers of things," and as he spoke, his words echoed back to him from down the Mall, where they were being broadcast on giant televisions. He framed the new spirit of sacrifice we all must embrace by referring to the extraordinary selflessness of the military. This is a smart thing for a commander in chief to do, particularly one who was portrayed by his opponents as unpatriotic. And by putting out his familiar call for "a new era of responsibility," he has ensured that the phrase will be repeated throughout his tenure. And he hopes that the policies he will promise later, on everything from health care to entitlement reform, will become a part of the larger narrative of his presidency.
He was alternatively humble and commanding. He repudiated Bush's foreign policy. "We reject as false the choice between our safety and our ideals," Obama said. "Our Founding Fathers, faced with perils we can scarcely imagine, drafted a charter to assure the rule of law and the rights of man, a charter expanded by the blood of generations. Those ideals still light the world, and we will not give them up for expedience's sake." He promised humility and restraint. But then, he tempered that new approach with a clear message to America's enemies: "We will not apologize for our way of life, nor will we waver in its defense, and for those who seek to advance their aims by inducing terror and slaughtering innocents, we say to you now that our spirit is stronger and cannot be broken; you cannot outlast us, and we will defeat you." As he spoke, a fighter plane circled overhead, a tiny black spot against unspecific clouds.
How long Obama's words endure is a separate question from the enduring power of the inaugural moment. Though he never mentioned Martin Luther King Jr., Obama faced the Lincoln Memorial from where King articulated a dream that Obama is now helping to fulfill. That monument seemed brighter in the bitter cold, as did all the bleached white buildings that line the Mall. Between them jostled the millions of people who had come to hear and see him, their small American flags creating a blur of red, white, and blue among the museums and monuments.
Watch Obama's inaugural address:
John Dickerson is Slate's chief political correspondent and author of On Her Trail. He can be reached at slatepolitics@gmail.com.
Article URL: http://www.slate.com/id/2209252/
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