Graças ao Vanguarda Popular, o inteligente e bem informado site de transparência na vida pública que já colaborou com o programa "Meu Dossiê, Sua Vida", do governo federal (ver post anterior), já dispomos de um mapa completo dos amigos e inimigos do povo, de maneira que podemos nos defender daqueles perversos sabujos do imperialismo, e sabemos perfeitamente com quem podemos contar na luta contra esses personagens detestáveis.
Apresentou primeiro os inimigos a combater, depois os amigos e aliados confiáveis...
Arquiinimigos do Povo
Capitalismo
Burguesia
Propriedade Privada
Central Intelligence Agency
Reinaldo Azevedo
Rede Globo
Revista Veja
Olavo de Carvalho
Ludwing von Mises
Tio Patinhas
World Net Daily
Movimento Endireitar
Mídia Sem Máscara
Mídia Pró-povo
Granma.Cu
Pravda.Ru
Marxists Internet Archive
Resistir.info
Carta Capital
Portal Vermelho
Luís Nassif
New York Times
Folha de São Paulo
Congresso Em Foco
Centro de Mídia Independente
TV Brasil, a sua TV pública
Agência Bolivariana de Notícias
Camaradas Amigos do Povo
Karl Marx
Lênin
Josef Stalin
Fidel Castro
Pol Pot
Ernesto Che Guevara
Mao Zedong
Michael Moore
Richard Dawkins
Paulo Freire
Antonio Gramsci
Carlos Mariguela
Hugo Chávez
Movimentos Democráticos
MST
Portal do Ateísmo
Portal oficial da ONU
UNESCO Brasil
Fórum Social Mundial
Rede Desarma Brasil
Comissão Pastoral da Terra
Faculdade de Filosofia - USP
Planned Parenthood
Foro de São Paulo
Central Única dos Trabalhadores
Via Campesina
Refundação do Comunismo
Copyright Vanguarda Popular
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Transparencia governamental: mais uma iniciativa brilhante...
Governo Federal lança o Programa “Meu Dossiê, SUA VIDA”
Blog Vanguarda Popular
Escrito por Emmanuel Goldstein
Qua, 14 de Julho de 2010 17:00
BANÂNIA (VanguardaPopular ©) - Nesta quarta-feira (14) começam as inscrições para o programa “Meu Dossiê, SUA VIDA”, o ambicioso projeto do governo federal que visa incentivar e difundir a criação de “bancos de dados” para ameaçar adversários políticos.
“O programa Meu Dossiê, SUA VIDA vai contribuir para a democratização dos meios de intimidação, permitindo que o banco de dados seja preparado de forma mais rápida e sem deixar vestígios”, argumentou o Ministro da Insegurança da Informação.
A novidade do programa é que a criação do dossiê acontecerá através da InfoInseg, uma rede de Insegurança da Informação que concentra um conjunto de bases de dados distribuídas pelos estados da Federação e por órgãos do governo federal.
O grande problema é que a população ainda tem muitas dúvidas. Pensando nisso, o glorioso Comitê Central do Partido VanguardaPopular © elaborou um pequeno FAQ (perdão pelo estrangeirismo, camaradas) para esclarecer alguns questionamentos.
1) Como funciona o sistema de Insegurança da Informação (InfoInseg)?
Camarada, a rede InfoInseg está funcionando via Internet. Qualquer cidadão cadastrado no Programa “Meu Dossiê, SUA VIDA” poderá acessar a Rede, em qualquer parte do mundo. Mais informações sobre o InfoInseg você encontra aqui e aqui.
2) Através do programa “Meu Dossiê, SUA VIDA” poderei violar o sigilo bancário do meu caseiro Eremildo?
Sim, camarada! O sistema InfoInseg possui um módulo exclusivo para violação de sigilos bancários! Com apenas um clique você terá em mãos toda a movimentação financeira do seu caseiro!
3) Meu Partido decidiu comprar um dossiê aloprado contra nossos adversários, o programa “Meu Dossiê, SUA VIDA” é a melhor opção?
Sem dúvidas, camarada! Com o Programa “Meu Dossiê, SUA VIDA” você vai ficar sabendo tudo sobre a vida dos seus inimigos políticos e poderá, inclusive, violar o sigilo fiscal de algum líder da oposição!
4) Sou membro da Cooperativa de Assassinos 'Foi Bom te Conhecer' e estou iniciando minha carreira de seqüestrador profissional, posso utilizar o programa “Meu Dossiê, SUA VIDA” para coletar informações sobre minhas vítimas?
Sim, camarada bandido social! Toda informação que você precisa sobre sua vítima está disponível na base de dados do governo! Telefones, endereços, cartões de crédito, contas bancárias, resumindo, TODOS os dados pessoais estarão no seu dossiê em poucos segundos! Você não precisa mais perder seu precioso tempo levantando informações sobre o patrimônio da sua vítima, o governo federal já fez isso por você!
5) Sou Secretário Geral da ONU e candidato a ditador totalitário mundial, o programa “Meu Dossiê, SUA VIDA” pode me ajudar a identificar meus possíveis opositores?
Com certeza, camarada megalomaníaco! O sistema InfoInseg é o sonho de todo ditador líder psicopata progressista! Se Josef Stalin, Adolf Hitler e Mao Tse-tung tivessem um banco de dados como esse, com certeza teriam construído países socialistas muito mais prósperos e livres! Com esse sistema você poderá prender, plantar provas e acusar seus opositores muito mais facilmente, como o Hugo Chávez!
Blog Vanguarda Popular
Escrito por Emmanuel Goldstein
Qua, 14 de Julho de 2010 17:00
BANÂNIA (VanguardaPopular ©) - Nesta quarta-feira (14) começam as inscrições para o programa “Meu Dossiê, SUA VIDA”, o ambicioso projeto do governo federal que visa incentivar e difundir a criação de “bancos de dados” para ameaçar adversários políticos.
“O programa Meu Dossiê, SUA VIDA vai contribuir para a democratização dos meios de intimidação, permitindo que o banco de dados seja preparado de forma mais rápida e sem deixar vestígios”, argumentou o Ministro da Insegurança da Informação.
A novidade do programa é que a criação do dossiê acontecerá através da InfoInseg, uma rede de Insegurança da Informação que concentra um conjunto de bases de dados distribuídas pelos estados da Federação e por órgãos do governo federal.
O grande problema é que a população ainda tem muitas dúvidas. Pensando nisso, o glorioso Comitê Central do Partido VanguardaPopular © elaborou um pequeno FAQ (perdão pelo estrangeirismo, camaradas) para esclarecer alguns questionamentos.
1) Como funciona o sistema de Insegurança da Informação (InfoInseg)?
Camarada, a rede InfoInseg está funcionando via Internet. Qualquer cidadão cadastrado no Programa “Meu Dossiê, SUA VIDA” poderá acessar a Rede, em qualquer parte do mundo. Mais informações sobre o InfoInseg você encontra aqui e aqui.
2) Através do programa “Meu Dossiê, SUA VIDA” poderei violar o sigilo bancário do meu caseiro Eremildo?
Sim, camarada! O sistema InfoInseg possui um módulo exclusivo para violação de sigilos bancários! Com apenas um clique você terá em mãos toda a movimentação financeira do seu caseiro!
3) Meu Partido decidiu comprar um dossiê aloprado contra nossos adversários, o programa “Meu Dossiê, SUA VIDA” é a melhor opção?
Sem dúvidas, camarada! Com o Programa “Meu Dossiê, SUA VIDA” você vai ficar sabendo tudo sobre a vida dos seus inimigos políticos e poderá, inclusive, violar o sigilo fiscal de algum líder da oposição!
4) Sou membro da Cooperativa de Assassinos 'Foi Bom te Conhecer' e estou iniciando minha carreira de seqüestrador profissional, posso utilizar o programa “Meu Dossiê, SUA VIDA” para coletar informações sobre minhas vítimas?
Sim, camarada bandido social! Toda informação que você precisa sobre sua vítima está disponível na base de dados do governo! Telefones, endereços, cartões de crédito, contas bancárias, resumindo, TODOS os dados pessoais estarão no seu dossiê em poucos segundos! Você não precisa mais perder seu precioso tempo levantando informações sobre o patrimônio da sua vítima, o governo federal já fez isso por você!
5) Sou Secretário Geral da ONU e candidato a ditador totalitário mundial, o programa “Meu Dossiê, SUA VIDA” pode me ajudar a identificar meus possíveis opositores?
Com certeza, camarada megalomaníaco! O sistema InfoInseg é o sonho de todo ditador líder psicopata progressista! Se Josef Stalin, Adolf Hitler e Mao Tse-tung tivessem um banco de dados como esse, com certeza teriam construído países socialistas muito mais prósperos e livres! Com esse sistema você poderá prender, plantar provas e acusar seus opositores muito mais facilmente, como o Hugo Chávez!
Chavez contra o Papa: uma briga de cachorros grandes...
Sinto pelos cachorros, que não deveriam estar envolvidos num conflito desse tipo, mas a comparação se alinha com um dito popular, que pelo menos num dos casos é totalmente pertinente...
Paulo Roberto de Almeida
CHÁVEZ PIDE REVISAR CONVENIO CON EL VATICANO
El Nuevo Herald
Managua 14 de julio 2010
El presidente Hugo Chávez pidió el miércoles "revisar" el convenio que tiene el gobierno venezolano con el Vaticano, que le da prioridad a la Iglesia católica sobre el resto de las iglesias, y afirmó que el Papa "no es ningún embajador de Cristo en la tierra".
En un nuevo capítulo de los roces que mantiene Chávez desde hace una semana con las autoridades de la Iglesia católica, el mandatario instó a su canciller Nicolás Maduro, en un acto en un hotel capitalino, a que "revise con un equipo de expertos...el convenio que tiene el Estado venezolano con el Vaticano"
"Vamos a estudiar cual es el convenio... con el Estado Vaticano lo cual le da a la Iglesia católica aquí un privilegio sobre otras iglesias. Resulta que ésto es un estado seglar...", agregó el gobernante.
Chávez sostuvo que luego de la revisión del convenio "habrá que dirigirse al Estado del Vaticano" porque "la sangre llegó al río" ante el comunicado que emitieron a inicios de semana los obispos venezolanos en el que expresaron preocupación por el establecimiento en el país de un "Estado socialista" de corte cubano.
"Bájense de esa nube, cavernícolas", dijo Chávez dirigiéndose a los obispos a los que señaló de tratar de abrogarse el "papel de Estado que no les corresponde" por denunciar que son violatorias de la Constitución las leyes que ha impulsado recientemente el gobierno y la Asamblea Nacional para establecer en el país modelo socialista.
"Se debe exhortar a los obispos a que se quiten la sotana, detrás de la cual se esconden cobardemente para tratar de manipular a un pueblo que ya no les cree para nada y salgan a la batalla", acotó.
El gobernante aseguró que los obispos están aliados con los opositores, y advirtió que "nosotros lo vamos a barrer el 26 de septiembre" en las elecciones de diputados.
Chávez también se refirió al Papa afirmando que lo reconocía como "jefe de Estado", pero dijo que "no es ningún embajador de Cristo en la tierra como ellos dicen, por el amor de Dios. Qué cosa es ésa: 'embajador de Cristo'. Cristo no necesita embajador, Cristo está en el pueblo y los que luchamos por la justicia y la liberación de los humildes".
El gobernante fustigó con dureza al cardenal Jorge Urosa Savino señalando que es "cien veces peor que aquél (el fallecido cardenal Ignacio Velasco). Este es de la extrema derecha fascista, del Opus Dei, y del opus no se qué, del opus seréis, es un oligarca".
Chávez acusó a Velasco, quien murió en el 2003, de apoyar el fallido golpe de abril del 2002.
La Conferencia Episcopal Venezolana (CEV) expresó el pasado lunes en un comunicado preocupación por el "clima de violencia y corrupción que reina en muchas esferas de la vida del país", e indicó que "la polarización ideológico-política de diversos actores no contribuye a la creación de un ambiente favorable" de cara a los comicios legislativos.
Los obispos afirmaron que "el pueblo desea vivir en democracia, en estado de derecho, con participación real de todos, en un clima de justicia social y libertad. Así lo decidió en el referendo del 2 de diciembre de 2007. Por eso es absolutamente inaceptable la imposición de un 'Estado socialista' que se inspira en el régimen comunista cubano y se ha venido concretando a través de leyes y hechos que desconocen la voluntad popular y la Constitución".
Las tensiones entre el gobierno y las autoridades eclesiásticas se agitaron a raíz de una declaración que emitió a finales del mes pasado Urosa Savino en la que manifestó inquietud porque el país estaba avanzando hacia un "Estado socialista" de corte "marxista-comunista".
Desde que asumió su cargo en 1999, Chávez ha mantenido tirantes relaciones con las autoridades locales de la Iglesia católica a las que ha acusado darle la espalda a los pobres y ponerse del lado de la "oligarquía", a la que considera empeñada en derrocarlo.
La CEV ha emitido en los últimos años duros mensajes contra Chávez al que le ha exigido el respeto a los valores democráticos, el combate a la corrupción, y la liberación de algunos opositores que son considerados "presos políticos".
De acuerdo a las principales encuestadoras locales, la cúpula eclesiástica tiene una alta credibilidad en el país, donde más de la mitad de sus 28 millones de habitantes profesa la religión católica.
Paulo Roberto de Almeida
CHÁVEZ PIDE REVISAR CONVENIO CON EL VATICANO
El Nuevo Herald
Managua 14 de julio 2010
El presidente Hugo Chávez pidió el miércoles "revisar" el convenio que tiene el gobierno venezolano con el Vaticano, que le da prioridad a la Iglesia católica sobre el resto de las iglesias, y afirmó que el Papa "no es ningún embajador de Cristo en la tierra".
En un nuevo capítulo de los roces que mantiene Chávez desde hace una semana con las autoridades de la Iglesia católica, el mandatario instó a su canciller Nicolás Maduro, en un acto en un hotel capitalino, a que "revise con un equipo de expertos...el convenio que tiene el Estado venezolano con el Vaticano"
"Vamos a estudiar cual es el convenio... con el Estado Vaticano lo cual le da a la Iglesia católica aquí un privilegio sobre otras iglesias. Resulta que ésto es un estado seglar...", agregó el gobernante.
Chávez sostuvo que luego de la revisión del convenio "habrá que dirigirse al Estado del Vaticano" porque "la sangre llegó al río" ante el comunicado que emitieron a inicios de semana los obispos venezolanos en el que expresaron preocupación por el establecimiento en el país de un "Estado socialista" de corte cubano.
"Bájense de esa nube, cavernícolas", dijo Chávez dirigiéndose a los obispos a los que señaló de tratar de abrogarse el "papel de Estado que no les corresponde" por denunciar que son violatorias de la Constitución las leyes que ha impulsado recientemente el gobierno y la Asamblea Nacional para establecer en el país modelo socialista.
"Se debe exhortar a los obispos a que se quiten la sotana, detrás de la cual se esconden cobardemente para tratar de manipular a un pueblo que ya no les cree para nada y salgan a la batalla", acotó.
El gobernante aseguró que los obispos están aliados con los opositores, y advirtió que "nosotros lo vamos a barrer el 26 de septiembre" en las elecciones de diputados.
Chávez también se refirió al Papa afirmando que lo reconocía como "jefe de Estado", pero dijo que "no es ningún embajador de Cristo en la tierra como ellos dicen, por el amor de Dios. Qué cosa es ésa: 'embajador de Cristo'. Cristo no necesita embajador, Cristo está en el pueblo y los que luchamos por la justicia y la liberación de los humildes".
El gobernante fustigó con dureza al cardenal Jorge Urosa Savino señalando que es "cien veces peor que aquél (el fallecido cardenal Ignacio Velasco). Este es de la extrema derecha fascista, del Opus Dei, y del opus no se qué, del opus seréis, es un oligarca".
Chávez acusó a Velasco, quien murió en el 2003, de apoyar el fallido golpe de abril del 2002.
La Conferencia Episcopal Venezolana (CEV) expresó el pasado lunes en un comunicado preocupación por el "clima de violencia y corrupción que reina en muchas esferas de la vida del país", e indicó que "la polarización ideológico-política de diversos actores no contribuye a la creación de un ambiente favorable" de cara a los comicios legislativos.
Los obispos afirmaron que "el pueblo desea vivir en democracia, en estado de derecho, con participación real de todos, en un clima de justicia social y libertad. Así lo decidió en el referendo del 2 de diciembre de 2007. Por eso es absolutamente inaceptable la imposición de un 'Estado socialista' que se inspira en el régimen comunista cubano y se ha venido concretando a través de leyes y hechos que desconocen la voluntad popular y la Constitución".
Las tensiones entre el gobierno y las autoridades eclesiásticas se agitaron a raíz de una declaración que emitió a finales del mes pasado Urosa Savino en la que manifestó inquietud porque el país estaba avanzando hacia un "Estado socialista" de corte "marxista-comunista".
Desde que asumió su cargo en 1999, Chávez ha mantenido tirantes relaciones con las autoridades locales de la Iglesia católica a las que ha acusado darle la espalda a los pobres y ponerse del lado de la "oligarquía", a la que considera empeñada en derrocarlo.
La CEV ha emitido en los últimos años duros mensajes contra Chávez al que le ha exigido el respeto a los valores democráticos, el combate a la corrupción, y la liberación de algunos opositores que son considerados "presos políticos".
De acuerdo a las principales encuestadoras locales, la cúpula eclesiástica tiene una alta credibilidad en el país, donde más de la mitad de sus 28 millones de habitantes profesa la religión católica.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Capitulos de livros: colaboracoes de Paulo R Almeida
Minha Faculdade, ou melhor, meu programa de Pós-Graduação, me pediu, com a máxima urgência, uma lista de publicação de capítulos de livros entre os anos de 2007 e 2009: título do capítulo, páginas, autores, título do livro, organizadores, editora, ano, ISBN, tiragem e local da edição.
Nao tenho certeza de minha lista, como abaixo, estar completa, nem tenho certeza de ter atualizado tudo no Lattes, mas mandei a relação como solicitado, com a única lacuna da tiragem (o que nao tenho a minima condicao de informar, nem creio que algumas editoras revelem esse dado).
Capítulos de Livros com colaborações de Paulo Roberto de Almeida: 2007 a 2009
Elaborado em 14.07.2010
1) “Brazil in the International Context” In: Joam Evans (org.), Brazilian Defence Policies: Current Trends and Regional Implications (London: Dunkling Books, 2009, 251 p.; ISBN: 978-0-9563478-0-0; p. 11-26).
2) “O Brasil e as relações internacionais no pós-Guerra Fria”; In: Nilzo Ivo Ladwig e Costa, Rogério Santos da (orgs.), Vinte anos após a queda do muro de Berlim: um debate interdisciplinar (Palhoça-SC: Editora da Unisul, 2009, p. 15-38; ISBN: 978-85-86870-910).
3) “O império em ascensão (por um de seus espectadores)” [Introdução ao livro de Manoel de Oliveira Lima: Nos Estados Unidos, Impressões políticas e sociais (1899)]. In: Manoel de Oliveira Lima, Nos Estados Unidos, Impressões políticas e sociais (Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2009; 424 p.; p. 9-39).
4) “Uma paz não-kantiana?: Sobre a paz e a guerra na era contemporânea”, In: Eduardo Svartman, Maria Celina d’Araujo e Samuel Alves Soares (orgs.), Defesa, Segurança Nacional e Forças Armadas: II Encontro da Abed (Campinas: Mercado de Letras, 2009, 376 p.; ISBN: 978-85-7591-112-9; p. 19-38).
5) “Bases conceituais de uma política externa nacional”, In: Estevão C. de Rezende Martins e Miriam G. Saraiva (orgs.) Brasil-União Europeia-América do Sul: Anos 2010-2020 (Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, 2009, p. 267; ISBN: 978-85-7504-138-3; p. 228-243).
6) “O papel dos Bric na economia mundial”, In: Cebri-Icone-Embaixada Britânica Brasília; Comércio e Negociações Internacionais para Jornalistas (Rio de Janeiro, 2009, p. 57-65); “The Bric’s role in the Global Economy”. In: Cebri-Icone-British Embassy in Brasília, Trade and International Negotiations for Journalists (Rio de Janeiro, 2009, p. 146-154; ISBN: 978-85-89534-05-5).
7) “Brazil's Candidacy for Major Power Status”, with Miguel Diaz. In: Michael Schiffer and David Shorr (Eds.). Powers and Principles: International Leadership in a Shrinking World (Lanham, MD: Lexington Books, 2009, 328p.; Co-published with: The Stanley Foundation; ISBN Cloth: 978-0-7391-3543-3; ISBN Paper: 978-0-7391-3544-0; p. 225-251).
8) “Brazil”, with Denise Gregory. In: Growth and Responsibility: The positioning of emerging powers in the global governance system; Gerhard Wahlers, Paulo Roberto de Almeida, He Fan, Denise Gregory, Matthew Joseph, Leaza Kolkenbeck-Ruh, Rajiv Kumar (Berlin: Konrad Adenauer Stiftung, 2009, 126 p.; ISBN 978-3-940955-45-6; p. 11-30)
9) “Lula’s Foreign Policy: Regional and Global Strategies”. In: Joseph L. Love and Werner Baer (eds.), Brazil under Lula: Economy, Politics, and Society under the Worker-President (New York: Palgrave-Macmillan, 2009, 326 p.; ISBN: 970-0-230-60816-0; p. 167-183).
10) “Artigos 18 e 19”. In: Leonardo Nemer Caldeira Brant (org.) Comentário à Carta das Nações Unidas (Belo Horizonte: Cedin, 2008, 1340 p.; ISBN: 978-85-99499-02-3; p. 323-346).
11) “Brazil and the G8 Heiligendamm Process”, with Denise Gregory. In: Andrew F. Cooper and Agata Antkiewicz, Emerging Powers in Global Governance: Lessons from the Heiligendamm Process (Waterloo, Canada: Wilfrid Laurier University Press, Studies in International Governance Series, October 2008, ISBN: 978-1-55458–057-6, p. 137-161).
12) “A velha questão nuclear e alguns novos atores”, In: Wilhelm Hofmeister (ed.), Segurança Internacional: um diálogo Europa-América do Sul (Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer, 2008, 184 p.; ISBN: 978-85-7504-126-0, p. 89-94). Publicado em versão em inglês, sob o título de “The Old Nuclear Question and some new players”, in Wilhelm Hofmeister (ed.), International Security: A European-South American Dialogue (Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer, 2008, 184 p.; ISBN: 978-85-7504-125-3, p. 89-94).
13) “Limites do Mercosul no sistema internacional: passado recente e perspectivas futuras” In: Anais: VII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos (06 a 08 de novembro de 2007). Brasília: Presidência da República, Gabinete de Segurança Institucional, 2008, vol. 2, ISBN: 978-85-85142-23-0, p. 65-72 e 78-81).
14) “Mercosul: uma avaliação retrospectiva e uma visão prospectiva”, in: Anais: VII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos (06 a 08 de novembro de 2007). Brasília: Presidência da República, Gabinete de Segurança Institucional, 2008, vol. 2, ISBN: 978-85-85142-23-0, p. 495-515).
15) “Do alinhamento recalcitrante à colaboração relutante: o Itamaraty em tempos de AI-5” In: Oswaldo Munteal Filho, Adriano de Freixo e Jacqueline Ventapane Freitas (orgs.), “Tempo Negro, temperatura sufocante": Estado e Sociedade no Brasil do AI-5 (Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, Contraponto, 2008; 396 p. ISBN 978-85-7866-002-4; p. 65-89).
16) “Monteiro Lobato e a emergência da política do petróleo no Brasil” In: Omar L. de Barros Filho e Sylvia Bojunga (orgs.), Potência Brasil: Gás natural, energia limpa para um futuro sustentável (Porto Alegre: Laser Press Comunicação, 2008, 144 p; ISBN: 978-82-61450-01-4; p. 12-33)
17) “A economia política do baixo crescimento econômico no Brasil: um Prometeu acorrentado pela sua própria Constituição”, In: Elizabeth Accioly (org.), O Direito no Século XXI: homenagem a Werter Faria (Curitiba: Editora Juruá, outubro 2007, 864 p.; ISBN: 978-85-362-2151-9; p. 615-632).
18) “Planejamento Econômico no Brasil: uma visão de longo prazo, 1934-2006”. In: João Paulo Peixoto (org.): Governando o Governo: modernização da administração pública no Brasil (São Paulo: Editora Atlas, 2008, 139 p.; ISBN: 978-85-224-5105-0; p. 71-106).
19) “Brasil e Argentina no contexto regional e mundial”, Prefácio ao livro de Eduardo Viola e Héctor Ricardo Leis: Sistema Internacional com Hegemonia das Democracias de Mercado: Desafios de Brasil e Argentina (Florianópolis: Editora Insular, 2007, 232 p.; ISBN: 978-85-7474-339-4, p. 15-24).
20) “A formação econômica brasileira a caminho da autonomia política: uma análise estrutural e conjuntural do período pré-independência”, In: Luis Valente de Oliveira e Rubens Ricupero (orgs.), A Abertura dos Portos (São Paulo: Senasc-SP, 2007; p. 256-283; p. 256-283; ISBN: 978-85-7359-651-9).
21) “Brazil as a regional player and as an emerging global power: Foreign policy strategies and the impact on the new international order”, Briefing Paper, series Dialogue on Globalization (Berlin: Friedrich Ebert Stiftung, July 2007).
22) “Mercosul: uma avaliação retrospectiva e uma visão prospectiva”, In: Rubens A. Barbosa (organizador): Mercosul revisitado (São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 2007, 80 p.; Coleção Cadernos da América Latina; p. 57-75).
Nao tenho certeza de minha lista, como abaixo, estar completa, nem tenho certeza de ter atualizado tudo no Lattes, mas mandei a relação como solicitado, com a única lacuna da tiragem (o que nao tenho a minima condicao de informar, nem creio que algumas editoras revelem esse dado).
Capítulos de Livros com colaborações de Paulo Roberto de Almeida: 2007 a 2009
Elaborado em 14.07.2010
1) “Brazil in the International Context” In: Joam Evans (org.), Brazilian Defence Policies: Current Trends and Regional Implications (London: Dunkling Books, 2009, 251 p.; ISBN: 978-0-9563478-0-0; p. 11-26).
2) “O Brasil e as relações internacionais no pós-Guerra Fria”; In: Nilzo Ivo Ladwig e Costa, Rogério Santos da (orgs.), Vinte anos após a queda do muro de Berlim: um debate interdisciplinar (Palhoça-SC: Editora da Unisul, 2009, p. 15-38; ISBN: 978-85-86870-910).
3) “O império em ascensão (por um de seus espectadores)” [Introdução ao livro de Manoel de Oliveira Lima: Nos Estados Unidos, Impressões políticas e sociais (1899)]. In: Manoel de Oliveira Lima, Nos Estados Unidos, Impressões políticas e sociais (Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2009; 424 p.; p. 9-39).
4) “Uma paz não-kantiana?: Sobre a paz e a guerra na era contemporânea”, In: Eduardo Svartman, Maria Celina d’Araujo e Samuel Alves Soares (orgs.), Defesa, Segurança Nacional e Forças Armadas: II Encontro da Abed (Campinas: Mercado de Letras, 2009, 376 p.; ISBN: 978-85-7591-112-9; p. 19-38).
5) “Bases conceituais de uma política externa nacional”, In: Estevão C. de Rezende Martins e Miriam G. Saraiva (orgs.) Brasil-União Europeia-América do Sul: Anos 2010-2020 (Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, 2009, p. 267; ISBN: 978-85-7504-138-3; p. 228-243).
6) “O papel dos Bric na economia mundial”, In: Cebri-Icone-Embaixada Britânica Brasília; Comércio e Negociações Internacionais para Jornalistas (Rio de Janeiro, 2009, p. 57-65); “The Bric’s role in the Global Economy”. In: Cebri-Icone-British Embassy in Brasília, Trade and International Negotiations for Journalists (Rio de Janeiro, 2009, p. 146-154; ISBN: 978-85-89534-05-5).
7) “Brazil's Candidacy for Major Power Status”, with Miguel Diaz. In: Michael Schiffer and David Shorr (Eds.). Powers and Principles: International Leadership in a Shrinking World (Lanham, MD: Lexington Books, 2009, 328p.; Co-published with: The Stanley Foundation; ISBN Cloth: 978-0-7391-3543-3; ISBN Paper: 978-0-7391-3544-0; p. 225-251).
8) “Brazil”, with Denise Gregory. In: Growth and Responsibility: The positioning of emerging powers in the global governance system; Gerhard Wahlers, Paulo Roberto de Almeida, He Fan, Denise Gregory, Matthew Joseph, Leaza Kolkenbeck-Ruh, Rajiv Kumar (Berlin: Konrad Adenauer Stiftung, 2009, 126 p.; ISBN 978-3-940955-45-6; p. 11-30)
9) “Lula’s Foreign Policy: Regional and Global Strategies”. In: Joseph L. Love and Werner Baer (eds.), Brazil under Lula: Economy, Politics, and Society under the Worker-President (New York: Palgrave-Macmillan, 2009, 326 p.; ISBN: 970-0-230-60816-0; p. 167-183).
10) “Artigos 18 e 19”. In: Leonardo Nemer Caldeira Brant (org.) Comentário à Carta das Nações Unidas (Belo Horizonte: Cedin, 2008, 1340 p.; ISBN: 978-85-99499-02-3; p. 323-346).
11) “Brazil and the G8 Heiligendamm Process”, with Denise Gregory. In: Andrew F. Cooper and Agata Antkiewicz, Emerging Powers in Global Governance: Lessons from the Heiligendamm Process (Waterloo, Canada: Wilfrid Laurier University Press, Studies in International Governance Series, October 2008, ISBN: 978-1-55458–057-6, p. 137-161).
12) “A velha questão nuclear e alguns novos atores”, In: Wilhelm Hofmeister (ed.), Segurança Internacional: um diálogo Europa-América do Sul (Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer, 2008, 184 p.; ISBN: 978-85-7504-126-0, p. 89-94). Publicado em versão em inglês, sob o título de “The Old Nuclear Question and some new players”, in Wilhelm Hofmeister (ed.), International Security: A European-South American Dialogue (Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer, 2008, 184 p.; ISBN: 978-85-7504-125-3, p. 89-94).
13) “Limites do Mercosul no sistema internacional: passado recente e perspectivas futuras” In: Anais: VII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos (06 a 08 de novembro de 2007). Brasília: Presidência da República, Gabinete de Segurança Institucional, 2008, vol. 2, ISBN: 978-85-85142-23-0, p. 65-72 e 78-81).
14) “Mercosul: uma avaliação retrospectiva e uma visão prospectiva”, in: Anais: VII Encontro Nacional de Estudos Estratégicos (06 a 08 de novembro de 2007). Brasília: Presidência da República, Gabinete de Segurança Institucional, 2008, vol. 2, ISBN: 978-85-85142-23-0, p. 495-515).
15) “Do alinhamento recalcitrante à colaboração relutante: o Itamaraty em tempos de AI-5” In: Oswaldo Munteal Filho, Adriano de Freixo e Jacqueline Ventapane Freitas (orgs.), “Tempo Negro, temperatura sufocante": Estado e Sociedade no Brasil do AI-5 (Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, Contraponto, 2008; 396 p. ISBN 978-85-7866-002-4; p. 65-89).
16) “Monteiro Lobato e a emergência da política do petróleo no Brasil” In: Omar L. de Barros Filho e Sylvia Bojunga (orgs.), Potência Brasil: Gás natural, energia limpa para um futuro sustentável (Porto Alegre: Laser Press Comunicação, 2008, 144 p; ISBN: 978-82-61450-01-4; p. 12-33)
17) “A economia política do baixo crescimento econômico no Brasil: um Prometeu acorrentado pela sua própria Constituição”, In: Elizabeth Accioly (org.), O Direito no Século XXI: homenagem a Werter Faria (Curitiba: Editora Juruá, outubro 2007, 864 p.; ISBN: 978-85-362-2151-9; p. 615-632).
18) “Planejamento Econômico no Brasil: uma visão de longo prazo, 1934-2006”. In: João Paulo Peixoto (org.): Governando o Governo: modernização da administração pública no Brasil (São Paulo: Editora Atlas, 2008, 139 p.; ISBN: 978-85-224-5105-0; p. 71-106).
19) “Brasil e Argentina no contexto regional e mundial”, Prefácio ao livro de Eduardo Viola e Héctor Ricardo Leis: Sistema Internacional com Hegemonia das Democracias de Mercado: Desafios de Brasil e Argentina (Florianópolis: Editora Insular, 2007, 232 p.; ISBN: 978-85-7474-339-4, p. 15-24).
20) “A formação econômica brasileira a caminho da autonomia política: uma análise estrutural e conjuntural do período pré-independência”, In: Luis Valente de Oliveira e Rubens Ricupero (orgs.), A Abertura dos Portos (São Paulo: Senasc-SP, 2007; p. 256-283; p. 256-283; ISBN: 978-85-7359-651-9).
21) “Brazil as a regional player and as an emerging global power: Foreign policy strategies and the impact on the new international order”, Briefing Paper, series Dialogue on Globalization (Berlin: Friedrich Ebert Stiftung, July 2007).
22) “Mercosul: uma avaliação retrospectiva e uma visão prospectiva”, In: Rubens A. Barbosa (organizador): Mercosul revisitado (São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 2007, 80 p.; Coleção Cadernos da América Latina; p. 57-75).
Defusing population bomb: expanding survival of children
Acabo de assistir a mais uma das apresentações geniais do TED:
Hans Rosling on global population growth
About this talk
The world's population will grow to 9 billion over the next 50 years -- and only by raising the living standards of the poorest can we check population growth. This is the paradoxical answer that Hans Rosling unveils at TED@Cannes using colorful new data display technology (you'll see).
About Hans Rosling
As a doctor and researcher, Hans Rosling identified a new paralytic disease induced by hunger in rural Africa. Now he looks at the bigger picture of social and economic development with his… Full bio and more links
Open interactive transcript
Subtítulos disponíveis em várias línguas, inclusive Português do Brasil:
Translated into Portuguese (Brazil) by Luiz Alexandre Gruszynski
Reviewed by Belucio Haibara
More talks translated into Portuguese (Brazil) »
Hans Rosling on global population growth
About this talk
The world's population will grow to 9 billion over the next 50 years -- and only by raising the living standards of the poorest can we check population growth. This is the paradoxical answer that Hans Rosling unveils at TED@Cannes using colorful new data display technology (you'll see).
About Hans Rosling
As a doctor and researcher, Hans Rosling identified a new paralytic disease induced by hunger in rural Africa. Now he looks at the bigger picture of social and economic development with his… Full bio and more links
Open interactive transcript
Subtítulos disponíveis em várias línguas, inclusive Português do Brasil:
Translated into Portuguese (Brazil) by Luiz Alexandre Gruszynski
Reviewed by Belucio Haibara
More talks translated into Portuguese (Brazil) »
Vecinos muy descontentos... sin razon...
Ninguém, nunca antes na história deste continente, tratou o Paraguai tão bem, nem ninguém, nunca mais neste continente, o tratará tão bem...
Uma grande injustiça, essa afirmação do principal jornal paraguaio...
Paulo Roberto de Almeida
Lula no cesa de burlarse del Paraguay
Editorial ABC Color, 14 de Julio de 2010
El lamentable manejo dado por nuestras autoridades a las negociaciones con la República Federativa del Brasil en lo atinente a la reivindicación de la soberanía energética nacional es un ejemplo que pone de manifiesto el grave deterioro que afecta a la República en materia de relacionamiento internacional. Muy hábilmente, durante su campaña electoral, Fernando Lugo enarboló con fines proselitistas la emblemática bandera de la recuperación de nuestros largamente postergados legítimos derechos en Itaipú. Sin embargo, falto de una estrategia adecuada de negociación con Itamaraty, el Gobierno luguista desde el principio anduvo a los tumbos en lo referente a los mecanismos que debía activar para materializar su promesa electoral. Pronto Brasil supo aprovechar en su beneficio la improvisación paraguaya. Nuestros últimos cancilleres facilitaron el astuto trabajo de la Cancillería brasileña, la cual no hizo más que dar continuidad a la vieja práctica empleada durante los sucesivos gobiernos colorados, de repartir algunas migajas que mantuvieron con los bolsillos llenos a nuestros políticos en el Gobierno al tiempo que garantizaba la plena vigencia e intangibilidad de sus propios intereses.
La política exterior del actual gobierno –si es que tal política existe– se encuentra absolutamente a la deriva. Pocas veces en la historia de nuestro país, la diplomacia paraguaya ha dado tantas muestras de imprevisión, incapacidad y desvarío como en la administración del presidente Fernando Lugo y su canciller Héctor Lacognata. El lamentable manejo dado por las autoridades a las negociaciones con la República Federativa del Brasil en lo atinente a la reivindicación de la soberanía energética nacional es un ejemplo que pone de manifiesto el grave deterioro que afecta a la República en materia de relacionamiento internacional.
Muy hábilmente, durante su campaña política, el entonces candidato presidencial de la Alianza Patriótica para el Cambio (APC), Fernando Lugo, enarboló con fines meramente proselitistas la emblemática bandera de la recuperación de nuestros largamente postergados legítimos derechos en Itaipú. En aquel marco electoral, el ex obispo advirtió a nuestro principal y poderoso vecino que, en caso de conquistar el poder, exigiría la renegociación del leonino tratado suscrito en 1973, en el que se habían conculcado los intereses de la Nación de manera alevosa. Inclusive, llegó a amenazar a los brasileños con recurrir a los tribunales internacionales para reclamar lo que justamente nos pertenece.
Sin embargo, falto de una estrategia adecuada de negociación con Itamaraty, el Gobierno luguista anduvo desde el principio de su gestión a los tumbos en lo referente al delineamiento de los mecanismos que debía activar para materializar su promesa electoral. Pronto Brasil supo aprovechar en su beneficio la improvisación paraguaya. Dos cancilleres, Alejandro Hamed y Héctor Lacognata, absolutamente desconocedores del derecho y la práctica internacional, facilitaron el astuto trabajo de la Cancillería brasileña, la cual no hizo más que dar continuidad a la vieja práctica empleada durante los sucesivos gobiernos colorados, de repartir algunas migajas que mantuvieran con los bolsillos llenos a nuestros políticos en el gobierno al tiempo que garantizaba la plena vigencia e intangibilidad de sus propios intereses.
Creyendo ingenuamente que sus “coincidencias ideológicas” con el presidente Luiz Inácio Lula da Silva permitirían efectivizar la reivindicación de la soberanía energética paraguaya, Fernando Lugo se encaminó confiado a aguardar el cumplimiento de los acuerdos firmados por un gobierno conformado por una nucleación política “fraterna”, el Partido de los Trabajadores (PT), muy cercano a los afectos del actual director interino de Itaipú, Gustavo Codas. Olvidó el Mandatario que los imperios como el brasileño no se mueven a base de consideraciones de carácter emocional, sino a la consecución de concretos objetivos materiales que los beneficien.
Con la suscripción de la Declaración Presidencial del 25 de julio de 2009, Brasilia obtuvo su primera conquista: hacer que Fernando Lugo renunciara por voluntad propia a la exigencia de renegociación del inicuo Tratado de Itaipú. Con la promesa de que incrementaría el pago por la cesión de energía no consumida de 120 millones a 360 millones de dólares, y con el compromiso devenido en mentira de que alguien, no se sabe exactamente quién, cubriría el costo de la construcción de una línea de transmisión de 500 kV entre la hidroeléctrica y Villa Hayes, Lula sepultó las “pretensiones” paraguayas.
En su irresponsable candidez, todo el gobierno luguista celebró estruendosamente la “histórica” concesión de nuestros vecinos. Pero a un año de la suscripción de aquella declaración, Paraguay no solo no recibió nada de lo comprometido y firmado, sino que, encima, por esa misma NADA, el Gobierno decidió insólita y unilateralmente claudicar nada menos que a una justa reivindicación histórica de nuestro país.
Tan descarada ha sido la abdicación, que incluso hoy, un aliado liberal del Gobierno en funciones, el senador Blas Llano –en campaña política interna dentro de su partido– reflota con mezquinos intereses proselitistas, como si todo este lamentable proceso no hubiera existido y él no tuviera también alto grado de responsabilidad al respecto, la necesidad de “renegociar Itaipú y recuperar la soberanía energética”.
A lo largo de estos 12 meses, y conociendo desde hace 40 años el taimado proceder de Itamaraty, ABC Color no ha cesado de advertir que el Gobierno paraguayo había caído otra vez víctima de una burda trampa del Brasil. La gente del Gobierno se rasgaba las vestiduras cuando denunciábamos y condenábamos el ardid. Pero he aquí que a un año del compromiso firmado, ninguna obligación brasileña se ha hecho efectiva, y nadie en el Gobierno nacional se hace responsable de tamaño fracaso.
Tras obligar a nuestras autoridades a someterse a una indigna actitud mendiga, a la que Lugo se prestó voluntariamente yendo al Mercosur a suplicar la aprobación del uso de unos fondos que el Paraguay pudo haber conseguido de manera decorosa por otras vías, ahora Lula anuncia la nueva fecha de una visita a nuestro país en la que los paraguayos otra vez más seremos forzados a atestiguar un colosal montaje de “fraternal” falsedad e hipocresía.
La situación no podía ser de mayor afrenta para la Nación. La clase política, y fundamentalmente el Parlamento, debieran exigir que los líderes del actual gobierno asuman su responsabilidad y rindan cuentas por el patético manejo que han dado a toda esta cuestión. La dignidad de los paraguayos no puede ser tan impunemente comprometida por autoridades que son omisas en el cumplimiento de sus obligaciones.
Ante este panorama, el principal responsable del manejo de nuestra política exterior, el ministro de Relaciones Exteriores, debe ser inmediatamente interpelado por el Congreso de la Nación.
Este poder del Estado, por otra parte, en estricta observancia de sus atribuciones constitucionales, debe asimismo negar el acuerdo para la designación del candidato del Poder Ejecutivo para ocupar la dirección paraguaya de la Itaipú Binacional. Se trata de dos necesarias medidas correctivas, tendientes a advertir al Presidente de la República que los altos intereses de la Nación no han de ser administrados con la misma negligencia o deshonestidad que han sido norma común durante la nefasta e interminable era de los gobiernos colorados.
Uma grande injustiça, essa afirmação do principal jornal paraguaio...
Paulo Roberto de Almeida
Lula no cesa de burlarse del Paraguay
Editorial ABC Color, 14 de Julio de 2010
El lamentable manejo dado por nuestras autoridades a las negociaciones con la República Federativa del Brasil en lo atinente a la reivindicación de la soberanía energética nacional es un ejemplo que pone de manifiesto el grave deterioro que afecta a la República en materia de relacionamiento internacional. Muy hábilmente, durante su campaña electoral, Fernando Lugo enarboló con fines proselitistas la emblemática bandera de la recuperación de nuestros largamente postergados legítimos derechos en Itaipú. Sin embargo, falto de una estrategia adecuada de negociación con Itamaraty, el Gobierno luguista desde el principio anduvo a los tumbos en lo referente a los mecanismos que debía activar para materializar su promesa electoral. Pronto Brasil supo aprovechar en su beneficio la improvisación paraguaya. Nuestros últimos cancilleres facilitaron el astuto trabajo de la Cancillería brasileña, la cual no hizo más que dar continuidad a la vieja práctica empleada durante los sucesivos gobiernos colorados, de repartir algunas migajas que mantuvieron con los bolsillos llenos a nuestros políticos en el Gobierno al tiempo que garantizaba la plena vigencia e intangibilidad de sus propios intereses.
La política exterior del actual gobierno –si es que tal política existe– se encuentra absolutamente a la deriva. Pocas veces en la historia de nuestro país, la diplomacia paraguaya ha dado tantas muestras de imprevisión, incapacidad y desvarío como en la administración del presidente Fernando Lugo y su canciller Héctor Lacognata. El lamentable manejo dado por las autoridades a las negociaciones con la República Federativa del Brasil en lo atinente a la reivindicación de la soberanía energética nacional es un ejemplo que pone de manifiesto el grave deterioro que afecta a la República en materia de relacionamiento internacional.
Muy hábilmente, durante su campaña política, el entonces candidato presidencial de la Alianza Patriótica para el Cambio (APC), Fernando Lugo, enarboló con fines meramente proselitistas la emblemática bandera de la recuperación de nuestros largamente postergados legítimos derechos en Itaipú. En aquel marco electoral, el ex obispo advirtió a nuestro principal y poderoso vecino que, en caso de conquistar el poder, exigiría la renegociación del leonino tratado suscrito en 1973, en el que se habían conculcado los intereses de la Nación de manera alevosa. Inclusive, llegó a amenazar a los brasileños con recurrir a los tribunales internacionales para reclamar lo que justamente nos pertenece.
Sin embargo, falto de una estrategia adecuada de negociación con Itamaraty, el Gobierno luguista anduvo desde el principio de su gestión a los tumbos en lo referente al delineamiento de los mecanismos que debía activar para materializar su promesa electoral. Pronto Brasil supo aprovechar en su beneficio la improvisación paraguaya. Dos cancilleres, Alejandro Hamed y Héctor Lacognata, absolutamente desconocedores del derecho y la práctica internacional, facilitaron el astuto trabajo de la Cancillería brasileña, la cual no hizo más que dar continuidad a la vieja práctica empleada durante los sucesivos gobiernos colorados, de repartir algunas migajas que mantuvieran con los bolsillos llenos a nuestros políticos en el gobierno al tiempo que garantizaba la plena vigencia e intangibilidad de sus propios intereses.
Creyendo ingenuamente que sus “coincidencias ideológicas” con el presidente Luiz Inácio Lula da Silva permitirían efectivizar la reivindicación de la soberanía energética paraguaya, Fernando Lugo se encaminó confiado a aguardar el cumplimiento de los acuerdos firmados por un gobierno conformado por una nucleación política “fraterna”, el Partido de los Trabajadores (PT), muy cercano a los afectos del actual director interino de Itaipú, Gustavo Codas. Olvidó el Mandatario que los imperios como el brasileño no se mueven a base de consideraciones de carácter emocional, sino a la consecución de concretos objetivos materiales que los beneficien.
Con la suscripción de la Declaración Presidencial del 25 de julio de 2009, Brasilia obtuvo su primera conquista: hacer que Fernando Lugo renunciara por voluntad propia a la exigencia de renegociación del inicuo Tratado de Itaipú. Con la promesa de que incrementaría el pago por la cesión de energía no consumida de 120 millones a 360 millones de dólares, y con el compromiso devenido en mentira de que alguien, no se sabe exactamente quién, cubriría el costo de la construcción de una línea de transmisión de 500 kV entre la hidroeléctrica y Villa Hayes, Lula sepultó las “pretensiones” paraguayas.
En su irresponsable candidez, todo el gobierno luguista celebró estruendosamente la “histórica” concesión de nuestros vecinos. Pero a un año de la suscripción de aquella declaración, Paraguay no solo no recibió nada de lo comprometido y firmado, sino que, encima, por esa misma NADA, el Gobierno decidió insólita y unilateralmente claudicar nada menos que a una justa reivindicación histórica de nuestro país.
Tan descarada ha sido la abdicación, que incluso hoy, un aliado liberal del Gobierno en funciones, el senador Blas Llano –en campaña política interna dentro de su partido– reflota con mezquinos intereses proselitistas, como si todo este lamentable proceso no hubiera existido y él no tuviera también alto grado de responsabilidad al respecto, la necesidad de “renegociar Itaipú y recuperar la soberanía energética”.
A lo largo de estos 12 meses, y conociendo desde hace 40 años el taimado proceder de Itamaraty, ABC Color no ha cesado de advertir que el Gobierno paraguayo había caído otra vez víctima de una burda trampa del Brasil. La gente del Gobierno se rasgaba las vestiduras cuando denunciábamos y condenábamos el ardid. Pero he aquí que a un año del compromiso firmado, ninguna obligación brasileña se ha hecho efectiva, y nadie en el Gobierno nacional se hace responsable de tamaño fracaso.
Tras obligar a nuestras autoridades a someterse a una indigna actitud mendiga, a la que Lugo se prestó voluntariamente yendo al Mercosur a suplicar la aprobación del uso de unos fondos que el Paraguay pudo haber conseguido de manera decorosa por otras vías, ahora Lula anuncia la nueva fecha de una visita a nuestro país en la que los paraguayos otra vez más seremos forzados a atestiguar un colosal montaje de “fraternal” falsedad e hipocresía.
La situación no podía ser de mayor afrenta para la Nación. La clase política, y fundamentalmente el Parlamento, debieran exigir que los líderes del actual gobierno asuman su responsabilidad y rindan cuentas por el patético manejo que han dado a toda esta cuestión. La dignidad de los paraguayos no puede ser tan impunemente comprometida por autoridades que son omisas en el cumplimiento de sus obligaciones.
Ante este panorama, el principal responsable del manejo de nuestra política exterior, el ministro de Relaciones Exteriores, debe ser inmediatamente interpelado por el Congreso de la Nación.
Este poder del Estado, por otra parte, en estricta observancia de sus atribuciones constitucionales, debe asimismo negar el acuerdo para la designación del candidato del Poder Ejecutivo para ocupar la dirección paraguaya de la Itaipú Binacional. Se trata de dos necesarias medidas correctivas, tendientes a advertir al Presidente de la República que los altos intereses de la Nación no han de ser administrados con la misma negligencia o deshonestidad que han sido norma común durante la nefasta e interminable era de los gobiernos colorados.
Uma ditadura ordinaria e suas chantagens habituais...
Sei que tem gente que lê este blog e se morde de raiva quando eu trato de certos assuntos, ou de certas pessoas, ou de certos países, e uso as palavras certas para designar as coisas certas: ditaduras são ditaduras, patifes e fraudadores são patifes e fraudadores, idiotas, quaisquer que sejam suas intenções, são idiotas, e assim por diante.
Não adianta me ofender, fazer comentários irônicos a respeito de meus posts, sobretudo de meus comentários, me denunciar frente a não sei quais autoridades, que eu não me intimido: sempre chamarei as coisas pelo seu nome correto. O que aliás, está ao alcance de qualquer pessoa sensata fazer, sobretudo as bem informadas...
Acho que, pior que meus comentários, aos olhos e ouvidos de certas pessoas, são as demonstrações repetidas de má-fé, de jactância, de desonestidade intelectual, de fraude política, e de simples mentiras de certos personagens, quaisquer que sejam eles.
Engraçadinhos, abster-se...
Paulo Roberto de Almeida
A moeda de troca de Cuba
Editorial - O Estado de S.Paulo
14 de julho de 2010

Na quarta-feira passada, no mesmo dia em que o governo cubano anunciou a decisão de libertar 52 presos políticos ao longo dos próximos 4 meses, o ex-ditador Fidel Castro, que em 2008 transferiu o poder para o irmão Raúl, fez-se fotografar visitando o principal centro de pesquisas científicas de Havana. Foi a sua primeira aparição pública em 4 anos fora da residência onde costuma receber dignitários estrangeiros, como o bom amigo Lula da Silva.
Na última segunda-feira, no mesmo dia em que o primeiro grupo de libertos embarcou para a Espanha, a TV cubana levou ao ar uma entrevista gravada com Fidel -- a primeira em 4 anos, também. É improvável que se trate de coincidência, embora não estejam claros os nexos entre o súbito reaparecimento do "comandante" e a soltura dos prisioneiros. Nem na ida ao centro científico nem na entrevista, ele disse qualquer coisa relacionada com o acordo firmado entre o seu irmão, o cardeal Jaime Ortega, arcebispo de Havana, e o governo espanhol para a libertação das vítimas remanescentes da chamada "Primavera Negra" de 2003.
À época, a repressão castrista se abateu sobre 75 supostos "conspiradores aliados aos Estados Unidos". Em processos sumários e a portas fechadas, eles foram condenados a até 28 anos de cadeia. Naturalmente, não tiveram acesso a advogados ou às provas que os incriminariam. Com o passar do tempo e sob pressão dos apenas tolerados movimentos de defesa dos direitos humanos no país, a começar das Damas de Branco, que reúnem mães, mulheres e filhas dos encarcerados, uma vintena deles, muitos com graves problemas de saúde, foi solta.
Em fevereiro, o preso Orlando Zapata Tamayo morreu depois de 85 dias de greve de fome. O presidente Lula estava lá confraternizando com os seus algozes e cometeu a infâmia de culpá-lo pela tragédia. Seguiu-se outro protesto, dessa vez por um cubano em liberdade -- valha o que valer o termo sob o tacão do regime de partido único. O dissidente Guillermo Fariñas só voltou a se alimentar depois de 135 dias quando, aproveitando-se da visita do chanceler espanhol Miguel Ángel Moratinos, Raúl Castro comunicou a libertação dos 52 da "Primavera Negra". Segundo cálculos conservadores, continuam trancafiados, por motivos políticos, 115 cubanos.
Terá Fidel desejado fazer, com as suas aparições, uma advertência velada contra o que deve considerar concessões excessivas do irmão? Ou, com a sua mera presença pública, indicar que, apesar delas, nada mudará essencialmente na ilha? O fato de, na entrevista televisada, ele ter falado em "risco de guerra" no Oriente Médio, que culminaria com um ataque nuclear dos Estados Unidos e Israel ao Irã, pode ser interpretado como uma forma de sabotar qualquer nova iniciativa de reaproximação entre Washington e Havana, a partir da soltura dos presos.
Ninguém conhece melhor do que ele os perversos benefícios do bloqueio econômico americano para a sobrevivência da ditadura. O boicote, por sinal, não impede que os americanos vendam alimentos a Cuba, pagos à vista: só isso já faz dos EUA o quinto maior parceiro comercial do país. Para o castrismo, pior é o definhamento das transações com a União Europeia, em protesto contra a onda repressora da primavera de 2003 e como pressão para o fim dos encarceramentos políticos na ilha.
Essa a razão essencial da atual "magnanimidade" do regime. De há muito que em Cuba os chamados prisioneiros de consciência são usados como moeda de troca para manter respirando a agonizante economia local. Não há, por isso, motivos para acreditar que a abertura seletiva dos cárceres castristas prenuncia uma abertura política, com imprensa livre, Judiciário independente e direito de ir e vir.
A nota de rodapé no episódio foi a ridícula tentativa do assessor internacional de Lula, Marco Aurélio Garcia, de atribuir ao governo brasileiro a paternidade do acordo. Embora o próprio presidente tenha dito que não estava a par dos entendimentos, o seu assessor internacional disse que o chefe fez "gestões discretas" para a soltura dos presos. Com a sutileza de sempre, acusou os espanhóis de "pegar carona" nas conversações. "A bola caiu no pé deles e eles chutaram para dentro", inventou.
Não adianta me ofender, fazer comentários irônicos a respeito de meus posts, sobretudo de meus comentários, me denunciar frente a não sei quais autoridades, que eu não me intimido: sempre chamarei as coisas pelo seu nome correto. O que aliás, está ao alcance de qualquer pessoa sensata fazer, sobretudo as bem informadas...
Acho que, pior que meus comentários, aos olhos e ouvidos de certas pessoas, são as demonstrações repetidas de má-fé, de jactância, de desonestidade intelectual, de fraude política, e de simples mentiras de certos personagens, quaisquer que sejam eles.
Engraçadinhos, abster-se...
Paulo Roberto de Almeida
A moeda de troca de Cuba
Editorial - O Estado de S.Paulo
14 de julho de 2010

Na quarta-feira passada, no mesmo dia em que o governo cubano anunciou a decisão de libertar 52 presos políticos ao longo dos próximos 4 meses, o ex-ditador Fidel Castro, que em 2008 transferiu o poder para o irmão Raúl, fez-se fotografar visitando o principal centro de pesquisas científicas de Havana. Foi a sua primeira aparição pública em 4 anos fora da residência onde costuma receber dignitários estrangeiros, como o bom amigo Lula da Silva.
Na última segunda-feira, no mesmo dia em que o primeiro grupo de libertos embarcou para a Espanha, a TV cubana levou ao ar uma entrevista gravada com Fidel -- a primeira em 4 anos, também. É improvável que se trate de coincidência, embora não estejam claros os nexos entre o súbito reaparecimento do "comandante" e a soltura dos prisioneiros. Nem na ida ao centro científico nem na entrevista, ele disse qualquer coisa relacionada com o acordo firmado entre o seu irmão, o cardeal Jaime Ortega, arcebispo de Havana, e o governo espanhol para a libertação das vítimas remanescentes da chamada "Primavera Negra" de 2003.
À época, a repressão castrista se abateu sobre 75 supostos "conspiradores aliados aos Estados Unidos". Em processos sumários e a portas fechadas, eles foram condenados a até 28 anos de cadeia. Naturalmente, não tiveram acesso a advogados ou às provas que os incriminariam. Com o passar do tempo e sob pressão dos apenas tolerados movimentos de defesa dos direitos humanos no país, a começar das Damas de Branco, que reúnem mães, mulheres e filhas dos encarcerados, uma vintena deles, muitos com graves problemas de saúde, foi solta.
Em fevereiro, o preso Orlando Zapata Tamayo morreu depois de 85 dias de greve de fome. O presidente Lula estava lá confraternizando com os seus algozes e cometeu a infâmia de culpá-lo pela tragédia. Seguiu-se outro protesto, dessa vez por um cubano em liberdade -- valha o que valer o termo sob o tacão do regime de partido único. O dissidente Guillermo Fariñas só voltou a se alimentar depois de 135 dias quando, aproveitando-se da visita do chanceler espanhol Miguel Ángel Moratinos, Raúl Castro comunicou a libertação dos 52 da "Primavera Negra". Segundo cálculos conservadores, continuam trancafiados, por motivos políticos, 115 cubanos.
Terá Fidel desejado fazer, com as suas aparições, uma advertência velada contra o que deve considerar concessões excessivas do irmão? Ou, com a sua mera presença pública, indicar que, apesar delas, nada mudará essencialmente na ilha? O fato de, na entrevista televisada, ele ter falado em "risco de guerra" no Oriente Médio, que culminaria com um ataque nuclear dos Estados Unidos e Israel ao Irã, pode ser interpretado como uma forma de sabotar qualquer nova iniciativa de reaproximação entre Washington e Havana, a partir da soltura dos presos.
Ninguém conhece melhor do que ele os perversos benefícios do bloqueio econômico americano para a sobrevivência da ditadura. O boicote, por sinal, não impede que os americanos vendam alimentos a Cuba, pagos à vista: só isso já faz dos EUA o quinto maior parceiro comercial do país. Para o castrismo, pior é o definhamento das transações com a União Europeia, em protesto contra a onda repressora da primavera de 2003 e como pressão para o fim dos encarceramentos políticos na ilha.
Essa a razão essencial da atual "magnanimidade" do regime. De há muito que em Cuba os chamados prisioneiros de consciência são usados como moeda de troca para manter respirando a agonizante economia local. Não há, por isso, motivos para acreditar que a abertura seletiva dos cárceres castristas prenuncia uma abertura política, com imprensa livre, Judiciário independente e direito de ir e vir.
A nota de rodapé no episódio foi a ridícula tentativa do assessor internacional de Lula, Marco Aurélio Garcia, de atribuir ao governo brasileiro a paternidade do acordo. Embora o próprio presidente tenha dito que não estava a par dos entendimentos, o seu assessor internacional disse que o chefe fez "gestões discretas" para a soltura dos presos. Com a sutileza de sempre, acusou os espanhóis de "pegar carona" nas conversações. "A bola caiu no pé deles e eles chutaram para dentro", inventou.
Assinar:
Comentários (Atom)
Postagem em destaque
Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida
Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...
-
Uma preparação de longo curso e uma vida nômade Paulo Roberto de Almeida A carreira diplomática tem atraído número crescente de jovens, em ...
-
FAQ do Candidato a Diplomata por Renato Domith Godinho TEMAS: Concurso do Instituto Rio Branco, Itamaraty, Carreira Diplomática, MRE, Diplom...
-
Liberando um artigo que passou um ano no limbo: Mercosul e União Europeia: a longa marcha da cooperação à associação Recebo, em 19/12/2025,...
-
Mercado Comum da Guerra? O Mercosul deveria ser, em princípio, uma zona de livre comércio e também uma zona de paz, entre seus próprios memb...
-
Países de Maior Acesso aos textos PRA em Academia.edu (apenas os superiores a 100 acessos) Compilação Paulo Roberto de Almeida (15/12/2025) ...
-
Reproduzo novamente uma postagem minha de 2020, quando foi publicado o livro de Dennys Xavier sobre Thomas Sowell quarta-feira, 4 de março...
-
O destino do Brasil? Uma tartarug a? Paulo Roberto de Almeida Nota sobre os desafios políticos ao desenvolvimento do Brasil Esse “destino” é...
-
Itamaraty 'Memórias', do embaixador Marcos Azambuja, é uma aula de diplomacia Embaixador foi um grande contador de histórias, ...
-
Quando a desgraça é bem-vinda… Leio, tardiamente, nas notícias do dia, que o segundo chanceler virtual do bolsolavismo diplomático (2019-202...