segunda-feira, 16 de junho de 2025

Sumário de meu livro Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira (2020)

Sumário de meu terceiro livro da fase da diplomacia lunática do bolsolavismo:


Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira
Paulo Roberto de Almeida
(Brasília: Diplomatizzando, 2020, 169 p.)

Ele constitui um esforço cooperativo, como diz o seu subtítulo, de "reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira", que já empreendi com outros colegas do Itamaraty, da ativa e aposentados, desde algum tempo.
Minha "certa ideia do Itamaraty", o título deste livro, é certamente partilhada com muitos colegas, que repudiam, como a imensa maioria dos brasileiros informados, a postura servil e bizarra dos novos bárbaros, que diminuíram terrivelmente a imagem do Brasil no cenário internacional.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 7 de setembro de 2020

Índice

Prólogo:
Uma certa ideia do Itamaraty , 8

1. Bases conceituais de uma política externa nacional
1.1. Introdução: natureza do exercício , 14
1.2. Quanto aos métodos , 15
1.2.1. Clareza quanto às intenções , 15
1.2.2. Interação entre a diplomacia e a economia , 18
1.2.3. Aferição precisa quanto aos meios disponíveis , 19
1.2.4. Flexibilidade e abertura às inovações , 21
1.3. Quanto aos propósitos , 22
1.3.1. A questão do interesse nacional , 22
1.3.2. O problema das prioridades nas relações exteriores , 26
1.3.3. As “parcerias estratégicas”: possibilidades e limites , 28
1.3.4. A ordem econômica internacional e os blocos de integração , 29
1.3.5. Problemas da segurança internacional, regional e nacional , 30
1.3.6. A representação dos interesses no exercício da política externa , 32
1.3.7. Instrumentos de ação de uma política externa nacional , 34
1.4. Conclusões: fundamentos empíricos de uma diplomacia concreta 35

2. Quais são as nossas verdadeiras ameaças?
2.1. Uma situação depressiva, no mundo todo, com a pandemia , 38
2.2. Um novo inimigo na frente diplomática: o globalismo , 39
2.3. A “revolução cultural” em curso no Itamaraty , 40
2.4. As contradições da diplomacia bolsolavista , 41

3. Política externa e diplomacia no contexto das liberdades democráticas
Introdução: como a diplomacia interage com as liberdades e a democracia , 45
3.1. As conferências da paz da Haia de 1899 e de 1907: Rui Barbosa e a igualdade soberana das nações; Corte Arbitral Internacional; possibilidades e limites 46
3.2. A Grande Guerra e os 14 Pontos de Wilson; a denúncia bolchevique dos acordos secretos , 46
3.3. A Liga das Nações e o Acordo Briand-Kellog: o recurso obrigatório a meios pacíficos de solução de controvérsias e de disputas entre os Estados , 47
3.4. O nascimento oligárquico da ordem internacional do pós-Segunda Guerra: a ONU , 48
3.5. O processo de multilateralização da ordem política e econômica internacional 49
3.6. A descolonização, o fim do socialismo e a triplicação dos Estados membros da ONU , 49
3.7. A busca de justiça nas relações internacionais: de Nuremberg ao TPI, passando pelas guerras civis nos Balcãs, na África e no Oriente Médio , 50
3.8. A responsabilidade de proteger (R2P), limites da soberania estatal e a responsabilidade ao proteger , 50
3.9. Progressos limitados da ordem democrática no contexto internacional 51
3.10. O Brasil no contexto global das liberdades democráticas: da ditadura à democracia e aos retrocessos do antimultilateralismo , 53

4. O Brasil no cenário internacional e o futuro da diplomacia brasileira
4.1. Qual é o cenário internacional atual? , 56
4. 2. Como o Brasil se situa nesse cenário? , 56
4.3. Quais foram, quais são, atualmente, os posicionamentos da diplomacia brasileira? , 58
4.4. Os sete pecados capitais da diplomacia bolsolavista , 59
4.4.1. Ignorância , 59
4.4.2. Irrealismo , 60
4.4.3. Arrogância , 61
4.4.4. Servilismo , 62
4.4.5. Miopia , 64
4.4.6. Grosseria , 65
4.4.7. Inconstitucionalidade , 66
4.5. A diplomacia brasileira tem futuro? Certamente, mas ainda não sabemos qual será , 68

5. Duas diplomacias contrastadas: a do lulopetismo e a do bolsolavismo
5.1. Similaridades e diferenças entre uma e outra diplomacia , 70
5.2. O que distingue, basicamente, a diplomacia lulopetista da bolsolavista? , 75
5.3. Contrastes e confrontos entre a diplomacia lulopetista e a bolsolavista , 77
(a) Multilateralismo e cooperação internacional: a quadratura do círculo , 77
(b) OMC e questões comerciais em geral: muito barulho por quase nada , 80
(c) Terrorismo: o que os EUA determinarem, está bem , 82
(d) Globalização e “globalismo”: quando o besteirol chega ao Itamaraty , 83
(e) Brasil na América do Sul e a questão da liderança regional , 85
(f) Mercosul: supostamente relevante, mas de fato deixado de lado , 90
(g) Argentina, o parceiro incontornável (mas contornado) , 91
(h) Europa, União Europeia: esperanças e frustrações , 93
(i) A relação bilateral com os Estados Unidos: subordinação em toda a linha , 94
(j) relações com a China: entre o saldo comercial e o “comunavirus” , 96
5.4. Instrumentos diplomáticos e características gerais das duas diplomacias , 98

6. Política externa e diplomacia brasileira no desenvolvimento nacional
6.1. Introdução: a natureza profunda de uma transição nunca acabada , 104
6.2. Do Império à velha República: o lento desenvolvimento social , 108
6.3. A modernização conservadora sob tutela militar: 1930-1985 , 115
6.4. As insuficiências sociais da democracia política: 1985-2020 , 119
6.5. Dúvidas e questionamentos sobre o futuro: o que falta ao Brasil? , 123
6.5.1. Estabilidade macroeconômica (políticas macro e setoriais) , 126
6.5.2. Competição microeconômica (fim de monopólios e carteis) , 127
6.5.3. Boa governança (reforma das instituições nos três poderes) , 127
6.5.4. Alta qualidade do capital humano (revolução educacional) , 128
6.5.5. Abertura ampla a comércio e investimentos internacionais , 129
6.6. Conclusões: o que falta ao Brasil? , 129

Epílogo:
Preparando a reconstrução da política externa , 130

Apêndices:
Dez regras sensatas para a diplomacia profissional , 141
A reconstrução da política externa brasileira , 148
Programa Renascença (Instituto Diplomacia para Democracia) , 151

Livros publicados por Paulo Roberto de Almeida , 164
Nota sobre o autor , 168

O livro está livremente disponível em minhas plataformas de comunicação social, neste blog Diplomatizzando, e em
Academia.edu:
https://www.academia.edu/44037693/Uma_certa_ideia_do_Itamaraty_A_reconstrucao_da_politica_externa_e_a_restauracao_da_diplomacia_brasileira_2020_
Research Gate:
https://www.researchgate.net/publication/344158917_Uma_certa_ideia_do_Itamaraty_A_reconstrucao_da_politica_externa_e_a_restauracao_da_diplomacia_brasileira_Brasilia_Diplomatizzando_2020_169_p
Sumário de meu terceiro livro da fase da diplomacia lunática do bolsolavismo:

Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira
Paulo Roberto de Almeida
(Brasília: Diplomatizzando, 2020, 169 p.)

Ele constitui um esforço cooperativo, como diz o seu subtítulo, de "reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira", que já empreendi com outros colegas do Itamaraty, da ativa e aposentados, desde algum tempo.
Minha "certa ideia do Itamaraty", o título deste livro, é certamente partilhada com muitos colegas, que repudiam, como a imensa maioria dos brasileiros informados, a postura servil e bizarra dos novos bárbaros, que diminuíram terrivelmente a imagem do Brasil no cenário internacional.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 7 de setembro de 2020

Índice

Prólogo:
Uma certa ideia do Itamaraty , 8

1. Bases conceituais de uma política externa nacional
1.1. Introdução: natureza do exercício , 14
1.2. Quanto aos métodos , 15
1.2.1. Clareza quanto às intenções , 15
1.2.2. Interação entre a diplomacia e a economia , 18
1.2.3. Aferição precisa quanto aos meios disponíveis , 19
1.2.4. Flexibilidade e abertura às inovações , 21
1.3. Quanto aos propósitos , 22
1.3.1. A questão do interesse nacional , 22
1.3.2. O problema das prioridades nas relações exteriores , 26
1.3.3. As “parcerias estratégicas”: possibilidades e limites , 28
1.3.4. A ordem econômica internacional e os blocos de integração , 29
1.3.5. Problemas da segurança internacional, regional e nacional , 30
1.3.6. A representação dos interesses no exercício da política externa , 32
1.3.7. Instrumentos de ação de uma política externa nacional , 34
1.4. Conclusões: fundamentos empíricos de uma diplomacia concreta 35

2. Quais são as nossas verdadeiras ameaças?
2.1. Uma situação depressiva, no mundo todo, com a pandemia , 38
2.2. Um novo inimigo na frente diplomática: o globalismo , 39
2.3. A “revolução cultural” em curso no Itamaraty , 40
2.4. As contradições da diplomacia bolsolavista , 41

3. Política externa e diplomacia no contexto das liberdades democráticas
Introdução: como a diplomacia interage com as liberdades e a democracia , 45
3.1. As conferências da paz da Haia de 1899 e de 1907: Rui Barbosa e a igualdade soberana das nações; Corte Arbitral Internacional; possibilidades e limites 46
3.2. A Grande Guerra e os 14 Pontos de Wilson; a denúncia bolchevique dos acordos secretos , 46
3.3. A Liga das Nações e o Acordo Briand-Kellog: o recurso obrigatório a meios pacíficos de solução de controvérsias e de disputas entre os Estados , 47
3.4. O nascimento oligárquico da ordem internacional do pós-Segunda Guerra: a ONU , 48
3.5. O processo de multilateralização da ordem política e econômica internacional 49
3.6. A descolonização, o fim do socialismo e a triplicação dos Estados membros da ONU , 49
3.7. A busca de justiça nas relações internacionais: de Nuremberg ao TPI, passando pelas guerras civis nos Balcãs, na África e no Oriente Médio , 50
3.8. A responsabilidade de proteger (R2P), limites da soberania estatal e a responsabilidade ao proteger , 50
3.9. Progressos limitados da ordem democrática no contexto internacional 51
3.10. O Brasil no contexto global das liberdades democráticas: da ditadura à democracia e aos retrocessos do antimultilateralismo , 53

4. O Brasil no cenário internacional e o futuro da diplomacia brasileira
4.1. Qual é o cenário internacional atual? , 56
4. 2. Como o Brasil se situa nesse cenário? , 56
4.3. Quais foram, quais são, atualmente, os posicionamentos da diplomacia brasileira? , 58
4.4. Os sete pecados capitais da diplomacia bolsolavista , 59
4.4.1. Ignorância , 59
4.4.2. Irrealismo , 60
4.4.3. Arrogância , 61
4.4.4. Servilismo , 62
4.4.5. Miopia , 64
4.4.6. Grosseria , 65
4.4.7. Inconstitucionalidade , 66
4.5. A diplomacia brasileira tem futuro? Certamente, mas ainda não sabemos qual será , 68

5. Duas diplomacias contrastadas: a do lulopetismo e a do bolsolavismo
5.1. Similaridades e diferenças entre uma e outra diplomacia , 70
5.2. O que distingue, basicamente, a diplomacia lulopetista da bolsolavista? , 75
5.3. Contrastes e confrontos entre a diplomacia lulopetista e a bolsolavista , 77
(a) Multilateralismo e cooperação internacional: a quadratura do círculo , 77
(b) OMC e questões comerciais em geral: muito barulho por quase nada , 80
(c) Terrorismo: o que os EUA determinarem, está bem , 82
(d) Globalização e “globalismo”: quando o besteirol chega ao Itamaraty , 83
(e) Brasil na América do Sul e a questão da liderança regional , 85
(f) Mercosul: supostamente relevante, mas de fato deixado de lado , 90
(g) Argentina, o parceiro incontornável (mas contornado) , 91
(h) Europa, União Europeia: esperanças e frustrações , 93
(i) A relação bilateral com os Estados Unidos: subordinação em toda a linha , 94
(j) relações com a China: entre o saldo comercial e o “comunavirus” , 96
5.4. Instrumentos diplomáticos e características gerais das duas diplomacias , 98

6. Política externa e diplomacia brasileira no desenvolvimento nacional
6.1. Introdução: a natureza profunda de uma transição nunca acabada , 104
6.2. Do Império à velha República: o lento desenvolvimento social , 108
6.3. A modernização conservadora sob tutela militar: 1930-1985 , 115
6.4. As insuficiências sociais da democracia política: 1985-2020 , 119
6.5. Dúvidas e questionamentos sobre o futuro: o que falta ao Brasil? , 123
6.5.1. Estabilidade macroeconômica (políticas macro e setoriais) , 126
6.5.2. Competição microeconômica (fim de monopólios e carteis) , 127
6.5.3. Boa governança (reforma das instituições nos três poderes) , 127
6.5.4. Alta qualidade do capital humano (revolução educacional) , 128
6.5.5. Abertura ampla a comércio e investimentos internacionais , 129
6.6. Conclusões: o que falta ao Brasil? , 129

Epílogo:
Preparando a reconstrução da política externa , 130

Apêndices:
Dez regras sensatas para a diplomacia profissional , 141
A reconstrução da política externa brasileira , 148
Programa Renascença (Instituto Diplomacia para Democracia) , 151

Livros publicados por Paulo Roberto de Almeida , 164
Nota sobre o autor , 168


O livro está livremente disponível em minhas plataformas de comunicação social, neste blog Diplomatizzando, e em
Academia.edu:
https://www.academia.edu/44037693/Uma_certa_ideia_do_Itamaraty_A_reconstrucao_da_politica_externa_e_a_restauracao_da_diplomacia_brasileira_2020_
Research Gate:
https://www.researchgate.net/publication/344158917_Uma_certa_ideia_do_Itamaraty_A_reconstrucao_da_politica_externa_e_a_restauracao_da_diplomacia_brasileira_Brasilia_Diplomatizzando_2020_169_p
Uma certa ideia do Itamaraty: a reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira

Paulo Roberto de Almeida 
(Brasília: Diplomatizzando, 2020, 169 p.)

Finalmente pronto, anuncio a publicação, em formato pdf livremente disponível, de meu mais recente livro, que não requer apresentação, pois o seu índice, abaixo transcrito, traduz exatamente seu espírito e seu conteúdo.
Ele constitui um esforço cooperativo, como diz o seu subtítulo, de "reconstrução da política externa e a restauração da diplomacia brasileira", que já empreendi com outros colegas do Itamaraty, da ativa e aposentados, desde algum tempo. 
Minha "certa ideia do Itamaraty", o título deste livro, é certamente partilhada com muitos colegas, que repudiam, como a imensa maioria dos brasileiros informados, a postura servil e bizarra dos novos bárbaros, que diminuíram terrivelmente a imagem do Brasil no cenário internacional.
Podem distribuir à vontade...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 7 de setembro de 2020

Índice
  
Prólogo: 
Uma certa ideia do Itamaraty , 8

1. Bases conceituais de uma política externa nacional
1.1. Introdução: natureza do exercício , 14
1.2. Quanto aos métodos  , 15
1.2.1. Clareza quanto às intenções , 15
1.2.2. Interação entre a diplomacia e a economia ,  18
1.2.3. Aferição precisa quanto aos meios disponíveis , 19
1.2.4. Flexibilidade e abertura às inovações , 21
1.3. Quanto aos propósitos , 22
1.3.1. A questão do interesse nacional , 22
1.3.2. O problema das prioridades nas relações exteriores , 26
1.3.3. As “parcerias estratégicas”: possibilidades e limites  , 28
1.3.4. A ordem econômica internacional e os blocos de integração , 29
1.3.5. Problemas da segurança internacional, regional e nacional ,  30
1.3.6. A representação dos interesses no exercício da política externa , 32
1.3.7. Instrumentos de ação de uma política externa nacional , 34
1.4. Conclusões: fundamentos empíricos de uma diplomacia concreta    35

2. Quais são as nossas verdadeiras ameaças? 
2.1. Uma situação depressiva, no mundo todo, com a pandemia , 38
2.2. Um novo inimigo na frente diplomática: o globalismo , 39
2.3. A “revolução cultural” em curso no Itamaraty ,   40
2.4. As contradições da diplomacia bolsolavista ,  41

3. Política externa e diplomacia no contexto das liberdades democráticas
Introdução: como a diplomacia interage com as liberdades e a democracia , 45
3.1. As conferências da paz da Haia de 1899 e de 1907: Rui Barbosa e a igualdade soberana das nações; Corte Arbitral Internacional; possibilidades e limites                                                                                        46
3.2. A Grande Guerra e os 14 Pontos de Wilson; a denúncia bolchevique dos acordos secretos , 46
3.3. A Liga das Nações e o Acordo Briand-Kellog: o recurso obrigatório a meios pacíficos de solução de controvérsias e de disputas entre os Estados , 47
3.4. O nascimento oligárquico da ordem internacional do pós-Segunda Guerra: a ONU , 48
3.5. O processo de multilateralização da ordem política e econômica internacional 49
3.6. A descolonização, o fim do socialismo e a triplicação dos Estados membros da ONU , 49
3.7. A busca de justiça nas relações internacionais: de Nuremberg ao TPI, passando pelas guerras civis nos Balcãs, na África e no Oriente Médio , 50
3.8. A responsabilidade de proteger (R2P), limites da soberania estatal e a responsabilidade ao proteger , 50
3.9. Progressos limitados da ordem democrática no contexto internacional   51
3.10. O Brasil no contexto global das liberdades democráticas: da ditadura à democracia e aos retrocessos do antimultilateralismo , 53

4. O Brasil no cenário internacional e o futuro da diplomacia brasileira 
4.1. Qual é o cenário internacional atual? , 56
4. 2. Como o Brasil se situa nesse cenário? , 56
4.3. Quais foram, quais são, atualmente, os posicionamentos da diplomacia brasileira? ,  58
4.4. Os sete pecados capitais da diplomacia bolsolavista ,  59
4.4.1. Ignorância , 59
4.4.2. Irrealismo ,  60
4.4.3. Arrogância ,  61
4.4.4. Servilismo  ,  62
4.4.5. Miopia ,  64
4.4.6. Grosseria , 65
4.4.7. Inconstitucionalidade ,  66
4.5. A diplomacia brasileira tem futuro? Certamente, mas ainda não sabemos qual será , 68

5. Duas diplomacias contrastadas: a do lulopetismo e a do bolsolavismo
5.1. Similaridades e diferenças entre uma e outra diplomacia  ,  70
5.2. O que distingue, basicamente, a diplomacia lulopetista da bolsolavista?  , 75
5.3. Contrastes e confrontos entre a diplomacia lulopetista e a bolsolavista   , 77
(a) Multilateralismo e cooperação internacional: a quadratura do círculo , 77
(b) OMC e questões comerciais em geral: muito barulho por quase nada , 80
(c) Terrorismo: o que os EUA determinarem, está bem , 82
(d) Globalização e “globalismo”: quando o besteirol chega ao Itamaraty , 83
(e) Brasil na América do Sul e a questão da liderança regional , 85
(f) Mercosul: supostamente relevante, mas de fato deixado de lado ,  90
(g) Argentina, o parceiro incontornável (mas contornado) , 91
(h) Europa, União Europeia: esperanças e frustrações , 93
(i) A relação bilateral com os Estados Unidos: subordinação em toda a linha , 94
(j) relações com a China: entre o saldo comercial e o “comunavirus”  , 96
5.4Instrumentos diplomáticos e características gerais das duas diplomacias ,  98

6. Política externa e diplomacia brasileira no desenvolvimento nacional
6.1. Introdução: a natureza profunda de uma transição nunca acabada  , 104
6.2. Do Império à velha República: o lento desenvolvimento social , 108
6.3. A modernização conservadora sob tutela militar: 1930-1985  ,  115
6.4. As insuficiências sociais da democracia política: 1985-2020  , 119
6.5. Dúvidas e questionamentos sobre o futuro: o que falta ao Brasil?  , 123
6.5.1. Estabilidade macroeconômica (políticas macro e setoriais) , 126
6.5.2. Competição microeconômica (fim de monopólios e carteis) , 127
6.5.3. Boa governança (reforma das instituições nos três poderes)  , 127
6.5.4. Alta qualidade do capital humano (revolução educacional) , 128
6.5.5. Abertura ampla a comércio e investimentos internacionais , 129
6.6. Conclusões: o que falta ao Brasil? , 129

Epílogo: 
Preparando a reconstrução da política externa , 130

Apêndices: 
Dez regras sensatas para a diplomacia profissional , 141
A reconstrução da política externa brasileira  , 148
Programa Renascença (Instituto Diplomacia para Democracia) , 151

Livros publicados por Paulo Roberto de Almeida  , 164
Nota sobre o autor  , 168


O livro está livremente disponível em minhas plataformas de comunicação social, neste blog Diplomatizzando, e em 
Academia.edu: 
https://www.academia.edu/44037693/Uma_certa_ideia_do_Itamaraty_A_reconstrucao_da_politica_externa_e_a_restauracao_da_diplomacia_brasileira_2020_ 
Research Gate: 
https://www.researchgate.net/publication/344158917_Uma_certa_ideia_do_Itamaraty_A_reconstrucao_da_politica_externa_e_a_restauracao_da_diplomacia_brasileira_Brasilia_Diplomatizzando_2020_169_p

domingo, 15 de junho de 2025

Livros de Paulo Roberto de Almeida nas duas Amazons

Livros de Paulo Roberto de Almeida nas duas Amazons

Com exceção de alguns poucos homônimos – faltando a particula aristocrática "de", ou com algum sobrenome adicional –, a Amazon.com e a Amazon.com.br listam a quase totalidade de meus livros publicados, incluindo alguns desaparecidos, out of print, em sebos, digitais etc. Não contei quantos são, pois tem várias repetições, mas vou tomar essa listagem como base para uma nova relação dos disponíveis, agregando alguns links próprios em minhas plataformas de interação acadêmica:




Marxismo e socialismo: trajetória de duas parábolas da era contemporânea (2023)







Oliveira Lima: um historiador das Américas (2017, com André Heráclio do Rêgo)

















Livro de Antônio Risério: PELÉ, O NEGÃO PLANETÁRIO (Topbooks)

 Antônio Risério apresenta seu novo livro:

Bom dia, pessoal
Meu novo livro - PELÉ, O NEGÃO PLANETÁRIO (editora Topbooks, Rio de Janeiro) - sai da gráfica esta semana.
Seguem a capa e a contracapa. Na contracapa, o texto explica sinteticamente do que se trata, acompanhado de comentário extraído do texto que o antropólogo Roberto DaMatta escreveu apresentando o volume.
Abraços gerais,
AR.




Os livros que formaram Marques Gouvêa: clássicos da literatura e das ciências humanas e sociais

 Marques Gouvea no FB:

“ É esta a terça parte dos livros que me (in-)formaram o pensamento dentre 2008 a 2023 – ausentam-se exemplarmente do registro visual O Ramo de Ouro, de James Frazer, Simulacros e Simulação, de Jean Baudrillard, O Ser e O Evento, de Alain Badiou, A Essência da Realidade, de David Deutsch, A Posição do Homem no Cosmos, de Max Scheler, Ensaios sobre Literatura, de Georg Lukács, A Política do Poder, de Martin Wight, A Ilha dos Condenados, de Stig Dagerman, etcétera e etcétera e etcétera...

Da esquerda à direita, de cima a baixo, livros em que renitente eu tomei-me, ora com os quais eu a concordar, ora dos quais a divergir, ora os quais a infletir. 

(Primeiro empilhado)

A DIVINA COMÉDIA – Dante Alighieri

PARAÍSO PERDIDO – John Milton

MacBETH – William Shakespeare

MEMÓRIAS PÓSTUMAS de BRÁS CUBAS & DOM CASMURRO – Machado de Assis

ANTOLOGIA POÉTICA – Fernando Pessoa

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA – José Saramago

O EVANGELHO SEGUNDO JESUS CRISTO – _____

AS INTERMITÊNCIAS DA MORTE – _____

LENDAS e MITOS – Alexandre Herculano

POEMA SUJO – Ferreira Gullar

CRIME NA FLORA – _____

UMA ANTOLOGIA POÉTICA – Manuel Bandeira

O MATRIMÔNIO DO CÉU e DO INFERNO & O LIVRO de THEL – William Blake

NOTAS DO SUBSOLO – Fiódor Dostoiévski

MEMÓRIAS DA CASA DOS MORTOS – _____

UMA TEMPORADA NO INFERNO & POEMAS ESCOLHIDOS & A CARTA DO VIDENTE – Arthur Rimbaud

VIDA e POESIA – Vladmir Maiakóvski

CONCERTO A CÉU ABERTO PARA SOLOS de AVES – Manuel de Barros

SELEÇÃO (INÊS OSEKI-DÉPRÉ) – Haroldo de Campos

CANTARES – Hilda Hilst

ULISSES – James Joyce

NAU DOS DANADOS – António Lobo Antunes

CONHECMENTO DO INFERNO – _____

BOA TARDE ÀS COISAS AQUI em BAIXO – _____

ONTEM NÃO TE VI em BABILÓNIA – _____

A METAMORFOSE – Franz Kafka

UM AMOR de SWANN – Marcel Proust

SANTUÁRIO – William Faulkner

ENQUANTO AGONIZO – _____

INFERNO – August Strindberg


                         (Segundo empilhado)

A ORIGEM DAS ESPÉCIES – Charles Darwin

AUTOBIOGRAFIA 1809-1882 – _____

MANUSCRITOS ECONÔMICO-FILOSÓFICOS – Karl Marx

O MANIFESTO COMUNISTA – _____

A IDEOLOGIA ALEMÃ _____

“EDIÇÃO de ‘OS PENSADORES’” – _____

O NASCIMENTO DA TRAGÉDIA – Friedrich Nietzsche

A GAIA CIÊNCIA – _____

ASSIM FALAVA ZARATUSTRA – _____

“EDIÇÃO de ‘OS PENSADORES’” – _____

A VONTADE de POTÊNCIA – _____

EDIÇÃO STANDARD BRASILEIRA DAS OBRAS PSICOLÓGICAS COMPLETAS de SIGMUND FREUD: VOLUME XXI – Sigmund Freud

A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS – _____

O GENE EGOÍSTA – Richard Dawkins

dEUS NÃO É GRANDE – Christopher Hitchens

QUEBRANDO O ENCANTO: A RELIGIÃO COMO FENÔMENO NATURAL – Daniel Dennett

A MORTE DA FÉ – Sam Harrris

A PAISAGEM MORAL – _____

UM UNIVERSO QUE VEIO DO NADA – Lawrence Krauss

TRATADO de ATEOLOGIA – Michel Onfray

MITOS DA RELIGIÃO – Oliveira Martins

PARA ALÉM DO CAPITAL – István Mészáros;

A VISÃO EM PARALAXE – Slavoj Žižek

EM DEFESA DAS CAUSAS PERDIDAS – _____

O SUJEITO INCÔMODO – _____

INTERROGRANDO O REAL – _____

ESFERAS I: BOLHAS – Peter Sloterdijk

NO MESMO BARCO: ENSAIO SOBRE A HIPERPOLÍTICA – _____

A LOUCURA de DEUS: DO COMBATE DOS TRÊS MONOTEÍSMOS – _____

O SOL e A MORTE – _____

TAZ: ZONA AUTÔNOMA TEMPORÁRIA – Hakim Bey

A QUARTA TEORIA POLÍTICA – Aleksandr Dugin

TEORIA DO MUNDO MULTIPOLAR – _____

A GRANDE GUERRA DOS CONTINENTES – _____

POR QUE O MUNDO NÃO EXISTE – Markus Gabriel

O SENTIDO DA EXISTÊNCIA – _____

A VISÃO INTEGRAL – Ken Wilber

ESPIRITUALIDADE INTEGRAL – _____

O ESPÍRITO DO ZEN – Alan Watts

ASCENSÃO de PROMETEU – Robert Anton Wilson

O SER e O NADA – Jean-Paul Sartre

O MITO de SÍSIFO – Albert Camus

ENSAIOS CÉTICOS – Bertrand Russell

TEXTOS ESCOLHISDOS – Karl Popper

SILOGISMOS DA AMARGURA – Emil Cioran

O LIVRO DAS ILUSÕES – ____

VÁ COM CALMA – Osho


                         (Terceiro empilhado)

ONDE ENCONTRAR A SABEDORIA? – Harold Bloom

O CÂNONE OCIDENTAL – _____

GÊNIO: OS 100 AUTORES MAIS CRIATIVOS DA HISTÓRIA DA LITRERATURA – _____

EU VIA SATANÁS CAIR COMO UM RELÂMPAGO – René Girard

COISAS OCULTAS DESDE A FUNDAÇÃO DO MUNDO – _____

O GRAU ZERO DA ESCRITURA – Roland Barthes

MITOLOGIAS – _____

A ORDEM DO DISCURSO – Michel Foucault

A CONDIÇÃO PÓS-MODERNA – Jean-François Lyotard

TEXTOS-CHAVE DA ANÁLISE DO DISCURSO – Dominique Maingueneau

O HOMEM DESENRAIZADO – Tzvetan Todorov

O SISTEMA DOS OBJETOS – Jean Baudrillard

A TRANSPARÊNCIA DO MAL: ENSAIO SOBRE OS FENÔMENOS EXTREMOS – _____

A SOCIEDADE INDUSTRIAL e SEU FUTURO – T. J. Kaczinski

CIÊNCIA em AÇÃO: COMO SEGUIR CIENTISTAS e ENGENHEIROS SOCIEDADE AFORA – Bruno Latour

COGITAMUS: SEIS CARTAS SOBRE AS HUMANIDADES CIENTÍFICAS – _____

SUJEITO e VERDADE NO MUNDO SOCIAL-HISTÓRICO – Cornelius Castoriadis

A INVENÇÃO DA CULTURA – Roy Wagner

SIMBOLOS QUE PRESENTAM A SI MESMOS – _____

CONHECIMENTO e IMAGINÁRIO SOCIAL – David Bloor

AQUELE SOL NEGRO AZULADO – João Santana

AS ESTRUTURAS ANTROPOLÓGICAS DO IMAGINÁRIO – Gilbert Durand

O TEMPO DAS TRIBOS: O DECLÍNIO DO INDIVIDUALISMO NAS SOCIEDADES de MASSA – Michel Maffesoli

A DOMESTICAÇÃO DA MENTE SELVAGEM – Jack Goody

A REPRESENTAÇÃO DO EU NA VIDA COTIDIANA – Erving Goffman

A CONSTRUÇÃO SOCIAL DA REALIDADE – P. L. Berger & T. Luckmann

O EFEITO LÚCIFER: COMO PESSOAS BOAS SE TORNAM MÁS – Philip Zimbardo

ELEMENTOS de ENGENHARIA SOCIAL – Décio Silva Ramos

KASPAR HAUSER OU A FABRICAÇÃO DA REALIDADE – Izidoro Blikstein

O QUE É SEMIÓTICA – Santaella Lucia 

SEMIÓTICA APLICADA – _____

ANTROPOLOGIA DA COMUNICAÇÃO VISUAL – Massimo Canevacci

MITOLOGIAS ARQUETÍPICAS – Gustavo Barcellos

INTRODUÇÃO AOS PENSADORES DO IMAGINÁRIO – Souza Nunes de Azevedo & Reuber Gerbassi Scofano (Organizadores)

UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE A IMAGEM – James Hillman

MEMÓRIAS SONHOS REFLEXÕES – Carl Gustav Jung

ALQUIMIA: INTRODUÇÃO AO SIMBOLISMO e À PSICOLOGIA – Marie-Louise von Franz

A UNIDADE TRANSCENDENTE DAS RELIGIÕES – Frithjof Schuon

TAO-TE KING – Lao-Tzu

OS ANALECTOS – Confúcio

CABALA – Roland Goetschel

O SAGRADO e O PROFANO – Mircea Eliade

MITO e REALIDADE – _____

O CONHECIMENTO SAGRADO de TODAS AS ERAS – _____

SOBRE O SACRIFÍCIO – M. Mauss & H. Hubert

MITOLOGIA GRECO-ROMANA – Márcio Pugliesi

CIVILIZAÇÃO e PECADO – Konrad Lorenz

SOBRE O BEHAVIORISMO – B. F. Skinner

TEORIA e REALIDADE – Mario Bunge

MATÉTIA e CONSCIÊNCIA – Paul M. Churchland

NOVO GUIA PARA PESQUISA CIENTÍFICA – Heinz Dieterich

FILOSOFIAS DA MATEMÁTICA – Jairo José da Silva 

SOBRE O ERRO – Victor Brochard

ENSAIOS FUNDAMENTAIS – Henri Poincaré

A TEORIA DA RELATIVIDADE GERAL e ESPECIAL – Albert Einstein

TOTALIDADE e A ORDEM IMPLICADA – David Bohm

A PARTE e O TODO – Werner Heisenberg

O QUE É VIDA? – Erwin Schrödinger

UMA BREVE HISTÓRIA DO TEMPO – Stephen Hawking

O QUE É COSMOLOGIA? – Mário Novello


                         (Quarto empilhado)

ESTUDOS de ETNOMETODOLOGIA – Harold Garfinkel

NAVEN: UM EXAME DOS PROBLEMAS SUGERIDOS POR UM RETRATO COMPÓSITO DA CULTURA de UMA TRIBO DA NOVA GUINÉ DESENHADO A PARTIR de TRÊS PERSPECTIVAS – Gregory Bateson

DA DIVISÃO DO TRABALHO SOCIAL – Émile Durkheim

CIÊNCIA e POLÍTICA: DUAS VOCAÇÕES – Marx Weber

METODOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS: PARTE 2 – _____

IDEIA de UMA CIÊNCIA SOCIAL e SUA RELAÇÃO COM A FILOSOFIA – Peter Winch

SOCIEDADE DO CANSAÇO – Byung-Chul Han

AGONIA de EROS – _____

AFORISMOS – Karl Krauss

A NEGAÇÃO DA MORTE – Ernest Becker

A MORTE: UMA ABORDAGEM SOCIOCULTURAL – Júlio José Chiavenato

SOBRE A MORTE – Maurice Godelier (Organizador)

O ESTADO e A REVOLUÇÃO – V. I. Lênin

FUNDAMENTOS de FILOSOFIA – V. G. Afanássiev

O LIVRO VERMELHO – Mao Tsé-tung

A SOCIEDADE DO ESPETÁCULO – Guy Debord

OBRAS ESCOLHIDAS: MAGIA e TÉCNICA, ARTE e POLÍTICA – Walter Benjamin

MINIMA MORALIA – T. W. Adorno

POSIÇÕES 2 – Louis Althusser

TUDO QUE É SÓLIDO DESMANCHA NO AR – Marshall Berman

A HIPÓTESE COMUNISTA – Alain Badiou

IDENTIDADE NACIONAL e GLOBALIZAÇÃO & A TERCEIRA VIA & CRISE NAS CIÊNCIAS SOCIAIS – Heinz Dieterich

FIM DO CAPITALISMO GLOBAL: O NOVO PROJETO HISTÓRICO – A. Peters, C. Stahmer, H. Dieterich & R. Franco

A ILUSÃO DO DESENVOLVIMENTO – Giovanni Arrighi

IDEOLOGIA: UMA INTRODUÇÃO – Terry Eagleton

O CIRCUITO DOS AFETOS – Vladimir Safatle

MARX ALÉM de MARX – Antonio Negri

O QUE A ESQUERDA DEVE PROPOR – Roberto Mangabeira Unger 

A GOVERNANÇA DA CHINA – Xi Jinping


                         (Quinto empilhado)

A REPÚBLICA – Platão

METAFÍSICA – Aristóteles

ÉTICA A NICÔMACO – Aristóteles

CRÍTICA DA RAZÃO PURA – Immanuel Kant

FENOMENOLOGIA DO ESPÍRITO – G. W. F. Hegel

A RAZÃO NA HISTÓRIA – _____

SER e TEMPO – Martin Heidegger

A CAMINHO DA LINGUAGEM – _____

ENSAIOS e CONFERÊNCIAS – _____

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA – _____

A DECADÊNCIA DO OCIDENTE – Oswald Spengler

A FILOSOFIA DAS FORMAWS SIMBÓLICAS: II – O PENSAMENTO MÍTICO – Ernest Cassirer

DA REVIRAVOLTA DOS VALORES – Max Scheler

UMA ESTÉTICA MARXISTA – Georg Lukács

DIALÉTICA DO ESCLARECIMENTO – T. W. Adorno & Max Horkheimer

TRATACTUS LOGICO-PHILOSOPHICUS – Ludwig Wittgenstein

ÚLTIMOS ESCRITOS SOBRE A PSICOLOGIA FILOSÓFICA – _____

ANTROPOLOGIA ESTRUTUTRAL (Parte I) – Claude Lévi-Strauss

O PENSAMENTO SELVAGEM – _____

ESCRITOS – Jacques Lacan

O ANTI-ÉDIPO – Gilles Deleuze

GRAMATOLOGIA – Jacques Derrida

A PARTE MALDITA – Georges Bataille

De UM PONTO de VISTA LÓGICO – W. V. O. Quine

MATÉRIA e MEMÓRIA – Henri Bergson

MEDITAÇÕES CARTESIANAS – Edmund Husserl

PRAGMATISMO – William James

A FORMAÇÃO DO ESPÍRITO CIENTÍFICO – Gaston Bachelard

FENOMENOLOGIA DA PERCEPÇÃO – Maurice Merleau-Ponty

O QUE É A FILOSOFIA? – Gilles Deleuze

UM DISCURSO SOBRE AS CIÊNCIAS – Boaventura de Sousa Santos

RAMOS – Michel Serres

BREVE TRATADO de ONTOLOGIA TRANSITÓRIA – Alain Badiou

PARA UMA NOVA TEORIA DO SUJEITO – _____

MANIFESTO PELA FILOSOFIA (Primeiro e Segundo) – _____

PROFANAÇÕES – Giorgio Agamben

O ABERTO: O HOMEM e O ANIMAL – _____

TEORIA DO CONHECIMENTO – Johannes Hessen

VERDADE: UM GUIA PARA PERPLEXOS – Simon Blackburn

ANTROPOLOGIA HIPERDIALÉTICA – Mércio Pereira Gomes

DEZ TEORIAS DA NATUREZA HUMANA – Leslie Stevenson & David L. Haberman

MANUAL DE ANTROPOLOGIA FILOSÓFICA – Wolfgang Pleger

A LÓGICA DA VIDA – François Jacob

A ESTRANHA ORDEM DAS COISAS – António Damásio

O SENTIDO DA EXISTÊNCIA HUMANA – Edward Osborne Wilson

A ONTOLOGIA DA REALIDADE – Humberto Maturana

O GRANDE PROJETO – S. Hawking & L. Mlodinow

O HOMEM DESPERTADO – Roberto Mangabeira Unger

O VERDADEIRO CRIADOR de TUDO: COMO O CÉREBRO ESCULPIU O UNIVERSO COMO NÓS O CONHECEMOS – Miguel Nicolelis

OUTRAS NATUREZAS, OUTRAS CULTURAS – Philippe Descola

PARA ALÉM de NATUREZA e CULTURA


Impérios costumam ser resilientes, até o dia em que… - Paulo Roberto de Almeida

Impérios costumam ser resilientes, até o dia em que…

Paulo Roberto de Almeida


Impérios costumam declinar, até eventualmente desaparecer, pelos habituais fatores “toynbeeanos”: graves desequilíbrios fiscais, inflação, erosão monetária, excesso de dívidas e perda de credibilidade estatal, com inoperância em face de ameaças externas, embora a insatisfação interna e a desafeição pelos governantes sejam mais relevantes. 

Os impérios centrais europeus, o czarista, o otomano, foram abalados por guerras contra outros impérios.

O romano seguiu o modelo habitual, mas o bizantino foi conquistado gradualmente pelos otomanos.

O soviético foi um caso raro de lenta erosão pela total irracionalidade do socialismo marxista, que também ameaçou o socialismo chinês, que se recompôs a tempo, justamente por rejeitar o leninismo estúpido e aderir à economia de mercado, guiado pelos novos mandarins tecnocratas do PCC.

O declinio do império americano é um caso raro de erosão autoinduzida por fatores políticos extraordinários, num momento de relativo sucesso para o capitalismo triunfante do modelo agressivo de inovação tecnológica, mas com alguns fatores toynbeeanos em ação: dívida pública em aumento não controlado, divisões políticas em ascensão, over-strecht imperial.

A saída do Vietnã foi dramática, a aventura iraquiana foi traumática e a fuga do Afeganistão foi patética, o que gerou desafeição contra as guerras tipicamente imperiais. Na Ucrânia, no Oriente Médio, nos casos de Gaza e do Irã, talvez futuramente em Taiwan, a dinâmica dos conflitos já não passa mais essencialmente pela capital americana. Aqui, entra em foco o fator contingente de um presidente especialmente incompetente, muito ignorante ao ponto da estupidez,  que conseguiu colocar contra si amigos e inimigos pelo caos provocado no sistema multilateral de comércio, pela arrogância expansionista e pela recessão produzida numa economia em situação razoável. O declínio ainda pode ser revertido, mas antes teremos mini-crises estruturais e institucionais provocadas por uma classe política singularmente desprovida de estadistas.

O Império do Meio se recompõe solidamente, depois de dois séculos de declínio, agravado pela humilhação ocidental e japonesa, mas sua força depende justamente de uma boa interação com as economias de mercado do Ocidente e as do assim chamado Sul Global (um aglomerado de países com os quais se negocia bilateralmente). 

O “novo” império russo, putinesco, vai continuar em sua trajetória irreversível de erosão econômica, ao tentar reviver um cenário geopolítico, mas possui recursos primários abundantes (embora com uma população em retração), passando a viver cada vez mais sob a sombra (e a dominância econômica) do Império do Meio. 

O meio império europeu, o da UE, possui razoável força econômica, mas ainda é um mosaico de povos e de orientações, o que dificulta uma força militar independente da OTAN, hoje fragilizada pelo próprio poder imperial que a criou e liderou durante 75 anos.

Índia e Brasil, de cada lado, são impérios irrealizados, voltados para os seus próprios desafios internos, até mais importantes do que os externos.

Em princípio, impérios costumam ser mais resilientes do que os Estados nacionais, mas suas derrocadas são bem mais dramáticas do que guerras, revoluções e rupturas políticas nos Estados nacionais.

Assisti “pessoalmente”, se ouso dizer, ao desaparecimento do império soviético, ao renascimento do Império do Meio e agora estou ainda tentando avaliar um possível declínio do império americano (não inevitável, porém).

O inteiro século XX foi abundante em ascensões e derrocadas de impérios, ao lado do surgimento de 150 novos Estados membros da comunidade internacional (eram 50 na criação da ONU).

O século XXI começa a ficar bastante “excitante” em matéria de conflitos interimperiais. Espero que não se torne dramático ou catastrófico.

Paulo Roberto Almeida

Brasília, 15/06/2025


sábado, 14 de junho de 2025

Morte ao… - Paulo Roberto de Almeida

Morte ao…

Movimentos terroristas ao redor do mundo, especialmente os islâmicos, costumam ser adeptos do … terrorismo, para ser redundante.

Mas poucos países, talvez nenhum Estado membro da ONU é capaz de proclamar abertamente sua intenção de eliminar um outro Estado da face da Terra como o regime teocrático dos aiatollahs iranianos em relação ao Estado judeu: “Morte a Israel!”

É algo raro, provavelmente inédito nas relações internacionais, esse desejo “estatal” expresso assim como se se tratasse de um programa normal de governo, assim sinceramente (não sei se já foi dito claramente numa AGNU).

Não vão, provavelmente, cumprir esse objetivo, e talvez até aconteça o exato contrário, não o Estado iraniano, mas o regime islâmico xiita.

No tempo do bolchevismo radical, os comunistas também desejavam a “morte do capitalismo”, mas era uma ingênua profecia marxista-leninista. 

Os movimentos terroristas possuem objetivos concretos. Não sei se os aiatollahs acreditam realmente no que proclamam, ou se se trata apenas de um slogan oportunista para congregar os true believers do antissionismo.

O fato é que a atual guerra Irã-Israel transcende a simples geopolitica dos conflitos interestatais “normais”, digamos assim. Putin também deseja eliminar, suprimir completamente a soberania do Estado ucraniano, mas arguindo sobre supostas ameaças da OTAN, o que pode ser um “legítimo” argumento geopolítico, mas que não ocorre no caso do atual regime iraniano, cujo programa nuclear é objeto de preocupação do P5+1 e da comunidade internacional.

Um caso único para estudo dos especialistas em Direito Internacional e diplomatas em geral.

O Brasil, se não me engano, condena o terrorismo, inclusive como preceito constitucional. Não sei se esse aspecto é lembrado quando o Itamaraty (ops, o Planalto) emite alguma Nota sobre o atual conflito.

Paulo Roberto Almeida

Brasília, 14/06/2025


PT não sabe o que fazer sem Lula - Editorial do Estadão

 PT NÃO SABE O QUE FAZER SEM LULA

Editorial Estadao, 14/06/2025

A esquerda brasileira está encurralada entre o passado e o risco de se tornar irrelevante, dada sua profunda dependência da reeleição do presidente Lula da Silva para continuar no poder. Em recente entrevista ao programa _Conversa com Bial_, a ministra de Relações Institucionais e ex-presidente do PT, Gleisi Hoffmann, reconheceu, sem disfarçar um certo tom de lamento, que, “infelizmente, Lula terá de ser candidato” em 2026. Segundo ela, seu partido e a esquerda até “têm quadros políticos”, mas nenhum com “pegada popular” nem tampouco força eleitoral para “fazer disputa e ganhar da extrema direita” na próxima eleição presidencial.

É de reconhecer que a ministra está certa em um ponto. De fato, sem o nome de Lula nas urnas, um candidato que sempre será competitivo – e ainda mais com a força de incumbente movendo a máquina pública federal a seu favor –, não apenas o PT como a esquerda em geral amargarão anos a fio, é possível inferir, sem ter uma perspectiva de poder em âmbito nacional. Basta lembrar quão difícil foi até para Lula derrotar Jair Bolsonaro, um dos piores presidentes da Nova República, na eleição passada. Gleisi, no entanto, omitiu um fato e distorceu outro em sua análise da conjuntura política de seu campo ideológico.

Se o destino da esquerda, para o bem ou para o mal, é profundamente atrelado ao destino de Lula, e não de hoje, a responsabilidade por essa dependência é exclusivamente do presidente. Lula sempre sabotou qualquer movimento de renovação tanto no PT quanto no chamado “campo progressista” – seja o arejamento de lideranças, seja de ideias. Todos os que ousaram, ainda que timidamente, projetar sombra sobre Lula foram logo abatidos no nascedouro, restando ao incauto o culto à personalidade do demiurgo e/ou a posição de “poste” acaso desejasse ter alguma projeção política. Aí estão os exemplos de Dilma Rousseff e Fernando Haddad para desencorajar qualquer um que queira pôr à prova a lulodependência da esquerda.

Outra malandragem de Gleisi foi omitir que a razão para a esquerda “até ter quadros políticos”, mas nenhum deles ser eleitoralmente competitivo, é o fato de a esquerda não ter um projeto para o País, e sim, se tanto, um projeto para aferrar Lula ao poder sabe-se lá até quando. A esquerda brasileira é atrasada. Não enxerga nem o Brasil nem o mundo pelas lentes do século 21. Há uma profusão de análises e pesquisas, na imprensa profissiona  e na academia, demonstrando a desconexão que se estabeleceu entre a esquerda, em suas múltiplas derivações, e o eleitorado que, historicamente, sempre apoiou seus candidatos. O exemplo mais notório dessa desconexão, claro, é o próprio Lula, que, malgrado estar em seu terceiro mandato presidencial, é recalcitrante em reconhecer erros e se mostra incapaz de oferecer à sociedade um mero esboço de plano coerente, exequível e sustentável para o desenvolvimento do País.

Diante desse deserto propositivo, não resta alternativa a Lula, em particular, e à esquerda, em geral, a não ser apelar para essa suposta ameaça de retorno do que chamam de “extrema direita” à Presidência da República. Foi exatamente o que Gleisi vocalizou na entrevista, antecipando o tom da campanha eleitoral de Lula ou de quem ele ungir em 2026. Qualquer adversário do PT no ano que vem será invariavelmente tratado como o representante das forças do atraso, do golpismo e “das elites” – tudo isso empacotado como “extrema direita”.

Ocorre que o verdadeiro representante da extrema direita, Bolsonaro, está inelegível. Logo, não representa mais ameaça alguma à ordem democrática. A rigor, não é improvável que ao tempo da eleição o ex-presidente esteja preso por ordem do Supremo Tribunal Federal. Assim, será muito difícil formar uma nova “frente ampla” em torno da candidatura petista sob a bandeira da “defesa da democracia”, que, como é notório, prevaleceu sobre seus inimigos. Sem a retórica do medo, quase nada sobra para uma esquerda anacrônica e incapaz de inspirar esperança para a maioria dos brasileiros. E sem propostas concretas para lidar com os reais problemas do País, resta-lhe o risco de desaparecer como força de transformação social, reduzida a um grupo fechado em torno de Lula e de um discurso vazio de sentido.


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Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...