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sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

A Rússia é um ESTADO TERRORISTA: Lula fica tranquilo em suas relações pessoais com Putin?

 O Itamaraty JAMAIS soltou uma nota lamentando a perda de vidas humanas em decorrência dos ataques terroristas da Rússia.

POR QUE ISTO? 

Provavelmente não terei respostas, nem do Itamaraty, nem da Presidência.

Não sei como classificar essa abjeção moral.

Paulo Roberto de Almeida


From Foreign Policy, Dec 29, 2023: 

At least 30 people were killed and more than 160 people injured in Ukraine on Friday in what Kyiv called the biggest missile bombardment since Russia began its all-out invasion of the country in February 2022. Russia struck the cities of Kyiv, Odessa, Dnipro, Kharkiv, and Lviv using “nearly every type of weapon in its arsenal” and hit homes and a maternity hospital, Ukrainian President Volodymyr Zelensky told the BBC.

Ukraine’s air defenses were overwhelmed by the attacks, and an Air Force spokesperson said Kyiv had never seen so many types of missiles used at once. The United Nations humanitarian envoy for Ukraine, Denise Brown, said the attacks constituted “another unacceptable example of the horrifying reality” that Ukrainians face. U.S. President Joe Biden also condemned the attacks, saying that Russian President Vladimir Putin “must be stopped.”

“The enemy is attacking our border territories, including in the west,” Yuriy Ihnat, spokesperson for Ukraine’s Air Force, said on national television. “This is another signal for our partners to strengthen the Ukrainian air defense.” Additional U.S. lethal and economic aid to Ukraine is still tied up in Congress. Republicans are demanding a deal on tougher U.S.-Mexico border security, including putting tougher asylum claims in place and boosting border enforcement, in exchange for aid to Ukraine.

Russia admitted earlier this week that Ukraine damaged one of this Black Sea warships. After Friday’s bombardment, a Russian Defense Ministry spokesperson simply said Moscow had hit “all the designated military targets.” But it wasn’t only Ukrainian air space that was involved: Poland has said that it believes a Russian missile entered Polish airspace for nearly three minutes before entering Ukraine. Polish President Andrzej Duda called an emergency security meeting; he later said there was “no threat at the moment.”

U.S. National Security Advisor Jake Sullivan spoke with his Polish counterpart, Jacek Siewiera, on Friday to articulate “United States’ solidarity with Poland, our close NATO ally, as it deals with reports of a missile temporarily entering Polish airspace,” according to the White House. Sullivan also promised Poland technical assistance.

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Não se pode negociar com um Estado terrorista (Rússia), diz ex-embaixador da Ucrânia no Brasil

 ‘Ucranianos não estão prontos para negociar com um Estado terrorista’, diz ex-embaixador da Ucrânia


Rostyslav Tronenko afirmou que, apesar do alongamento do conflito, o país ainda não pretende promover um acordo de paz

Por Jovem Pan 24/08/2022 08h15 - Atualizado em 24/08/2022 08h35

Nesta quarta-feira, 24, a guerra na Ucrânia completa seis meses desde o começo da invasão russa. A data coincide justamente com os 31 anos de independência ucraniana da antiga União Soviética. Na terça, 23, o presidente Volodymyr Zelensky alertou para a possibilidade de aumento dos ataques russos por conta da data comemorativa no país invadido. Para falar sobre o atual momento do conflito, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou Rostyslav Tronenko, ex-embaixador da Ucrânia no Brasil. O diplomata foi categórico ao afirmar que, apesar do alongamento do conflito, o país ainda não pretende negociar um acordo de paz: “Os ucranianos não estão prontos para negociar com um Estado terrorista, que usa chantagem nuclear ocupando, desde fevereiro, a planta nuclear de Chernobyl e a maior planta nuclear europeia, Zaporizhzhia. Não estamos prontos para negociar a nossa rendição incondicional. Ante todas as atrocidades nos territórios ocupados, crimes contra a humanidade e crimes de guerra que a Rússia está fazendo nos territórios ocupados, agora a gente quer a vitória, como diz o presidente Zelensky. Nós estamos entendendo melhor o inglês do ex-primeiro ministro Boris Johnson, que o russo dos saqueadores, dos assassinos, daqueles que estão massacrando a nossa população, destruindo a nossa infraestrutura e realizando pelo nono ano consecutivo a guerra total e a guerra de agressão contra a Ucrânia”.

“Essa guerra dura desde fevereiro de 2014, com a ocupação ilegal da Crimeia e outras cidades pelas tropas russas, e depois avanço nas províncias das regiões de Lugansk e Donetsk, em 24 de fevereiro deste ano. Durante os últimos oito anos, segundo os dados sempre muito cautelosos da ONU, a Ucrânia sofreu 16 mil mortos, mais de 30 mil gravemente feridos, e 1,5 milhão dos refugiados internos. A guerra continua, a Ucrânia, assim como em 2014, reagiu e está resiliente, resistente. Ninguém esperou, nem em 2014, nem nesse ano, que a Ucrânia ia resistir. E, assim como disse o presidente Zelensky hoje, parabenizando todos os ucranianos, não só na Ucrânia, mas no mundo todo, eu gostaria de aproveitar para parabenizar também a comunidade ucraniana do Brasil”, declarou o ex-embaixador.

O diplomata também relembrou a história ucraniana para rebater a ideia de que o país sempre fez parte do território russo e disse que a celebração da independência representa a retomada de um povo milenar: “Vamos ver a história da Ucrânia. O cristianismo nas nossas terras foi levado no final do século X, no ano de 988, durante a existência do principado. O principado de Moscou apareceu três séculos depois. O império Russo apareceu só no começo do século XVIII. Por isso, vamos evitar essas inverdades históricas de que a Ucrânia é o mesmo povo e sempre foi parte do império. Nós estamos celebrando a renovação da nossa independência, nós ganhamos a independência, como outros países, no final da Primeira Guerra Mundial, no ano 1917. Por isso, estamos celebrando hoje a renovação da nossa independência. É um país circular, com história milenar e nós vamos prevalecer”.

Apesar de defender que a rendição ucraniana ainda é inviável, Tronenko ponderou que negociações deverão ser feitas, desde que com concessões por parte do país de Vladimir Putin: “Nós não temos ‘plano B’, quando falo das negociações, claro que sabemos da história que qualquer guerra termina na mesa de negociações, mas a Rússia não quer negociar e não quer achar um compromisso conosco. Eles querem imputar para a gente oferecer só a rendição incondicional, para a Ucrânia se entregar. Há oito anos, em 2014, nós não nos rendemos. Pedimos mais armamento, mais apoio político e mais sanções econômicas contra o país agressor. Nós pretendemos negociar, mas negociar um compromisso. Ficar no meio do caminho. O presidente Zelensky está muito claro, não estamos prontos para negociar a nossa rendição incondicional, nós queremos paz sim, porque não é nossa guerra, o agressor é a Federação Russa, é muito claro”.

https://jovempan.com.br/programas/jornal-da-manha/ucranianos-nao-estao-prontos-para-negociar-com-um-estado-terrorista-diz-ex-embaixador-da-ucrania.html