Brookings Institution
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Dear Colleague,
Last November, Colorado and Washington became the first two states to legalize marijuana. But based on new public opinion research—legalization now has the support of about half the country—it’s reasonable to assume they may not be the last. Is a new national consensus emerging, or a new stage of the culture war? What are the implications, especially in light of the fact that legalization remains contrary to federal law?
Tomorrow, May 29, at 2 PM EDT, Governance Studies at Brookings and the Washington Office on Latin America will host a public forum on changing attitudes towards marijuana legalization. The event will be live webcast and we invite you join us for the discussion.
You can register for a webcast reminder at:
In a conversation moderated by Jonathan Rauch, Brookings Senior Fellows William Galston and E.J. Dionne will present findings of a detailed study of evidence from opinion surveys, some of it newly available. Anna Greenberg and Sean Trende, two experts on politics and public opinion, will also bring their expertise to the discussion.
You can also follow along on Twitter using the hashtag #MJLegalization. We hope you can join us.
Sincerely,
Darrell West
Vice President and Director, Governance Studies at Brookings |
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53
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terça-feira, 28 de maio de 2013
EUA mores: americanos adoram puxar um fuminho...
Venezuela: se eu me chamasse Mario Silva, fugiria para Miami agora mesmo...
Melhor fugir para um lugar secreto na Groenlândia, ou em Tuvalu...
Aliás, falar de “comunicadores [venezuelanos do Governo] comprometidos com a verdade, a revolução e o socialismo” é uma verdadeira contradição nos termos...
Paulo Roberto de Almeida
Uma semana depois da oposição venezuelana ter divulgado a gravação de uma conversa em que o apresentador de TV chavista Mario Silva afirma que o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, comanda um esquema de corrupção e uma conspiração contra o presidente Nicolás Maduro, seu programa La Hojilla (A Lâmina) saiu oficialmente do ar nesta segunda-feira, confirmou o canal estatal Venezolana de Televisión (VTV), onde Silva trabalhava. O apresentador já havia comunicado seu afastamento na semana passada alegando “problemas de saúde”.
Na segunda-feira passada, Silva apresentou sua versão do episódio. Ele assegurou que a gravação é uma montagem do Mossad israelense, o que foi respaldado por Cabello. Segundo o presidente do Parlamento venezuelano, a conversa faz parte “da festa” da oposição. Nicolás Maduro também considerou que a denuncia se trata de uma fracassada tentativa de dividir os líderes governistas.
Custo Lula, por Carlos Alberto Sardenberg (revista Interesse Nacional)
Esse é o balanço da era Lula, uma das mais estúpidas de nossa história.
Paulo Roberto de Almeida
Mudanças na legislação permitiram a volta e a expansão do financiamento imobiliário e a criação do crédito consignado. Saíram a nova Lei das SAs (2007) e as regras de aperfeiçoamento da área de seguros. Além disso, houve a aprovação, em 2004, da contribuição previdenciária de funcionários púbicos aposentados.
Resultado: a diretoria da Petrobras foi para o ataque e incluiu nada menos que quatro refinarias no plano de investimentos, a serem construídas ao mesmo tempo, além de previsões fantásticas para a produção de óleo.
Quando interlocutores diziam a Lula que as empresas não planejavam refinarias ou siderúrgicas, porque era muito mais caro produzir no Brasil, o presidente respondia sem vacilar: “Os empresários têm tanta obrigação de ser brasileiros e nacionalistas quanto eu!”.
Bolsa Familia: de volta ao curral eleitoral dos companheiros - Reinaldo Azevedo
Vejam os videos na postagem original.
Paulo Roberto de Almeida
Escrevi ontem à noite um post sobre a irresponsabilidade dupla da Caixa Econômica Federal — que alterou o sistema de pagamento do Bolsa Família sem avisar ninguém e depois negou que o tivesse feito, sendo desmentida por reportagem da Folha — e das autoridades do governo federal, que saíram a acusar ou as oposições, caso de Maria do Rosário (a ministra dos Direitos Humanos, de inumana compreensão), ou um complô conspiracionista, sugerindo que, no fundo, seriam mesmo as oposições: José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça e aspirante a disputar o governo de São Paulo pelo PT, e Dilma Rousseff. A governanta classificou a boataria sobre o Bolsa Família de “desumana e criminosa”. Tudo não passou de uma trapalhada da Caixa Econômica Federal, pela qual se desculpou Jorge Hereda, presidente da instituição. Só desculpas?
Compreendo que a oposição venha a público disputar a paternidade dos programas sociais porque, com efeito, o Bolsa Família nada mais é do que a reunião dos programas que existiam no governo FHC numa única rubrica. Já demonstrei faz alguns anos que isso é verdade. Faço-o de novo transcrevendo, em vermelho, trecho da Medida Provisória nº 132, que “criou” o Bolsa Família, no dia 20 de outubro de 2003. Essa MP foi depois convertida na Lei 10.836, de 9 de janeiro de 2004. O conteúdo era o mesmo. Prestem atenção:
Assim, é claro que os programas foram originalmente criados pelo governo FHC. A questão é saber se dá para disputar essa paternidade hoje. Parece-me que não! E a máquina de propaganda montada com o Bolsa Família tem, sim, um efeito eleitoral evidente, como ficou claro em 2006 e 2010. Menos do que fazer tal disputa, as oposições teriam de ter a coragem de perguntar quem paga a conta. É claro que os petistas partiriam pra cima, acusando-a de querer acabar com o programa. Ocorre que o eleitorado cativo, meus caros, cativo já está. Não será desse mato que vão sair tucanos. Não saem mesmo! Os que se apõem ao petismo, reitero, têm de aprender a falar com quem paga a conta — muito especialmente os trabalhadores.
Roberto Civita, um outro retrato empresarial e humano - Cynthia Malta (Valor)
ROBERTO CIVITA (1936-2013)
Morre Roberto Civita, aos 76 anos
Reproduzido do Valor Econômico, 27/5/2013; título original “Morre Roberto Civita, controlador do Grupo Abril, aos 76 anos”, intertítulos do OI
Roberto Civita: um retrato empresarial e humano - Alberto Dines
Paulo Roberto de Almeida
ROBERTO CIVITA (1936-2013)
Editor, empresário, professor
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O mesmo número do Observatório da Imprensa traz todas estas matérias, sobre Civita e sobre o outro morto ilustre do jornalismo brasileiro, Ruy Mesquita:
Perdendo o bonde? Na verdade andando para tras... - Celso Ming
O problema está em que eles são regressistas, na verdade reacionários, uma vez que jamais aprenderam outra coisa senão o keynesianismo de botequim aprendido de ouvido com alguns medíocres da Faculdade, o cepalianismo primário que pegaram apenas pela vulgata produzida nas mesmas faculdades, o protecionismo tosco, rústico, elementar que aprenderam nas mesmas fontes, e esse culto do Estado e de suas supostas virtudes desenvolvimentistas que os fazem adotar as soluções erradas num tempo completamente errado.
Não é que eles estejam fazendo o Brasil perder o bonde da História, ou do desenvolvimento. É que eles estão conduzindo o Brasil na direção errada, completamente errada.
Resultado disso tudo: o Brasil vai se atrasar não apenas relativamente, mas absolutamente, e ficar simplesmente mais difícil de governar, uma vez que eles criaram expectativas distributivistas no povinho que lhes serve de curral eleitoral que vai ser praticamente impossível desmantelar depois, uma vez que isso alimenta uma psicologia coletiva do assistencialismo que é simplesmente uma desgraça social.
O Brasil, e todos os brasileiros vão pagar um alto preço por isso.
Paulo Roberto de Almeida
É o bonde passando
O economista Luiz Gonzaga Belluzzo, do Instituto de Economia da Unicamp, observou que o governo brasileiro perdeu a capacidade de coordenar a agenda de crescimento e de investimentos do setor privado.
Para o professor Samuel Pessoa, da Fundação Getúlio Vargas, o problema está no fato de que, uma vez esgotado o modelo nacional desenvolvimentista, em que o Estado tomava a iniciativa de induzir o desenvolvimento, a sociedade decidiu se voltar à formação do Estado do bem-estar social. A prioridade deixou de ser o crescimento e passou a ser a distribuição de renda.
Este é um debate que começou no governo Médici, quando o então poderoso ministro da Fazenda Delfim Netto declarou, para espanto geral, que não se pode comer o bolo antes de produzi-lo. De maneira a justificar a não recondução de Delfim ao comando da economia, o então presidente Geisel disse nos anos 70 que o bolo tem de ser distribuído ao mesmo tempo que é produzido.
Hoje, a administração Dilma está exposta à corrosão. Não consegue entregar um razoável crescimento econômico, enfrenta inflação acima do tolerável e começa a assistir à deterioração das contas externas - como analisou o professor Eduardo Giannetti da Fonseca, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper).
Consequência da política adotada, de distribuir um bolo maior do que aquele que vai sendo produzido, na medida em que exige crescente importação de poupança, que vai para o consumo. Enquanto isso, o investimento continua parado, à altura dos 18% do PIB, nível de longe insuficiente para garantir um crescimento sustentável, de 3% ou 4% ao ano.
Samuel Pessoa tem razão quando afirma que, ao adotar um modelo distributivista, os governos Lula e Dilma desmontaram o pouco do sistema que buscava institucionalizar mecanismos (sobretudo pelas agências reguladoras) que transferissem para o setor privado a capacidade de investir e de desenvolver o País.
Nos anos 80, a economia mundial iniciou a formação de uma rede global de produção e suprimentos, na qual as indústrias de todo o mundo procuraram se inserir. Mas o Brasil não se empenhou em se incorporar no processo. Continua sendo uma economia fechada, com uma indústria pouco competitiva.
Enquanto isso, a presidente da República se mete em tudo e se dedica a despachar intervenções pontuais destinadas a corrigir distorções que, no entanto, provocam novas, como é o caso das desonerações setoriais iniciadas em 2012.
Uma das maiores esperanças do País, as riquezas do pré-sal, que só podem ser arrancadas do subsolo a altos custos, estão agora ameaçadas pela revolução do gás nos Estados Unidos. É o fato novo, que promete energia e insumos a baixos preços, fator que ameaça alijar boa parte da indústria brasileira do mapa econômico mundial, se uma drástica mudança de rumos não for decidida já.
Quando havia bondes, quem perdia um esperava pelo seguinte. Como não há mais, tudo fica mais complicado.