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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

América do Sul, história e relações internacionais -3 livros publicados

Este ano pude colaborar com um dos empreendimentos mais bem sucedidos na área acadêmica de Brasília, como abaixo...
Paulo Roberto de Almeida 

Neste ano, o Prof. Dr. Camilo Negri e Elisa de Sousa Ribeiro, em parceria com renomados acadêmicos, lançaram uma coletânea de artigos denominada "Retratos Sul-Americanos: Perspectivas Brasileiras sobre História e Política Externa". Já foram publicados os três primeiros volumes, cujos títulos dos artigos compartilhamos com vocês, a seguir. 

VOLUME I

A AMÉRICA LATINA NA ORDEM ECONÔMICA MUNDIAL, DE 1914 A 2014 
Paulo Roberto de Almeida 

AS ESTRATÉGIAS DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS PARA A AMÉRICA LATINA 
Henrique Carlos de Oliveira de Castro e Sonia Ranincheski 

“CLÁUSULAS DEMOCRÁTICAS” E TRANSCONSTITUCIONALISMO NA AMÉRICA DO SUL: UMA ANÁLISE BASEADA NA RUPTURA INSTITUCIONAL NO PARAGUAI 
Carina Rodrigues de Araújo Calabria e Felipe Neves Caetano Ribeiro 


O DESAFIO ESTÁ LANÇADO: O BRASIL EM BUSCA DA INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA SUL-AMERICANA (2000-2010) 
Helen Miranda Nunes

PARADIGMAS DA ATUAÇÃO BRASILEIRA NO MERCOSUL 
Elisa de Sousa Ribeiro e Felipe Pinchemel Cotrim dos Santos 

RECOMPENSA, HONRA, SUBMISSÃO: VERSÕES DA ENTRADA DO BRASIL NA SOCIEDADE DAS NAÇÕES 
Mariana Yokoya Simoni 

DA HESITAÇÃO À AFIRMAÇÃO: A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA PARA A REGIÃO PLATINA NA 2ª CHANCELARIA DE PAULINO JOSÉ SOARES DE SOUZA (1849-1853) 
Hugo Freitas Peres 

A INTERVENÇÃO BRASILEIRA DE 1851 NO URUGUAI: CONDICIONANTES, OBJETIVOS E RESULTADOS 
Rafael Braga Veloso Pacheco 

INTEGRAÇÃO E DIREITO AO DESENVOLVIMENTO NA AMÉRICA DO SUL 
Alex Ian Psarski Cabral e Cristiane Helena de Paula Lima Cabral 


VOLUME II

A GRANDE DIVERGÊNCIA NA ECONOMIA MUNDIAL E A AMÉRICA LATINA (1890-1940)
Paulo Roberto de Almeida

MEDIAÇÃO BRASILEIRA EM CONFLITOS SUL-AMERICANOS NA DÉCADA DE 1930: A QUESTÃO DE LETÍCIA E A GUERRA DO CHACO 
Vinícius Fox Drummond Cançado Trindade

OS PROJETOS SUL-AMERICANOS DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: A “IMPLOSÃO” DO PROJETO DA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS AMÉRICAS E AS ALTERNATIVAS EM CONSTRUÇÃO 
Marco Antônio Alcântara Nascimento

A DIFÍCIL ARTE DE ENTENDER O QUE O OUTRO QUER DIZER 
Luiz Eduardo Abreu

ENTRAVES CONSTITUCIONAIS BRASILEIROS A UMA INTEGRAÇÃO REGIONAL
Carolina Nogueira Lannes Gonçalves

DEZ ANOS DE CRIAÇÃO DO PARLAMENTO DO MERCOSUL: HÁ ALGO O QUE COMEMORAR COM A PARTICIPAÇÃO SOCIAL MERCOSULINA? 
Alex Ian Psarski Cabral e Cristiane Helena de Paula Lima Cabral

INTEGRAÇÃO REGIONAL E SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS: ADEQUAÇÃO ENTRE MEIOS E FINS 
Patrícia Cristina Orlando Villalba

TELEVISÃO, DOMINANTES CULTURAIS E DISCURSOS HEGEMÔNICOS NA CONSTRUÇÃO DA BRASILIDADE E DA ARGENTINIDADE EM PERSPECTIVA COMPARADA 
Li-Chang Shuen 

PRIVATIZAÇÃO DA VIDA URBANA E RESTRIÇÃO DO ESPAÇO PÚBLICO NAS METRÓPOLES LATINO-AMERICANAS 
Rafael de Aguiar Arantes



VOLUME II
Bookess: www.bookess.com

MIGRAÇÃO INTERNACIONAL, REFÚGIO E TRÁFICO INTERNACIONAL DE PESSOAS NA AMÉRICA DO SUL: ESCLARECENDO, CONTABILIZANDO (!), DESCORTINANDO E PROTEGENDO 
Alline Pedra Jorge Birol

RETRATOS GEOGRÁFICOS E HISTÓRICOS SOBRE OS DIFERENTES PARADIGMAS APLICADOS NA FAIXA DE FRONTEIRA DO BRASIL (1872-2010)
Eloisa Maieski Antunes

AMAZÔNIA: UMA ANÁLISE SOBRE A SOBERANIA E A DEFESA ESTRATÉGICA DO ESTADO BRASILEIRO
Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha e Romeu Costa Ribeiro Bastos

CONSEQUÊNCIAS ECONÔMICAS DAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS, 1824-1946
Paulo Roberto de Almeida

O PRIMEIRO EMBAIXADOR, À SOMBRA DO BARÃO 
Luigi Bonafé

AS CENTRAIS SINDICAIS NO MERCOSUL: ENTRE UM COLABORACIONISMO CRÍTICO E UMA CRÍTICA COLABORACIONISTA
Paulo Afonso Velasco Júnior

O PAÍS DE ORIGEM DE UMA EMPRESA MULTINACIONAL IMPORTA? LÓGICAS INSTITUCIONAIS EM CONFLITO E EM COOPERAÇÃO NA RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL  
Annie Lamontagne

ANOTAÇÕES SOBRE OS INSTITUTOS DO MATCHING CREDIT E TAX SPARING NOS ACORDOS INTERNACIONAIS
Patrícia Cristina Orlando Villalba




CURRÍCULO DOS AUTORES (EM ORDEM ALFABÉTICA)


Alline Pedra Jorge Birol
Pos-Doutora em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Doutora e Mestre em Criminologia pela Université de Lausanne (Suiça), Mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Advogada. Trabalha no desenvolvimento e execução de projetos, com Organizações Internacionais tais como o ICMPD, UNODC e PNUD. Seus interesses de pesquisa são: migração, tráfico de pessoas, justiça criminal, direitos humanos, segurança humana, segurança pública, violência contra mulheres, prevenção do crime, crime organizado. É expert em Vitimologia.

Alex Ian Psarski Cabral
Doutorando em Direito Público Internacional pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestre em Ciências Jurídico-Internacionais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Portugal. Especialista em Direito do Estado e professor universitário 

Annie Lamontagne
Doutora (2015) e mestre (2010) pelo Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas da Universidade de Brasília. Possui graduação em Ciências Sociais, com primeira concentração em Ciência Política e segunda concentração em Comunicação, pela Universidade de Ottawa, Canadá (1996). Trabalha atualmente na ONG canadense Hacking Health, como responsável pelo desenvolvimento e coordenação de equipes voluntárias em trinta cidades nos cinco continentes. Atua nas áreas de saúde e tecnologia, responsabilidade social empresarial, capacitação em direitos humanos e team-building.

Carina Rodrigues de Araújo Calabria
Doutoranda pela Universidade de Manchester, integrando o projeto “A Sociology of The Transnational Constitution”, financiado pelo European Research Council. Mestre em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília. Graduada em Relações Internacionais (FIR) e em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda (UFPE). Tem interesse no desenvolvimento de uma sociologia do direito internacional, focando no estudo da eficácia com ênfase na Corte Interamericana de Direitos Humanos. 

Carolina Nogueira Lannes Gonçalves
Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores. Graduada em Direito, pelo Centro Universitário de Brasília – UniCEUB; ex-assessora da Sub-Chefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República; ex-Vice-Consul do Brasil na Mauritânia. 

Cristiane Helena de Paula Lima Cabral
Doutoranda em Direito Público Internacional pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Mestre em Ciências Jurídico-Internacionais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Portugal. Especialista em Direito Público e professora universitária

Eloisa Maieski Antunes
Geógrafa, Doutora em Geografia Humana pela Universidade Federal do Paraná. Ex-bolsista da Capes e pesquisadora convidada para participar no grupo de pesquisa Géographie Cités, da Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Professora de Geografia Econômica e Política na UNINTER – Centro Universitário Internacional, em Curitiba-PR. Tem publicações acadêmicas na área de Geografia Econômica, Geopolítica e Relações Internacionais. Trabalha com a temática de integração e redes econômicas. 

Felipe Neves Caetano Ribeiro
Diplomata. Mestre em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília. Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Tem experiência na área de Direito Público, com pesquisa voltada para os mecanismos de diálogo entre o Direito Internacional Público e o Direito Constitucional, especialmente na América Latina e em seus processos de integração regional. 

Felipe Pinchemel 
Diplomata. Mestre em Direito Internacional pela Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. Foi bolsista do governo francês Bourse d’excellence Eiffel no período de 2010-2011. Bacharel em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBa). 

Helen Miranda Nunes
Mestre em Relações Internacionais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e Graduada em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Assistente de pesquisa da European Union, Latin American and Caribbean Foundation (EU-LAC Foundation) no projeto MAPEO. Tem experiência na área de Energia e Relações Internacionais, Integração Regional, Política Externa e Defesa"

Henrique Carlos de Oliveira de Castro
Doutor e mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Realizou pós-doutorado na École des hautes études en science sociales (Paris, França), estágio doutoral (sanduíche) no Institute for Social Research da Universidade de Michigan e cursos de especialização em Metodologias Qualitativas e Quantitativas de Pesquisa pela Universidade de Michigan. Foi professor da Universidade de Brasília (UnB), lotado no Centro de Pesquisa e Pós-graduação sobre as Américas e também diretor do DATAUnB. É Professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais (DERI) e do Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais (PPGEEI) da UFRGS. Pesquisador produtividade em pesquisa 2 do CNPq.

Hugo Freitas Peres 
Diplomata. Mestrando em Relações Internacionais na Universidade de Brasília e graduado em Relações Internacionais no Centro Universitário Curitiba. 

Li-Chang Shuen 
Doutora em Ciências Sociais pelo Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas da Universidade de Brasília. Mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Pernambuco. Professora Adjunta do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão. Coordenadora do Laboratório Integrado de Pesquisa e Práticas Jornalísticas da Universidade Federal do Maranhão. Diretora de jornalismo da TV UFMA.

Luigi Bonafé
Doutor, Bacharel e Licenciado em História pela UFF. Atualmente é historiador no IBGE e professor de História Mundial Contemporânea, História do Brasil e História da Política Externa Brasileira no curso Sapientia e no Instituto de Desenvolvimento e Estudos de Governo (IDEG), ambos especializados na preparação para o Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata (CACD).

Luiz Eduardo Abreu
Doutor em Antropologia. Foi professor do programa de mestrado em doutorado em direito do UniCEUB desde a sua fundação até 2013. Atualmente está no Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília. Entre os seus interesses de pesquisa está a relação entre o direito e a política no caso brasileiro.

Marco Antônio Alcântara Nascimento
Mestre em Direito pelo Centro Universitário de Brasília. Assessor para o Programa de Financiamento às Exportações (PROEX), do Governo Federal, no Banco do Brasil S/A.

Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha
Doutora em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais. Doutora honoris causa pela Universidade Inca Garcilaso de la Vega – Peru. Mestra em Ciências Jurídico-Políticas pela Universidade Católica Portuguesa. Ministra do Superior Tribunal Militar. Professora Universitária.

Mariana Yokoya Simoni
Diplomata. Doutoranda em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília, Mestre em Ciências Sociais pelo Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas (CEPPAC/UnB), e bacharel em Relações Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais (IREL/UnB). Tem experiência nas seguintes áreas de pesquisa: História da Política Externa do Brasil, Proteção Internacional dos Direitos Humanos, Justiça de Transição na América Latina. 

Patrícia Cristina Orlando Villalba
Advogada. Mestranda em Direito do Comércio Internacional na Universidade de São Paulo. Especialista em Direito Tributário pelo IBET.

Paulo Afonso Velasco Júnior
Doutor em Ciência Política pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ (IESP-UERJ) e mestre em Relações Internacionais pelo Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio (IRI/PUC-Rio). Professor Adjunto de Política Internacional do Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais da UERJ (PPGRI-UERJ). 

Paulo Roberto de Almeida
Diplomata. Doutor em Ciências Sociais, Mestre em Planejamento Econômico. Foi professor no Instituto Rio Branco e na Universidade de Brasília, diretor do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IBRI) e, desde 2004, é professor de Economia Política no Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Direito do Centro Universitário de Brasília (Uniceub). Como diplomata, serviu em diversos postos no exterior. É editor adjunto da Revista Brasileira de Política Internacional e autor de vários livros de relações internacionais e de diplomacia brasileira.
Rafael de Aguiar Arantes
Doutorando e Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBa), com estágio de doutoramento no Instituto de Estudios Urbanos y Territoriales da Pontificia Universidad Católica de Chile. Graduado em Ciências Sociais, com bacharelado em Sociologia, pela UFBa. Atua como pesquisador do núcleo Salvador do Observatório das Metrópoles, vinculado ao Centro de Estudos e Pesquisas em Humanidades CRH/UFBA e participa como doutorando do Pronex Metrópoles na Atualidade Brasileira: A Região Metropolitana de Salvador. Tem experiência em pesquisa, com ênfase em sociologia urbana, atualmente principalmente nos seguintes temas: metrópoles latino-americanas, segregação e desigualdades sócio-espaciais, espaço público e sociabilidade urbana.

Rafael Braga Veloso Pacheco
Diplomata. Graduado em Direito pela Faculdade de Direito Milton Campos, em Belo Horizonte. Entre 2010 e 2013, em Brasília, foi servidor do quadro permanente do Ministério da Justiça, havendo, dentre outras atribuições, chefiado a Divisão de Medidas Compulsórias e ocupado o cargo de Assistente Técnico do Departamento de Estrangeiros da Secretaria Nacional de Justiça. Também em Brasília, foi servidor, de novembro a dezembro de 2013, do quadro permanente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, em exercício na Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas do Distrito Federal. 

Romeu Costa Ribeiro Bastos
Doutor em Estratégia pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Mestre em Engenharia de Sistemas pelo Instituto Militar de Engenharia. General de Divisão. Professor Universitário. 

Sonia Ranincheski
Doutora em Sociologia com ênfase em Estudos Comparados Sobre As Américas pela Universidade de Brasília, Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e graduada em História pela mesma universidade. Tem Pós-Doutorado em Sociologia na École de Hautes Études en Sciences Sociales (EHSS), Paris, França. Foi professora do Centro de Pesquisa e Pós-graduação sobre as Américas da UnB. É Professora do Departamento de Economia e Relações Internacionais (DERI) e do Programa de Pós- Graduação em Estudos Estratégicos Internacionais (PPGEEI) da UFRGS.

Vinícius Fox Drummond Cançado Trindade
Diplomata. Bacharel em Direito pela Universidade de Brasília

STF: como se monta (e desmonta) uma fraude - Augusto Nunes

O vídeo desmonta a vigarice protagonizada por Barroso para barrar o impeachmentAugusto Nunes, 22/12/2015

Sempre caprichando na pose de quem recitava de fraldas artigos e incisos da Constituição, o ministro Luís Roberto Barroso resolveu mostrar, na sessão em que o Supremo Tribunal Federal embaralhou o processo de impeachment, que usa as horas livres do recesso para decorar normas que regulamentam as atividades dos demais Poderes. Conseguiu apenas confirmar que, para impedir o desmoronamento da argumentação mambembe, é capaz de sonegar informações essenciais e mentir publicamente.

─ Alguém poderia imaginar que o Regimento Interno da Câmara pudesse prever alguma hipótese de votação secreta legítima ─ concede o doutor em tudo na abertura do vídeo de 1min57. ─ Eu vou ao Regimento Interno da Câmara dos Deputados e quando vejo os dispositivos que tratam da formação de comissões, permanentes ou temporárias, nenhum deles menciona a possibilidade de votação secreta.

─ Vossa Excelência me permite? ─ ouve-se o cerimonioso aparte de Teori Zavascki.

─ Pois não ─ autoriza o professor de impeachment.

─ Salvo engano meu, há um dispositivo, sim, do Regimento Interno, artigo 188, inciso III ─ prossegue Teori. ─ Diz que a votação por escrutínio secreto far-se-á para eleição do presidente e demais membros da Mesa Diretora, do presidente e vice-presidente de comissões permanentes e temporárias, dos membros da Câmara que irão compor a comissão representativa…

Teori faz uma pausa para virar a página. Barroso, que acompanha a leitura que está terminando, tenta interrompê-la:

─ Sim, mas olha aqui…

─ … e dos cidadãos que irão integrar o Conselho… ─ continua Teori.

As sobrancelhas simetricamente arqueadas e os cílios enfileirados realçam o sobressalto de Barroso com a aproximação do perigo. Então, confisca a palavra e recomeça a leitura do inciso III, cuja íntegra aparece na no vídeo do Portal Vox que escancara a pilantragem togada: para esconder a fraude, o juiz esperto amputa as quatro palavras finais do texto: E NAS DEMAIS ELEIÇÕES.

Animado com a rendição balbuciada pelo confuso Teori, Barroso declama outra falácia:

─ Considero portanto que o voto secreto foi instituído por uma deliberação unipessoal e discricionária do presidente da Câmara no meio do jogo.

Conversa fiada. O Brasil decente é que considera uma infâmia o que Barroso fez para ganhar o jogo. O trecho do Regimento Interno foi guilhotinado por uma deliberação pessoal e discricionária de um servidor público que é pago pelo povo para defender a lei. Coisa de vigarista.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Equador: o proximo bolivariano membro do Mercosu (ja serao tres...) - Editorial Estadao

Acho que não preciso acrescentar nada; bolivarianos brasileiros insistiram muito para que o Equador de Correa fosse aceito no Mercosul, mesmo sem cumprir -- como a Venezuela chavista aliás -- todas as regras comerciais do bloco.
Paulo Roberto de Almeida

Equador no mau caminho

Faz um bom tempo que a democracia no Equador corre sérios riscos. Não há liberdade de imprensa. São mais de dois anos de vigência de uma lei que, sob o pretexto de regulamentar os meios de comunicação, amordaça e pune quem informa com isenção sobre a realidade do país. O Poder Judiciário não tem independência. Desde o enorme expurgo de juízes, promovido pelo presidente Rafael Correa em 2011, nenhuma Corte emitiu sentença contrária aos interesses do governo. E o Poder Legislativo, dominado por ampla maioria governista, segue o mesmo caminho de subserviência ao Executivo.
Se o quadro institucional já era preocupante, agora o Equador incorpora de vez a identidade autoritária do bolivarianismo. A Assembleia Nacional do Equador aprovou recentemente 16 emendas à Constituição que cumprem de forma primorosa a receita de como transformar um país numa ditadura.
A medida mais controversa do pacote é a permissão da reeleição indefinida à Presidência. Já não existe qualquer limite temporal a obrigar uma saudável e necessária alternância de poder.
O restante das emendas constitucionais é igualmente pernicioso. Como se não fossem suficientes as atuais limitações da lei de imprensa, o Parlamento transformou os meios de comunicação em “serviço público”, como forma de ampliar ainda mais a interferência do poder público nas empresas de comunicação.
Ampliou-se também o uso da força militar nas ruas. Assim, o governo bolivarianista de Correa disporá de mais meios para reprimir quem se mostra descontente com seu projeto de poder. Também se alteraram as regras do sistema eleitoral, dificultando ainda mais a vida da oposição. E foi reduzido o poder da Controladoria-Geral da República, órgão responsável por analisar os gastos públicos.
Esse conjunto de medidas, que simplesmente desconfiguram qualquer traço de democracia ainda existente no Equador, não veio de supetão. Há muito o governo de Rafael Correa vinha tentando aprová-las. No ano passado, a oposição tentou barrar esses anseios ditatoriais alegando, junto à Corte constitucional equatoriana, que essas medidas alteravam de forma significativa a vida institucional do país e, portanto, sua aprovação exigiria submetê-las a referendo popular.
No final de outubro de 2014, em um processo relâmpago, com apenas dois dias de debate, a Corte constitucional deu o seu veredicto. Decidiu-se que a Assembleia Nacional poderia emendar a Constituição sem a necessidade de submeter as mudanças a referendo. Segundo a decisão judicial, as propostas apresentadas pelo governo não eram “reformas”, razão pela qual não necessitariam de aprovação popular direta, na forma de consulta.
Perdida a batalha judicial e sem meios de barrar as emendas no Parlamento - dos 137 deputados, 99 são membros da Alianza País, o partido do governo -, a oposição foi às ruas. Neste ano, foram realizadas mais de dez passeatas contra as emendas propostas pelo Executivo. A última, feita uma semana antes da votação das emendas, reuniu milhares de pessoas em diversas cidades do país.
As manifestações populares, no entanto, não sensibilizaram o ânimo dos parlamentares. E Rafael Correa conseguiu os votos necessários para fazer passar suas emendas.
Em uma rede social, o presidente do Equador comemorou a aprovação de seu pacote de emendas: “Que triunfo do povo equatoriano! Obrigado aos companheiros congressistas. (...) Podemos nos equivocar, mas no Equador quem vai mandar será o povo equatoriano. (...) Diante de mais reação, mais revolução. Continuaremos governando pelo bem comum, com total legitimidade democrática. Somos mais, muitíssimos mais! Até a vitória sempre!”.
Como se vê, o bolivarianismo equatoriano não é lá muito original. Segue, com suas emendas e suas mentiras, a mesma rota venezuelana.

V CLADHE, Historia Economica da AL, SP, 19-21/07/2016

Programa preliminar do V CLADHE, Congresso Latino-Americano de História Econômica, na FEA-USP, de 19 a 21 de julho de 2016, do qual devo participar de uma mesa redonda.

O Quinto Congresso Latino-Americano de História Econômica (CLADHE V) será realizado na cidade de São Paulo, Brasil, entre os dias 19 e 21 de Julho de 2016. As instituições organizadoras são as associações de História Econômica da Argentina, do Brasil, do Chile, do Caribe, da Colômbia, do México, do Peru e do Uruguai, assim como da Espanha e de Portugal, como convidadas. A Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica – ABPHE – e a Faculdade de Economia, da Universidade de São Paulo – FEA/USP, com sede na cidade de São Paulo, são as instituições anfitriãs.
Seguindo a tradição dos congressos anteriores realizados, desde 2007, o CLADHE V é um espaço acadêmico para debater as recentes pesquisas de história econômica da América Latina, assim como para abordar as perspectivas globais e comparativas com outras regiões. A organização do CLADHE busca incentivar a participação conjunta de pesquisadores dos países latino-americanos e de outras partes do mundo para difundir e discutir seus trabalhos bem como estabelecer agendas de pesquisa comuns. Pesquisadores de História Econômica e áreas afins são convidados a apresentar suas pesquisas.
Os idiomas oficiais do CLADHE V serão o espanhol e o português; entretanto, são bem-vindos também trabalhos em inglês. O congresso será organizado por meio de simpósios, mesas redondas e conferências.

Vejam mais informações no site da ABPHE (http://www.abphe.org.br/) ou diretamente no site do congresso de história econômica: http://www.cladhe5.org/

Programa Preliminar

Conferências:
1)      Victor Bulmer-Thomas (University College London, Grã-Bretanha)
2)      Gareth Austin (The Graduate Institute of International and Development Studies, Genebra, Suíça)

Mesas-redondas:
  1. Fiscalidade na Colônia
Angelo Carrara (UFJF, Brasil)
Roberto Schmit (AAHE)
Ernest Sánchez Santiró (Instituto Mora, México)
  1. Escravidão
Dale Tomich (Binghamton University, Estados Unidos)
Rafael Marquese (FFLCH/USP, Brasil)
Luiz Felipe Alencastro (FGV-SP, Brasil)
José Antonio Piqueras (Universitat Jaume I, Castellón, Espanha) 
  1. 1ª Globalização
Sandra Kuntz (El Colegio de México, México)
Manuel Llorca (Universidad de Santiago de Chile, Chile)
Carlos Contreras Carranza (Universidad Católica de Perú, Peru)
Paulo Roberto de Almeida (Centro Universitário de Brasília, Brasil)
  1. Industrialização e desenvolvimento
Mario Rapoport (Universidad de Buenos Aires, Argentina)
Reto Bertoni (Universidad de la República, Uruguai)
Pedro Cezar Dutra Fonseca (UFRGS, Brasil)
  1. Pensamento Econômico Latino-Americano
Andrés Álvarez (Universidad de los Andes, Colômbia)
Alexandre Mendes Cunha (UFMG, Brasil)
Mauro Boianovsky (UNB, Brasil)
Luís Bértola (Universidad de la República, Uruguai) 
  1. Relações Brasil-África
John Schulz (BBS, Brasil)
Gareth Austin (The Graduate Institute of International and Development Studies, Genebra, Suíça)
Roquinaldo Ferreira (Brown University, Estados Unidos)
Paris Yeros (UFABC, Brasil)

O perfil do novo ajudante de ordens da area economica: Empiricus Research

Quem é Nelson Barbosa?
Por Rodolfo Amstalden
Eimprcus, 21/12/15

Barbosa, por Barbosa
Você pode aguardar pelas notícias do conference call, agendado para meio-dia.
Nele, Barbosa tentou convencer investidores de que é tão disciplinado quanto Levy, embora mais progressista.
Eu pulo esse conference call, que é fruto da ocasião, e faço o que o próprio Barbosa faria no meu lugar, como um “estruturalista”.
Investigaremos aqui qual é a estrutura de pensamento do novo ministro.

Economia de laboratório
Ainda antes do meio-dia, o CDS (vulgo risco-País) rompeu o nível crítico de 500 pontos-base, precificando a mudança na Fazenda.
Conforme explicado por Barbosa no artigo acadêmico A Inflexão do Governo Lula:
“Um ponto básico é igual a um centésimo de ponto percentual. Logo, quando uma taxa de juro sobe de 5,00% para 5,25%, significa um aumento de 25 pontos básicos”.
Esclarecido esse conceito altamente complexo, Nelson está pronto para avaliar os legados intervencionistas do período 2003-2010.
Sua conclusão?
"É fundamental reconhecer o papel dos governos de testar os limites”.
“Governo Lula demonstra, no âmbito da política econômica, as imensas oportunidades abertas ao desenvolvimento nacional por meio de uma experimentação responsável”.

Letra morta
Entremos agora em artigo mais recente, submetido em agosto de 2014: O desafio macroeconômico de 2015-2018.
O ministro escreve:
“A desaceleração do crescimento da economia tem dificultado o cumprimento das metas fiscais do governo nos últimos anos”.
Não há sequer menção à óbvia causalidade inversa, de que a farra fiscal é que arruinou o crescimento.

Barbosa fala também em "incentivos fiscais e tributá­rios necessários para atenuar a perda de competitividade da indústria e incentivar o investimento”.
E defende ainda que "o gasto [público] continuou a crescer acima do crescimento do PIB devido à ampliação da rede de proteção social via transferências de renda e ao aumento do gasto público com habitação, saúde e educação”.
Se você acredita que Barbosa tem compromisso firme com o ajuste fiscal, você simplesmente não leu o que ele escreveu ao longo de toda a sua vida acadêmica.

Alguém tem que ceder
Quando Levy era ministro, lamentávamos sua falta de poder.
A partir de agora, damos graças à falta de poder que impede Barbosa de atuar livremente.
Dilma não tem Legislativo para aprovar aumentos de tributos, e não quer cortar gastos.
Resta então, mais uma vez, testar limites por meio de experimentação.
Mas, quando alguém testa limites, os limites também testam esse alguém.

Prisma oblíquo
Ao menos Levy nos deixou como herança o Relatório Prisma, que coleta expectativas de mercado sobre as principais variáveis fiscais.

Projeções de momento:
- Déficit primário de R$ 53 bilhões em 2016.
- Dívida bruta do Governo Central a 74% do PIB.

Por favor, anote esses números em um lugar confiável, para que não virem letra morta.
Daqui a um mês de Barbosa no cargo, voltaremos a acessá-los.

Venezuela: o chavismo divide o país e faz terrorismo contra a oposição vitoriosa

Entre prohibiciones y reflexiones: así actúan los colectivos del 23 de Enero tras la derrota del 6D

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Para los grupos que controlan la parroquia donde están los restos de Hugo Chávez, la victoria de la oposición en las parlamentarias fue “dolorosa”. El sentimiento se ha expresado de diversas maneras: por medio de amenazas en algunas zonas, con asambleas y marchas en otras

@loremelendez

Los comentarios provienen de varios sectores del 23 de Enero, la parroquia icónica del chavismo en Caracas, donde el pasado 6 de diciembre ganó la oposición: en El Observatorio, El Mirador, Sierra Maestra y la Zona F, la frustración de los colectivos por las elecciones perdidas se ha traducido en prohibiciones. Quienes votaron en favor de la Mesa de la Unidad (MUD) han tenido que sufrir medidas de retaliación que van desde no poder comprar en las jornadas de la Misión Alimentación hasta tener que soportar el corte de los servicios públicos por varias horas cuando, anteriormente, no fallaban.

“Yo conozco ya tres casos de personas a quienes no les vendieron pollo en el Mercal que se hace aquí sólo porque eran de oposición”, afirmó un habitante del bloque 48, en El Mirador, que no quiso revelar su identidad por miedo a represalias.

“A mi señora le pasó”, comentó un habitante de Sierra Maestra. “A pesar de que teníamos un número para que nos vendieran el pollo, uno de los Tupamaros -colectivo que controla el área- le dijo que la comida era sólo para los chavistas, que había que ser radical para tener ese beneficio, y como ella era de oposición, no se lo quisieron dar”, indicó el hombre que vivido desde su infancia en esa zona.

Otro vecino de El Mirador apuntó que en su edificio se suspendió la venta de teléfonos que se tenía programada para los días siguientes al 6 de diciembre. “Es que aquí todo el mundo celebró cuando se supo que la oposición había ganado y como la del concejo comunal es chavista, seguro paró la venta”, dijo.

Habitantes de esos mismos sectores denunciaron que en los tres días siguientes a los comicios, el suministro de electricidad se cortó durante varias horas en las noches. En los últimos días, el agua ha fallado en El Observatorio. Sospechan que se trata de una acción deliberada de los colectivos.

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De la “disociación psicótica”

Conseguir testimonios sobre la retaliación emprendida contra los habitantes del 23 de Enero es una tarea compleja. Los afectados tienen miedo de hablar sobre lo sucedido, por temor a ser observados o escuchados por quienes pueden acusarlos con los colectivos.

Hasta Jorge Millán, el diputado electo de la MUD en esta parroquia, han llegado varios de los reclamos. “Ellos (los chavistas) no han superado la derrota y cada día van a perder más apoyo si siguen así”, insistió, al tiempo que destacó que las irregularidades no se han presentado en todo el territorio, sino en algunos sectores.

“Yo lo escuché, pero al final eso es un rumor”, comentó una vecina de la Zona Central, que controla el colectivo “Alexis Vive”, cuando se le interrogó sobre la amenaza que hizo el grupo de levantar el sistema de cámaras de seguridad que mantiene en el sitio, así como de suspender las obras sociales (jornadas de Mercal, bienhechurías) que allí se llevan a cabo. Todo a raíz de la derrota del 6 de diciembre.

Salvador Salas, uno de los principales voceros del colectivo, explicó que la versión corrió luego de un polémico post en Facebook firmado por uno de los miembros del “Panal 2021”, la comuna que ellos han organizado. Sin embargo, aseveró que en una asamblea realizada el pasado 15 de diciembre, todo se había desmentido

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“Desde el 6 de diciembre se empezó a diseñar todo un tinglado mediático para seguir produciendo disociación psicótica en nuestra comunidad. Pretendieron dar a entender que los movimientos sociales abandonaríamos a nuestras comunidades sin oír un pronunciamiento oficial de nosotros”, indicó a Runrun.es Robert Longa, líder de “Alexis Vive”.

La marcha y la autocrítica

“Pa’ allá no subas, todo eso está trancao’”, le decía el conductor de un autobús rojo Yutong, frente a la estación del Metro de Agua Salud, a quien iba al volante de una buseta que se dirigía a la Zona Central del 23 de Enero. Ninguno de los dos sabía la razón, pero era cierto. El paso había sido cerrado desde las 10 de la mañana de este sábado. Los del colectivo “Alexis Vive” y su comuna “Panal 2021” se habían concentrado en la vía antes de comenzar una marcha que terminaría en la Vicepresidencia de la República.

“Hacemos un llamado a los chavistas de corazón, de consciencia. Tenemos que organizarnos en  ante la amenaza latente de un imperio”, decía por micrófono una mujer que iba a bordo de uno de los camiones que animaba la caminata. Con música de Alí Primera, franelas azules, pañuelos tricolores al cuello y hasta con un jeep que llevaba rotuladas las letras de Pdvsa, los manifestantes pasaron por la calle Real de La Cañada, la Ayacucho, los bloques 3 y 4 de Monte Piedad, el Rincón del Taxista, la avenida Sucre, Caño Amarillo. En cada sector, había una consigna que siempre se repetía: “El 23 no se arrodilla y no le para bolas a Allup y a su pandilla”.

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Además de los gritos de guerra de quienes se sienten en la necesidad de redefinir una “fisionomía combativa”, los del colectivo admitieron ser en parte culpables de la derrota que sufrió la tolda roja en su propia casa, en la parroquia donde el expresidente Hugo Chávez votaba, en el lugar donde descansan sus restos.

“Los colectivos fuimos a un proceso de revisión, de autocrítica, porque nosotros también fallamos en la corresponsabilidad desde la comuna y entendimos que es un conjunto de jóvenes, un sector, un segmento juvenil que no entiende lo que fue el pasado y ahí nosotros entendimos que tenemos que desarrollar toda una política más pedagógica”, explicó Longa, líder de “Alexis Vive”, quien al final de la marcha, frente a la Vicepresidencia, llamó a una “profundización de la revolución” lograda por medio del diálogo con la izquierda, pidió un boicot de las empresas transnacionales “que chantajean al pueblo con ‘Harina Pan’” e incluso exigió, “de una vez por todas”, la expropiación de Empresas Polar.

Para Longa, la victoria de la oposición se explica en la frase “amor con hambre, no dura”. Según él, la estrategia de los miembros de la Mesa de la Unidad fue la de la “guerra económica” y al final “les funcionó”. Las largas colas de los supermercados a consecuencia de la escasez produjeron el voto castigo contra el chavismo.

“El cambio que ellos (la oposición) están pregonando no se logra con una varita mágica, ni mucho menos con fórmulas neoliberales desde el Fondo Monetario Internacional. Nosotros estamos observando cómo ellos están desarrollando toda su política y queremos que ellos se expresen comunicacionalmente en la Asamblea Nacional, para que este mismo pueblo que votó por ellos o dio un voto castigo vea lo que significa volver al pasado; vea la prepotencia, la arrogancia y la petulancia con la que ha declarado (Henry) Ramos Allup; para que vean cómo definen y cómo se dirigen al pueblo”, recalcó Longa.

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Maria San Cristóbal · 
Es terrorifico en los sectores populares depender de estos individuos que toman acciones a la medida de su propia conciencia y subcultura y se fanatizan, sinrazon, elementos nada buenos ni con ellos mismos, y que con solo oir unas frases expresadas por sus lideres que han idiosado pudieran cometer cualquier barbaridad, en los barrios la gente no le vende alimentos a vecinos por motivos personales, como envidia, exclusion porque me caes mal, muchas veces no son ni siquiera politicos, imaginar que nuestra alimentacion va ha depender totalmente de estos "gorilas" es un cuento de terror
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Ventura Alcocer
Acepten la derrota. Y ahora pónganse a trabajar basta de tanta politiqueria. Y eso es muy cierto amor con hambre no dura. Las personas q votaron por la MUD son pueblo y ahora mayoría. Y ustedes chavistas cómo van a llegar al extremo de negarle a una persona la compra de un pollo. Con razon perdieron
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MamaPuche CosaRica · 
La Asamblea Nacional la pudo haber ganado la oposicion, pero las colas seguiran despues de 05/01/16, y los chavista le querran echar la culpa a los 112 diputados. Pero el pueblo debe estar claro, que el poder ejecutivo sigue en manos del regimen, los ministros osorio y loyo deben explicarle al pais, el porque de la escases de alimentos, ya qque los 112 diputadosno administran el dinero asignado al ministerio de alimentacion y el de agricultura y tierras. La Asamblea debe interpelarlos.
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Ines Otamendi · 
Asi es, y por otra parte las matas no se siembran hoy y mañana teinen fruto, es cuestion de tiempo y trabajo, en estos momentos las tierras e industrias que nos producian alimentos fueron expropiadas, abandonadas y la mayoria ya no producen nada, esas eran empresas donde los trabajadores eran enseñados a trabajar con las maquinarias y se producia en grandes cantidades, fueron años de preparacion y de trabajo continuo. lamentablemente esta es historia pasada, tenemos la esperanza de que vuelva el capital humano y se abran otra vez todas las fabricas es industrias para que exista una verdadera ...Ver más
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Ricardo Jose Gollo Chavez · 
Los venezolanos no podemos seguir soportando un gobierno de delincuentes.
Los vagos,quienes con un fusil al hombro y pistola al contó y granadas en la pechera!!!pidiendo la expropiación de Empresas Polar!!!
Roedores de cañería,que llevan en sus genes la pereza,el odio,la incapacidad quienes ven a un empresario-emprendedor!!!Lorenzo Mendoza Giménez como un ciudadano
A DESTRUIR.
Su conducta de pedigüeños armados va contra los emprendedores dignos y de trabajo,Ese chantaje de los colectivos en Caracas con la comida como arma se vio también en Cuicas. Repartieron toques con las siglas PSUV y por supuesto los ratones
Sucioalistas tuvieron los primeros números- compraron pernil los venezolanos decentes No
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Miriam Ruiz · 
No entienden el msj q le dio el pueblo, contra este abuso fue q votaron se cansaron de tanta humillación,piden las rodillas en tierra y la gente quiere caminar con la cabeza en alto