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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Impresa 12 vs Governo 0: ainda devem 3 ou 4, de safras passadas...

Com esta denúncia, deve ser o 12. personagem implicado em "malfeitos", digamos assim (para usar uma expressão corrente, que não pretende acusar ninguém, mas já deveria corresponder a um prontuário).
Na verdade, ainda nos devem o afastamento de três ou quatro, devidamente denunciados pela imprensa -- sim, se não fosse ela, essas comissões de fiscalização, de ética, controladoria, corregedoria, PF, etc, não serviriam para nada, nadicas de peteberebas -- e que até agora foram ficando de bobos, como quem não quer nada com a vida. E a Comissão de Ética não se pronuncia sobre casos duvidosos?


Comissão de Ética da Presidência acolhe representação contra Ideli

PSDB pede investigação sobre a conduta da ministra da Secretaria de Relações Institucionais na compra de 28 lanchas feitas pelo Ministério da Pesca

16 de abril de 2012 | 14h 28
Rafael Moraes Moura, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - A Comissão de Ética Pública da Presidência da República acolheu na manhã desta segunda-feira, 16, representação do PSDB para investigar a conduta da ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, no episódio envolvendo a compra de 28 lanchas-patrulha. Conforme informou o Estado, as lanchas foram encomendadas por R$ 31 milhões pelo Ministério da Pesca em 2009 e parte da conta foi paga enquanto Ideli comandava a pasta. O Estado também revelou que o dono da fabricante das lanchas, a Intech Boating, doou R$ 150 mil ao comitê financeiro do PT de Santa Catarina, que bancou 81% dos custos da campanha derrotada de Ideli ao governo catarinense.
De acordo com o presidente da comissão, Sepúlveda Pertence, Ideli já se antecipou e apresentou explicações sobre as compras das lanchas. "Ela apresentou esclarecimentos voluntariamente. Recebi o memorial do seu advogado, ainda não li, o relator (Américo Lacombe) é que está examinando o caso", disse Pertence, após o final da primeira metade da reunião, que ocorre em anexo do Palácio do Planalto. Os conselheiros devem decidir depois se abrem um processo disciplinar contra Ideli, informou Pertence. A próxima reunião da comissão está marcada para 14 de maio.
Ideli contratou uma empresa de consultoria, a Entrelinhas Comunicação e Publicidade, para evitar o desgaste de sua imagem e também para reagir aos ataques que considera estar sofrendo nos últimos dias. Na semana passada, a Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara aprovou convocação para a ministra falar sobre o episódio das lanchas.
A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também decidiu pedir mais informações ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, sobre os negócios de sua empresa de consultoria. Os conselheiros aplicaram ainda "censura ética" ao ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot, por conta de suas declarações que de não cumpriria a "quarentena" enquanto aguardava a volta à iniciativa privada após deixar o serviço público.
Foi arquivado o caso da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, que recebeu camisetas da escola de samba Império Serrano, após o ministério zerar a inadimplência da agremiação carioca, conforme revelado pelo jornal "Correio Braziliense".

2 comentários:

mah.... mais uma gauche na vida... disse...

Ministro, agora sim o país vai para a frente...

Paulo Freire, patrono da educação brasileira.

Lei publicada no Diário Oficial reconhece importância do pedagogo e filósofo para o país

Agência Brasil

BRASÍLIA - O Diário Oficial da União publica nesta segunda-feira a lei que declara o educador Paulo Freire patrono da educação brasileira. O projeto de lei foi aprovado no início de março pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, em decisão terminativa, por unanimidade.

Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997) foi educador e filósofo. Considerado um dos principais pensadores da história da pedagogia mundial, influenciou o movimento chamado pedagogia crítica. Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o estudante assimilaria o objeto de análise fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído.

Freire ganhou 41 títulos de doutor honoris causa de universidades como Harvard, Cambridge e Oxford. Foi preso em 1964, exilou-se depois no Chile e percorreu diversos países, sempre levando seu modelo de alfabetização, antes de retornar ao Brasil em 1979, após a publicação da Lei da Anistia.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/paulo-freire-declarado-patrono-da-educacao-brasileira-4657075#ixzz1sEYbTdov
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mah.... mais uma gauche na vida... disse...

Educação pra quê?
Quando penso nos argentinos, fico achando que, ou educação não serve para muita coisa, ou é somente um mito eles terem mais escolaridade do que nós, brasileiros.

Governo argentino anuncia nacionalização da YPF

A petrolífera ficará sujeita à expropriação de 51% de suas ações pelo governo; UE envia à Argentina delegação que desembarca nesta quinta-feira para negociar sobre empresa

16 de abril de 2012 | 13h 14

Marina Guimarães, correspondente da Agência Estado

BUENOS AIRES - O governo da presidente Cristina Kirchner enviará ao Congresso um projeto de lei que declara soberania nacional sobre hidrocarbonetos na Argentina e declara o abastecimento de combustíveis de interesse público no país. O projeto também declara a petrolífera espanhola YPF uma empresa de utilidade pública.

Segundo o projeto, anunciado em solenidade na Casa Rosada e convocada de surpresa pelo governo para o meio-dia de hoje, a YPF fica sujeita à expropriação de 51% de suas ações pelo governo. Esse montante de ações será compartilhado entre o governo federal, com 51% desse capital, e as províncias que integram a Federação de Produtores de Hidrocarbonetos, que ficarão com 49%.

A atual diretoria da petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, já foi dissolvida e o comando já está nas mãos do governo argentino. O ministro do Planejamento, Julio De Vido, assumiu o cargo de interventor da YPF junto com o secretário de Política Econômica e vice-ministro de Economia, Axel Kicillof. As nomeações foram feitas por Medida Provisória, denominada Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), assinada pela presidente.

Uma crítica que o governo vinha fazendo é a de que a empresa havia reduzido seus investimentos no país. A Repsol rechaça as críticas, diz que pretende investir US$ 3,4 bilhões no país neste ano e pediu pelo prosseguimento das negociações. O governo argentino anunciou que o Tribunal de Contas local irá definir o valor dos ativos da YPF que serão expropriados, e que o projeto ainda prevê que novas transferências do capital da empresa só serão permitidas mediante autorização de dois terços do Congresso.

O anúncio, feito instantes após o fechamento da Bolsa de Madri, não chegou a afetar as ações da Repsol, controladora espanhola da YPF, que fecharam em alta de 2,2% no pregão espanhol. Em Nova York, no entanto, os ADRs da YPF recuavam quase 18% após o anúncio da expropriação da empresa pelo governo argentino. Em Buenos Aires, o índice Merval caía 2,2%, com queda de 2,5% nas ações da YPF e de 3,85% nas ações da Petrobrás Argentina.

[...]

(Com informações da BBC)
http://economia.estadao.com.br/noticias/economia,governo-argentino-anuncia-nacionalizacao-da-ypf,109360,0.htm