Existem
pessoas que não encontram motivos para esconder o que pensam, e existem pessoas
que se escondem, não por timidez, mas por algum problema de caráter, o que as
torna pequenas, se não ridiculamente covardes.
Existem
pessoas que gostam do que escrevo, e existem pessoas que me odeiam,
independentemente do que escrevo, e por isso aproveitam qualquer motivo para me
atacar, anonimamente.
Como
eu não tenho nenhum problema em desvendar, publicamente, esse tipo de ataque,
vou retirar um comentário desse tipo da sua insignificante posição de nota de
rodapé a um dos meus posts -- onde ele já está devidamente registrado, o que
deve ter enchido de satisfação o anônimo que me ataca -- e vou promover esse
comentário à altura de um post, dando toda a importância que ele merece, no
sentido de revelar um pouco como são alguns colegas, que não pela diplomacia,
mas pelo seu comportamento surnois -- ele deve saber o que é isso -- se
revelam inteiramente na pequenez de caráter e no ódio incontido que me
professam.
Para
não alongar demasiado esta introdução, vou postar novamente o comentário já
incluído em rodapé, para depois agregar meus comentários.
Apenas
dois esclarecimentos iniciais.
1)
Quem agora me escreve "Prezado Paulo Roberto", revelando apenas sua
condição, mas não sua identidade (colega, portanto), é o mesmo fascista que me
ameaçou anteriormente, como registrei neste post:
2)
Vejam como é insano o ódio desse indivíduo, que não ouso considerar meu colega,
uma vez que meu post, este aqui:
foi
sobre visitas culturais e a museus da Europa, nada a ver com exibicionismo
pessoal, como aliás registrou este outro comentarista: "Agradeço pelo
post, professor. Obrigado por compartilhar! Abraços e aguardamos mais
informações e fotos futuras."
Imagino,
assim, que o fascista em questão não tenha hobbies, ou se os têm não gosta que
outros tenham os seus, o que é mais um traço de seu caráter. Se ele por exemplo
tivesse um blog sobre leituras, diplomacia, ou até sobre coleção de bolinhas de
gude, e fizesse um post sobre esses assuntos, creio que jamais usaria da
oportunidade para atacá-lo pessoalmente, preferindo talvez comentar o próprio
assunto do post.
O
fato, portanto, e aqui encerro minha introdução, que seja num post sobre
visitas a museus europeus que o fascista em questão utilize para me atacar
revela apenas o seu ódio pessoal, não qualquer aversão ao que escrevi, que não
mereceu nenhum comentário anterior de sua parte.
Agora,
ele parece meio na defensiva, e tenta se explicar.
Vamos
lê-lo e depois eu volto.
Prezado Paulo Roberto,
Tenho alguns anos à sua frente e há muito vivi em França, apreciando
excelentes livros e suas belas paisagens passando por Bordeaux, Auvergne,
Ile-de-France e tantas outras. Não sou tão imbecil para ficar relatando meus
feitos de viagens, visto que a discrição faz parte de minha personalidade.
Diferente de você que faz parte da escória do MRE envergonhando a
carreira, com sua bipolaridade exacerbada, sou um homem respeitado décadas e
décadas.
Lembro-me que quando você passava, todo “mocorongo”, nós ríamos de sua
bizarrice, inclusive, em suas vestes desalinhadas e o Lula ainda nem sonhava em
estar no Poder.
Eu tenho uma empresa com filhos e noras, o que justifica o meu poder
aquisitivo altíssimo: através do trabalho árduo mesmo com a idade que tenho. O
tempo que você perde neste blog sem classe alguma, eu ganho trabalhando e
gerando renda para o país.
Agora você ? Vai saber...
Não faço e jamais fiz discursos. Tenho atitude. Quanto ao meu português,
verifico que tens razão. De fato, escrevi rapidamente e sem observância das
regras da norma culta. Um erro meu, que não me desmoraliza em nada.
Agora, quanto à sua vida – você já confessou uma das falhas de seu IR
[tão burro que fez prova contra si mesmo].
Curta bastante suas viagens – relaxe e aprecie a Europa, já tive este
prazer por toda a minha vida. Agora, em breve, um determinado “Banco no Brasil”
apreciará e muito revelar seus investimentos na monta de R$ 200.000,00 ou mais.
(“Brasas” que o diga). Não deve ter entendido a brincadeira devido ao meu
português ruim, mas eu quis dizer que gosto muito de “brasas” para fazer
churrasco, só nos resta saber quem será o churrasco desta vez?
Um simples professor universitário?
Quem dera que todos os professores universitários brasileiros pudessem
apreciar tamanha cultura e deter sua eloquência na lapidação de seu saber. Pena
que ninguém no Brasil, saiba quem é você.
E saiba sonegação, não dá multa, mas sim cadeia, bem como o investimento
em nome próprio de monta de instituição alheia.
Continue analisando o meu português, assim poderá ocupar mais o seu
tempo até que volte para ao Brasil.
Eu dormirei tranquilo, quanto a você aproveite sua angústia na Alemanha
e indico que vá até Augsburg e Munchen.
Boa viagem, simples professor universitário!
Aguardarei com prazer sua recepção no Brasil...
Um anônimo estatal (e não mais governamental)
Volto agora, para comentar,
topicamente, como sempre faço. Destaco cada frase relevante -- deixando de lado
o irrelevante -- e venho aos assuntos:
1) Prezado
Paulo Roberto,
PRA: Alto
lá!. Não aceito a qualificação: nenhum fascista que diz que vai me espionar e me
denunciar para a Receita pode se pretender meu "prezado". Ele
certamente errou e queria, na verdade, dizer "Desprezado PR".
2) Tenho
alguns anos à sua frente e há muito vivi em França, apreciando excelentes
livros e suas belas paisagens passando por Bordeaux, Auvergne, Ile-de-France e
tantas outras.
PRA:
Fascistas também sabem apreciar o que é bom, o que torna ainda mais
incompreensível, e odioso, seu ataque a um post que procurava realçar,
justamente, as virtudes do turismo cultural.
3) Não
sou tão imbecil para ficar relatando meus feitos de viagens, visto que a
discrição faz parte de minha personalidade.
PRA:
Pois é, falta de discrição agora virou “imbecilidade”. Creio que esse tipo de
imbecilidade pode ser apreciada por outras pessoas, que leem os meus posts e
podem até descobrir, no meio da aridez dos temas econômicos e políticos que
poluem habitualmente este ambiente, alguns motivos de deleite cultural. Apenas
o ódio pessoal do fascista pela minha pessoa o levou a atacar-me por meio de um
post cultural.
4) Diferente
de você que faz parte da escória do MRE envergonhando a carreira, com sua
bipolaridade exacerbada, sou um homem respeitado décadas e décadas.
PRA:
Bem, aqui ficamos sabendo que o Itamaraty -- sempre tão elogiado mesmo em
certos círculos fascistas-esquerdistas -- tem uma "escória", da qual
eu faço parte. Obrigado por me esclarecer. Vou tentar descobrir quais seriam os
outros colegas da escória, para escrever uma história, digamos assim, isenta,
do Itamaraty, falando da escória e dos homens respeitados. Precisamos apenas
saber a identidade do fascista em questão, para colocá-lo no lugar certo, os de
tendências totalitárias e policialescas, ainda que de grandes qualidades e
"respeitado há décadas". Apareça hombre!
Agora
uma coisa não entendi: “bipolaridade exacerbada”? Isso quer dizer o que? Que eu
defendo dois pontos de vista opostos ao mesmo tempo? Acho que ele se engana: eu
tenho sempre um lado só: o da democracia, o da transparência, nunca escondo o
que digo. Por exemplo: detesto fascistas de esquerda e de direita. Acho que
ambos – na verdade é uma coisa só, os fascistas, os totalitários, os polícias
do pensamento – estão conduzindo o Brasil a um desastre, a começar pelo
desastre moral da intolerância e do fanatismo.
5) Lembro-me
que quando você passava, todo “mocorongo”, nós ríamos de sua bizarrice,
inclusive, em suas vestes desalinhadas e o Lula ainda nem sonhava em estar no
Poder.
PRA:
Vejam vocês, eu tinha admiradores ("nós ríamos..."), do meu
desalinhamento, e nem desconfiava desses críticos secretos de minha aparência
desconjuntada. Confesso, ao fascista de qualidades, e a todos que me leem, que,
quando penso em comprar um terno, por exemplo, logo em seguida penso que com
aquele dinheiro eu poderia comprar pelo menos dez livros. E assim faço, ou
desisto... Não ligo para roupas, para sapatos, para a aparência pessoal; sou,
sim, muito diferente do nosso fascista de qualidade, que deve andar sempre bem
vestido (ele tem dinheiro, o que eu não tenho, ou não tanto quanto ele); ele se
orgulha de ser chic, e detesta mocorongos, uma preocupação estética, digamos
assim. Ainda bem que o Itamaraty tem um departamento de modas e adereços, do
contrário onde colocaríamos todas essas vocações frustradas?
Mas
eu acho que ele se engana: o Lula passou a se vestir de Armani e a cultivar
todos os luxos e nisso ele também é diferente deste diplomata mocorongo. Eu,
mesmo que chegasse a ser eleito presidente -- uh, lá, lá, lá, estou brincando, claro -- continuaria a preferir os
livros a comprar roupas novas. Eu sou realmente um mocorongo desalinhado, muito
diferente dos companheiros arrivistas e dos fascistas de qualidades.
6) Eu
tenho uma empresa com filhos e noras, o que justifica o meu poder aquisitivo
altíssimo: através do trabalho árduo mesmo com a idade que tenho.
PRA:
Uau! O fascista se revela, perigosamente. Depois de ser diplomata, ele se
tornou um capitalista, e de sucesso. Meus parabéns, fascistas também podem ser
capitalistas, e ganhar muito dinheiro. Meu poder aquisitivo não é baixíssimo,
mas não saio por aí torrando como um nababo, meu único vício são os livros.
Confesso
que não tenho pendor, nem competência para ganhar dinheiro. Se por acaso eu
deixar de ser um "simples diplomata", como o fascista escreveu
anteriormente, vou ser um simples professor. E isso me basta. Não pretendo
ficar rico, nem ter sucesso: quero apenas ter o suficiente para, e me repito:
(a) comprar livros; (b) comprar livros; (c) comprar livros; (d) frequentar
alguns restaurantes (não tão caros quanto os do fascista capitalista,
ex-diplomata); (e) viajar, culturalmente, não para praias e outros atrativos
telúricos, digamos assim; (f) comprar livros, etc., etc., etc.
7) O
tempo que você perde neste blog sem classe alguma, eu ganho trabalhando e
gerando renda para o país.
PRA:
Corrijo, meu desprezível fascista: você ganha renda para você mesmo. O Estado
(que você aprecia tanto, a ponto de me ameaçar com a Receita Federal e sabe-se
lá quais outras agências fascistas e policialescas) se apropria,
compulsoriamente, de parte substancial da renda que você cria, para gastos improdutivos,
como todo esse aparato de espionagem e arapongagem que você pretende mobilizar
contra este "simples diplomata" e modesto professor.
Confesso
também que meu blog e meu site não têm "classe alguma": eles são
feios, desajeitados, disfuncionais, enfim, tem vários defeitos, e nisso está
minha "falta de classe": sou um incompetente total em matéria
técnica, e se ouso empreender essas aventuras na internet é apenas por uma
incontida vocação didática, por certo não parecida com sua incontida vocação
policialesca.
Meus
espaços têm apenas a função didática de revelar textos e materiais que podem
ser úteis à formação de jovens e outros curiosos que por eles passam.
Nisso
eu não crio renda nenhuma para mim; ao contrário, eu gasto parte da minha renda
alugando espaço na internet (mas apenas para o site, pois o blog é free lunch, um presente de capitalistas
americanos, algo que o nosso capitalista-fascista não faria, eu acredito).
E com
isso eu crio, ou ajudo a reforçar, o que se chama de "capital
humano", que, numa certa ótica, vale muito mais do que a "renda"
que o fascista-capitalista acredita que está “criando para o país”. Países bem
sucedidos, como os EUA, por exemplo, têm 70% do seu PIB expressos em termos de knowledge, ou seja, capital
humano, não capital físico.
Portanto,
meu desprezível capitalista-fascista, se você realmente quiser criar renda para
o país, tente aumentar o capital humano, não produzir renda para seu próprio
consumo conspícuo (apud Thorsten
Veblen, que você deve saber quem é, talvez já tenha até lido).
8) Não
faço e jamais fiz discursos. Tenho atitude.
PRA:
Claro que tem atitude. A de intimidar, ameaçar, policiar, denunciar. Isso
agora, que é um ex-diplomata aposentado e capitalista de sucesso. Mas nunca
deixou de ser fascista, pois isso está entranhado em sua personalidade doentia.
Tão doentia que costuma julgar os colegas pela maneira que se vestem, e não
pelo que eles pensam e pelo que escrevem ou defendem. Como se o Itamaraty fosse
um concurso de moda, uma disputa de beleza, e como se negociações
internacionais se ganhassem com a marca do terno ou o corte de cabelo. Enfim,
existem alguns dandys na carreira: eles têm todo o direito...
Vou
lhe confessar uma coisa, fascista policialesco. Toda a minha vida eu li,
estudei o Brasil e procurei saber o máximo possível sobre o que é o Brasil para
melhor defendê-lo nas negociações internacionais. Valorizo muito mais o
conhecimento sólido do que as aparências externas, que alguns ignaros continuam
a chamar de "punhos de renda". Talvez você as tenha, ou mereça o
apodo. Eu apenas procuro formular instruções corretamente, mesmo contra a
opinião de certos chefes empolados e ignorantes, que apenas valorizam a
disciplina e a hierarquia, mesmo sem qualquer conteúdo prático. Esse seu estilo ancien régime (fascista, bien sur) é a coisa mais inútil que
existe na diplomacia brasileira. Aliás, me diga como se vestem e se comportam
seus novos amigos de partido.
9) Agora,
quanto à sua vida – você já confessou uma das falhas de seu IR [tão burro que
fez prova contra si mesmo].
PRA:
Pois é, eu sou tão burro que produzo provas contra mim mesmo. Esteja certo de
uma coisa, meu caro fascista. A agência proto-fascista que se chama Receita
Federal vai provavelmente me fiscalizar outra vez, e me dar nova multa e
bloqueio de qualquer outro recebimento que eu tenha de órgão federal. É
simples, e dou mais uma prova.
Não
sei quantos livros, exatamente, eu tenho, cada um de uma editora. Tem aquelas
que pagam direitos autorais, e outras que não pagam, tem aquelas que avisam que
o fizeram, e outras não. E assim é a vida. Eu não ligo muito, pois perderia
mais tempo procurando do que vale meu tempo escasso de leitura. A Receita, que
tem supercomputadores -- você deve ter acesso, caro fascista, ou peça a seus
colegas de partido -- faz os cruzamentos e, pimba!, descobre para mim quem me
pagou e tudo o que eu não declarei. Pronto, fica tudo mais simples assim. Ele
me avisam que eu recebi aqueles míseros trocados -- acredite, nunca superou 500
reais -- de tal editora, me colocam uma multa e corrigem para mim essa
declaração tão chata que tenho de fazer. Uma declaração fascista...
Não
sou um capitalista como você, de sucesso, e com amigos na Receita, que pode ter
contabilistas para fazer sua declaração de IR. Mal dou conta de meus parcos
haveres...
Eu
detesto tudo isso, não tenho paciência, e sempre quero dar todo o meu dinheiro
para minha mulher para ela me dar uma mesada para comprar livros, e assim me
deixar livre dessas maluquices. Ela, como não é maluca, nunca aceita, e lá vou
eu me atrapalhar com a Receita mais uma vez.
Façamos
assim, capitalista-fascista: avise antecipadamente seus amigos da Receita para
me fiscalizarem preventivamente, e me avisar de todos os royalties que preciso
declarar, pois eu sinceramente não sei. Obrigado, por uma vez, sinceramente...
10) Agora,
em breve, um determinado “Banco no Brasil” apreciará e muito revelar seus
investimentos na monta de R$ 200.000,00 ou mais.
PRA:
Uau! Nosso fascista já investigou minha vida, devassou os meus livros contábeis
(que aliás não existem) e sabe mais sobre mim do que eu mesmo. Deve ser legal,
no reino dos fascistas, se imiscuir nas contas dos outros. Mais um pouco e eles
chegam lá...
Confesso
que nunca somei o que tenho de Tesouro Direto, CDBs, poupança e dois ou três
carros. Talvez o fascista amigo da Receita queira fazer a soma para mim e
mandar por este mesmo meio, aberto, transparente, absolutamente devassável,
como deve ser a vida de um "simples diplomata" e de um modesto
professor. Isso é que é caráter...
11) Quem
dera que todos os professores universitários brasileiros pudessem apreciar
tamanha cultura e deter sua eloquência na lapidação de seu saber. Pena que
ninguém no Brasil, saiba quem é você.
PRA:
Mas isso é um elogio? Do fascista que me odeia? Estou surpreso.
Mas
em seguida vem o ataque, aliás incorreto. Não sei se ele me ataca pelos livros,
pelos artigos, pelo site ou pelos blogs, mas acho que sou moderadamente
conhecido.
Faça
o teste, fascista: coloque o meu nome, entre aspas, no Google (pode ser no
Yahoo ou no Bing, também serve), e o seu; depois compare os resultados. Mas
isso é enganoso, pois o Google normal é um péssimo instrumento de pesquisa para
o que realmente me interessa. Não sei se você sabe o que é o Google Scholar,
que retém apenas citações de obras acadêmicas. Coloque meu nome lá, e você verá
quão desconhecido eu sou, no Brasil, ou no exterior. Não gosto de fazer
comparações, pois sou um "simples diplomata", e um mero professor, e
nunca serei um capitalista de sucesso - e certamente não tenho vocação para
fascista denunciante -- mas creio que não sou tão desconhecido quanto você pensa.
12) E
saiba sonegação, não dá multa, mas sim cadeia, bem como o investimento em nome
próprio de monta de instituição alheia.
PRA:
Acho que o fascista ou seus informantes da Receita estão enganados, ou foram
enganados por homonímia. Uma vez veio um oficial de justiça em minha casa, para
embargar meus bens, por causa de uma dívida não paga de um homônimo. Outra vez,
foi um cartão de crédito clonado; uma outra, a propriedade de imóvel não sei
onde. O Estado brasileiro trabalha mal. O fascista por certo investigou mal e
me toma por um capitalista enrustido, justo eu, que não sou um capitalista de
sucesso, como ele. Eu mesmo gostaria de conhecer esses meus fabulosos
investimentos (em paraíso fiscal?).
Mas o
Português, mais uma vez deficiente, do nosso fascista, me impede de saber o que
ele pretende insinuar: “nome próprio de monta”? Parbleu: e de “instituição alheia” ainda por cima? Sou um laranja,
seria isso? Ele precisa ser mais explícito, e revelar aqui, à vista de todo
mundo, todos os meus investimentos não declarados. Vai ver que eu sou como aquele
personagem de Molière: sou rico sem o saber... Ou então aquele chefe de
quadrilha que anda solto por aí registrou coisas em meu nome, sem que eu
saiba...
13) Um
anônimo estatal (e não mais governamental)
PRA:
E aqui termina o nosso fascista, sempre covarde para revelar o seu nome, e que
aproveitou minha correção quanto às distinções a serem feitas entre o
"governamental" e "estatal" para se apresentar melhor, mas sem
pagar direitos autorais pela minha aula de direito administrativo.
Confesso
que fico desconfortável em tão fascista companhia, mas, como Erasmo, eu sou
tolerante. O Itamaraty é uma grande burocracia, tão grande, em espírito, quanto
o Vaticano, com seus segredos e tendências, escolas de pensamento e
preferências pessoais e isso faz a sua diversidade. Temos desalinhados
mocorongos, que preferem comprar livros a comprar roupas novas; temos fascistas
alinhadíssimos, que passam o seu tempo vigiando companheiros, e se possível
denunciando-os à "polícia dos costumes" e aos órgãos do fascismo
tributário; temos anarquistas e liberais; temos petistas e social-democratas,
negros e brancos, heterodoxos e ortodoxos, e várias preferências sexuais, cela va de soi.
Existem,
sobretudo, pessoas que dizem o que pensam, e não têm restrições mentais em assinar
embaixo do que escrevem; que escrevem o que pensam, em total liberdade.
Mas
também existem aqueles que preferem se esconder para expressar o seu ódio no
plano pessoal, sem qualquer motivo, assim gratuitamente; talvez por inveja, talvez
por despeito, sabe-se lá o motivo para que fascistas -- que são a escória da
humanidade -- resolvam atacar colegas, chamando-os de "escória do
Itamaraty" (devo estar na pouco saudável companhia de outros anarco-libertários,
também desalinhados, certamente).
Ficamos
por aqui, pois este post já está cansativo.
Mil
perdões a meus leitores por este assunto aborrecidíssimo, mas creio que era
necessário chamar as coisas pelo nome.
E
fascistas devem ser chamados pelo que são: fascistas!
Paulo
Roberto de Almeida
(Basileia,
24/04/2012; 00h53)
11 comentários:
Falando em produzir provas contra si mesmo. Que beleza confessar que violou sigilo bancário alheio.
Tempo disponível para irritar os outros, esse intolerante tem. Poderia pegar esse poder aquisitivo altíssimo, comprar uma ilha nas arábias e se mudar para lá com a família.
Tempo disponível para irritar, esse Rockefeller tem. Queria é ver o cabron dar a cara a tapa!!
incluo-me na classe dos curiosos que por iniciativa própria (autodidatas) perambulam pela internet em busca de fontes e referências capazes de aplacarem a sede de conhecimento que nos é peculiar. Aqui neste blog e nas palavras do senhor Paulo Roberto encontro bálsamo, a alegria de aprender com quem gosta de compartilhar, inclusive suas viagens e as curiosidades advindas... isso é lição, é brisa a refrescar aqueles buscam o aprendizado infinito. Esta é a ótica do simples, ótica do belo, ótica do possível,,, ótica do bem sendo compartilhada com milhares de internautas que não acham que é perder tempo se dispor a trocar ideais e experiências virtualmente. Felizmente ainda posso falar por mim.
Obrigado.
Cão que ladra... esse anônimo é muito fantasioso..
Estou chocada com esse idiota. Esse sim merece ser chamado de idiota, com todas as letras em maiúsculo.
Só discordo de você em um ponto: acho o Google um ótimo instrumento de busca. Achei seu blog por meio dele.
Quanto ao desalinhado mocorongo, não de bola: na certa ele tem inveja...
:)
"(...)não há vingança mais nobre do que vencer e atormentar a inveja com mérito e talento. Cada um de nossos sucessos será uma tortura para nossos desafetos, e nossa glória será o inferno para nossos rivais. Trata-se do maior dos castigos: transformar a felicidade em veneno. O invejoso não morre uma vez, mas tantas vezes quanto o invejado é aplaudido.(...)"
*Baltasar Grácian; in:"Oráculo manual y arte de prudencia"(ca. 1647).
Vale!
Desculpe, Ministro, sei que o assunto é sério, mas não consigo deixar de rir, afinal, parece que é O "SUPREMO" FAZENDO ESCOLA!!!!!!!!! (rsrsrs....)
O.C. M.C.B.
PRA,
Acho que o Sr. consegue, pela postagem do fulano, localizar o IP da máquina; a partir do IP, é possível localizar as coordenadas geográficas do computador. (mas não sei como isso é feito, hehe).
Um abraço,
Cuidado, sr. Paulo. O senhor já está caindo no completo ridículo ao responder esses posts. Parece um velho paranóico maluco, chamado todos, a cada frase, de fascistas.
Provavelmente o "anônimo" não é ninguém do Itamaraty. É só alguém querendo curtir com a sua cara (o que é muito fácil, aliás). Fazer referências em francês e dizer que ria da sua aparência não provam que o sujeito é diplomata...
O senhor está parecendo um bufo cômico, uma espécie de Olavo de Carvalho II, ou seja, alguém muito difícil de ser levado a sério. Exceto por meia dúzia de idiotas, é claro.
Anônimos fascistas e idiotas aleatórios estão aparecendo às rodoadas por aqui. Impressionante!
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