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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ate onde vai a tragedia educacional brasileira?: a perder de vista

Recebi um comentário de um leitor de um post meu sobre a (des)educação brasileira, entregue às mãos (e aos pés, mas nunca à cabeça) das saúvas freireanas que pululam como praga no MEC.
Eis o comentário: 



On 26/04/2012, at 16:51, Anônimo wrote:
Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Sobre a "pedagogia" de Paulo Freire (3): vai demor...": 

Assistimos boquiabertos a uma Involução, onde a demência é premiada com aprovação plena e irreversível, o assistencialismo substitui o aprendizado e qualquer opinião contrária é chamada de volta ao tradicional.Os assassinos do aprendizado e do conhecimento são ditos Teóricos da Educação que embora jamais tenham estado em uma sala de aula e nem tenham alfabetizado nenhum ser humano, são tratados como Divindades educacionais.É impossível ter uma diálogo curto com um pedagogo dessa era da demência sem ouvir o nome Piaget e companhia limitada. Trabalho na educação não mais por vocação, mas sim porque estou num caminho que já percorri mais da metade.

E eis o que respondi (PRA):


O mais tragico, de tudo, é o emburrecimento de várias gerações de professores primários e secundários (mas a formação equivocada parte de pedagogos do terceiro ciclo), ou seja, a deformação continua de centenas de milhares de crianças e jovens  pela ação nefasta, até inconsciente, dessas saúvas freireanas.
Os companheiros foram até razoáveis em economia, não fazendo todo o estrago que poderiam fazer, e também porque não tinham nada para colocar no lugar e deixaram mais ou menos como estava (ainda que deteriorando a parte fiscal).
Mas, em matéria de educação o desastre é incomensurável, enorme e irreversível, antes de muitos anos, talvez décadas.
O Brasil, infelizmente, vai continuar involuindo nesse quesito, inclusive porque novas bobagens ainda virão, e o reforço, obviamente, das bobagens atuais.
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Paulo Roberto de Almeida


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