Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
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segunda-feira, 3 de julho de 2006
551) Ja nao se faz mais amor como antigamente...
Trata-se do "alarming trend", como diriam os americanos, que a demografia está conhecendo em vários países.
Sabe-se que na Rússia, por exemplo, a população está declinando, ficando mais velha e mais doente, isto é, morrendo mais cedo, não tanto quanto na África, mas a esperança de vida diminuiu na Rússia pós-soviética, sem que o governo tenha criado nenhum programa suplementar de vodka zero (isto é, nenhuma família sem a sua garrafinha diária), subsidiada a preços below market rates.
Mas é no Japão e na Itália onde as tendências são mais preocupantes, como indica esta pequena nota da revista Foreign Policy (July, 3rd, 2006):
The Japan Implosion
The BBC reports on new alarm in Tokyo about plummeting birth rates in Japan.
Preliminary figures from last year's Japanese census show that the number of people aged 65 and over reached 21%, overtaking Italy for the first time."
In FP's anniversary package last year, Singapore's former PM Lee Kuan Yew speculated about the new steps that governments will have to take to encourage procreation. The traditional hands-off approach, he argued, will end.
It will gradually dawn on governments that immigration alone cannot solve their demographic troubles and that much more active government involvement in encouraging or discouraging procreation may be necessary.
The new numbers from Japan may win him some additional converts.
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