O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

A frase do momento (a proposito do Egito, claro)...

The worst thing you can say about a revolutionary situation is, "Things couldn't possibly get worse." Things can always get worse. If you have trouble imagining how, just wait for the revolution to unfold. Events will usually oblige you: see France in 1789, Russia in 1917, Germany in 1933, China in 1949, or Iran in 1979. I hope Egyptian policies improve when Mubarak goes, but I'm not optimistic.

Bryan Caplan

3 comentários:

Mário Machado disse...

Professor,

Penso o mesmo. Mudanças são demandadas pelo povo Egípcio, contudo uma revolução só vai lhes render mais sofrimento e atraso.

É muito estranho quando você começa a achar que um golpe militar seria a saída "menos ruim".

Gostei muito de uma avaliação da situação corrente feita pelo seu colega embaixador brasileiro no Cairo que o avançado da madrugada não me permite lembrar o nome. Foi feita por telefone para a globo news.

Eu sei que vai parecer wishful thinking, mas eu rezo para um desfecho que possa atender ao clamor por liberdade do povo Egípcio sem cair num caos ou vácuo de poder perigoso para eles e que possa incitar Israel a tomar alguma ação mais açodada como esse pequeno (e odiado) país por vezes faz.

Paulo Roberto de Almeida disse...

Meu caro Mario,
Infelizmente, o Oriente Medio está mais para a lei de Murphy -- o que puder dar errada, dar[a, da pior forma possível -- do que para um diálogo socrático ou aristotélico sobre as melhores formas de se construir a democracia naquela bagunça que é o Egito (e o resto da região, chegando até a India, talvez...).
Acho que muita gente ainda vai sentir saudades do Mubarak, assim como tem gente hoje -- veja que tragédia -- que tem saudades do Papa Doc no Haiti.
A que ponto chegamos...
Paulo Roberto de Almeida

Anônimo disse...

Em se tratando do Egito, não nos causa espécie que o Sr Mubarack queira "mumificar-se" no poder tal qual um Faraó!Agora o que nos acalenta é que no deserto(do Magreb ao Mashrek..ou vice-versa...!) também podem haver "Primaveras"!A Esfínge de Gizé, alheia ao tempo, nos lança mais esse enigma!

Vale!