Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
sábado, 22 de junho de 2013
Duas imagens, duas atitudes: com meu inteiro apoio...
10 comentários:
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A foto de uma águia com o nítido e certeiro foco sobre a presa traduziria você melhor: a maior envergadura de asa perfeitamente associada ao olhar que nunca se dispersa do alvo.
ResponderExcluirNão tenho instintos predatórios, nem pretendo me alimentar com a desgraça alheia.
ResponderExcluirEu me alimento de outros, é verdade, mas de maneira meramente metafórica: eu leio tudo o que que aparece, e sei distinguir o que é um argumento racional, de uma proposta maluca.
Ler sempre, refletir, escrever, estes são todos os meus atos...
Paulo Roberto de Almeida
A intenção era elogiosa. Sempre disse que a águia era o "ancestral filogenético" do Orlando. Isto é coisa dos meus velhos tempos de Tai Chi.
ResponderExcluirQue predatório, o quê, Paulo! Que leitura mais rastaquera de um símbolo tão imponente! Bem se vê que a sua área é a economia, a política, a diplomacia. Mas pelo visto te falta a sensibilidade estética.
Não sou nem nunca fui de alfinetar ninguém indiretamente. Se você não entende elogios e é cego a ponto de não entender a elevação da minha analogia, azar o seu. Retiro o elogio e me retiro com do seu espaço virtual com todo prazer.
E faça um favor a você mesmo. Vá a um bom dicionário de símbolos e confira a majestade deste animal solar, digno, objetivo, forte, claro e direto.
ResponderExcluirOrlando sempre disse que entre os filósofos que ele conhece o mais "aquiloso" é o Norberto Bobbio. Apesar de a ave de Minerva (a coruja, espero que você saiba) só alçar o seu voo ao anoitecer, (Hegel) a filosofia é diurna, clara, racional, consciência pura, cristalina.
Predadores todos somos, Paulo Roberto. Alguns com mais elegância e vitalidade, outros com mais fúria, tempestade e ímpeto como o urso que me representa. E que é, entre todos os mamíferos, o único animal que caça o homem.
Eu percebi que a intenção era elogiosa, e agradeço a distinção, mas minha atitude, ou meu estilo de vida está mais para rato de biblioteca do que para caçador das alturas.
ResponderExcluirPrefiro ficar na planicie, observando os outros, refletindo sobre o que fazem, e emitindo meus julgamentos críticos sobre o que fazem gregos e goianos, mas sem pretender substituir ou eliminar alguém.
Paulo Roberto de Almeida
Norberto Bobbio, um de meus autores favoritos, embora o considere mais um bom filósofo do que um bom pensador social, pois ele não é tão bom economista quanto eu gostaria. Seu socialismo liberal padece de um sério problema entre oferta e demanda...
ResponderExcluirPaulo Roberto de Almeida
Norberto Bobbio é um ótimo autor da filosofia do direito. Não entendia bulhufas de economia e - o que é ainda pior! - julgava ser viável o sonho da conciliação entre socialismo e democracia, mesmo tendo sido um dos bons críticos do marxismo.
ResponderExcluirSaíndo da Itália (que perdeu hoje por 4 X 2 do Brasil) e voltando pra nossa terra, imagino que você saiba que é, junto com Orlando Tambosi, o intérprete da realidade brasileira que eu mais admiro e respeito.
Agradecimento da distinção aceito.
Agradeço a distinção, mas eu me vejo mais como um modesto escriba, tentando ensinar os mais jovens o que aprendi em uma vida inteira de leituras, de andanças pelo mundo, de reflexões comparadas, de ensinamentos extraídos da experiência e, claro, de muito estudo sistemático...
ResponderExcluirO Tambosi é um grande colega, batalhador, como eu contra as irracionalidades políticas e econômicas, quilombola da resistência democrática contra os totalitarismos, denunciador das falcatruas acadêmicas e da desonestidade subintelequitual...
Paulo Roberto de Almeida
Pode nos explicar como estudar sistematicamente? Porque como podemos observar para o senhor deu muito certo! Técnicas?
ResponderExcluirPrimeiro: ler o tempo todo, repito, o tempo todo.
ResponderExcluirSegundo; tornar-se um rato de biblioteca, literalmente, mas pode ser de livrarias e sebos, tambem.
Terceiro: anotar, sublinhar, resumir o que se aprende.
Quarto: escrever o resultado, depois de alguma reflexão.
Quinto: repetir tudo isso, o tempo todo, continuamente, sem parar.
Sexto: não cansar de fazer isso, mas ter prazer em fazê-lo.
Paulo Roberto de Almeida