sábado, 22 de junho de 2013

Duas imagens, duas atitudes: com meu inteiro apoio...

Estas duas fotos eu pesquei num post tradicional, todos os sábados, no blog do Augusto Nunes, que sempre seleciona imagens estupendas, para puro deleite...

Um leitor, como eu: 


Um iconoclasta, como eu: 

10 comentários:

  1. A foto de uma águia com o nítido e certeiro foco sobre a presa traduziria você melhor: a maior envergadura de asa perfeitamente associada ao olhar que nunca se dispersa do alvo.

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  2. Não tenho instintos predatórios, nem pretendo me alimentar com a desgraça alheia.
    Eu me alimento de outros, é verdade, mas de maneira meramente metafórica: eu leio tudo o que que aparece, e sei distinguir o que é um argumento racional, de uma proposta maluca.
    Ler sempre, refletir, escrever, estes são todos os meus atos...
    Paulo Roberto de Almeida

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  3. A intenção era elogiosa. Sempre disse que a águia era o "ancestral filogenético" do Orlando. Isto é coisa dos meus velhos tempos de Tai Chi.

    Que predatório, o quê, Paulo! Que leitura mais rastaquera de um símbolo tão imponente! Bem se vê que a sua área é a economia, a política, a diplomacia. Mas pelo visto te falta a sensibilidade estética.

    Não sou nem nunca fui de alfinetar ninguém indiretamente. Se você não entende elogios e é cego a ponto de não entender a elevação da minha analogia, azar o seu. Retiro o elogio e me retiro com do seu espaço virtual com todo prazer.

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  4. E faça um favor a você mesmo. Vá a um bom dicionário de símbolos e confira a majestade deste animal solar, digno, objetivo, forte, claro e direto.

    Orlando sempre disse que entre os filósofos que ele conhece o mais "aquiloso" é o Norberto Bobbio. Apesar de a ave de Minerva (a coruja, espero que você saiba) só alçar o seu voo ao anoitecer, (Hegel) a filosofia é diurna, clara, racional, consciência pura, cristalina.

    Predadores todos somos, Paulo Roberto. Alguns com mais elegância e vitalidade, outros com mais fúria, tempestade e ímpeto como o urso que me representa. E que é, entre todos os mamíferos, o único animal que caça o homem.

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  5. Eu percebi que a intenção era elogiosa, e agradeço a distinção, mas minha atitude, ou meu estilo de vida está mais para rato de biblioteca do que para caçador das alturas.
    Prefiro ficar na planicie, observando os outros, refletindo sobre o que fazem, e emitindo meus julgamentos críticos sobre o que fazem gregos e goianos, mas sem pretender substituir ou eliminar alguém.
    Paulo Roberto de Almeida

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  6. Norberto Bobbio, um de meus autores favoritos, embora o considere mais um bom filósofo do que um bom pensador social, pois ele não é tão bom economista quanto eu gostaria. Seu socialismo liberal padece de um sério problema entre oferta e demanda...
    Paulo Roberto de Almeida

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  7. Norberto Bobbio é um ótimo autor da filosofia do direito. Não entendia bulhufas de economia e - o que é ainda pior! - julgava ser viável o sonho da conciliação entre socialismo e democracia, mesmo tendo sido um dos bons críticos do marxismo.

    Saíndo da Itália (que perdeu hoje por 4 X 2 do Brasil) e voltando pra nossa terra, imagino que você saiba que é, junto com Orlando Tambosi, o intérprete da realidade brasileira que eu mais admiro e respeito.

    Agradecimento da distinção aceito.

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  8. Agradeço a distinção, mas eu me vejo mais como um modesto escriba, tentando ensinar os mais jovens o que aprendi em uma vida inteira de leituras, de andanças pelo mundo, de reflexões comparadas, de ensinamentos extraídos da experiência e, claro, de muito estudo sistemático...
    O Tambosi é um grande colega, batalhador, como eu contra as irracionalidades políticas e econômicas, quilombola da resistência democrática contra os totalitarismos, denunciador das falcatruas acadêmicas e da desonestidade subintelequitual...
    Paulo Roberto de Almeida

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  9. Pode nos explicar como estudar sistematicamente? Porque como podemos observar para o senhor deu muito certo! Técnicas?

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  10. Primeiro: ler o tempo todo, repito, o tempo todo.
    Segundo; tornar-se um rato de biblioteca, literalmente, mas pode ser de livrarias e sebos, tambem.
    Terceiro: anotar, sublinhar, resumir o que se aprende.
    Quarto: escrever o resultado, depois de alguma reflexão.
    Quinto: repetir tudo isso, o tempo todo, continuamente, sem parar.
    Sexto: não cansar de fazer isso, mas ter prazer em fazê-lo.
    Paulo Roberto de Almeida

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