Pobres europeus: eles tem de manifestar por desemprego, recessão, medidas de austeridade, essas coisas horríveis...
Os brasileiros têm mais sorte: eles só precisam reclamar de corrupção, mau uso dos recursos públicos, roubo em concorrências do governo, desvio de verbas, ineficiência dos serviços de saúde, transporte, educação, impostos altos, essas coisas sem nenhuma importância.
Esses europeus vivem enrolados em crimes hediondos.
Sorte do Brasil, que tem dirigentes atentos a todos os problemas.
Paulo Roberto de Almeida
‘Não vi ninguém na rua falando em descontrole da economia’, diz Mantega
Ministro da Fazenda disse que manifestações brasileiras são diferentes dos protestos no exterior, que pedem salários e empregos
Laís Alegretti, Adriana Fernandes e Renata Veríssimo, da Agência Estado, 26 de junho de 2013
BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quarta-feira, 26, que não viu reclamações nas ruas sobre controle da economia. "Não vi ninguém na rua falando de descontrole da economia. Posso ter perdido alguma coisa", afirmou, durante audiência na Câmara.
O ministro disse que as manifestações nas ruas "são eventos normais de uma democracia e assim devem ser encarados, com exceção de atos de vandalismo, que não devem ser tolerados", disse. "Aqui em Brasília, estamos acostumados com movimentações de rua. Temos toda semana, é um fenômeno normal", afirmou.
Mantega disse que a diferença entre os protestos no Brasil e no exterior são as pautas. "Nos países avançados, reivindicam salários, empregos. Aqui, são reivindicações específicas e são feitas por jovens e classe média."
O ministro disse que a pauta das manifestações no Brasil é extensa e que se refere a várias esferas de governo. "Compostas por diferentes partidos, é importante destacar", colocou. "A condição social do brasileiro melhorou muito nos últimos anos. É natural que se anseie por condições ainda melhores, que melhore segurança, saúde, educação. Nós, governos e parlamento temos que procurar atender."
Os cartazes nas ruas, no entanto, trazem outra mensagem. Os protestos têm temas econômicos em suas reivindicações.
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