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sábado, 29 de outubro de 2022

Perguntas a um Espectador Engajado - Paulo Roberto de Almeida (2007, 2022)

 Perguntas feitas a um Espectador Engajado em 2007 e AINDA não respondidas - Paulo Roberto de Almeida

Em meados de 2007, como se depreende do texto (inédito) transcrito abaixo, eu formulava uma série de questões a mim mesmo, supostamente com a intenção de responder em algum momento, o que parece que nunca foi feito (pelo menos ainda não encontrei algum outro trabalho com tal intenção ou  conteúdo). Ficam as questões sem resposta, no momento, pois que eu estava, justamente, procurando um outro textos conceitualmente conexo às questões abordadas nesse pequeno questionário. Vamos ver se algum dia eu respondo.

Paulo Roberto de Almeida

Brasília, 17 de fevereiro de 2022 (15 anos depois)


Perguntas a um Espectador Engajado

Paulo Roberto de Almeida

Formulação de Questões em 12 de agosto de 2007 


Por que você, além e acima dos afazeres profissionais “normais”, se dedica voluntariamente às lides acadêmicas?

Existe alguma motivação outra, digamos financeira, a esse exercício de “sobre-trabalho”, ou essa atividade paralela responde a alguma necessidade interna?

Por que, além da preparação de artigos e ensaios voltados para suas pesquisas habituais – habitualmente em história diplomática, em relações internacionais e em política externa do Brasil – você mantém, igualmente, um site e vários blogs, além de colaborar, de maneira incessante, com vários outros veículos eletrônicos sobre os mais diversos assuntos?

Você se considera um militante de alguma causa definida?

O que você pretende com isso? Ou quem pretende alcançar, ou “atingir”, com isso?

Você acha que conseguirá transformar o mundo com esse ativismo intelectual?

Acredita que palavras jogadas ao “vento” – nesses canais eletrônicos livremente disponíveis hoje em dia – têm o poder de mudar algo de substantivo nas misérias do mundo? Ou, que seja, do Brasil tão somente?

Qual é, você acredita, o impacto real de suas palavras lançadas ao mundo?

Qual o seu grau de otimismo, ou de ceticismo, em relação a todas essas iniciativas que você impulsionou desde muitos anos, e que de certa forma interferem na sua vida profissional, familiar, pessoal? 

Qual o balanço que você faz desse tipo de atividade?

Que balanço você faz de sua vida nessas dimensões abordadas aqui?


Brasília, 12 agosto 2007, 1 p.

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