Pelo amor de Deus: O Brasil pede socorro de todos os brasileiros (Ricardo Bergamini)
Prezados Senhores
1 - Todas as propostas de Lula III são nobres e justas, mas da mesma forma que nas empresas e nas famílias existem as limitações financeiras. Nos governos não são diferentes.
2 - Quantos pedidos justos e nobres de nossos filhos foram frustrados por falta de grana. É assim que a banda toca. Não é por culpa dos pequenos poupadores que participam do mercado financeiro.
3 - Cabe lembrar que somente considerando o capital de todos os bancos não daria para financiar 20% da dívida do governo.
4 - Para atender todos os programas, justos e nobres, criados pelo governo Lula III, somente um PIB do tamanho do americano (US$ 30 trilhões) seria capaz de equilibrar as contas do Brasil.
5 - Quem acompanha o meu trabalho irá lembrar que nos 8 anos do governo Lula I e II alertava constantemente para o falso milagre brasileiro, baseado na ilusão monetária provocada pelo excesso de liquidez monetária existente no mundo, gerado pelos Estados Unidos, para financiar as guerras do Iraque e do Afeganistão, e que no final seria um desastre, da mesma forma como ocorreu com os governos militares, na época, o mesmo efeito foi provocado pela guerra do Vietnam.
6 - Cabe lembrar que entre 2002 até 2010 as commodities do Brasil valorizaram 175% em dólares americanos, gerando uma captação líquida de US$ 210,5 bilhões. Era uma histeria coletiva no Brasil, e no mundo. Haja vista o volume de prêmios, medalhas e títulos concedidos ao presidente Lula I e II, no Brasil, e no mundo. Estávamos vivendo o segundo falso milagre brasileiro, que terminou da forma como conhecemos.
7 - O primeiro falso milagre brasileiro dos governos militares se encerrou no inicio da década de 1980.
Até quando a masturbação mental ideológica “esquerda-direita” vai continuar destruindo o Brasil?
Ricardo Bergamini
4 decisões da transição ao 1º ano do Governo Lula custarão até R$ 3 trilhões em 10 anos, calcula IFI
A expansão fiscal se relaciona ao Bolsa Família, a despesas de educação e saúde, ao salário mínimo e à criação de fundos orçamentários; entenda o impacto de cada uma nas contas públicas
Fernanda Trisotto
21 nov de 2024
BRASÍLIA - Quatro decisões políticas tomadas entre o período de transição e o primeiro ano do novo governo Lula podem gerar despesas adicionais entre R$ 2,3 trilhões e R$ 3 trilhões num período de dez anos, estimou a Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, em seu Relatório de Acompanhamento Fiscal (RAF) de novembro, divulgado nesta quinta-feira, 21, por esse órgão vinculado ao Senado, criado em 2016 com o objetivo de aumentar a transparência das contas públicas do País.
A expansão fiscal contabiliza a incorporação do aumento do Bolsa Família para o patamar pago ao longo da pandemia, a retomada da vinculação das despesas de educação e saúde às receitas, a correção do salário mínimo acima da inflação e sua manutenção como indexador, e a criação dos fundos orçamentários previstos na reforma tributária.
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