Apenas indicando os links originais para meus depoimentos sobre o período de luta pela "democracia":
2487. De volta ao debate: a
Comissão da (In)Verdade e a fraude com a História”, Hartford, 10 Maio 2013, 2
p. Repostagem no Diplomatizzando dos
materiais relativos à Comissão da Verdade, com os acréscimos de meus depoimentos
sob ns. 2392 e 2470, com introdução do presente texto. Postado em 10/05/2013,
numa sequência de 13 posts (a partir deste: http://diplomatizzando.blogspot.com/2013/05/de-volta-ao-debate-comissao-da.html,
e terminando por este: http://diplomatizzando.blogspot.com/2013/05/a-luta-armada-no-brasil-depoimento-de_5562.html).
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
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terça-feira, 31 de dezembro de 2013
terça-feira, 16 de julho de 2013
Comissao da "Verdade" ja nao e' Comissao e nunca foi da Verdade -Estadao
Trata-se de mais uma pantomima, como varias outras dos companheiros, e cara. Mas parece que o Itamaraty recebe atenção especial: 15 "pesquisadores"? Hummm!
Em tempo: Paulo Sérgio Pinheiro não é, nem NUNCA foi diplomata. Serve em comissões da ONU, apenas isso, o que não o transforma em diplomata. Agora é apenas um fellow traveler dos companheiros. Triste fim...
Paulo Roberto de Almeida
Comissão da Verdade pode implodir, alerta ex-assessor
Jornalista chamado para ajudar nas pesquisas do colegiado que apura abusos da ditadura fala sobre racha entre os atuais integrantes do grupo
JOÃO DOMINGOS / BRASÍLIA
O Estado de S.Paulo, 14 de julho de 2013
O Estado de S.Paulo, 14 de julho de 2013
O impasse na Comissão da Verdade chegou a tal ponto que pode causar a implosão do grupo criado para investigar a violação de direitos humanos no Brasil entre os anos de 1946 e 1988. É o que afirma o jornalista Luiz Cláudio Cunha, assessor do colegiado até a semana passada.
Dos sete integrantes nomeados pela presidente Dilma Rousseff em maio do ano passado, já desistiram o ministro do Superior Tribunal de Justiça Gilson Dipp e o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles.
Dos membros restantes, o diplomata Paulo Sérgio Pinheiro, a psicanalista Maria Rita Kehl e os advogados José Carlos Dias e José Paulo Cavalcanti se uniram contra Rosa Cardoso, de todos a mais ligada à presidente Dilma Rousseff, de quem foi advogada na ditadura militar (1964-1988).
As divergências entre os dois grupos têm origem na divulgação de investigações, revisão da Lei da Anistia, com punições a agentes do Estado que atuaram na ditadura, e abertura dos arquivos do regime militar. Dipp e Fonteles, que já saíram, além de Rosa, são a favor de que os documentos sejam tornados públicos antes mesmo do término dos trabalhos da Comissão da Verdade, previsto para o fim do ano que vem. Os outros são contrários.
"O estilo do Fonteles é exatamente o contrário do Paulo Sérgio Pinheiro. Ele publicou dez textos na página da Comissão da Verdade. Ele ia para o Arquivo Nacional, cruzava os dados e fazia um texto. Pinheiro foi contra. E, quando foi coordenador (a cada três meses um dos integrantes assume a coordenadoria) quis proibir o Fonteles de fazer isto. Mas o Fonteles respondeu que continuaria fazendo", diz Cunha, autor de reportagem da revista Veja que salvou a vida dos uruguaios Universindo Díaz e Lilian Celiberti, sequestrados por policiais brasileiros em 1979. Com a reportagem ele venceu os Prêmios Esso, Vladimir Herzog e Abril. Em 2008, ele publicou pela editora L&PM o livro Operação Condor: o sequestro dos uruguaios, com o qual obteve o segundo lugar no Prêmio Jabuti.
"Há um problema grave na Comissão da Verdade. As reuniões dos componentes não podem ser assistidas por nenhum assessor e não têm ata. A Comissão da Verdade do Brasil não tem memória. E sabe por quê? Porque o Pinheiro quer que atue de forma secreta." Pinheiro diz que não quer comentar as declarações.
Burocracia. Ainda segundo o jornalista demitido na semana passada, o grupo agora majoritário na comissão é burocrata. "Se a comissão tenta fazer reuniões abertas é uma dificuldade, uma burocracia. Hoje a Comissão da Verdade tem mais ou menos 60 pessoas trabalhando, entre consultores, colaboradores e outros. Dois terços deste pessoal são atividade meio. Só um terço, vinte pessoas, está ligado à pesquisa - quando deveria ser o inverso. Um país deste tamanho, com 21 anos de ditadura para pesquisar... Isto se considerarmos o período de 64 a 75. Sem falar do resto. Uma tarefa maluca. E se não há a participação, empenho e colaboração da imprensa, das entidades da universidade, tudo fica muito mais difícil", afirma.
Cunha diz haver ainda uma distorção numérica. "Existem treze áreas temáticas: no Araguaia são dois pesquisadores, Fundamentos do Golpe Militar apenas dois. A Condor tem dois pesquisadores. Mortes e Desaparecidos políticos, o centro da comissão, tem dois pesquisadores. O Estado Ditatorial Militar tem uma pesquisadora. Mas no item coordenado por Pinheiro - O papel das Igrejas na ditadura - são 14 pessoas. A parte centrada no Itamaraty, também dele, tem 15."
sexta-feira, 10 de maio de 2013
De volta ao debate: a Comissão da (In)Verdade e a fraude com a História (3)
Agora as reações
despertadas entre leitores, vários me solicitando fazer um depoimento, o que fiz, tempos depois, mas nunca tinha divulgado, o que farei a partir da posta subsequente:
Anônimo disse...
PRA,
E ate dificil acreditar neste texto, visto que os demais sempre foram favoraveis a economia de mercado, democracia, liberdade.
O Sr. Ja escreveu como deu-se esta mutacao de participante de grupos armados para um diplomata bem intencionado? Quando percebeu que trilhava um caminho inconsistente?
Nao ha muitos com esta autocritica, seja para o que for.
Seria demais interessante ler relato deste periodo sob sua otica.
Gustavo Stein
E ate dificil acreditar neste texto, visto que os demais sempre foram favoraveis a economia de mercado, democracia, liberdade.
O Sr. Ja escreveu como deu-se esta mutacao de participante de grupos armados para um diplomata bem intencionado? Quando percebeu que trilhava um caminho inconsistente?
Nao ha muitos com esta autocritica, seja para o que for.
Seria demais interessante ler relato deste periodo sob sua otica.
Gustavo Stein
Gustavo disse...
Faço coro com o xará do post anterior.
Abraços
Abraços
Anônimo disse...
Até hj só vi o Gabeira e, agora, vc, admitirem isso
publicamente.
Existem muitos que já revisaram o pensamento e amadureceram, mas não admitem publicamente, ou admitem com eufemismos - talvez até por uma certa proteção psicológica, já que não deve ser fácil aceitar o fato de ter passado um bocado de tempo enganado.
Infelizmente, ainda existem alguns refratários alocados em algum partido irrelevante ou no PT.
Vc que conhece os bastidores da política e deve saber bem como pensam os petistas do governo, ilumine-me: quando é que chega a luz para os cabras, e quando é que eles se aliarão com o PSDB em prol do progresso social(democrata)? Porque quando cair a ficha dos comunas mais ortodoxos, eles vão virar alguma coisa parecida com tucano, não?
abraços, Zamba
Existem muitos que já revisaram o pensamento e amadureceram, mas não admitem publicamente, ou admitem com eufemismos - talvez até por uma certa proteção psicológica, já que não deve ser fácil aceitar o fato de ter passado um bocado de tempo enganado.
Infelizmente, ainda existem alguns refratários alocados em algum partido irrelevante ou no PT.
Vc que conhece os bastidores da política e deve saber bem como pensam os petistas do governo, ilumine-me: quando é que chega a luz para os cabras, e quando é que eles se aliarão com o PSDB em prol do progresso social(democrata)? Porque quando cair a ficha dos comunas mais ortodoxos, eles vão virar alguma coisa parecida com tucano, não?
abraços, Zamba
Anônimo disse...
Muito estimulante encontrar mais um indivíduo
corajoso, honesto, culto e inteligente como este! Recurso escasso neste pais
surrupiado por demagogos e safados........
Gustavo disse...
Parabéns pela coragem e honestidade, Sr Paulo Roberto
de Almeida. Texto louvável!
Juliana disse...
Sr Paulo Roberto, meus parabéns pela honestidade
moral. Sou educadora e apesar de civil, sinto repugnância dessa grande
falsidade chamada comissão da verdade, que descaradamente quer reescrever
unilateralmente a história, mesmo que a saibamos cheia de desacertos. Fico
feliz em vermos brasileiros corretos e comprometidos com a verdadeira verdade
como o senhor. Felicidades e parabéns pelo espaço inteligente e que nos
transmite a grande capacidade de que é dotado o seu autor.
Anônimo disse...
Seria interessante que a imprensa abrisse espaço para
outras pessoas que viveram aquele período e conhecem a verdade verdadeira sobre
os fatos que ocorreram durante a chamada guerra suja. Infelizmente,a imprensa
livre faz o jogo seus maiores inimigos de sempre, que são estes que estão no
poder. Raramente há uma contestação às inverdades pregada pela esquerda como a
luta pela democracia citada pela presidente.
Anônimo disse...
Oh! Inocente Juliana, pergunte ao Dr. Paulo o que ele
acha dos pensadores que você estudou durante toda a sua faculdade, como por
exemplo, Paulo Freire. Depois ficarei aguardando sua opinião sobre tudo o que
disse acima...
Quanto à comisão da verdade é uma das coisas mais ridículas que já vi na política brasileira.
Ass: Alguém
Quanto à comisão da verdade é uma das coisas mais ridículas que já vi na política brasileira.
Ass: Alguém
Juliana disse...
Anônimo de 21/5
As menções que faço de Paulo Freire em meu blog (http://umaeducadora.blogspot.com) tratam-no como um embuste tão grande quanto essa comissão da verdade. Quanto a Vygotsky e outros pensadores de esquerda, vejo o que de bom tem na teoria que eles apresentaram à humanidade. Nada é tão ruim que não possa ser filtrado. Como em nosso país não há teóricos na área de educação, os que existem mundo afora devem nortear o trabalho dos educadores interessados em progredir. Quanto ao que pensa o autor deste blog sobre a educação, concordo com seu post de hoje, em que ele apresenta em poucas linhas o caos que foi construído pela esquerda rançosa e primitiva. No mais, de inocente não tenho nada. Felicidades.
As menções que faço de Paulo Freire em meu blog (http://umaeducadora.blogspot.com) tratam-no como um embuste tão grande quanto essa comissão da verdade. Quanto a Vygotsky e outros pensadores de esquerda, vejo o que de bom tem na teoria que eles apresentaram à humanidade. Nada é tão ruim que não possa ser filtrado. Como em nosso país não há teóricos na área de educação, os que existem mundo afora devem nortear o trabalho dos educadores interessados em progredir. Quanto ao que pensa o autor deste blog sobre a educação, concordo com seu post de hoje, em que ele apresenta em poucas linhas o caos que foi construído pela esquerda rançosa e primitiva. No mais, de inocente não tenho nada. Felicidades.
Anônimo disse...
Prezada Juliana,
em resposta às suas colocações sobre o que afirmei sobre sua inocência, confesso que derrubou minha argumentação. Acabo de ler seu blog e gostei do que li, apesar de ter feito de forma dinâmica, mas passarei a acompanhar seus escritos. Quanto ao meu blog, infelizmente, não poderei divulgá-lo, mas saiba que temos alguns pensamentos semelhantes.
Felicidades e um beijo carinhoso para você !
em resposta às suas colocações sobre o que afirmei sobre sua inocência, confesso que derrubou minha argumentação. Acabo de ler seu blog e gostei do que li, apesar de ter feito de forma dinâmica, mas passarei a acompanhar seus escritos. Quanto ao meu blog, infelizmente, não poderei divulgá-lo, mas saiba que temos alguns pensamentos semelhantes.
Felicidades e um beijo carinhoso para você !
Anônimo disse...
Sr Paulo Roberto, vejo que a sua lucidez contrasta com
aqueles que hoje pregam de inocentes e vítimas que nunca foram. Entendo que, na
juventude, o senhor possa ter sido levado por ideologias retrógradas que hoje
permeiam ascabeças dos que estão no poder. Eles sabem a verdade tanto quanto o senhor,
só não admitem.
Anônimo disse...
uma leitora
Comissão da verdade , a verdade sempre tem dois lados , estão dando conotação de horror,ao gov militar, será?.. mas o outro lado apavorava psicologicamente a população,com ideias que nem os proprios eram conscientes , eram puramente ideologias ,acredito queriam fazer revolução ideologica
Comissão da verdade , a verdade sempre tem dois lados , estão dando conotação de horror,ao gov militar, será?.. mas o outro lado apavorava psicologicamente a população,com ideias que nem os proprios eram conscientes , eram puramente ideologias ,acredito queriam fazer revolução ideologica
Anônimo disse...
Também me posiciono contra essa comissão pela sua
inutilidade, ranço e descarada unilateralidade, que me parece injusta,
principalmente com o grande número de vítimas inocentes das desastrosas ações
acontecidas.
Espero sinceramente que a sociedade reaja e evoque que sejam investigados então TODOS os atos criminosos, de ambos os lados, pelo bem da Verdade, e que doa a quem doer. Será?
Temos que cobrar isto, afinal, não é a verdade que se busca?
Gostei de ver sua coerência e honestidade, felicidades.
Espero sinceramente que a sociedade reaja e evoque que sejam investigados então TODOS os atos criminosos, de ambos os lados, pelo bem da Verdade, e que doa a quem doer. Será?
Temos que cobrar isto, afinal, não é a verdade que se busca?
Gostei de ver sua coerência e honestidade, felicidades.
ramos disse...
Prezado Sr Paulo Roberto, parabenizo pela sua
hombridade de trazer à público a verdadeira intentona dos comunas. Como seria
bom para o país se esses velhos fanáticos -que causaram tantas vítimas
inocentes; muitas sem saber ao certo o motivo de tanto sangue derramado –
refletirsem , assim como o Sr o fez, e, através da mídia- que tende a enveredar
para uma única mão- mostrem ao povo a verdadeira história, não a que lhes
covém. Parabéns Sr Paulo Roberto, por contribuir com a verdade.
Eugenio ramos de melo
Eugenio ramos de melo
Anônimo disse...
Elogiável seu texto. Trabalhava numa grande
multinacional, na época. Para a população comum e aqueles que trabalhavam em
grandes empresas, esses elementos que dizem ter lutado pela democracia eram uma
contínua dor de cabeça. Todo executivo de empresas e a população estavam
ameaçadas de ser morto por eles. Eles estavam ameaçados pelo regime militar
como estão hoje ameaçados os foras da lei. O que se instalou foi uma comissão
da inverdade, pois na época lutavam pela instalação de um regime muito pior do
que o que tínhamos. Como é um logro e um desfalque ao povo brasileiro as
indenizações que se pagam aos que participaram desses movimentos. Pessoas de
bem asumem seus erros e não ficam tentando mentir e construir algo em cima de
inverdades, para serem beneficiadas por estas. Quem construiu a transição do
regime militar para o democrático foi o povo ordeiro e trabalhador do Brasil.
Já pensei até em pedir indenização, pois enquanto muitos faziam baderna eu
trabalhava duro para construir um Brasil melhor e recebe migalhas de
aposentadoria, enquanto os revolucionáriso da época recebem pensões
milionárias. Este é o país da mentira e da enganação. JALI
De volta ao debate: a Comissão da (In)Verdade e a fraude com a História (2)
A postagem
original; exatamente como foi postada, quase um ano atrás. Podem conferir neste link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2012/05/dou-me-o-direito-de-discordar-comissao.html
quarta-feira, 16 de
maio de 2012
Sobre isto:
A presidente Dilma Rousseff empossou nesta
quarta-feira, em Brasília, os sete integrantes da Comissão Nacional da
Verdade, grupo de trabalho que irá apurar violações de direitos humanos
durante a ditadura militar, entre os anos de 1946 e 1988. Com voz embargada, a
presidente negou que o colegiado busque “revanchismo” ou a possibilidade de
“reescrever a história”. Ex-integrante da organização clandestina VAR-Palmares,
a presidente se emocionou ao relembrar os “sacrifícios humanos
irreparáveis” daqueles que lutaram pela redemocratização do país...
peço licença para discordar.
Como ex-integrante de dois desses grupos que alinharam
contra o regime militar, no final dos anos 1960 e início dos 1970, posso dizer,
com pleno conhecimento de causa, que NENHUM de nós estava lutando para trazer o
Brasil de volta para uma "democracia burguesa", que desprezávamos.
O que queríamos, mesmo, era uma democracia
"popular", ou proletária, mas poucos na linha da URSS, por nós julgada
muito "burocrática" e já um tantinho esclerosada.
O que queríamos mesmo, a maioria, era um regime à la
cubana, no Brasil, embora alguns preferissem o modelo maoista, ainda mais
revolucionário.
Os soviéticos -- e seus servidores no Brasil, o
pessoal do Partidão -- eram considerados reformistas incuráveis, e nós
pretendíamos um regime revolucionário, que, inevitavelmente, começaria
fuzilando burgueses e latifundiários. Éramos consequentes com os nossos
propósitos.
Sinto muito contradizer quem de direito, mas sendo
absolutamente sincero, era isso mesmo que TODOS os desses movimentos,
queríamos.
Essa conversa de democracia é para não ficar muito mal
no julgamento da história.
Estávamos equivocados, e eu reconheço isso. Posso até
dar o direito a outros de não reconhecerem e não fazerem autocrítica, por
exemplo, dizer que nós provocamos, sim PROVOCAMOS, o endurecimento do regime
militar, quando os ataques da guerrilha urbana começaram. Isso é um fato.
Enfim, tem gente que pode até querer esconder isso.
Mas eles não têm o direito de deformar a história ou
mentir...
Paulo Roberto de Almeida
=================
Addendum em 21/05/2012
A revista Veja, em sua edição do sábado 19 (data de capa 23/05/2012), reproduziu trecho desta postagem, desta forma:
Addendum em 21/05/2012
A revista Veja, em sua edição do sábado 19 (data de capa 23/05/2012), reproduziu trecho desta postagem, desta forma:
O sociólogo Paulo Roberto de Almeida, que pertenceu a
grupos de insurreição armada contra o regime militar brasileiro, colocou a
questão com muita clareza:
"Como ex-integrante de dois desses grupos que se
alinharam contra o regime militar, posso dizer, com pleno conhecimento de
causa, que nenhum de nós estava lutando para trazer o Brasil de volta para uma
'democracia burguesa', que desprezávamos. Nós pretendíamos um regime
revolucionário, que, inevitavelmente, começaria fuzilando burgueses e
latifundiários."
Essa é a verdade. É uma afronta à história tentar
romantizar ou edulcorar as ações, os métodos, as intenções e as ligações com
potências estrangeiras dos terroristas que agiram no Brasil durante o período
militar.
Postado por Paulo Roberto Almeida às 19:14
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