O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador Portugal. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Portugal. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Semipresidencialismo: o Caso Português - livro de Vasco Franco

 Semipresidencialismo: Perspetiva Comparada e o Caso Português



Novo livro «Semipresidencialismo: Perspetiva Comparada e o Caso Português», da autoria do nosso investigador Vasco Franco. O livro, incluído na Coleção Parlamento, analisa a interação entre os poderes presidenciais e o Governo e a Assembleia da República entre 1982 e 2016.

Resumo da obra

Quando os deputados constituintes escolheram o sistema de governo que a Constituição de 1976 consagrou, eram poucas as experiências semelhantes nos países democráticos e era escassa a teorização sobre a natureza e o funcionamento desse modelo de organização do poder político.

Atualmente multiplicam-se os estudos sobre o semipresidencialismo, em paralelo com o aumento do número de Estados que optaram por um sistema que tem como principal caraterística a coexistência de um chefe do Estado eleito por voto direto e universal com um primeiro-ministro cuja legitimidade emana do parlamento, perante o qual responde. 

Muitos desses estudos centram-se na comparação das normas constitucionais subvalorizando a prática política. A presente obra, partindo da análise das caraterísticas essenciais dos três principais sistemas de governo, dá conta dos resultados de uma investigação exaustiva sobre o exercício dos poderes presidenciais em Portugal desde a entrada em vigor da revisão constitucional de 1982 até 2016. 

A investigação empírica em que o trabalho se baseou confirma a perceção que alguns autores já tinham assinalado quanto à importância dos poderes informais, mostrando que tal vertente deve merecer tanta atenção como a dos poderes formais, quer do ponto de vista quantitativo, quer na avaliação qualitativa. 

Ao comparar o sistema português com outros, verifica-se que, no contexto dos dezoito Estados europeus que escolheram o semipresidencialismo, Portugal se situa entre aqueles cuja lei fundamental consagra os poderes presidenciais mais relevantes. Tendo presente essa constatação, aprofundou-se o conhecimento sobre o exercício efetivo de tais poderes, formais e informais, na interação dos presidentes com os governos e com a Assembleia da República, tendo por base as decisões que tomaram, as declarações que proferiram e as iniciativas que promoveram. 

Essa análise é feita classificando os diferentes atos em quatro categorias de poderes, em alternativa à divisão mais usada, entre «poderes legislativos» e «não legislativos», que se afigurou insuficiente para um estudo de caso com a amplitude pretendida. «Poderes de refrescamento sistémico», «poderes de intervenção no processo legislativo», «outros poderes com relevância sistémica» e «poderes informais», são as novas categorias que enquadram melhor aquelas decisões, declarações e iniciativas relevantes, atendendo à respetiva natureza. 

Importante para a investigação foi o modelo analítico desenvolvido, que permite avaliar o «sentido» e a «intensidade» da interação. Para compreender o funcionamento do sistema é vital distinguir as ações do presidente que vão ao encontro dos interesses do governo (cooperantes) daquelas que são contrárias a esses interesses (conflituais) e ponderar, de forma diferenciada, o impacto relativo que cada uma delas pode ter. 

O estudo conclui que o sentido da interação não depende da relação do presidente com o partido do primeiro-ministro nem da tipologia do governo, mas sugere que a intensidade de sentido conflitual pode ser mais elevada nos períodos de “coabitação” e quando os executivos dispõem de apoio parlamentar maioritário. Por outro lado, não foi encontrada relação entre a intensidade da intervenção do presidente e: i) os melhores ou piores ciclos económicos; ii) a maior ou menor diferença entre a sua popularidade e a do primeiro-ministro. Constata-se, porém, a tendência para que os titulares do cargo tenham uma interação com os governos globalmente mais intensa nos segundos mandatos do que nos primeiros.

Índice: 

quinta-feira, 3 de setembro de 2020

O constitucionalismo e o fim do absolutismo régio - livro em homenagem à Revolução do Porto

Meu trabalho mais recente publicado. Falta ISBN e páginas extremas, que informarei assim que receber: 
Paulo Roberto de Almeida: "Formação do constitucionalismo luso-brasileiro no contexto das revoluções ibero-americanas do início do século XIX", in:

  O constitucionalismo e o fim do absolutismo régio: obra comemorativa dos 200 anos da Revolução Constitucionalista do Porto de 1820; organizado por José Theodoro Mascarenhas Menck. Brasília: Edições da Câmara, 2020. 

O lançamento virtual é nesta sexta-feira, 4 de setembro: 


sexta-feira, 24 de julho de 2020

Portugal simplifica a nacionalização de descendentes de portugueses no estrangeiro

Nacionalidade de netos e cônjuges de portugueses simplificada por nova lei

Nacionalidade de netos e cônjuges de portugueses simplificada por nova lei
PS e PSD consideram que os netos de emigrantes portugueses que queiram obter a nacionalidade dos avós bem como os cônjuges de cidadãos nacionais vão ter agora o processo mais simples e justo pela lei aprovada.
A Lei da Nacionalidade agora aprovada considera apenas como requisitos necessários para atribuição da nacionalidade a netos de portugueses que residam no estrangeiro ou em Portugal o domínio da língua portuguesa e que não tenham no seu cadastro condenação superior a três anos ou suspeitas de ligações a atos terroristas, explicou o deputado social-democrata José Cesário, que votou favoravelmente o diploma, quando o seu partido votou contra.
O PSD votou contra a lei por causa de questões respeitantes aos judeus sefardistas e aos filhos dos imigrantes nascidos em Portugal, explicou o deputado, adiantando: “Eu votei a favor por considerar que as alterações relativas aos portugueses não residentes em Portugal são medidas justas, que permitem maior aproximação de Portugal às comunidades portuguesas e que faziam parte do programa eleitoral” do partido.
Uma outra alteração que consta da lei aprovada hoje, por proposta do PSD, e a que José Cesário se referiu como “uma medida importante e mais justa”, é a que que diz respeito à obtenção da nacionalidade portuguesa por parte dos cônjuges de portugueses.
“Também neste caso houve uma simplificação”, afirmou à Lusa o deputado social-democrata, eleito pelo círculo de Fora da Europa e ex-secretário de Estado das Comunidades.
“Porque agora para o cônjuge obter nacionalidade portuguesa basta que seja casado há pelo menos seis anos com pessoa de nacionalidade portuguesa”, ou antes, se o casal já tiver filhos de nacionalidade portuguesa, explicou.
Com estas alterações, quer os netos quer os cônjuges de portugueses, “passam a ter critérios objetivos de atribuição da nacionalidade”, defendeu o deputado socialista Paulo Porto, que as considera por isso “mais justas”.
Na prática, quer os netos, quer os cônjuges deixam de ter a necessidade de “provar a sua ligação à comunidade”, como previa a versão anterior da lei e que era de difícil prova, considerou, conferindo a todo o processo de obtenção de nacionalidade “maior segurança jurídica”.
Além disso, “simplifica também o trabalho dentro das conservatórias”, salientou o deputado do PS.
Os partidos de esquerda e o PAN aprovaram hoje, no parlamento, em votação final global, uma alteração à Lei da Nacionalidade, que permite que os filhos de imigrantes a viver em Portugal há um ano sejam portugueses.
A Lei da Nacionalidade é de 1981 e a última alteração foi feita em 2018.
O diploma hoje aprovado teve como base dois projetos de lei, do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) e do PCP, votados na generalidade em dezembro de 2019. O diploma do Bloco de Esquerda (BE) baixou sem votação e o projeto de Joacine Katar Moreira, então no Livre, foi chumbado.

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Money, Banking and Politics in Early Nineteenth-Century Portugal - José Luis Cardoso

Grande historiador econômico português, editou as obras econômicas de José da Silva Lisboa, o nosso Visconde de Cairu, o "Adam Smith brasileiro", patrono dos economistas brasileiros. Sobre Lisboa, escrevi o seguinte ensaio: “A Brazilian Adam Smith: Cairu as the Founding Father of Political Economy in Brazil at the beginning of the 19thcentury”, revista Mises: Interdisciplinary Journal of Philosophy, Law and Economics (São Paulo, SP, Brazil; vol. 6, n. 1, edição 10 (janeiro-abril 2018); ISSN: 2318-0811, pp. 117-129; DOI: https://doi.org/10.30800/mises.2018.v6.64e-ISSN: 2594-9187; link: https://www.misesjournal.org.br/misesjournal/article/view/64; artigo em pdf, link: https://www.misesjournal.org.br/misesjournal/article/view/64/179).
Paulo Roberto de Almeida

Money, Banking and Politics in Early Nineteenth-Century Portugal 

  • José Luís CardosoEmail author

  1. 1.
Chapter

Abstract

The creation of the Bank of Lisbon in December 1821, in the context of the Portuguese liberal revolution of 1820, provides a pretext for examining the main monetary and financial problems of the time, taking into account the particular period of political change and the possibility that it provided for a wider discussion of this subject at various civil society institutions. Public debt management and the control of paper money in circulation are central themes for understanding the origins of, and the motivation for, the modern organization of banking. These themes invaded the public debate and promoted the confrontation and convergence of different views on monetary and financial issues in which the credibility and trust in the State were at stake. The Portuguese case also enables us to better understand the rhetorical use of political economy in the course of political action, particularly in matters of a monetary and financial nature.

Keywords

Bank of Lisbon Public debt Paper money Banking history Financial history Monetary theories and policy Classical political economy 

Notes

Acknowledgements

This is a preliminary outcome of a research project on the history of the Bank of Lisbon and the liberal revolution of 1820, conducted with the financial support of Banco de Portugal. I am grateful to comments made by Antoin Murphy, Nuno Palma, Jaime Reis, Ulas Sener and the editors of this book. The usual disclaimer applies.

References

  1. Arnon, A. (2010). Ricardo Versus Bosanquet. In Monetary Theory and Policy from Hume and Smith to Wicksell: Money, Credit, and the Economy (pp. 127–151). Cambridge and New York: Cambridge University Press.Google Scholar
  2. Atack, J., & Neal, L. (Eds.). (2009). The Origins and Development of Financial Markets and Institutions: From the Seventeenth Century to the Present. Cambridge and New York: Cambridge University Press.Google Scholar
  3. Azevedo, F. Gomes Veloso de. (1822a). Método de evitar a introdução do falso papel-moeda, e extinguir o que atualmente circula. Lisbon: Tipografia Rollandiana.Google Scholar
  4. Azevedo, F. Gomes Veloso de. (1822b). Indicação de projeto sobre a amortização da dívida pública, oferecido à iluminada consideração do Soberano Congresso. Lisbon: Tipografia Rollandiana.Google Scholar
  5. Borges, J. Ferreira. (1827). Do Banco de Lisboa. Lisbon: Tipografia de António Rodrigues Galhardo.Google Scholar
  6. Breve Ensaio para servir à História do Banco de Lisboa. (1828). Lisbon: Impressão Régia.Google Scholar
  7. Capie, F. (2004). Money and Economic Development in Eighteenth-Century England. In L. Prados de la Escosura (Ed.), Exceptionalism and Industrialization: Britain and Its European Rivals, 1688–1815 (pp. 216–232). Cambridge and New York: Cambridge University Press.Google Scholar
  8. Cardoso, J. L. (1989). O Pensamento Económico em Portugal nos Finais do Século XVIII (1780–1808). Lisbon: Editorial Estampa.Google Scholar
  9. Cardoso, J. L. (1990). Economic Thought in Late Eighteenth-Century Portugal: Physiocratic and Smithian Influences. History of Political Economy, 22(3), 429–441.CrossRefGoogle Scholar
  10. Cardoso, J. L. (1997). Novos Elementos para a História Bancária de Portugal. Projetos de Banco, 1801–1803. Lisbon: Banco de Portugal.Google Scholar
  11. Cardoso, J. L. (2010). A New Contribution to the History of Banco do Brasil (1808–1829): Chronicle of a Foretold Failure. Revista Brasileira de História, 30(59), 165–189.CrossRefGoogle Scholar
  12. Costa, F. Dores. (2016). A ‘nova dívida’ – 1796–1803. A difusão de uma nova política financeira. Análise Social, 51(3), 598–627.Google Scholar
  13. Costa, V. J. Ferreira Cardoso da. (1822). Os bons desejos de um português, ou a sua receita para se animar a circulação paralisada, acudindo-se aos males do papel-moeda e à miséria pública …. Lisbon: Tipografia de António Rodrigues Galhardo.Google Scholar
  14. Coutinho, D. R. de Sousa. ([1797] 1993). Projeto de Banco Nacional Brigantino. In A. Diniz Silva (Ed.), Textos Políticos, Económicos e Financeiros (1783–1811) (Vol. 2, pp. 110–119). Lisbon: Banco de Portugal.Google Scholar
  15. Deleplace, G. (2013). The Role of the Standard in Ricardo’s Theory of Money. In Y. Sato & S. Takenaga (Eds.), Ricardo on Money and Finance: A Bicentenary Reappraisal (pp. 115–123). London and New York: Routledge.Google Scholar
  16. Diatkine, S. (2013). Interest Rates, Banking Theory and Monetary Policy in Ricardo’s Economics. In Y. Sato & S. Takenaga (Eds.), Ricardo on Money and Finance: A Bicentenary Reappraisal (pp. 124–146). London and New York: Routledge.Google Scholar
  17. Fortune, T. (1801). História Breve e Autêntica do Banco de Inglaterra (H. J. da Costa Pereira, Trans.). Lisbon: Tipografia do Arco do Cego.Google Scholar
  18. Gallard, D. M. (1821). Memória sobra a utilidade e fáceis meios para estabelecer em Lisboa um Banco Nacional com caixa de desconto anexa do papel-moeda circulante (manuscript). Arquivo Histórico Parlamentar, Cortes Constituintes 1821–22, Comissão de Fazenda, Cx. 117, mç 80, doc. 25.Google Scholar
  19. Jordão, J. Lineu. (1821). Meio fácil natural, e proveitoso de sobreviver às fatais consequências do papel-moeda tornado e descrédito pelo estado infeliz das Finanças (manuscript). Arquivo Histórico Parlamentar, Cortes Constituintes 1821–22, Comissão de Fazenda, Cx. 117, mç 80, doc. 20.Google Scholar
  20. Madureira, N. L. (1994). Crédito e mercados financeiros em Lisboa. Ler História, 26, 21–43.Google Scholar
  21. Moniz, J. de Sousa. (1820). Plano para se extinguir a dívida nacional tanto antiga como moderna, oferecido ao Supremo Governo do Reino. Lisbon: Tipografia de Bulhões.Google Scholar
  22. Monteiro, N. G. (1992). O endividamento aristocrático (1750–1832): alguns aspetos. Análise Social, 27(2/3), 263–283.Google Scholar
  23. Neves, J. Acúrsio das. ([1814–17] 1984). Variedades sobre objectos relativos às artes, comércio e manufacturas, consideradas segundo os princípios da economia política. In A. Almodovar & A. Castro (Eds.), Obras Completas de José Acúrsio das Neves (Vol. 3). Porto: Edições Afrontamento.Google Scholar
  24. Nunes, J. A. (2018). Contributo para um estudo histórico-jurídico do Banco de Lisboa. Revista de Direito Das Sociedades, 9(1), 79–133.Google Scholar
  25. O’Brien, P., & Palma, N. (2019). Danger to the Old Lady of Threadneedle Street? The Bank Restriction Act and the Regime Shift to Paper Money, 1797–1821. European Review of Economic History https://doi.org/10.1093/ereh/hez008.
  26. Pedreira, J. M. (1996). Tratos e contratos: atividades, interesses e orientações dos investimentos dos negociantes da praça de Lisboa. Análise Social, 31(2/3), 355–379.Google Scholar
  27. Peres, D. (1971). História do Banco de Portugal (1821–1846). Lisbon: Banco de Portugal.Google Scholar
  28. Pinheiro, M. (1991). Os Portugueses e as Finanças no Dealbar do Liberalismo. Lisbon: Edições João Sá da Costa.Google Scholar
  29. Pinto, A. J. de Gouveia. (1820). Memória em que se mostra a origem e progresso do papel-moeda em o nosso reino, e apontam os meios de verificar a sua amortização. Lisbon: Impressão Régia.Google Scholar
  30. Pohl, M. (Ed.). (1994). Handbook on the History of European Banks. Aldershot: Edward Elgar.Google Scholar
  31. Regulamento do Banco de Lisboa precedido das leis, ofícios do Presidente da Assembleia Geral e Resolução das Cortes relativas ao mesmo Banco. (1822). Lisbon: Tipografia Maigrense.Google Scholar
  32. Reis, D. L. C. Moura. (1836). Repertório Comercial ou Novo Tratado das moedas efetivas, e conta, pesos e medidas, preço e curso de câmbios das 36 praças da Europa mais comerciantes …. Porto: Tipografia Comercial Portuense.Google Scholar
  33. Reis, J. (1996). O Banco de Portugal. Das origens a 1914. Lisbon: Banco de Portugal.Google Scholar
  34. Ricardo, D. (1816). Proposals for an Economical and Secure Currency. Reprinted in P. Sraffa (Ed., with the collaboration of M. H. Dobb), The Works and Correspondence of David RicardoVol. 4: Pamphlets and Papers 1815–1823 (pp. 43–141). Cambridge: Cambridge University Press for the Royal Economic Society, 1951.Google Scholar
  35. Rocha, M. M. (1996). Atividade creditícia em Lisboa (1770–1830). Análise Social, 31(2/3), 579–598.Google Scholar
  36. Rocha, M. M. (1998). Crédito privado em Lisboa numa perspetiva comparada. Análise Social, 33(1), 91–115.Google Scholar
  37. Roover, R. de. (1974). New Interpretations of the History of Banking. Business, Banking and Economic Thought in Late Medieval and Early Modern Europe (pp. 200–238). Chicago and London: University of Chicago Press.Google Scholar
  38. Rosselli, A. (1999). The Origin of the Political Economy of Money. Review of Political Economy, 11(4), 443–454.CrossRefGoogle Scholar
  39. Silveira, L. Espinha. (1987). Aspetos da evolução das finanças públicas portuguesas nas primeiras décadas do século XIX (1800–1827). Análise Social, 23(3), 505–529.Google Scholar
  40. Tedde de Lorca, P. (1999). Los primeros ciento cincuenta años del Banco de España (1782–1931). In P. M. Aceña & M. T. Martínez (Eds.), El Sistema Financiero en España. Una síntesis histórica (pp. 53–82). Granada: Universidad de Granada.Google Scholar
  41. Temin, P., & Voth, H.-J. (2013). Prometheus Shackled: Goldsmith Banks and England’s Financial Revolution After 1700. Oxford and New York: Oxford University Press.Google Scholar
  42. Valério, N. (Ed.). (2007). História do Sistema Bancário Português (Vol. 1). Lisbon: Banco de Portugal.Google Scholar
  43. Vandelli, D. ([1796–97] 1994). Alvitrismo económico e financeiro. In J. V. Serrão (Ed.), Aritmética Política, Economia e Finanças (1770–1804) (pp. 273–421). Lisbon: Banco de Portugal.Google Scholar
Cite this chapter as:
Cardoso J.L. (2020) Money, Banking and Politics in Early Nineteenth-Century Portugal. In: Marcuzzo M., Deleplace G., Paesani P. (eds) New Perspectives on Political Economy and Its History. Palgrave Studies in the History of Economic Thought. Palgrave Macmillan, Cham
  • First Online14 May 2020
  •  
  • DOIhttps://doi.org/10.1007/978-3-030-42925-6_6
  •  
  • Publisher NamePalgrave Macmillan, Cham
  •  
  • Print ISBN978-3-030-42924-9
  •  
  • Online ISBN978-3-030-42925-6
  •  
  • eBook PackagesEconomics and Finance