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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Desemprego de arquiteto: oportunidade de emprego

A matéria vem do Huffington Post.
A única sugestão que eu faria seria tentar trabalhar para o vibrante governo brasileiro, no Programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, ou para a fabulosa Delta Construções...
Paulo Roberto de Almeida 




Despite being awarded the 2011 Pritzker Prize, Portuguese architect Eduardo Souto de Moura has admitted difficulty in finding work. In a recent interview with El Mundo, the 59 year-old, Porto-based architect stated that he would prefer to work in his homeland, or even nearby in Spain, but the current economic crisis has him extending his search to other parts of Europe, mainly Italy and France.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Produtividade do trabalho cai no Brasil; e quando acabar o bonus demografico?

Já sabemos que o Brasil é um país infernal para empresários, devido à altíssima carga tributária, ao péssimo ambiente de negócios, à falta de infraestrutura adequada, aos altos preços de bens e serviços (e não apenas devido à valorização do real, mas também aos muitos cartéis e proteção existentes), enfim, por uma infinidade de fatores.
Também sabemos que a nossa produtividade do trabalho é baixa (e caindo, segundo se relata abaixo), e que só conseguimos elevar a produção em bases extensivas, ou seja, incorporando mais gente no mercado formal, mas a custa desse decréscimo de produtividade, justamente. Mais gente, para produto igual. No caso do Brasil, menos produção, com mais gente...
Por enquanto, o empresário fica na corda bamba.
Mas a qualidade da educação continua lamentável, e caindo (como eu previa).
E quando acabar o bônus demográfico e ainda não formos ricos o suficiente para pagar todos os aposentados e pensionistas, como ficamos?
Continuaremos pobres?
Miséria educacional é isso aí...
Paulo Roberto de Almeida 


O enigma do desemprego baixo no Brasil
07 de fevereiro de 2012 | 3h 07
ILAN GOLDFAJN - O Estado de S.Paulo


Algo interessante está ocorrendo no Brasil. No final do ano passado o desemprego atingiu 4,7% (ou 5,5%, levando em conta a sazonalidade favorável de dezembro), um recorde de baixa. A princípio, mereceria apenas os festejos de sempre. Mas há algo mais enigmático.
O desemprego tem melhorado num contexto de piora da economia: o crescimento do PIB desacelerou para cerca de 2,7% no ano passado, o que normalmente levaria a um aumento do desemprego. O que está acontecendo? O mercado de trabalho está-se descolando do resto da economia? Quais as consequências?
O comportamento do desemprego é importante demais numa economia para ser ignorado. Afeta o bem-estar da população de forma relevante: pesquisas mostram a relação de satisfação com a taxa de desemprego. O desemprego também afeta o desempenho da economia via produtividade e crescimento, assim como o impacto na inflação.
Uma parte da explicação é simplesmente a existência de defasagens na economia. O mercado de trabalho é normalmente o último da cadeia a sentir o impacto da desaceleração. As vendas caem e a produção tem de diminuir para evitar acúmulo de estoques desnecessários. O desemprego aumenta quando as empresas diminuem a produção e o emprego fica ocioso. Pode ser que ainda estejamos no início do processo. Se for, devemos esperar uma subida do desemprego daqui em diante. Mas a defasagem parece longa demais e o mercado de trabalho, forte demais para fazer acreditar que nada mudou desta vez. Há duas teorias alternativas (não excludentes).
A primeira diz respeito à produtividade do trabalhador. Alguns temem que a combinação do desemprego em recorde de baixa com economia fraca seja sinal de problemas à frente. Afinal, estamos produzindo menos com mais gente - produtividade menor. A economia poderia estar mostrando sinais de esgotamento mais duradouros. Uma economia com produtividade menor está fadada a crescer menos e/ou a ter mais inflação. O risco é que a retomada da economia venha a diminuir ainda mais o desemprego, tornando a mão de obra mais escassa, elevando custos para empresas, o que poderia resultar em mais inflação. Controlar a inflação exigiria crescer menos.
Mas qual seria a razão para a produtividade do trabalhador estar caindo? Com o crescimento maior da economia nos últimos anos, as empresas têm encontrado dificuldades crescentes para contratar mão de obra, principalmente qualificada. A solução tem sido contratar um contingente da população cuja capacitação é inferior à dos empregados atuais. Resolve as necessidades imediatas, mas a produtividade desses trabalhadores é inferior, o que derruba a produtividade média da economia. Ao longo do tempo esses trabalhadores poderão adquirir qualificação maior com treinamento nos seus próprios empregos, o que diminuiria o problema, mas pode levar tempo.
A falta de mão de obra é resultado, em parte, de um menor crescimento da população economicamente ativa (PEA), aquela apta a se empregar. Em 1980 a taxa de crescimento da PEA era acima de 3% ao ano; hoje o crescimento é de 1,3%, dada a distribuição populacional. Com menos gente disponível para trabalhar, um período de crescimento maior reduz o desemprego e limita o crescimento sustentado.
A falta de mão de obra qualificada no Brasil é resultado de melhorias ainda insuficientes na educação para fazer frente às necessidades atuais. As defasagens são longas. O esforço atual na melhoria da educação será determinante para o futuro, nas próximas décadas.
A segunda teoria alternativa é que os empresários podem estar evitando demitir. O custo para as empresas de demitir e voltar a empregar é alto no País. Se os empresários têm confiança na retomada da economia e no seu crescimento no médio prazo, podem preferir manter os trabalhadores ociosos por um tempo a demiti-los (e depois recontratá-los). A experiência dos últimos anos, principalmente a reação à crise de 2008-2009, poderia estar induzindo esse comportamento. A economia brasileira recuperou-se rapidamente do impacto da crise internacional. Os empresários não demitem, a economia mantém um contingente de trabalhadores ociosos prontos para serem utilizados mais adiante. É uma "poupança de trabalhadores", como referida na literatura.
Nessa alternativa, o desemprego baixo é função das expectativas quanto à volta do crescimento futuro. Quando a economia voltar a acelerar (acreditamos que o PIB volte a acelerar ainda este ano, principalmente no segundo semestre), essa poupança será utilizada, em vez de maior procura por mão de obra e sobreaquecimento do mercado de trabalho. A evidência dessa alternativa é a queda das horas trabalhadas (em vez de demissões).
É importante citar que parte da queda do desemprego é devida à menor procura por emprego. Não se considera desempregado quem não se encontra ativamente procurando emprego. Parte da queda recente do desemprego é consequência desse "desalento" (por exemplo, a PEA cresceu apenas 0,7% em dezembro de 2011 em relação a dezembro de 2010), mas não explica todo o fenômeno.
Acreditamos que as alternativas acima não sejam excludentes. A facilidade com que a economia incorporou mão de obra no passado (e alavancou o crescimento) pode não se repetir no futuro. Alguma perda de produtividade pode estar ocorrendo como consequência da qualificação ainda insuficiente da mão de obra para o crescimento desejado. Mas parte do que estamos observando pode ser um fenômeno cíclico - preservação do emprego numa economia aprendendo a conviver com altos e baixos. O comportamento do desemprego, da inflação e do crescimento a partir da retomada deste ano depende da força de cada um desses fatores.


*ECONOMISTA-CHEFE DO ITAÚ , UNIBANCO, SÓCIO DO ITAÚ BBA

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Pausa para... situacoes inusitadas: morar dentro do carro

Vejo a manchete:


Crise e desemprego nos EUA obrigam famílias a viver dentro de carros

VÍDEO: Na Flórida, pelo menos 15 famílias moram em veículos, algumas com animais domésticos

E penso comigo: bem, sair para passear com o cachorro, em lugar de corveia, sempre é um alívio..
Sempre devemos ver o lado bom das coisas...
Paulo Roberto de Almeida 


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Brasil Maior, 4: menor no emprego, maior nos encargos trabalhistas...



Dilma aprova aviso prévio de até 90 dias

Lei passa a valer a partir de 5ª; trabalhador terá direito ao acréscimo de três dias a cada ano de serviço

11 de outubro de 2011 | 17h 39


Tânia Monteiro, da Agência Estado
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que aumenta o tempo de concessão do aviso prévio nas demissões sem justa causa para até 90 dias. O projeto de lei foi sancionado sem vetos e deve passar a valer a partir da próxima quinta-feira, 13, quando está prevista a sua publicação no Diário Oficial da União.
O texto aprovado pelo Congresso Nacional aumenta o prazo do aviso prévio proporcionalmente ao tempo de serviço prestado na mesma empresa. Assim, além do direito aos 30 dias de aviso prévio (já previsto em lei), o trabalhador terá direito ao acréscimo de três dias a cada ano de serviço, limitado a 90 dias de aviso prévio. Para quem tem até um ano de serviço, nada muda, continuando os atuais 30 dias.
O aviso prévio proporcional estava previsto no inciso XXI do artigo 7º Constituição Federal de 1988, mas o texto definia que caberia ao Congresso Nacional determinar o prazo extra, além dos 30 dias minímos.
A discussão em torno do assunto estava parada desde junho, quando o STF decidiu regulamentar o aviso prévio a partir de um pedido de quatro funcionários da Vale que foram demitidos. Na ocasião, os trabalhadores tiveram o pleito acatado pelo relator do caso, o ministro Gilmar Mendes.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), decidiu tirá-lo da gaveta para não deixar o Legislativo a reboque do Supremo Tribunal Federal.
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Novo passivo trabalhista

2 de julho de 2011 | 16h30
Celso Ming
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de exigir aviso prévio proporcional ao tempo de serviço nas demissões sem justa causa, ameaça criar um novo passivo trabalhista, de enormes proporções.
Até agora, os questionamentos das consequências da decisão do STF se concentraram na definição do critério da proporção agora reconhecida (veja o Confira). Mas provavelmente a consequência mais grave será o fato de que ficou reconhecida não apenas a proporção do aviso prévio, mas, também, o direito retroativo dos quatro funcionários da Companhia Vale do Rio Doce – que interpuseram a ação judicial às datas de demissões ocorridas entre três e quatro anos atrás.
O ex-ministro do Trabalho Almir Pazzianotto Pinto entende que a falta de definição de uma data a partir da qual o direito à proporcionalidade pode ser cobrado é uma fonte de grande insegurança jurídica porque, da noite para o dia, cria um potencial passivo trabalhista que antes não existia.
Os resultados dessa conta podem ser devastadores, avisa José Pastore, professor de Relações do Trabalho da USP. “Se essa proporcionalidade valer para contratos rompidos desde 1988, além de perderem competitividade, muitos empregadores seriam forçados a recorrer à terceirização, à substituição de mão de obra encarecida por automação, à alta rotatividade de funcionários e à informalidade.” Ou seja, perderiam tanto os patrões quanto os empregados.
Para quem está chegando ao assunto só agora, convém expor como esse caso começou. No dia 22 de junho, o STF entendeu que a Constituição precisa ser cumprida. E lá (art. 7.º, inciso XXI) está escrito que o “aviso prévio é proporcional ao tempo de serviço, nos termos da lei”. Mas, 23 anos após a promulgação da Constituição, o Congresso ainda não definiu em lei as bases em que essa proporcionalidade deve ser aplicada, ou seja, quantos dias adicionais de salário por ano serão contados acima do mínimo de 30. O próprio STF avisou que vai estipular, para cumprimento da sentença proferida, os critérios da proporcionalidade aplicável a esses quatro casos.
Mas, afinal, a partir de que data começa o direito do assalariado à proporcionalidade: (1) de 1988, quando a Constituição entrou em vigor; ou (2) a partir do reconhecimento desse direito pelo Supremo? Mas, (3) assim sendo, quem foi demitido há três ou quatro anos, como os ex-funcionários da Vale, pode requerer o mesmo benefício ao seu antigo empregador?
Os questionamentos trabalhistas prescrevem em dois anos a partir da data do fato gerador da queixa. Logo, surge mais uma pergunta: essa limitação (prazo de dois anos para a prescrição) deve ser levada em conta? Pazzianotto entende que não, uma vez que a decisão do STF equivale a uma nova lei.
O jurista Ives Gandra Martins, presidente do Conselho Superior de Direito da Fecomércio, reconhece a existência do precedente. E, para evitar o aparecimento de nova conta para as empresas – justamente num momento em que o Brasil se empenha para reduzir os encargos trabalhistas –, propõe que o STF defina que a sentença do dia 22 tenha apenas efeitos prospectivos, ou seja, valha somente a partir do momento em que for assinada. E sugere que seja esclarecido que o direito à retroatividade se restringe a esses quatro casos. /COLABOROU GUSTAVO SANTOS FERREIRA
CONFIRA
Tramitam no Congresso Nacional 49 propostas para aplicação da proporcionalidade do aviso prévio. O próprio STF avaliou as seguintes:
Marco Aurélio Mello. Sugeriu ele que, após 3 anos trabalhados, valha o piso de 30 dias; acima de 4 anos, 10 dias a cada ano. Por exemplo: demitido após 30 anos de trabalho, um ex-funcionário receberia 300 dias de benefício.
Cezar Peluso. O presidente do STF propõe 5 dias de aviso prévio por ano, mantidos os 30 mínimos, previstos em lei.
Luiz Fux. Defende os limites estipulados na Suíça, onde o benefício máximo varia entre 3 e 6 meses. Lá são considerados tanto o tempo de serviço quanto a idade do trabalhador.
Ricardo Lewandowski. Para ele, o melhor é o modelo argentino. São 30 dias para contratos inferiores a 1 ano; entre 1 e 10 anos, são 45 dias; mais de 10 anos equivalem a 60 dias de aviso prévio.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bondades sociais provocam desemprego pouco social... PCdoB, um partido reacionario...

Os comunistas estão sempre querendo criar vantagens, direitos, conquistas sociais. Eles acabam provocando desemprego e atraso.
Isso sempre se soube, mas é bom ter exemplos concretos...
Paulo Roberto de Almeida


Estágios: a lei de Manuela D'Ávila acabou com os sonhos dos estagiários
Coluna do jornalista Políbio Braga, 26/09/2011

A deputada Manuela D'Ávila, PCdoB, não está neste momento no Brasil para verificar o estrago que produziu a lei que ela conseguiu emplacar no Congresso, a chamada Lei do Estágio, que entrou em vigor em 2008.
Manuela D'Ávila nem se sabe o que foi buscar na China, mas nada de bom pode sair do regime ditatorial fascio-comunista, autoritário e centralizador de Pequim.
Se a deputada estivesse em Porto Alegre nesta segunda-feira, não teria o que comemorar no terceiro aniversário da sua criatura.
Acontece que as "vantagens" que introduziu para "proteger" e "expandir" o sistema de estágios, acabaram transformando-se num tremendo fracasso. A lei impôs férias para os estagiários, reduziu a jornada de trabalho de 8 para 6 horas, criou quotas e impôs vale-refeição e vale-transporte. As empresas cortaram drasticamente a contratação de estagiários, porque seus custos inviabilizaram o sistema.
O Inep/MEC informou que 13,3 milhões de alunos estão aptos a ingressar no mercado de trabalho por meio de estágios, mas só 7,5% conseguem vaga,
Eis dois números eloquentes:

1) Antes da aprovação da lei Manuela, o País possuía 1,1 milhão de estagiários, número que três anos depois caiu para 900 mil.
2) Apenas 14,5% dos 5,1 milhões de estudantes universitários conseguem estagiar (no ensino médio, o número é pior ainda, porque só 3,1% conseguem estágio).

Fonte: A empresa Nube, a maior do Brasil na área. O editor foi conversar sobre isto com Natália Varga, coordenadora de Recrutamento e Seleção da empresa.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Deformacoes das politicas publicas: desemprego garantido...

Eu andava intrigado com algumas estatísticas deste governo: a despeito do crescimento do emprego, revelado por estatísticas desse área, havia um inexplicável aumento do volume de seguro-desemprego pago a "desempregados", segundo outras estatísticas.
Talvez a notícia abaixo ajude a explicar o mistério, a menos que seja, o que também é possível, fraude orquestrada por máfias sindicais, sempre ativas em qualquer tipo de empreendimento que envolva dinheiro público.
Enfim, já se sabia que programas generosos como o Bolsa-Família estava provocando deformações nos mercados laborais, com pessoas se recusando à formalização da relação trabalhista para continuar desfrutando da prebenda estatal, além de várias outras deformações causadas pelo subsídio oficial ao ócio e ao desemprego disfarçado.
Agora somos confrontados a isto.
Bem, quando existem estímulos errados, não se pode impedir as pessoas de serem "espertas"...
Como já disse alguém, as pessoas agem mediante estímulos; todo o resto é comentário...
Paulo Roberto de Almeida

PRA FRENTE, BRASIL! Para ter imóvel do “Minha Casa, Minha Vida”, pessoas pedem demissão para baixar renda e se enquadrar nos critérios do governo!
Por Julia Duailibi
Estado de S.Paulo, 10/06/2011

Beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida pedem demissão do trabalho para se enquadrar no limite de renda para adquirir um imóvel financiado pela Caixa Econômica Federal. Famílias que receberam ontem as chaves de seus apartamentos, em Blumenau (SC), disseram ao Estado que largaram o emprego para ter renda familiar de até R$ 1.395, teto estipulado pelo governo para obter o financiamento.

A presidente Dilma Rousseff esteve ontem na cidade para entregar 580 unidades do Minha Casa, Minha Vida, das quais 220 foram destinadas a pessoas que perderam suas moradias em 2008, quando parte do Estado foi devastada por fortes chuvas.

“Eu tive que sair do meu serviço para ter acesso a isso. Na assinatura do contrato, tive que sair do emprego”, afirmou Maria Janete da Silva, de 52 anos, que trabalhava havia 14 anos na Souza Cruz e assinou contrato com a Caixa no mês passado. Instalada numa moradia provisória, ela recebeu ontem as chaves do apartamento de 41,36 m², durante a cerimônia que contou com a participação de Dilma.

Janete contou que ganhava cerca de R$ 700 por mês atuando no controle de qualidade da empresa. Somando esse valor ao salário do marido, auxiliar de caminhoneiro, a renda superava o teto da Caixa. Ela optou pelo desligamento do emprego, pouco antes de apresentar a documentação ao banco.

“Se tivesse a carteira de trabalho, não conseguiria. A Caixa é bastante rigorosa”, disse Janete, que vive com dois netos e o marido no prédio de uma faculdade desativada, alugado pela prefeitura para abrigar 41 famílias - 14 receberam um imóvel ontem.

Pedir as contas. “Minha irmã também teve dificuldade. Ou separa o marido da mulher ou tem que pedir as contas do emprego”, disse Eliete Terezinha da Silva, de 36 anos, que também vive na moradia provisória. Desempregada, ela não conseguiu se enquadrar nos critérios da Caixa porque já tinha obtido financiamento para compra de um imóvel anterior.

Eliete disse que perdeu a casa nas chuvas de 2008 e que não tem condições financeiras de comprar outra. “Minha filha começou a trabalhar e ganha R$ 700. Se a outra começar a trabalhar, já passa o valor.”

quinta-feira, 10 de março de 2011

Como o salario minimo diminui empregos no pais...

O exemplo é dos EUA, mas o mesmo efeito se observa no Brasil. Se não existisse salário mínimo, o desemprego no Brasil seria mínimo, sem querer fazer ironia involuntária ou parecer cínico. Qualquer economista sincero confirmaria isto...
Paulo Roberto de Almeida

The Minimum Wage and Job Loss from 2006 through 2010
Blog Political Calculations, March 9, 2011

In 2006, the last full year in which the U.S. federal minimum wage was a constant value throughout the whole year, at least before 2010, approximately 6,595,383 individuals in the United States earned $7.25 per hour1 or less.

For 2010, the first full year in which the U.S. federal minimum wage was a constant value through the year since 2006, the U.S. Bureau of Labor Statistics estimates that an average of just 4,361,000 individuals in the United States earned the same equivalent of the current prevailing federal minimum wage of $7.25 or less throughout the year.
In terms of jobs lost, that means that 2,234,383 of the jobs lost in the U.S. economy since 2006 have been jobs that were directly impacted by the series of minimum wage increases that were mandated by the federal government in 2007, 2008 and 2009.

Interestingly, the average number of employed members of the civilian labor force in 2006 was 144,427,000. In 2010, the average number of employed members of the civilian labor force in the U.S. was 5,363,000 less, standing at 139,064,000.

So, in percentage terms of the change in total employment level from 2006 to 2010, jobs affected by the federal minimum wage hikes of 2007, 2008 and 2009 account for 41.8% of the total reduction in jobs seen since 2006.

1 We had originally identified the minimum wage as $7.85, which we've corrected on the chart (the original is here.) We've also made a number of clarifications and other minor numerical corrections, which we've identified in boldface type - our apologies for the errors in the original post!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Salario minimo provoca desemprego: simples assim

Todos sabem -- bem, pelo menos suponho que pessoas bem informadas, ou pelo menos sensatas, sabem, ou deveriam saber -- que o salário mínimo provoca desemprego.
Poucas pessoas aceitam essa evidência evidente, se me permitem a redundância, mas ela é necessária.
Volto a dizer, com todas as letras claras:
SE NÃO EXISTISSE SALÁRIO MÍNIMO NO BRASIL, O DESEMPREGO TAMBÉM SERIA MÍNIMO, PRATICAMENTE INEXISTENTE.

Não gostou do que leu, não gostou do que escrevi?
Pois saiba que é a mais clara verdade da economia, em qualquer época e lugar. Cada vez que legisladores bem intencionados procuraram "proteger" os "pobres dos trabalhadores", promulgando leis de salário mínimo, eles acabaram provocando mais perdas do que ganhos para essa mesma classe trabalhadora, a forçar muitos trabalhadores para fora de seus empregos, em empresas que simplesmente não podiam pagar o salário mínimo (mas que poderiam empregar dezenas de trabalhadores a um salário mutuamente acordado entre o trabalhador e o patrão).
Isso é tão evidente que eu não preciso elaborar a respeito, mas tem gente que não aceita essa realidade, preferindo ficar com ilusões políticas.
Pois antes de transcrever um artigo de um colega colaborador no Ordem Livre a esse respeito, vou fazer uma outra afirmação ousada, que muitos não aceitarão, mas faço de qualquer forma:
SINDICATOS DE TRABALHADORES SÃO MÁQUINAS DE PROVOCAR DESEMPREGO.

Não vou elaborar a respeito neste momento, mas as razões são mais ou menos as mesmas que valem para o salário mínimo: ao tentar proteger os "empregados" -- que são os seus membros sindicalizados -- os sindicatos acabam provocando o desemprego de milhares de outros, que não tem a mínima chance de conseguir trabalho nas condições "generosas" que os sindicatos estipulam e forçam pela via legal.
Enfim, voltarei ao tema, mas fiquem certos de duas coisas:
SINDICATOS E SALÁRIO MÍNIMO SAO MÁQUINAS DE PROVOCAR DESEMPREGO.

Agora, o artigo que vocês podem ler.
Paulo Roberto de Almeida

Salário mínimo e demagogia, um casamento perverso
João Luiz Mauad
Ordem Livre, 7 de Outubro de 2010

No calor da campanha eleitoral, propostas demagógicas costumam saltar da boca dos candidatos como chafarizes. O presidenciável José Serra, por exemplo, na tentativa de superar as parvoíces e frivolidades das promessas petistas, anunciou há poucas semanas sua intenção de aumentar o salário mínimo para 600 reais. Para ele, quanto maior o piso salarial, mais benefícios terão os menos assistidos.

Nada poderia ser mais equivocado.

Para começar, alguns resultados da PNAD/2009, publicada pelo IBGE. Segundo aquele instituto, a taxa de desemprego média, em 2009, ficou na faixa de 8,3%. Em nível de instrução, a maior taxa apurada foi a dos brasileiros com ensino médio incompleto — 15,4%. Já a taxa de desocupação entre os jovens de 18 a 24 anos atingiu 16,6%, exatamente o dobro da média nacional. Alguns apontaram como causa para tais índices a crise econômica, outros a falta de qualificação, mas o cerne do problema está bem claro: a verdade, nua e crua, como veremos adiante, é que o salário mínimo legal prejudica justamente aqueles a quem supostamente deveria beneficiar.

E isso não ocorre somente no Brasil. Vejamos um exemplo bem ilustrativo, vindo da África do Sul. No último dia 27 de setembro, o New York Times, jornal de tendência assumidamente progressista, publicou a seguinte matéria:

Newcastle, África do Sul – Como parte de um esforço nacional dirigido contra os fabricantes de roupas que violam a lei de salário mínimo, o Xerife chegou à fábrica para lacrar-lhe as portas. Porém, algumas mulheres que ali trabalhavam – supostas beneficiárias da ação governamental – se insurgiram. “Por quê, por quê?” gritava Nokuthula Masango, 25 anos, enquanto as autoridades carregavam rolos de tecidos coloridos... Ela ganha somente $36 por semana, $21 a menos que o salário mínimo legal, mas precisa desse salário magro para ajudar a alimentar uma grande família, que inclui 5 irmãos desempregados e seus filhos.

Nakuthula certamente não sabe quase nada de economia, mas, como parte diretamente interessada, sabia perfeitamente que toda aquela ação policial lhe era prejudicial, embora as autoridades talvez pretendessem justamente o contrário.

Malgrado possa não saber traduzir isso em palavras, ela sabe perfeitamente que, em toda transação econômica voluntária, as duas partes se beneficiam, na medida em que cada uma estará entregando à outra algo que julga menos valioso do que a respectiva contrapartida. Se não fosse assim, a transação não se concretizaria.

Se eu compro um par de sapatos, é porque valorizo o produto mais do que o dinheiro que entreguei por ele. Para o comerciante, a situação é exatamente inversa. Esse princípio também se aplica às relações trabalhistas. Para o patrão, tem mais valor o trabalho desenvolvido pelo empregado do que o salário em dinheiro que paga. Para o trabalhador, o dinheiro recebido no contracheque é mais valioso do que o tempo e o esforço dedicados àquela ocupação.

Imaginemos, para fins de raciocínio, que um trabalhador e um empregador tenham ajustado um contrato de trabalho em que o salário combinado foi de $500. Vale lembrar que, se a relação é voluntária, as duas partes estão se beneficiando dela. Agora, vamos supor que, no meio do caminho, os políticos, cumprindo promessas de campanha, tenham arbitrado o salário mínimo em $600. Certamente, o ajuste deixou de ser vantajoso para o patrão, já que a relação "custo/benefício" foi alterada, mesmo que em razão de fatores estranhos à vontade das partes (os juristas chamam essa interferência do governo de "fato do príncipe"). Aquele contrato será, então, eventual e infelizmente, rompido, com prejuízo para ambos. Como os indivíduos que recebem os menores salários são os menos preparados e os mais jovens, esses dois grupos são, normalmente, os mais prejudicados pela demagogia dos políticos.

Se a pobreza pudesse ser erradicada por decreto, como pensam alguns políticos em Brasília, nas África do Sul e muitos outros lugares mundo afora, há muito tempo ela já teria sido eliminada da face da terra. Como, no mundo real, as coisas não funcionam como as ideias torpes dos demagogos sugerem, vamos tentar explicar a única maneira conhecida para incrementar o valor do trabalho.

Todos concordam que uma escavadeira, operada por um só homem, é capaz de remover volumes de terra muito maiores do que dez indivíduos equipados com uma pá. Da mesma forma, um digitador bem treinado, munido de um moderno computador e editores de texto sofisticados será muito mais eficiente do que um outro, sem treinamento algum, à frente de uma antiga máquina de escrever. O dimensionamento dos níveis de rendimento do trabalho resulta numa medida que os economistas chamam de "produtividade" (por exemplo: no primeiro caso, teríamos o quociente "metro cúbico por homem/hora" para medi-la, e, no segundo, "laudas — ou caracteres — por homem/hora").

Sabemos também, por dedução lógica, que, quanto mais produtivo é um indivíduo, mais empregadores se esforçarão para mantê-lo em seus quadros, e que a maneira usual de conseguir isso é pagando-lhe melhores salários. Assim, se a maioria dos trabalhadores ganha mais que o mínimo legal, não é porque os empresários são benevolentes, mas porque a concorrência os obriga a isso. Como qualquer outro preço numa economia livre, os salários também são determinados pela lei da oferta e da demanda.

Ora, se a demanda por trabalho, como de resto por qualquer outro fator de produção, é baseada na produtividade, ou, como ensinou Murray Rothbard, "no montante de rendimento esperado pela produção de um trabalhador, de uma libra de cimento ou de um acre de terra", quanto mais eficiente for uma economia em seu conjunto, maior será a demanda agregada por mão-de-obra e, consequentemente, maior será a remuneração do trabalho.

Se, por exemplo, os trabalhadores americanos são, na média, muito mais bem pagos que os brasileiros, isto decorre da existência de uma absurda diferença de produtividade entre eles e não porque os empresários brasileiros são sovinas ou egoístas.

Em alguma medida, o que torna um cidadão mais produtivo são as suas qualidades pessoais: habilidade, destreza, educação, informação, treinamento, etc.. Porém, o incremento da produtividade de um indivíduo vem também dos bens de capital postos à sua disposição — maquinaria, ferramentas e equipamentos em geral. Quanto maior e melhor for o investimento em bens de capital, maior será a produtividade do trabalho e, consequentemente, maiores os níveis salariais. Por conseguinte, se o salário pago a um trabalhador nos EUA é muito maior que o sucedâneo aqui, isso deriva do fato de o primeiro estar muito mais bem equipado (capital físico) e preparado (capital humano).

É importante salientar, no entanto, que o fato de os salários pagos nos EUA serem muito superiores aos nossos não faz com que o custo do trabalho por lá seja automaticamente superior ao daqui, como muitos podem estar imaginando, pois o que conta, voltamos a enfatizar, não é o preço nominal pago, mas a produtividade marginal do trabalho. Assim, se um operário norte americano recebe dez vezes a remuneração percebida por um colega brasileiro, mas a produtividade daquele é dez vezes maior que a deste, uma coisa está compensando a outra e o custo efetivo dos dois é equivalente.

O segredo para melhorar os salários dos trabalhadores, portanto, está em não permitir que governos demagogos e assistencialistas confisquem, através de pesados impostos, o capital e as rendas das empresas, cujos lucros significam maiores investimentos em capital físico (ferramentas, equipamentos, máquinas, etc.). Além disso, recomendam-se investimentos maciços em educação de qualidade, a fim de incrementar o capital humano. Simples assim!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Europeus vivem melhor do que americanos, certo?

Talvez, mas apenas por enquanto. Se eles continuarem a trabalhar tão pouco, e a tomarem férias e feriados tão longos, eles vão passar a viver menos bem do que os americanos (a despeito das grandes desigualdades existentes nos EUA).
Os brasileiros, sempre tão prontos a copiarem idéias erradas, acham (principalmente os sindicalistas) que devemos adotar os métodos e estilos de vida europeus, e não os americanos, pois os primeiros seriam mais "humanos", ou mais "civilizados", e os segundos seriam mais "selvagens", mais capitalistas, enfim.
Como diriam alguns, no longer...
Os europeus começam a enfrentar as consequências de suas políticas generosas: mais desemprego, mais dívida pública, perspectivas sombrias pela frente.
Acho que eles precisariam trabalhar mais e se queixar menos.
Eu também acho que a Europa é mais "agradável" do que os EUA, mas se os europeus quiserem aguentar o seu estilo, vão precisar pensar rápido em como aumentar sua produtividade no trabalho, do contrário vão enfrentar problemas muito em breve (aliás, já estão enfrentando).
Abaixo, por especialistas, um artigo que evidencia que a legislação rígida de trabalho (justamente aquela que temos no Brasil e que ainda queremos ampliar) está contribuindo para maior desemprego e baixa produtividade.

Work and Leisure in the U. S. and Europe: Why so Different?
Alberto Alesina
Edward Glaeser
Bruce Sacerdote
IDEAS, Department of Economics, University of Connecticut
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Abstract:
Americans average 25. 1 working hours per person in working age per week, but the Germans average 18. 6 hours. The average American works 46. 2 weeks per year, while the French average 40 weeks per year. Why do western Europeans work so much less than Americans? Recent work argues that these differences result from higher European tax rates, but the vast empirical labor supply literature suggests that tax rates can explain only a small amount of the differences in hours between the U. S. and Europe. Another popular view is that these differences are explained by long-standing European “culture,” but Europeans worked more than Americans as late as the 1960s. In this paper, we argue that European labor market regulations, advocated by unions in declining European industries who argued “work less, work all” explain the bulk of the difference between the U. S. and Europe. These policies do not seem to have increased employment, but they may have had a more society-wide influence on leisure patterns because of a social multiplier where the returns to leisure increase as more people are taking longer vacations.

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Sindicatos e ecologistas sao a favor do desemprego

Sim, eu já escrevi aqui que sindicatos são máquinas de criar desemprego -- ao contrário do que muitos crêem -- e também são máquinas de afundar empresas, criando desemprego no mesmo movimento.
No Brasil, como em outros países -- nem preciso falar da França, especialista nesse tipo de bobagem sindical -- eles estão ativos tentando nos fazer acreditar que a redução das horas de trabalho vai criar mais emprego e tornar a vida de todos melhor. Estão errados, obviamente, e o que vai ocorrer é o contrário.
Mas, eles não estão sozinhos. Os verdes, esses românticos especialistas em salvar minhocas (deles mesmos), também partilham algumas das monumentais bobagens econômicas dos sindicalistas.
Nosso jovem economista de Chicago desmantela esses mitos, com a ajuda de algumas simples ilustrações...


Simple pictures against bad ideas
Tino Sanandaji *
Super-Economy
Kurdish-Swedish perspectives on the American Economy.
Monday, May 17, 2010

The Green Party is doing exceptionally well in Sweden right now. Educated voters, especially women, like their mix of environmentalism, social liberalism and perceived economic centrism.

Unfortunately and despite their rhetoric, the Green Party has a lot of bad economic ideas. One in particular is work sharing, a government regulation that forces everyone to work as standard no more than 35-hours per week. Their idea is that if you force people to work fewer hours, there will be more job for others.

The consensus belief among academic economists is that work sharing does not work.
Unemployment does not arise because there are too many people. It is because there is some imperfection in the market (either policy induces or due to market failure) that causes the market to generally not be able to match jobs to people.

We have to remember that normally in functioning economies, there are very strong forces that create jobs for everyone who wants to work. To illustrate this for non-economists, please allow me to put up a graph with a high "duh" factor (but which really is quite important).

This is the relationship between number of working age adults in 2007 and number of jobs in 2007, for the OECD countries. Source is as usual OECD.

The correlation between potential workers and jobs in the OECD is 0.99!
I have also done the same plot without the U.S and Japan so you can see the individual countries better.

To an economist this is trivial, and just says that there is no connection between employment rate and country size among the OECD countries. But savor the pictures for a moment. They have a profound implication. It means that there are extremely powerful forces in market economies that create jobs for ordinary people, no matter how many people we have, and regardless of if we can perfectly understand these forces.

It is not easy to describe this magic when people demand "where will jobs come from?". You may even sound naive if you say that "the market will take care of it", and refer to history or to the graph above. But in this case what sounds naive is in fact the most profound answer. Empirically, we can observe that the market does seem to take care of creating jobs.

The problems that cause unemployment is never the number of people, it is things like the skill composition combined with wage rigidity, cyclical demand conditions, search friction, taxes and regulations, and market imperfections. None of the core economic forces that create unemployment is affected by permanent work sharing for all workers.

Let me also look at this a little more directly. Here is average hours worked for workers and the unemployment rate, again for OECD, and again for 2007.

There is no statistically significant relationship between the typical workday and unemployment rate (p value 0.52). Countries that have reduces the average hours worked have not been able to achieve lower unemployment rate. Now, correlation is not always causation. Maybe the unemployment rate in France would have been even higher if they worked more hours. But I strongly doubt it.

Work sharing is guaranteed to harm the economy, by making everyone earn less and by dramatically lowering tax revenue for health care etc. Meanwhile there is no evidence that it reduces the unemployment rate, and strong suggestive evidence that indicates that it has no effect.

If people choice to work less, great! But legislation to shorten the workweek like the Greens in Sweden propose to do is very bad economic policy.

* Tino Sanandaji is a 29 year old PhD student in Public Policy at the University of Chicago, and the Chief Economist of the free-market think tank Captus.