Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;
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domingo, 18 de maio de 2014
Argentina: aprofundando a decadencia historica - Editorial Estadao
quinta-feira, 15 de maio de 2014
O modo petista de governar: incompetencia, improvisacao, superfaturamento, desvio de dinheiro, tudo isso junto e muito mais... - Editorial Estadao
Atrasos e perdas em refinarias
Com o agravamento da crise operacional e financeira da Petrobrás - cuja produção e capacidade de refino ficaram estagnadas e cujas receitas foram comprimidas pelo longo congelamento dos preços dos combustíveis, enquanto cresciam suas necessidades financeiras para sustentar os investimentos no pré-sal -, o programa de novas refinarias foi desacelerado. Como a demanda interna de combustíveis continuou a crescer, por causa dos estímulos do governo ao setor automobilístico, mas sua capacidade de refino se estagnara, a Petrobrás passou a importar volumes cada vez maiores de derivados, a um custo maior do que o preço da venda nas bombas. Isso aprofundou sua crise e limitou seus investimentos. No Plano de Negócios e Gestão 2013-2017, anunciado no ano passado, a refinaria do Maranhão e a do Ceará (Refinaria Premium II, com capacidade para processar 300 mil barris por dia) foram apresentadas como "projetos em avaliação".
Talvez esse quadro esteja começando a mudar. No plano de negócios de 2014-2018, as duas foram classificadas como "projetos em licitação". Em fevereiro, a presidente da empresa, Maria das Graças Foster, havia informado que a licitação para a construção da refinaria maranhense em Bacabeira, a 60 quilômetros de São Luís, estava programada para abril. Na segunda-feira (12/5), o diretor de Abastecimento, José Carlos Cosenza, anunciou que a licitação será lançada em maio. A se confirmar a informação, as obras de construção da Refinaria Premium I começarão em 2015. A primeira etapa (primeiro trem, como diz a Petrobrás) deverá entrar em operação em 2018.
Mesmo sem ter sido assentado nenhum tijolo e só agora a empresa confirme que tem um projeto executivo - a planta, segundo Cosenza, passou por simplificação, para se enquadrar nos novos padrões internacionais -, a Premium I já custou R$ 1,6 bilhão. Esse dinheiro, como mostrou o jornal O Globo (11/5), foi gasto em terraplenagem (R$ 583 milhões) e em projetos, treinamento, transporte e estudos ambientais (cerca de R$ 1 bilhão).
Contratada em julho de 2010 por R$ 711 milhões, a terraplenagem foi considerada concluída em abril do ano passado, com 80% dos serviços executados. De acordo com a Petrobrás, os serviços restantes "serão executados após a otimização do projeto básico".
Relatório de fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU) concluído há um ano apontou indícios de irregularidades na terraplenagem. As falhas seriam decorrentes da pressa da empresa em iniciar as obras de uma refinaria que não tinha nem projeto básico, o que, na avaliação dos fiscais do TCU, teria provocado danos de R$ 84,9 milhões.
Em certo trecho, o relatório sintetiza o modo de proceder da Petrobrás - e também do governo do PT - em muitos casos em que obras são contratadas sem o necessário projeto executivo, sem a adequada previsão de custos e sem a prévia licença ambiental. No caso da refinaria do Maranhão, os auditores disseram que "a gênese de todo o problema parece estar na decisão de iniciar-se uma obra desse porte sem um planejamento adequado, passível de toda sorte de modificações". Em abril do ano passado, cinco anos depois dos primeiros estudos, ainda não havia um projeto definido para a refinaria - o que, como reconhece a diretoria da Petrobrás, só agora está sendo concluído
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Eleicoes 2014: a curva do 'ja ganhou' se aproxima do ponto de inflexao - Editorial Estadao
As agruras da presidente
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Politica comercial companheira, 2: Brasil perde espacos no comercio internacional - Editorial Estadao
O Brasil perde espaço no comércio internacional
sábado, 12 de abril de 2014
A farsa montada em Caracas: com a conivencia da Unasul? - Editorial Estadao
À mesa com Maduro
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Inflacao e baixo crescimento: a contradicao nos termos da economia companheira - Editorial Estadao
Essa era uma falsa suposição keynesiana, mas ainda assim aceita e incorporada nas suas receitas-milagre de crescimento pelos nossos keynesianos de botequim.
E só foi por causa dessa contradição nos termos, dessa quadratura do círculo, que os companheiros se opuseram à redução da meta de inflação para algo mais baixo do que 4,5%, onde ela está desde 2006, a última vez que companheiros menos malucos -- digamos Palocci e Paulo Bernardo --, tentaram, com um não companheiro, Henrique Meirelles, baixar a meta para 4 e além, com um aumento do superávit fiscal.
Foi vetado com um NÃO sonoro por aquela que dizia que se tratava de um "plano rústico", e que tinha recém substituído o chefe da quadrilha, devidamente afastado, com um afago e confiança renovada pelo Capo di Tutti i Capi, já que continuava a ser o que sempre foi, o Stalin sem Gulag, mas ainda assim Stalin.
Pois bem, a inflação permanece teimosamente alta, ainda que certas cavalgaduras nos assegurem que ela está "dentro da meta" (mas certas pessoas tem certa dificuldades com as palavras e com os raciocínios elementares).
O governo rouba de cada brasileiro, todo ano, entre 6 e 10% do poder de compra, bem mais da classe média, que consome mais serviços, ou seja, non-tradables, que não podem ser submetidos à competição de bugigangas chinesas. Mas mesmo neste terreno o governo trata de roubar os pobres também, colocando altas tarifas, e altos impostos, sobre as bugigangas chinesas que são consumidas pelos pobres.
O governo, além de roubar no poder de compra, rouba nos valores extraídos com seus impostos abusivos: ele pensa que ajuda os pobres colocando 35% de impostos sobre medicamentos, material escolar, 40% nas comunicações por celulares e um pouco por todas as outras coisas?
Os keynesianos de botequim vão ter de encontrar outras desculpas esfarrapadas para a sua inflação elevada...
Paulo Roberto de Almeida