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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Mercados se vingam de quem vai contra os mercados

Ah, esses mercados suscetíveis, manhosos, perversos, vingativos...
Curioso que, neste caso, são as próprias ações das estatais que melhoram de cotação quando a suprema administradora vai mal. Pode-se talvez traçar duas curvas inversas, o que seria graficamente dramático...
Paulo Roberto de Almeida 
VEJA.com, 6/06/2014

Depois de encerrar o pregão de quinta-feira com queda de 0,57%, a BM&FBovespa disparou nesta sexta-feira e fechou a sessão com alta de 3,04%, maior variação desde a escalada de 3,5% de 27 de março deste ano. Assim como aconteceu no final de março, a Bolsa foi impulsionada pela queda das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff e pela piora na avaliação do governo. Uma pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha nesta sexta-feira mostrou que Dilma caiu três pontos porcentuais em relação à última pesquisa do instituto – a petista oscilou de 37% para 34%. Mas seus adversários na disputa ao Palácio do Planalto não subiram na preferência do eleitor. Aécio Neves (PSDB) tinha 20% e agora soma 19%, enquanto Eduardo Campos (PSB) aparece com 7%, ante 11% na pesquisa anterior.

A piora na avaliação da presidente se refletiu nas ações das empresas estatais listadas na Bolsa. Lideraram as altas do pregão desta sexta as ações ordinárias (ON, com direito a voto) da Eletrobras, que subiram 9,33%, cotadas a 7,15 reais; seguidas pelo papel preferencial da Petrobras, que subiu 8,15%, a 17,65 reais. Também registraram alta as ações do Banco do Brasil, de 5,31%, fechando em 24,40 reais
Desde o final de março tem sido assim. A cada piora de Dilma nas pesquisas eleitorais o principal índice da Bolsa de São Paulo, o Ibovespa, sobe, impulsionado pela alta dos papeis das estatais. Da mesma forma, o movimento inverso da Bolsa é visto toda vez que a petista mostra melhora nas intenções de voto. A oscilação já chamou atenção do xerife do mercado financeiro, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que vê se repetir no mercado financeiro um movimento especulativo semelhante ao visto em 2002, influenciado pela corrida ao Palácio do Planalto.
Dólar
A divulgação da pesquisa também provocou nova pressão no mercado de câmbio. O dólar fechou em queda nesta sexta-feira pela segunda sessão seguida, ficando abaixo de 2,25 reais, com os investidores reagindo aos dados positivos do mercado de trabalho dos Estados Unidos e à pesquisa eleitoral que mostrou queda na intenção de votos de Dilma. A moeda norte-americana perdeu 0,50%, a 2,2496 reais na venda, após chegar a 2,2392 reais na mínima da sessão. Segundo dados da BM&F, o volume ficou em torno de 1,1 bilhão de dólares.

O dólar encerrou a semana ainda em leve alta de 0,39%, mas deixa para trás o patamar de 2,30 reais que se aproximou na quarta-feira, quando fechou a quarta sessão em alta, acumulando valorização de 2,68% no período. “A pesquisa (eleitoral) causou a movimentação inicial no mercado”, afirmou o diretor de câmbio da Pioneer Corretora, João Medeiros, acrescentando que a queda do dólar perdeu fôlego na reta final do pregão porque entraram compradores aproveitando a cotação mais baixa da semana.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Eleicoes 2014: pesquisa Ibope mostra ascensao de candidaturas daoposicao

ibope vaza números da pesquisa. Dilma venceria no primeiro turno com 40%

O gráfico ao lado mostra de que forma evoluem os números dos principais candidatos. Dilma subiu três pontos em relação aos números de abril, enquanto que Aécio subiu 6 pontos e Campos cresceu 5. Ou seja, Dilma voltou ao lugar onde estava e não tirou ponto dos competidores, embora estes também não tenham tirado delas, buscando seus números nos eleitores indefinidos.


Dilma Roussef, 40%

Aécio Neves, 20%

Eduardo Campos, 11%



. Segundo estes números, Dilma venceria no primeiro turno. 


. O Ibope não confirmou e nem desmentiu, mas promete revelar seus números nesta quinta-feira.


sábado, 5 de abril de 2014

Eleicoes 2014: transferencia de votos e prognosticos com base em pesquisas de opiniao - Alberto Carlos Almeida

A avaliação do governo Dilma está no limbo
Alberto Carlos Almeida
Valor Econômico, 4/04/2014

César Maia reapareceu. Durante 2009 e no início de 2010, ele defendeu o argumento complexo e mirabolante de que Lula não seria capaz de transferir votos para Dilma. Em seu ex-blog Cesar Maia, em abril de 2010, ao ilustrar a incapacidade de transferência de votos de Lula para Dilma, o ex-prefeito do Rio disse: "Em fevereiro do 2009 fiz uma análise do personagem Dilma Rousseff lembrando que a transferência de votos entre políticos de personagens diferentes é muito difícil. No caso de Lula e Dilma, trata-se de personagens antípodas. Aliás, o personagem Dilma - séria, tecnocrática, vertical, inflexível - foi criado pelo próprio Lula pós-mensalão. Lula, do ponto de vista da psicologia social, é um personagem feminino, próximo, amigo, acarinhável, vitimizável. Dilma é um personagem, do ponto de vista da psicologia social, masculino, distante, vertical. Talvez Patrus fosse um personagem com perfil mais próximo a Lula. Agora é tarde, Inês é morta".

Ler esse texto hoje, quando sabemos que Dilma derrotou Serra por uma margem de 12 pontos percentuais (em nenhuma eleição recente nos Estados Unidos o vencedor abriu uma margem tão folgada no voto popular), é um exercício revelador do desacerto da análise. O texto de Maia indicava que se tratava de um raciocínio sofisticado, inteligente, brilhante, genial. A realidade foi mais dura e simples. O eleitorado que avaliava o governo como ótimo ou bom, ao tomar conhecimento de que Dilma era a candidata governista, decidiu passar a votar nela.

Esse processo de aumento de conhecimento do candidato governista se acelerou e se massificou com o início do horário eleitoral gratuito. Todos os argumentos supostamente brilhantes foram anulados pela realidade, foram atropelados por um rolo compressor denominado conversão de avaliação positiva do governo em votos para o candidato governista.

Cesar Maia, em todo aquele período eleitoral, utilizou metáforas pouco conhecidas e tentou cunhar novos termos: luta de espadachins, jogo de xadrez, jogo go e também "jogo de coordenação", segundo ele uma expressão que significa processo de distribuição de informações e de troca de opiniões entre as pessoas até que a intenção de voto se transforme em decisão de voto. Foram muitas metáforas e muitos termos não usuais. O que realmente aconteceu é que à medida que o eleitorado tomou conhecimento de que Dilma era a candidata do governo, passou a votar em Dilma. Como a maioria aprovava o governo, a maioria decidiu, no decorrer do último ano, abandonar Serra e passar a votar em Dilma.

Os dados mostram que em janeiro de 2009, em segundo turno, Serra tinha 63% de votos de quem avaliava Lula como ótimo e bom. Essa proporção veio caindo desde então, atingiu 43% em maio de 2009, ficou estabilizado daí até dezembro e continuou caindo em seguida para 31% em maio de 2010 e 21%, apenas, em agosto. Dilma conheceu trajetória oposta à de Serra. Em janeiro de 2009, tinha somente 15% de quem avaliava o governo Lula como ótimo ou bom. Ela subiu para 39% em maio de 2009, ficou estabilizada em quase 50% no primeiro semestre de 2010 e subiu bastante depois que começou a propaganda na TV, convertendo em votos 70% do ótimo e bom de Lula. Óbvio e ululante.

Cesar Maia reapareceu e afirmou, na semana passada, que os erros de Aécio e do PSDB podem levar Dilma a vencer no primeiro turno. Será que mais uma vez o ex-prefeito do Rio vai errar em suas análises?

O Instituto Análise fez um levantamento de 104 eleições para governador ocorridas no Brasil entre 1994 e 2010. A partir de 1998 passou a haver reeleição. De lá para cá, 46 governadores eleitos quatro anos antes disputaram a sua reeleição. A primeira descoberta importante é que todos os governadores que disputaram a reeleição com a soma de ótimo e bom igual ou maior do que 46% foram reeleitos.

Sérgio Cabral está nesse grupo. Ele foi reeleito em 2010, quando sua avaliação positiva estava em torno de 60% no fim de setembro. Aécio Neves, em 2006, estava com mais de 65% de ótimo e bom; Eduardo Campos tinha em 2010, às vésperas da eleição, mais do que 70% de ótimo e bom. Aqueles que ficaram mais próximos do limite de 46% foram Joaquim Roriz em 2002; Cássio Cunha Lima, que tinha 47% em 2006; Roseana Sarney, com 48% em 2010; e Jarbas Vasconcelos, com 50% de avaliação positiva em 2002.

Igualmente importante é a conclusão desse mesmo estudo: todos que tiveram menos de 34% de ótimo e bom foram derrotados em seu objetivo de ser reeleitos - Miguel Arraes, em 1998; Yeda Crusius, no Rio Grande do Sul, em 2010; José Bianco, em Rondônia, em 2002; e Valdir Raupp, no mesmo Estado, quatro anos depois; Ana Júlia, no Pará, em 2006; Germano Rigotto, no Rio Grande do Sul, no mesmo ano; e Paulo Afonso, em Santa Catarina, em 1998. Esses sete governadores não conseguiram ser reeleitos porque sua avaliação estava abaixo de 34% de ótimo e bom. Trata-se de uma avaliação muito ruim - quando isso acontece, o desejo de mudança é mais disseminado do que o desejo de continuidade. O eleitorado foi claro nessas sete eleições: queremos trocar de governo.

Atualmente, o governo Dilma tem 36% de ótimo e bom. Se ela estivesse disputando uma eleição para um governo estadual, não estaria na faixa cuja vitória é certa, acima de 46% de ótimo e bom, nem na faixa na qual a derrota é certa, abaixo de 34% de ótimo e bom. O atual patamar de avaliação do governo Dilma, entre 35 e 45% de ótimo e bom, a põe na faixa na qual 42% dos governadores que disputaram a reeleição foram vitoriosos, ao passo que 58% foram derrotados. Dilma é candidata à reeleição, mas não para um governo estadual. Ela é candidata a presidente. Assim, alguns poderiam argumentar que as eleições de governador são um parâmetro ruim para analisar uma eleição presidencial. Pode ser que sim, pode ser que não.

Nas duas reeleições ocorridas no Brasil, Fernando Henrique em 1998 e Lula em 2006, os candidatos foram vitoriosos com uma avaliação muito próxima dos 46% de ótimo e bom dos governadores reeleitos: Fernando Henrique tinha 43% às vésperas da eleição e Lula, 47%. Considerando-se as margens de erro das pesquisas, é possível que Fernando Henrique tivesse uma avaliação um pouco melhor, talvez 44 ou 45% de ótimo e bom. O fato é que a diferença entre os 43% de FHC e os 46% acima do qual todos os governadores foram reeleitos é irrisória. Os dois candidatos a presidente que disputaram a reeleição se encaixam na regra dos governadores.

O Instituto Análise também estudou as eleições para prefeito. Foi analisado qual é o patamar de ótimo e bom a partir do qual as chances de um prefeito ser reeleito é de 100% ou próximo disso. Ao contrário do que acontece nas eleições para governadores, há prefeitos que são derrotados mesmo com uma avaliação positiva na casa dos 60%. O inverso também ocorre com frequência: prefeitos com avaliação muito negativa, menor do que 34% de ótimo e bom, são vitoriosos.

Isso se dá porque o prefeito está mais próximo do eleitor do que o governador ou o presidente. Muitas vezes a vida pessoal do prefeito é bem conhecida em seu município - mesmo em lugares populosos, sabe-se onde o prefeito mora, que viagens ele fez no último ano, como é sua vida familiar etc. Isso faz que a avaliação de governo tenha outros competidores, todos bem menos impessoais do que simplesmente a aprovação ou desaprovação de um governo.

Os cargos de presidente ou de governador estão muito distantes do eleitor. São cargos que suscitam uma relação mais impessoal entre o representante e o representado. Dificilmente ele se encontrará com um deles em uma campanha eleitoral ou durante o mandato. A melhor maneira de escolher, a mais racional e mais eficiente, é por meio de um critério igualmente distante e impessoal. Eis que nesses casos a avaliação do governo tem um peso maior. É nesse sentido que talvez seja possível aproximar a eleição de presidente com as eleições de governador. Além disso, não devemos nos esquecer de que muitos de nossos Estados são, em área geográfica e população, maiores do que numerosos países.

O estudo de 104 eleições para governador e 2 para presidente serve de alerta para o governo Dilma. A avaliação do governo Dilma está no limbo. Considerando-se o estudo das eleições para governador, caso a avaliação caia de três a cinco pontos percentuais, a oposição tende a se tornar favorita para vencer. Caso a avaliação melhore de três a cinco pontos percentuais, vá para perto de 40% de ótimo e bom, e caso ocorra com Dilma o mesmo que ocorreu com Fernando Henrique e Lula - que melhoraram sua avaliação depois de agosto do ano eleitoral -, ela se torna favorita para vencer. Limbo vem do latim "limbus", que significa beira. O governo Dilma está entre duas beiras, na beira do inferno e na beira do céu. Já Cesar Maia não tem eira nem beira.


Alberto Carlos Almeida, sociólogo, é diretor do Instituto Análise e autor de "A Cabeça do Brasileiro".

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Presidentes da AL: despenca a aprovacao eleitoral - Cesar Maia

DESPENCAM AS APROVAÇÕES DOS PRESIDENTES NA AMÉRICA DO SUL!
Coluna diária de Cesar Maia, 22/08/2013


1. Hoje (22), o La Nacion da Argentina informa que a aprovação do presidente Mujica baixou para 38%, contra uma desaprovação de 40%. Isso vem ocorrendo com quase todos os presidentes sul-americanos. 



2. Ontem, a imprensa peruana informava que a aprovação do presidente Humala, que vinha caindo, já estava na faixa dos 30%. Evo Morales, presidente da Bolívia, já há algum tempo que tem sua aprovação no entorno de 35%. 



3. Cristina Kirchner, da Argentina, além de ter sua aprovação na faixa dos 35%, acaba de ver sua força política e de seus aliados virem abaixo dos 30% na eleição parlamentar do último domingo. O novo presidente do Paraguai assumiu nesta semana e, portanto, ainda não pode ser avaliado. Mas Franco, o que saiu, foi perdendo apoio desde antes das eleições e fechou sua aprovação abaixo dos 40%. 



4. Dilma Rousseff, do Brasil, ao sabor das manifestações nas ruas, viu sua aprovação despencar também para o entorno dos 35%. Piñera -presidente do Chile- já enfrenta uma baixa aprovação há algum tempo. No caso, no entorno dos 30%. 



5. Da mesma forma, Maduro na Venezuela. Chávez mantinha sua aprovação acima dos 40%. Agora, Maduro, apesar da coreografia usada (dorme uma ou duas vezes por semana ao lado do túmulo de Chávez, apresenta plano de segurança pública...), já está abaixo dos 40% e, em breve, fará companhia ao bloco dos 35%.



6. As duas únicas exceções são: Corrêa, do Equador, que mantém alta sua aprovação, em faixa próxima dos 50%. Sua acrobacia preferida é confrontar a imprensa. Com muito maior qualificação que seus pares, com um pragmatismo econômico (mantém a economia dolarizada), ao lado da retórica populista, vai mantendo a aprovação; e Santos, da Colômbia, que se mantém acima dos 40%, agora oxigenado pela negociação com as FARC.



7. Pode-se explicar de duas formas esse desmonte geral: 1) quase todas as economias (exceção do Paraguai e Equador) enfrentam um ciclo negativo; 2) esgotou-se o discurso bolivariano, que vive sua última etapa, com declarações anti-imperialistas de quase todos, menos do Chile e Paraguai, mas com Brasil aderindo fortemente agora nos casos de privacidade e de detenção do amigo do amigo do Snowden.



8. Com o desmanche geral das aprovações dos governos, buscam o clássico inimigo externo. Isso não pega mais. 

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eleicoes 2010: os grandes derrotados

Escrevo a dois dias das eleições de 3 de outubro.
Não tenho a menor ideia de quem sairá vencedor, em qualquer dos escrutínios sendo disputados em dois níveis desta nossa federação (que só é uma no nome, não na realidade).
Mas já sei quem será derrotado, e de forma vergonhosa, como nunca antes neste país: os institutos de pesquisa.
Eles foram utilizados politicamente, tanto que alguns dos embates na justiça eleitoral (outra derrotada, igualmente) se deram entre candidatos descontentes e os supostos resultados "fiáveis" de algum instituto trabalhando, é de se presumir, para a candidatura adversária.
Nunca antes neste país houve tanta dúvida em torno de certas "pesquisas de opinião".

As personalidades autoritárias, que pululam em torno de certas candidaturas, pretendem com isso controlar os institutos de pesquisa, ou a chamada "grande mídia" -- por outros chamada de PIG, ou Partido da Imprensa Golpista -- achando que com isso vão eliminar o problema das distorsões nos institutos de pesquisa.
Essas distorsões existem e fazem parte da estratégia para impulsionar, a pedido, alguma candidatura: seleção geográfica ou de estratificação dos consultados, maneira de fazer as perguntas, induções diversas, etc.
A solução, contudo, não está no controle ou censura, e sim na abertura total e na transparência absoluta das pesquisas.
Os resultados deveriam ser apresentados com um "localizador de metodologia", revelando de maneira totalmente transparente quando e onde foi feita a pesquisa, as perguntas efetuadas, quem pagou, etc...

Para mim, são os grandes derrotados desta campanha (junto com a verdade, claro, mas esta é sempre derrotada quando damos a palavra a políticos...).

Paulo Roberto de Almeida