...mas isso não quer dizer que os argumentos expedidos sejam irrelevantes, ao contrário.
O governo é trapalhão, mas com trapalhões que não nos fazem rir, ao contrário.
Precisamos pensar na governabilidade e no futuro econômico do país, ao contrário da Bolsofamiglia, que só pensa nela mesma.
Leiam os argumentos do Antagonista, que só copiei até certo ponto, porque é muito longo.
Paulo Roberto de Almeida
A reforma da Previdência — a reforma das reformas — está em risco.
Brasília vem assistindo a inúmeras disputas internas do governo, a desentendimentos entre governo e Congresso…
Os atritos são públicos e notórios.
A cada dia que passa, surgem mais dúvidas acerca da aprovação da reforma.
Sem a nova Previdência, o Brasil vai quebrar.
E terá um encontro marcado com uma nova crise econômica.
É por isso que sempre defendemos a reforma da Previdência. E seguiremos defendendo que seja feita.
O raciocínio é simples.
Se nada for feito, você sentirá as consequências — antes e depois de se aposentar.
As consequências serão imediatas…
Virão muito mais rápido do que você pensa.
Porque, se Bolsonaro não convencer o Congresso da importância de suas principais medidas…
… você terá de enfrentar uma crise econômica tão grande quanto a que viveu com Dilma Rousseff.
Fonte: g1.globo.com, 08/01/2016
Fonte: g1.globo.com, 22/09/2015
Fonte: O Estado de S. Paulo, 20/12/2015
Fonte: G1.globo.com, 07/05/2015
Não é apenas o sucesso do governo que está em jogo…
É o futuro da sua família.
O presidente Jair Bolsonaro está numa corda bamba:
- taxa de desemprego batendo os 2 dígitos;
- recordes de violência; e
- população sem dinheiro para nada.
Qualquer tropeço pode comprometer o governo Bolsonaro pelos próximos 4 anos… e a economia do país pelas próximas décadas.
Já é consenso entre os analistas políticos, no Brasil e no mundo…
Ou o presidente mostra a que veio nos primeiros 100 dias ou…
… ficará travado pelo resto do mandato, sem realizar as mudanças necessárias.
“Os primeiros 100 dias não são o fim da história, são o fim do começo.”
Foi o que Michal D. Watkins, professor da Universidade Harvard, disse neste estudo:
Fonte: Harvard Business Review
Na prática, o governo tem pouco tempo para agir.
O Brasil está correndo o risco de cair numa das maiores crises econômicas da história.
A Previdência, hoje, está engolindo os cofres públicos como um leão faminto.
E, se isso seguir assim, você pagará a conta.
Você e todos os 208,5 milhões de brasileiros.
Se a reforma não for feita o quanto antes, o dólar pode bater os R$ 5,00.
A dívida pública sairá de controle, ultrapassando os 80% do PIB.
Em tempos estáveis ela beirava os 50%, como você pode ver no gráfico fornecido pelo Tesouro Nacional.
Mas a dívida pública disparou a partir de 2013 com os desmandos de Dilma.
E sairá de controle se nada for feito, segundo as estimativas dos analistas do FMI e da Secretaria do Tesouro Nacional.
Sem perspectiva, o que ainda resta do dinheiro dos investidores sairá do país.
A taxa de desemprego poderá subir dos atuais 12% para 25%…
Serão 52,1 milhões de pessoas sobrevivendo de bicos, subempregos e ou até mesmo de esmolas.
Fonte: O Antagonista
A imagem do Brasil no exterior ficará ameaçada.
Sem contar que o governo de Bolsonaro será condenado ao fracasso, sem nenhuma mudança expressiva nos próximos 4 anos.
Até idosos e quem se aposentou por invalidez terão que trabalhar.
Somente os rápidos avanços da Reforma da Previdência podem tirar o Brasil desse cenário caótico que está por vir.
Ou seja…
Mesmo depois de você suar para pagar impostos durante toda a sua vida…
Você corre um grave risco de ficar sem nada.
Nada de tomar água de coco na piscina, nada de aproveitar o almoço de domingo com sua família… nada de jogar bola no quintal com seus netos….
Sem dinheiro para remédios básicos ─ e, se você não se precaver, até mesmo sem dinheiro para o arroz e feijão.
Mas a batalha que o governo tem pela frente não é garantida.
E, mesmo com um ex-militar no comando, essa batalha promete ser das mais difíceis.
Porque de um lado o presidente se vê pressionado a aprovar a reforma e equilibrar as contas públicas…
Do outro, alguns deputados e certos grupos com poder de barganha e influência no Congresso impõem obstáculos para aprovar reforma.
Será uma guerra política que, se o governo perder, quem sofrerá as consequências é você.
E como a história já nos provou, nem sempre é fácil ganhar esta guerra.
Michel Temer, por exemplo, teve uma briga dura quando tentou fazer uma pequena reforma na previdência dos deputados…
Temer X Congresso, em 2017
Fonte: Valor Econômico
FHC também não teve vida fácil…
FHC X Congresso em 1998
Fonte: Folha de S. Paulo
Como você sabe, não é de hoje que o Congresso resiste em aprovar a Reforma da Previdência.
A tarefa do governo Bolsonaro não será nada fácil…
Existem quatro grupos dificultando a reforma, cada um com seu próprio interesse.
O comandante do Exército, Edson Pujol, já anunciou que não quer as Forças Armadas na reforma da Previdência.
Fonte: O Antagonista
Também tem o interesse do Judiciário e Ministério Público…
Fonte: Valor Econômico
Os sindicatos também não gostam das mudanças que a reforma vai trazer.
Fonte: Uol
E o quarto: os interesses de alguns deputados e senadores, que vão votar o tema.
Imagine só…
Na pauta a ser aprovada, consta que a aposentadoria de deputados será reduzida de uma média de R$ 14,1 mil para o teto pago a qualquer cidadão, R$ 5,5 mil.
Fonte: Crusoé
O mesmo poderá valer para senadores, que hoje ganham em média R$ 30 mil de aposentadoria.
Não é justo que esses políticos contribuam por menos tempo e ganhem muito mais do que qualquer cidadão, muito mais do que você.
Como pode ver, a reforma mexe profundamente com os privilégios dos parlamentares.
E tudo isso está deixando o Congresso dividido.
A oposição faz de tudo para colocar a população contra a reforma, acusando-a de promover a “perda dos direitos do trabalhador”.
Fonte: Site Partido dos Trabalhadores, PT
Mas em momento algum ela cita que, se não houver essa reforma, quem não terá direito algum será o próprio trabalhador.
Porque o Brasil sofrerá como no início da década de 1990, quando a inflação do país chegou a 80% ao mês.
Você lembra?
Seu dinheiro tinha um valor no dia 1º e passava a valer bem menos no dia 2…
A moeda toda hora mudava de nome…
A taxa de juros subia nas alturas…
Havia filas quilométricas nos postos de gasolina por causa de aumentos no valor do combustível, às vezes de 50% de uma só vez…
E o Congresso já dá sinais de que colocará muitas barreiras para aprovar esse texto…
Não é de hoje que parte do Congresso fica contra o governo ─ e contra você.
E, quando “os caras” querem jogar contra, eles não brincam em serviço.
Basta uma distração, ou alguma pequena desavença…
… que projetos com o intuito de salvar os cofres públicos são vetados para dar lugar a outros que comprometem ainda mais nossas finanças.
É o que você pode comprovar abaixo:
Fonte: Valor Econômico, 3/4/2018
Michel Temer foi derrotado no Congresso, mesmo com pautas que procuravam amenizar os gastos públicos.
Algum tempo depois, quem deu mais um golpe contra as contas públicas foi o Senado.
Fonte: Crusoé, 04/01/2019
Já sabendo que deixaria o Senado, o senador Eunício Oliveira aproveitou para favorecer todos os senadores que iriam deixar suas cadeiras.
Ele aprovou gastos sem limites com plano de saúde para ele e para todos os seus colegas.
E os golpes contra o governo não param por aí…
Fonte: Congresso em Foco
Mesmo cientes do desequilíbrio das contas públicas, os deputados ainda querem aumentar o salário dos servidores do SUS.