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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

domingo, 6 de novembro de 2011

Livros de diplomatas: notas e resenhas - Paulo Roberto de Almeida


Lista cronológica de resenhas feitas por Paulo Roberto de Almeida 
de livros de diplomatas brasileiros
(obras de todos os gêneros escritas por diplomatas profissionais do Brasil)

Paulo Roberto de Almeida
(atualizada em Novembro de 2011)
Nota preliminar:
Esta lista não constitui, obviamente, a série completa de todas as minhas resenhas e resenhas-artigos de livros, que seria muito mais longa. Tampouco constitui a série completa de todos os livros interessando às relações internacionais ou à política externa do Brasil, uma vez que teria de incluir todos os livros escritos por não diplomatas, o que não está aqui. Vou fazer um dia...
A partir de 2005 dediquei-me a fazer pequenas notas sobre os livros publicados por diplomatas para a seção “Prata da Casa” do Boletim da Associação dos Diplomatas Brasileiros. Invariavelmente, a cada três meses, compareço com os livros do momento, o que não quer dizer, tampouco, todos os livros publicados por diplomatas e tampouco todos os livros que me chegam às mãos, apenas os que retenho como dignos de registro. Muitos outros “escapam” dessa seleção “fatal”, talvez os de poesia, e algumas teses do Curso de Altos Estudos, publicadas pela Funag, que não julguei relevantes, porém, ou que não tive tempo de ler. Em todo caso, é muita coisa, mesmo para um leitor compulsivo, como eu...
Finalmente, não fiz uma lista serial, apenas retive cada uma das entradas detectadas (as que não me escaparam), segundo a numeração da lista de trabalhos originais.


148. “Filosofia Política”, Brasília, 15 março 1987, 2 pp. Apresentação do livro de João Almino, O Segredo e a Informação: Ética e política no espaço público (São Paulo, Brasiliense, 1986, 118 pp.). Publicada na seção “Crítica” da revista Humanidades (Brasília, Ano IV, nº 13, maio-julho 1987, pp. 132-33). Relação de Trabalhos Publicados nº 040.

196. “O Brasil e o ‘Perigo Amarelo’”, Montevidéu, 5 setembro 1990, 8 pp. Resenha do livro de Valdemar Carneiro Leão, A Crise da Imigração Japonesa no Brasil (1930 - 1934) Contornos Diplomáticos (Brasília, Fundação Alexandre de Gusmão, Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais-IPRI, 1990, 360 pp. Coleção Relações Internacionais nº 10). Solicitada autorização para publicação, por Memorandum de 5 de setembro de 1990; autorização concedida em 08/03/91 e transmitida em 11 de março de 1991. Publicado na Revista Brasileira de Política Internacional (Rio de Janeiro: ano XXXIII, nºs 129-130, 1990/1, pp. 137-141) e na Revista Brasileira de História (São Paulo: vol. 11, nº 22, março-agosto 1991, pp. 197-213). Relação de Publicados nºs 60 e 66.

243. “Maquiavelismo: Fortuna e Virtù de um conceito”, Brasília: 5 maio 1992, 4 pp. Resenha de Sérgio Bath, Maquiavelismo: A prática política segundo Nicolau Maquiavel (São Paulo: Atica, 1992, Série Princípios nº 216). Publicado, sob o título de “A inabalável notoriedade do conselheiro do príncipe”, no Correio Braziliense (Brasília: 16 maio 1992, Caderno 2, Armazem Literário, p. 7). Relação de Publicados nº 079.

244. “O Mercosul pela seleção natural”, Brasília: 15 maio 1992, 3 pp. Resenha do livro de Rubens Antonio Barbosa: América Latina em Perspectiva: A Integração Regional da Retórica à Realidade (São Paulo: Edições Aduaneiras, 1991). Publicado no Boletim de Integração Latino-Americana (Brasília: nº 5, Abril-Junho 1992, pp. 125-6). Republicado, sob o título “Uma visão estratégica do processo integracionista”, em Cone Sul/Cono Sur: Jornal da Integração (Porto Alegre: ano IV, nº 29, julho de 1993, p. 7) e novamente, sob o título original, em Cone Sul/Cono Sur: Jornal da Integração (Porto Alegre: ano VI, nº 38, dezembro de 1994, p. 2). Relação de Publicados nº 090, 139 e 172.

285. “Introdução: Paulo Roberto de Almeida”, Brasília: 8 outubro 1992, 3 pp. Texto de apresentação à documentação selecionada para o livro Mercosul: Legislação e Textos Básicos (Brasília: Senado Federal, Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul, 1992), baseado nos textos anteriores. Relação de Publicados nº 112.

515. “O Brasil no sistema político multilateral: uma perspectiva de 50 anos”, Brasília, 24 fevereiro 1996, 3 p. Resenha de Ministério das Relações Exteriores: A Palavra do Brasil nas Nações Unidas: 1946-1995 (Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 1995, 596 p.; introdução e comentários do Emb. Luiz Felipe de Seixas Corrêa). Inédito na versão completa. Publicado em versão resumida na Revista Brasileira de Política Internacional  (vol. 39, n° 1, janeiro-julho 1996, p. 182-183). Relação de Publicados n° 195.

518. “O Mercosul por quem o fez”, Brasília, 17 março 1996, 3 p. Resenha de Sérgio Abreu e Lima Florêncio e Ernesto Henrique Fraga Araújo: Mercosul Hoje (São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1996). Inédito na versão completa. Publicado em versão resumida na Revista Brasileira de Política Internacional  (vol. 39, n° 1, janeiro-julho 1996, p. 175-177). Relação de Publicados n° 194.

526. “O legado do Barão: Rio Branco e a moderna diplomacia brasileira”, Brasília, 26 abril 1996, 7 p.; revisão: 02/05/96, 11 p. Apresentação e comentários ao livro José Maria da Silva Paranhos, Barão do Rio Branco: Uma Biografia Fotográfica,1845-1995, Texto de Rubens Ricupero; organização, iconografia e legendas de João Hermes Pereira de Araujo (Brasília: FUNAG, 1995, 132 p.). Enviado para a revista Política Externa: não considerado; publicado na Revista Brasileira de Política Internacional  (vol. 39, n° 2, julho-dezembro 1996, p. 125-135). Relação de Publicados n° 198.

542. “Um roteiro de quatro séculos das relações internacionais do Brasil”, Brasília, 19 novembro 1996, 28 + 5 + 26 = 59 p. Apresentação e Introdução à nova edição (facsimilar) da obra de José Manoel Cardoso de Oliveira, Actos Diplomaticos do Brasil: tratados do periodo colonial e varios documentos desde 1492, coordenados e anotados por J. M. C. de O., Enviado Extraordinario e Ministro Plenipotenciario, socio correspondente do Instituto Historico e Geographico Brasileiro e do Instituto Geographico e Historico da Bahia (Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, de Rodrigues & C., 1912; 2 volumes; Volume I: 1493 a 1870; Volume II: 1871 a 1912). Com Addendum de 5 p. contendo uma “Relação cronológica sumária dos instrumentos multilaterais vinculando o Brasil a partir de 1912”. Feito novo Addendum, em 22.11.96, de 26 p. preparado a partir do trabalho n° 533, contendo uma relação completa dos instrumentos multilaterais e acordos internacionais a que se associou o Brasil entre 1912 e 1996. Publicado na coleção “Memória Brasileira” do Senado Federal: Introdução: Tomo I, pp. III-XXXIX (3-39). Addendum: “Relação dos principais instrumentos multilaterais vinculando o Brasil a partir de 1912”: Tomo II, pp. I-LV (1-55). Relação de Publicados nº 203.

646. “Política externa e integração como objeto de estudo acadêmico e de reflexões diplomáticas”, Brasília, 14 novembro 1998, 6 pp. Resenha dos livros: Paulo Roberto de Almeida: Relações internacionais e política externa do Brasil: dos descobrimentos à globalização (Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1998; Paulo Roberto de Almeida: Mercosul: fundamentos e perspectivas (São Paulo: LTr, 1998). Publicada [PR] na Revista Brasileira de Política Internacional (ano 41, nº 2, julho dezembro 1998, pp. 165-169). Relação de Publicados nº 229.

684. “A produção brasileira em relações internacionais, 1970-1999: tendências e perspectivas”, Brasília, 25 maio 1999, 47 pp. Versão definitiva do Trabalho 644, preparado para a ANPOCS (enfocando autores e obras, metodologia, perspectiva comparada com tendências externas), reduzido em relação à pesquisa original (30 pp + 17 de bibliografia). Publicado em Sérgio Miceli (org.). O Que ler na ciência social brasileira (1970-1995) (São Paulo: Editora Sumaré: ANPOCS; Brasília, DF: CAPES 1999), v. 3: Ciência Política, pp. 191-255. Relação de Publicados n° 241.

801. “Contribuições à história diplomática do Brasil: Fernando de Mello Barreto, ou a volta ao fatual de qualidade”, Washington, 18 agosto 2001, rev. 21.08, 8 pp. Resenha de Fernando P. de Mello Barreto Filho: Os Sucessores do Barão: relações exteriores do Brasil, 1912-1964 (São Paulo: Editora Paz e Terra, 2001, 364 p; ISBN: 85-219-0389-8; www.pazeterra.com.br). Feita versão resumida para a Revista Brasileira de Política Internacional em 1.10.01; nova versão, ainda mais resumida, para o Boletim ADB. Publicado (a) no boletim eletrônico Via Mundi (Brasília: nº 5, 2001; http://www.relnet.com.br/pgn/viamundi.lasso?); (b) na revista Política Externa Política Externa (São Paulo: vol. X, nº 3, dezembro 2001-fevereiro 2002, pp. 174-177); (c) na Revista Brasileira de Política Internacional (Brasília: Ano 44, nº 2, 2001, pp. 202-204), e (d) no Boletim ADB (Brasília: Ano X, nº 41, jul/ago/set 2002, p. 33). Relação de Publicados nºs 286, 292, 293 e 359.

823. “A Política exterior do Império para as repúblicas do Pacífico”, Washington, 30 outubro 2001, 4 pp. Prefácio ao livro-tese homônimo de Luis Cláudio Villafañe Gomes Santos. Publicado in Luis Cláudio Villafañe Gomes Santos, O Império e as repúblicas do Pacífico: as relações do Brasil com o Chile, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia, 1822-1889 (Curitiba: Editora da UFPR, 2002, 178 pp; ISBN: 85-7355-100-4), pp. 7-11. Relação de Publicados nº 372bis.

1411. “História quase virtual do Brasil”, Brasília, 20 março 2005, 2 p. Resenha de Evaldo Cabral de Mello: A outra Independência: o federalismo pernambucano de 1817 a 1824 (São Paulo: Editora 34, 2004, p. 260; ISBN: 85-7326-314-8). Revista Desafios do Desenvolvimento (Brasília: IPEA-PNUD, ano I, nº 9, abril 2005, link: http://www.desafios.org.br/index.php?Edicao=9&pagina=canais&idCanal=168&secao=estante&inicio=0&limite=3). Republicada na revista Plenarium (Brasília: Câmara dos Deputados, Ano II, nº 2, novembro 2005, p. 343-344). Relação de Publicados nº .

1440. “Prata da Casa – Boletim ADB, Abril-Junho 2005”, Brasília, 7 junho 2005, 2 p. Apresentação dos livros: (a) José Flávio Sombra Saraiva e Amado Luís Cervo (orgs.): O crescimento das relações internacionais no Brasil (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, 2005; 308 p.); (b) Paulo Roberto de Almeida: Formação da Diplomacia Econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (2ª edição; São Paulo: Editora Senac; Brasília: Funag, 2005; 680 p.). Publicado no Boletim ADB (Brasília: ADB, ano 13, nº 49, Abril-Maio-Junho 2005, p. x; link: www.adb.org.br).

1459. “Prata da Casa”, Brasília, 17 agosto 2005, 4 p. Notas sobre os livros Felipe Fortuna: Em Seu Lugar: Poemas Reunidos (Rio de Janeiro: Barléu Edições, 2005, 248 p.); José Vicente Lessa: O auto-engano coletivo: uma crítica do ideário nacional brasileiro (São Paulo: Edições Inteligentes, 2005, 238 p.); Alberto da Costa e Silva: Das mãos do oleiro: aproximações (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005, 240) e Centro de História e Documentação Diplomática: A Missão Varnhagen nas Repúblicas do Pacífico: 1863 a 1867 (Rio de Janeiro: CHDD; Brasília: FUNAG, 2005; vol. 1: 1863 a 1865, 592 p.; vol. 2: 1866 a 1867, 508 p.), para o Boletim ADB (3º trimestre 2005; link: www.adb.org.br).

1555. “Prata da Casa, Boletim ADB 1-2006”, Brasília, 25 fevereiro 2006, 4 p. Notas sobre os livros: 1) André Heráclio do Rêgo: Famille et Pouvoir Regional au Brésil: Le coronelismo dans le Nordeste 1850-2000 (Paris: L’Harmattan, 2005, 320 p.); 2) Murilo Vieira Komniski: Buritizal (Rio de Janeiro: 7 Letras, 2005, 108 p.); 3) Raul de Taunay: Rosas da infância ou da estrela [poemas escolhidos] (Rio de Janeiro: 7 Letras, 2005, 136 p.) e 4) José Augusto Lindgren Alves: Os direitos humanos na pós-modernidade (São Paulo: Perspectiva, 2005, 254 p.). Boletim ADB (ano 12, nº 52, janeiro-março 2006, p. 24-25; ISSN: 0104-8503; link: www.adb.org.br). Relação de Publicados n. 628.

1562. “Caminhos da convergência na globalização”, Brasília, 19 de março de 2006, 8 p. Apresentação ao livro de Leonardo de Almeida Carneiro Enge: A Convergência Macroeconômica Brasil-Argentina: regimes alternativos e fragilidade externa (Brasília: IRBr, 2006; ISBN: 85-7631-048-1; p. 22-26). Colocado no blog Book Reviews, post nº 32 (link: http://praresenhas.blogspot.com/2006/04/32-convergncia-macroeconmica-no.html#links). Reproduzido no blog Relnet, em 08.01.2007 (link: http://www.relnet.com.br/blog/?p=128). Publicado no boletim Meridiano 47 - Boletim de Análise da Conjuntura em Relações Internacionais (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, ISSN 1518-1219, nº 75, outubro 2006, p. 22-26; link: http://www.mundorama.info/Mundorama/Meridiano_47_-_1-100_files/Meridiano_75.pdf). Relação de Publicados nº 709 e 742.

1565. “Brasil: cronologia sumária do multilateralismo econômico, 1856-2006”, Brasília, 25 março 2006, 8 p. Atualização de tabelas cronológicas anteriores, com base em registros da DAI e outras fontes documentais. Publicado, por cortesia, na 4ª edição do livro de Ricardo Seitenfus e Deisy Ventura, Direito Internacional Público (Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006). Divulgado no blog Cousas Diplomáticas, posts nºs 296 a 299 (link inicial: http://diplomaticas.blogspot.com/2006/03/296-trajetria-do-multilateralismo.html#links). Relação de Publicados n. 713.

1582. “Entre a América e a Europa: a política externa do Brasil nos anos 1920”, Brasília, 21 abril 2006, 3 p. Resenha de Eugênio Vargas Garcia: Entre América e Europa: a política externa brasileira na década de 1920 (Brasília: Editora da Universidade de Brasília; Funag, 2006, 672 p.; ISBN: 85-230-0854-3). Revista Brasileira de Política Internacional (Brasília: ano 49, nº 1, 2006, p. 222-224); site Parlata (2007; link: http://www.parlata.com.br/parlata_indica.php?id_geral=72). Relação de Publicados n. 669.

1587. “Uma bibliografia preliminar sobre a diplomacia do Governo Lula: uma classificação tentativa com base na literatura disponível”, Brasília, 23 abril 2006, 10 p. Levantamento provisório, para fins de documentação tão somente, da compilação bibliográfica já efetuada sob nº 1559, atualizada até 26 de maio de 2006, com referências bibliográficas organizadas em três categorias: (a) vozes autorizadas; (b) aliados ou simpatizantes; (c) independentes ou críticos. Disponível no link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1587BiblioDiploGovLula.pdf.

1614. “Prata da Casa, Boletim ADB 2-2006”, Brasília, 31 maio 2006, 2 p. Notas sobre os livros: 1) Paulo Antonio Pereira Pinto: Taiwan – um futuro formoso para a ilha? (Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2005, 144 p.); 2) Agenor Soares dos Santos: Dicionário de anglicismos e de palavras inglesas correntes em português (Rio de Janeiro: Elsevier, 2006, 390 p.); 3) Alexandre Vidal Porto: Matias na cidade - romance (Rio de Janeiro: Record, 2005, 160 p.); e 4) Paulo Antonio Pereira Pinto: Iruan nas reinações asiáticas (Porto Alegre: AGE, 2004, 132 p.). Boletim ADB (ano XIII, nº 53, abril-junho 2006, p. 27 e 32; ISSN: 0104-8503; link: www.adb.org.br). Relação de Publicados n. 660.

1641. “Sob a sombra da águia?: a diplomacia brasileira no início do declínio britânico”, Brasília, 20 julho 2006, 4 p. Nova resenha de Eugênio Vargas Garcia: Entre América e Europa: a política externa brasileira na década de 1920 (Brasília: Editora da Universidade de Brasília; Funag, 2006, 672 p.; ISBN: 85-230-0854-3). Para publicação na revista Política Externa (São Paulo: vol. 15, nº 2, set.-nov. 2006, pp. 145-148). Relação de Publicados n. 722.

1643. “Do leão britânico para a águia americana?”, Brasília, 25 julho 2006. 2 p. Nova resenha, resumida, do livro de Eugênio Vargas Garcia: Entre América e Europa: a política externa brasileira na década de 1920 (Brasília: Editora da Universidade de Brasília; Funag, 2006, 672 p.; ISBN: 85-230-0854-3), para a revista Desafios do Desenvolvimento (Brasília: ano 3, nº 25, agosto 2006, p. 62; link: http://desafios2.ipea.gov.br/desafios/edicoes/25/artigo26086-1.php). Relação de Publicados n. 688

1645 “O estudo das relações internacionais do Brasil: entre a história e a diplomacia”, Brasília, 26 julho 2006, 4 p. Prefácio à segunda edição de meu livro O estudo das relações internacionais do Brasil: Um diálogo entre a diplomacia e a academia (Brasília: LGE Editora, 2006). Revisto em 25/08. Publicado em formato independente no boletim eletrônico Via Política (Porto Alegre, 10.09.2006; link: http://www.viapolitica.com.br/diplomatizando_view.php?id_diplomatizando=9). Relação de Publicados n. 692.

1654. O Estudo das Relações internacionais do Brasil, Texto completo do livro a ser publicado pela LGE Editora; encaminhado em 24 de agosto de 2006. Publicado pela LGE em 25.09.2006; ISBN: 85-7328-271-2; sumário no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/93EstudoRelaIntBr2006.html). Relação de Publicados n. 696.

1661. Prata da Casa – Terceiro Trimestre de 2006”, Brasília, 1º setembro 2006, 2 p. Notas sobre os livros: Milton Torres: O Maranhão e o Piauí no Espaço Colonial: a memória de Joaquim José Sabino de Rezende Faria e Silva (São Luis: Instituto Geia, 2006, 246 p.); Samuel Pinheiro Guimarães: Desafios Brasileiros na Era dos Gigantes (Rio de Janeiro: Contraponto, 2006, 455 p.) e João Clemente Baena Soares: Sem medo da diplomacia: depoimento ao Cpdoc (organizadores Maria Celina D’Araujo et alii; Rio de Janeiro: FGV, 2006, 126 p.). Publicado, junto com a nota de Sérgio Bath, sobre o livro de José Oswaldo de Meira Penna: Polemos: Uma análise crítica do darwinismo (Brasília: EdUnB, 2006, 433 p.), no Boletim ADB (ano XII, nº 54, jul-set 2006; ISSN: 0104-8503; p. 31-32; link: www.adb.org.br). Relação de Publicados n. 697.

1678. “Prata da Casa, Boletim ADB 2006-4”, Brasília, 23 outubro 2006, 2 p. Notas sobre os livros: Fernando de Mello Barreto: Os Sucessores do Barão, 2: relações exteriores do Brasil, 1964-1985 (São Paulo: Paz e Terra, 2006, 519 p.); Paulo Roberto de Almeida: O estudo das relações internacionais do Brasil: um diálogo entre a diplomacia e a academia (Brasília: LGE Editora, 2006, 388 p.); Vasco Mariz (org.): Brasil-França: relações históricas no período colonial (Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 2006, 196 p.); Armindo Branco Mendes Cadaxa: No Jardim de Inverno (Nova Friburgo: Ars Fluminensis, 2006, 74 p.); para o Boletim ADB (ano XIII, nº 55, out-dez 2006; ISSN: 0104-8503; p. 28-29; link: http://www.adb.org.br/). Nota sobre o livro de Fernando Barreto publicada, sob o título “Diplomacia durante a ditadura”, na Desafios do Desenvolvimento (Brasília: ano 3, nº 29, dezembro 2006, p. 63; link: http://desafios2.ipea.gov.br/desafios/edicoes/29/artigo37747-2.php). Nota sobre o livro de Vasco Mariz publicada, sob o título “Nações Amigas”, na Desafios do Desenvolvimento (Brasília: IPEA-PNUD, ano 4, nr. 31, fevereiro 2007, p. 63; link: http://desafios2.ipea.gov.br/desafios/edicoes/31/artigo42309-1.php). Relação de Publicados n. 726 e ???).

1682. “Sucessores bem sucedidos?: um balanço realista (e completo) da diplomacia na era militar”, Brasília, 4 novembro 2006, 6 p. Resenha de Fernando de Mello Barreto: Os Sucessores do Barão, 2: relações exteriores do Brasil, 1964-1985 (São Paulo: Paz e Terra, 2006, 519 p.; ISBN: 85-7753-004-3). Revista Política Externa (São Paulo: vol. 15, nr. 3, dez. 2006-fev 2007, pp. 191-196; ISSN: 1518-6660). Versão resumida publicada, sob o título de “Diplomacia durante a ditadura”, na revista Desafios do Desenvolvimento (Brasília: ano 3, nº 29, dezembro 2006, p. 63; link: http://desafios2.ipea.gov.br/desafios/edicoes/29/artigo37747-2.php). Plenarium (Brasília: Câmara dos Deputados; ano V, nr. 5, maio 2008, p. 310-315; ISSN: 1981-0865; link: ). Relação de Publicados ns. 728, 729 e xxx.

1727. “Dos arquivos da história: o Itamaraty nas fontes primárias”, Brasília, 20 fevereiro 2007, 4 p. Notas sobre os seguintes volumes: Alvaro da Costa Franco (org.): Com a palavra, o Visconde do Rio Branco: A política exterior no Parlamento imperial [1855-1875] (Rio de Janeiro: Centro de História e Documentação Diplomática; Brasília: Funag, 2005, 574 p.); Brasil. Secretaria de Estado dos Negócios do Império e Estrangeiros: O Conselho de Estado e a política externa do Império: Consultas da Seção dos Negócios Estrangeiros, 1858-1862 (Rio de Janeiro: Centro de História e Documentação Diplomática; Brasília: Funag, 2005, xv + 450 p.); José Antonio Pimenta Bueno; José Maria da Silva Paranhos; Sérgio Teixeira de Macedo: Pareceres dos Consultores do Ministério dos Negócios Estrangeiros: 1859-1864 (Rio de Janeiro: Centro de História e Documentação Diplomática; Brasília: Funag, 2006, 244 p.); Suely Braga da Silva: Paulo Nogueira Batista: o diplomata através de seu arquivo (Rio de Janeiro: Cpdoc; Brasília: Funag, 2006, 136 p.). Feita versão resumida para o Boletim ADB (ano 14, n. 56, jan-mar 2007, p. 13-14; ISSN: 0104-8503). Preparada resenha maior do livro de Paulo Nogueira Batista, publicada sob o titulo “Aventuras nucleares de outra época”, na revista Desafios do Desenvolvimento (Brasilia: IPEA-PNUD, n. 34, maio 2007, p. ; link: http://desafios2.ipea.gov.br/desafios/edicoes/34/artigo50172-1.php).

1728. “Prata da Casa: Boletim ADB 1/2007”, Brasília, 21 fevereiro 2007, 2 p. Notas sobre os seguintes livros: Marcelo Raffaelli: A Monarquia e a República: Aspectos das relações entre Brasil e Estados Unidos durante o Império (Rio de Janeiro: Centro de História e Documentação Diplomática; Brasília: Funag, 2006, 290 p.); Rubem Mendes de Oliveira: A Questão da Técnica em Spengler e Heidegger (Belo Horizonte: Argumentum-Tessitura, 2006, 132 p.); Luis Fernando Corrêa da Silva Machado: Brasil e investimentos internacionais: os acordos sobre IED firmados pelo País (Pelotas: Editora da UFPel, 2005, 222 p.); Otávio Augusto Drummond Cançado Trindade: O Mercosul no Direito Brasileiro: incorporação de normas e segurança jurídica (Belo Horizonte: Del Rey, 2007, 180 p.). Boletim ADB (ano 14, n. 56, jan-mar 2007, p. 30-31; ISSN: 0104-8503; link: www.adb.org.br). Preparadas resenhas maiores dos livros de Raffaelli e Trindade, publicadas, respectivamente sob os titulos de “Relações Brasil-EUA, na infância” e “Insegurança jurídica no Mercosul”, na revista Desafios do Desenvolvimento (Brasilia: IPEA-PNUD, n. 34, maio 2007, p. ; link: http://desafios2.ipea.gov.br/desafios/edicoes/34/artigo50172-1.php).

1729. “Comércio e diplomacia: história e atualidade”, Brasília, 22 fevereiro 2007, 2 p. Resenha de Demétrio Magnoli e Carlos Serapião Jr.: Comércio Exterior e negociações internacionais: teoria e prática (São Paulo: Saraiva, 2006, 378 p.). Revista Desafios do Desenvolvimento (ano 4, nº 32, março 2007, p. 62; link: http://www.desafios.org.br/Edicoes/32/artigo44491-1.asp?o=s). Republicado no site Parlata (2007; link: http://www.parlata.com.br/parlata_indica.php?id_geral=84).

1738. “Mercosul ‘aborrecente’”, Brasília, 25 março 2007, 3 p. Resenha de Rubens Antônio Barbosa (org.). Mercosul quinze anos (São Paulo: Fundação Memorial da América Latina- Imprensa Oficial do Estado, 2007, 304 p.). Desafios do Desenvolvimento (ano 4, n. 33, 10 abril 2007, p. ; link: http://desafios2.ipea.gov.br/desafios/edicoes/33/artigo47023-1.php).

1750. “Prata da Casa, Boletim ADB 2 trimestre 2007”, Brasília, 9 maio 2007, 2 p. Notas sobre os seguintes livros: Luís Cláudio Villafañe Gomes Santos: El Imperio del Brasil y las Repúblicas del Pacífico, 1822-1889 (Quito: Corporación Editora Nacional-UASB-Funag, 2007); Teresa Dias Carneiro: Otávio Augusto Dias Carneiro, um pioneiro da diplomacia econômica (Brasília: Funag, 2005, 134 p.); Alfredo José Cavalcanti Jordão de Camargo: Bolívia: a criação de um novo país (Brasília: Funag, 2006, 404 p.) e Jorge Sá Earp: O olmo e a palmeira (Rio de Janeiro: 7Letras, 2006, 256 p.). Boletim ADB (ano XIV, n. 57, abril-junho 2007, p. 29-30; ISSN: 0104-8503; link: www.adb.org.br).

1778. “Expansão Econômica Mundial: 100 anos de uma obra pioneira”, Brasília, 7 agosto 2007, 3 p. Curto ensaio sobre a obra de Brazílio Itiberê da Cunha, Expansão Econômica Mundial (Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 2 volumes, 1907 e 1908). Publicado na Revista Acadêmica Espaço da Sophia (Tomazina, PR, ISSN: 1981-318X, Ano I, nº 8, p.1-04, novembro 2007. edição eletrônica; link: http://www.espacodasophia.com.br/colunistas/artigos/paulo_roberto/paulo_roberto.pdf). Boletim da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ano XIV, n. 59, outubro-dezembro 007, p. 28-30; link: http://www.adb.org.br/boletim/ADB-59.pdf). Republicado Via Política (Porto Alegre: n. 77, 10 dezembro 2007, link: http://www.viapolitica.com.br/diplomatizando_view.php?id_diplomatizando=58).

1779. “Prata da Casa, 3 trimestre 2007”, Brasília, 8 agosto 2007, 2 p. Notas sobre os livros: Carlos Alberto Leite Barbosa: Desafio Inacabado: a política externa de Jânio Quadros (São Paulo: Atheneu, 2007, 352 p.); Brasil. Secretaria de Estado dos Negócios do Império e Estrangeiros: O Conselho de Estado e a política externa do Império: Consultas da Seção dos Negócios Estrangeiros, 1863-1867 (Rio de Janeiro: Centro de História e Documentação Diplomática; Brasília: Funag, 2007, xxviii + 444 p.); Luiz Felipe de Seixas Corrêa (organizador): O Brasil nas Nações Unidas, 1946-2006 (Brasília: Funag, 2007, 768 p.) e Milton Torres: No Fim das Terras e Andaimes (Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2004 e 2006; 223 e 200 p.); para o Boletim da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ano XIV, n. 59, outubro-dezembro 2007, p. 32-33; link: www.adb.org.br). Feita nota ampliada sobre o livro de Leite Barbosa: Desafio Inacabado: a política externa de Jânio Quadros, em 27.08.2007, para a revista Desafios do Desenvolvimento (Brasília: IPEA, n. 35, setembro 2007, p. 63; link: http://desafios2.ipea.gov.br/sites/000/17/edicoes/35/pdfs/rd35sec03.pdf). Nota sobre o livro de Seixas Corrêa (organizador): O Brasil nas Nações Unidas, 1946-2006, publicada sob o título de “Abrindo as Assembleias”, na revista Desafios do Desenvolvimento (Brasília: IPEA, n. 36, outubro 2007, p. 63; link: http://desafios2.ipea.gov.br/sites/000/17/edicoes/36/pdfs/rd36sec03.pdf).

1793. “A formação econômica brasileira a caminho da autonomia política: uma análise estrutural e conjuntural do período pré-independência”, Brasília, 2 setembro 2007, 22 p. + bibliografia e quadros estatísticos. Ensaio histórico sobre o contexto econômico do período joanino, destinado a integrar coletânea sobre Os 200 anos da Abertura dos Portos (Editora Senac São Paulo; Federação do Comércio do Estado de São Paulo). Publicado in Luis Valente de Oliveira e Rubens Ricupero (orgs.), A Abertura dos Portos (São Paulo: Senasc-SP, 2007; p. 256-283; ISBN: 978-85-7359-651-9). Relação de Publicados n. 809.

1804. O Moderno Príncipe (Maquiavel revisitado), Brasília, 15 setembro 2007, 158 p. Revisão final e consolidação dos diversos arquivos que constituem o novo livro. Publicado em versão impressa: edições do Senado Federal volume 147: Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2010, 195 p.; ISBN: 978-85-7018-343-9). Relação de Publicados n.s 940 e 1014.

1811. “The Foreign Policy of Brazil under Lula: Regional and global diplomatic strategies”, Brasília, 30 setembro 2007, 25 p. Texto preparado com base no trabalho 1748, com vistas a sua inclusão em livro a ser editado por Joseph Love e Werner Baer, nos EUA (Palgrave), sobre a primeira administração Lula. Revisto em 10.10.07. Revisão do inglês por Peter Beeching; modificado onde pertinente, em 27.10.07, remetido novamente a Love e Baer. Nova revisão em 23.01.2008. Revisão final em 23.08.2008. Publicado sob o titulo de “Lula’s Foreign Policy: Regional and Global Strategies”, como capitulo 9, In: Joseph L. Love and Werner Baer (eds.), Brazil under Lula: Economy, Politics, and Society under the Worker-President (New York: Palgrave-Macmillan, 2009, 326 p.; ISBN: 970-0-230-60816-0; p. 167-183; link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1811BrForPolicyPalgrave2009.pdf). Relação de Publicados n. 884.

1830. “O cão filósofo e o diplomata tout terrain”, 31 outubro 2007, 1 p. Notas sobre os livros: Fernando Reis: Falta um cão na vida de Kant (Rio de Janeiro: Objetiva, 2007, 251 p.); Flávio de Oliveira Castro: Caleidoscópio: cenas da vida de um diplomata (Rio de Janeiro: Contraponto, 2007, 516 p.). Boletim da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ano XIV, n. 59, outubro-dezembro 2007, p. 34; link: www.adb.org.br).

1847. “Do alinhamento recalcitrante à colaboração relutante: o Itamaraty em tempos de AI-5”, Brasília, 31 dezembro 2007, 32 p. Ensaio histórico sobre os efeitos institucionais e o impacto do AI-5 na política externa para Colaboração ao livro coletivo: Tempo negro, temperatura sufocante: o Brasil do AI-5; Organizadores: Oswaldo Munteal (PUC-RJ/UERJ), Jacqueline Ventapane e Adriano de Freixo (CEFET-RJ) (Editora da PUC-Rio e Editora Contraponto). Publicado em Oswaldo Munteal Filho, Adriano de Freixo e Jacqueline Ventapane Freitas (orgs.), “Tempo Negro, temperatura sufocante”: Estado e Sociedade no Brasil do AI-5 (Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, Contraponto, 2008; 396 p. ISBN 978-85-7866-002-4; p. 65-89). Relação de Publicados n. 866.

1849. “Rui Barbosa, diplomata”, Buenos Aires, 6 janeiro 2008, 3 p. Resenha do livro de Carlos Henrique Cardim: A Raiz das Coisas: Rui Barbosa, o Brasil no Mundo (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, 350 p.). Revista Desafios do Desenvolvimento (Brasília: IPEA, ano 5, nr. 39, janeiro 2008, p. 62; link: http://desafios2.ipea.gov.br/sites/000/17/edicoes/39/pdfs/rd39sec03.pdf).

1858. “O Brasil nas relações internacionais do século 21: fatores externos e internos de sua atuação diplomática”, Brasília, 11 fevereiro 2008, 50 p. Ensaio de caráter analítico, baseado na apresentação efetuada em julho de 2007 no III curso de inverno de Direito Internacional, feito em contribuição ao III Anuário Brasileiro de Direito Internacional, editor: Leonardo Nemer Caldeira Brant, Presidente do Centro de Direito Internacional – CEDIN (www.cedin.com.br). Publicado sob o título de “A ordem política e econômica mundial no início do século XXI: Questões da agenda internacional e suas implicações para o Brasil” no III Anuário Brasileiro de Direito Internacional, coordenador: Leonardo Nemer Caldeira Brant (Belo Horizonte: CEDIN, v. 3, n. 2, 2008, ISSN: 19809484; p. 151-189).

1862. “Abrir os portos, foi só o começo...”, Brasília, 15 fevereiro 2008, 3 p. Resenha de Luis Valente de Oliveira e Rubens Ricupero (organizadores), A Abertura dos Portos (São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007, 352 p.; ISBN: 978-85-7359-651-9). Desafios do Desenvolvimento (Brasilia: IPEA; ano 5; nr. 40, fevereiro 2008, p. 63; link: http://desafios2.ipea.gov.br/sites/000/17/edicoes/40/pdfs/rd40sec03.pdf). Reproduzida no blog da Embaixada de Portugal em Brasilia (19.02.2008; link: http://embaixada-portugal-brasil.blogspot.com/2008/02/abertura-dos-portos_19.html). Feita nota curta para o boletim ADB (ano 15, n. 60, jan.-mar. 2008, p. 30-31; link: www.adb.org.br).

1863. “Contos fantásticos, mas assustadoramente normais”, Brasília, 16 fevereiro 2008, 2 p. Resenha de Geraldo Holanda Cavalcanti: Encontro em Ouro Preto: contos fantásticos (Rio de Janeiro: Record, 2007, 188 p.). Feita nota curta para o boletim ADB. Desafios do Desenvolvimento (ano 5, nr. 41, março 2008, p. 63; link: http://desafios2.ipea.gov.br/sites/000/17/edicoes/41/pdfs/rd41sec03.pdf).

1864. “Prata da Casa”, Brasília, 16 fevereiro 2008, 2 p. Notas sobre os livros: Carlos Henrique Cardim: A Raiz das Coisas: Rui Barbosa, o Brasil no Mundo (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, 350 p.); Geraldo Holanda Cavalcanti: Encontro em Ouro Preto: contos fantásticos (Rio de Janeiro: Record, 2007, 188 p.); Luis Valente de Oliveira e Rubens Ricupero (organizadores), A Abertura dos Portos (São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007, 352 p.); Antônio Paulo Cachapuz de Medeiros (organizador): Desafios do Direito Internacional Contemporâneo (Brasília: Funag, 2007, 460 p.) Boletim ADB (ano 15, nr. 60, jan-mar 2008, p. 30-31; link: www.adb.org.br).

1868. “Brazil’s Integration into Global Governance: The rise of the Outreach-5 countries to a G-8 (plus) status”, Brasília, 9 março 2008, 29 p. Versão em inglês, ampliada, em colaboração com Denise Gregory, Diretora Executiva do Cebri, do trabalho 1866. Draft paper prepared for the project Dialogue on Global Governance with the “Outreach” countries - Konrad Adenauer Stiftung, para apresentação em seminário no Cebri, Rio de Janeiro, em 4 de abril. Revisões: 4 de junho; 15 julho; 8 setembro (26 p.). Última revisão: 30 de dezembro. Publicado no volume: Growth and Responsibility: The positioning of emerging powers in the global governance system (Berlin: Konrad Adenauer Stiftung, 2009, 126 p.; ISBN: 978-3-940955-45-6; p. 11-30; link: http://www.kas.de/wf/en/33.15573/-/-/-/index.html?src=nl09-01). Trabalhos publicados n. 887.

1876. “O império em ascensão (por um de seus espectadores): Introdução ao livro de Manoel de Oliveira Lima: Nos Estados Unidos, Impressões políticas e sociais (1899)”, Brasília, 17 de abril de 2008, 20 p. Comentários e apresentação à reedição deste livro pelo Senado Federal. In: Manoel de Oliveira Lima, Nos Estados Unidos, Impressões políticas e sociais (Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2009; 424 p.; p. 9-39). Postado no website pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1876OliveiraLimaNosEUABook.pdf). Relação de Publicados n. 910.

1886. “Prata da Casa”, Brasília, 12 maio 2008, 2 p. Notas sobre os livros: Evaldo Cabral de Mello: Nassau: governador do Brasil holandês (São Paulo: Companhia das Letras, 2006, 289 p.); Everton Vieira Vargas: O Legado do Discurso: Brasilidade e Hispanidade no Pensamento Social Brasileiro e Latino-Americano (Brasília: Funag, 2007, 412 p.); Marcelo Böhlke: Integração Regional e Autonomia do seu Ordenamento Jurídico (Curitiba: Juruá Editora, 2007, 264 p.); Maria Nazareth Farani de Azevedo: A OMC e a Reforma Agrícola (Brasília: Funag, 2007, 232 p.). Boletim ADB (ano 15, nr. 61, abr-jun 2008, p. 31-32; ISBN: 0104-8503; link: www.adb.org.br).

1890. “Brazil and the G8 Heiligendamm Process”, 18 maio 2008, 31 p. Paper preparado em colaboração com Denise Gregory, Diretora Executiva do CEBRI para publicação do Centre for International Governance Innovation - CIGI, do Canadá (www.cigionline.org). Publicado in Andrew F. Cooper and Agata Antkiewicz, Emerging Powers in Global Governance: Lessons from the Heiligendamm Process. Waterloo, Canada: Wilfrid Laurier University Press, Studies in International Governance Series, October 2008, p. 137-161; ISBN: 978-1-55458–057-6. © 2008 The Centre for International Governance Innovation (CIGI) and Wilfrid Laurier University Press; Available at: http://www.press.wlu.ca/Catalog/cooper.shtml).

1900. “Brazil: Mileposts to Responsible Stakeholdership”, Brasília-Tóquio, 24 junho 2008, 53 p. Joint text, written with Miguel Diaz, for the project “Mileposts to Responsible Stakeholdership” of the Stanley Foundation (http://www.stanleyfoundation.org/); Published in book form as: Brazil's Candidacy for Major Power Status”, with Miguel Diaz. In: Michael Schiffer and David Shorr (Eds.). Powers and Principles: International Leadership in a Shrinking World (Lanham, MD: Lexington Books, 2009, 328p.; Co-published with: The Stanley Foundation; ISBN Cloth: 978-0-7391-3543-3; $85.00; ISBN Paper: 978-0-7391-3544-0; $32.95; p. 225-251). Link: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/109StanleyBook2009.html. Relação de Publicados n. 900.

1902. “Brazil in the world context, at the first decade of the 21th century: regional leadership and strategies for its integration into the world economy”, Rio de Janeiro, 26 junho 2008, 22 p. Essay for the volume edited by Joám Evans Pim (president IGESIP, Corunha; www.igesip.org; evans@igesip.org; and editor Strategic Evaluation), on Brazilian Defense Policy: Current Trends and Regional Implications. Publicado como “Brazil in the International Context at the First Decade of the 21st Century: Regional Leadership and Strategies for Integration” In: Joam Evans (org.), Brazilian Defence Policies: Current Trends and Regional Implications (London: Dunkling Books, 2009, 251 p.; ISBN: 978-0-9563478-0-0; link to book: http://www.lulu.com/content/7719508#), p. 11-26. Disponível no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1902BrForPolicyStrategies.pdf). Relação de Publicados n. 935.

1904. “Artigos 18 e 19”, Brasília, 2 julho 2008, 22 p. Análise dos artigos 18 (Votação) e 19 (Perda do poder de voto) da Carta das Nações Unidas, para a obra Comentário à Carta das Nações Unidas, artigo por artigo, sob coordenação de Leonardo Nemer C. Brant (Centro de Direito Internacional – CEDIN) e Orlando Daniel Pulvirenti (Universidad de Buenos Aires, UBA). Encaminhado a Pedro Diniz (pedro@cedin.com.br). Publicado in: Leonardo Nemer Caldeira Brant (org.) Comentário à Carta das Nações Unidas (Belo Horizonte: Cedin, 2008, 1340 p.; ISBN: 978-85-99499-02-3; p. 323-346). Relação de Publicados n. 882.

1915. Prata da Casa, Boletim ADB, terceiro trimestre”, Brasília, 12 agosto 2008, 2 p. Notas sobre os livros: Fernando Cacciatore de Garcia: O Príncipe Irreal e o Poeta Errante (Porto Alegre: Editora Nova Roma, 2008, 96 p., il.); Carlos Kessel: Tesouros do Morro do Castelo: Mistério e história nos subterrâneos do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro: Zahar, 2008, 103 p.); Roberto Campos: A Lanterna na Popa: Memórias (4a. ed. rev. e aum.; Rio de Janeiro: Topbooks, 2001-2004, 2 vols.). Boletim ADB (ano XV, nr. 62, jul-set 2008, p. 31-32; link: www.adb.org.br).

1951. Prata da Casa, Boletim ADB, quarto trimestre”, Brasília, 12 novembro 2008, 2 p. Notas sobre os livros: Alexandre Guido Lopes Parola: A Ordem Injusta (Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2007, 508 p.; ISBN: 978-85-7631-087-7); Sérgio Eduardo Moreira Lima: A Time for Change (s.l: Gvanim, s.d [2006], 128 p.); Oswaldo Munteal Filho, Adriano de Freixo e Jacqueline Ventapane Freitas (orgs.), “Tempo Negro, temperatura sufocante": Estado e Sociedade no Brasil do AI-5 (Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio, Contraponto, 2008; 396 p. ISBN 978-85-7866-002-4); Omar L. de Barros Filho e Sylvia Bojunga (eds.), Potência Brasil: Gás natural, energia limpa para um futuro sustentável (Porto Alegre: Laser Press, 2008). Boletim ADB (ano XV, nr. 63, out-dez 2008, p. 30-31; link: www.adb.org.br).

1974. “O Mercosul na sua fase ascendente”, Brasília, 4-12 de janeiro de 2009, 5 p. Resenha de Renato L. R. Marques: Mercosul 1989-1999: depoimentos de um negociador (Kiev: s.e., 2008, 280 p; ISBN: 978-966-171-170-1). Divulgada no blog de Book Reviews (14.01.2009; link: http://praresenhas.blogspot.com/2009/01/213-mercosul-depoimento-de-um-dos-pais.html#links).

1981. “Prata da Casa – Boletim ADB, 1o. trimestre de 2009”, Brasília, 29 janeiro 2009, 2 p. Notas sobre os seguintes livros: André Heráclio do Rêgo: Família e Coronelismo no Brasil: uma história de poder (São Paulo: A Girafa, 2008, 380 p.; ISBN: 978-85-7719-034-8); José Roberto de Almeida Pinto: O Conceito de Poder nas Relações Sociais (Rio de Janeiro: Francisco Alves, 2008, 120 p.; ISBN: 978-85-265-0482-0); Eugênio Vargas Garcia (org.): Diplomacia Brasileira e Política Externa: Documentos Históricos 1493-2008 (Rio de Janeiro: Contraponto, 2008, 752 p.; ISBN: 978-85-7866-009-3); João Alfredo dos Anjos: José Bonifácio, o primeiro Chanceler do Brasil (Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2007, 424 p.; ISBN: 978-85-7631-098-3). Boletim ADB (ano 15, n. 64, jan-mar 2009, p. 31-32; link: www.adb.org.br).

1987. “Uma paz não-kantiana?: Sobre a paz e a guerra na era contemporânea”, Brasília, 5 março 2000, 19 p. Revisão, aprofundada e ampliada, do trabalho n. 1910, para publicação em livro a ser editado pela Associação Brasileira de Estudos de Defesa, ABED; In: Eduardo Svartman, Maria Celina d’Araujo e Samuel Alves Soares (orgs.), Defesa, Segurança Nacional e Forças Armadas: II Encontro da Abed (Campinas: Mercado de Letras, 2009, 376 p.; ISBN: 978-85-7591-112-9; p. 19-38). Postado no website pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/1987PazNaoKantianaABEDbook.pdf). Relação de Publicados n. 908.

2006. “Prata da Casa – Boletim ADB 2o. trimestre 2009”, Brasília, 18 maio 2009, 2 p. Notas sobre os livros: Adriano Silva Pucci: O Avesso dos Sonhos (Rio de Janeiro: 7Letras, 2008, 176 p.; ISBN: 978-85-757-7547-9); João Almino: Escrita em contraponto: ensaios literários (Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2008, 158 p.; ISBN: 978-85-282-0148-2); Vasco Mariz: Temas da política internacional: ensaios, palestras e recordações diplomáticas (Rio de Janeiro: Topbooks, 2008, 431 p.; ISBN: 978-85-7475-162-7); e Vera Cíntia Alvarez: Diversidade cultural e livre-comércio: antagonismo ou oportunidade? (Brasília: UNESCO-Instituto Rio Branco, 2008, 292 p.; ISBN: 978-85-7652-084-9). Boletim ADB (ano 16, n. 65, abr-mai-jun 2009, p. 30-31; link: www.adb.org.br). Relação de Publicados n. 909.

2036. “Prata da Casa”, Brasília, 15 agosto 2008, 2 p. Notas sobre os livros: Jorge Sá Earp: O Legado (Rio de Janeiro: 7Letras, 2007, 224 p.; ISBN: 978-85-7577-428-1); Alberto da Costa e Silva: Castro Alves: um poeta sempre jovem (São Paulo: Companhia das Letras, 2007, 198 p.; ISBN: 978-85-359-0789-6); Sérgio Corrêa da Costa: Le nazisme en Amérique du Sud: Chronique d’une guerre secrete 1930-1950 (2ème édition; Paris: Ramsay, 2008, 464 p.; ISBN: 978-2-84114-904-9); e Paulo Roberto Palm: A Abertura do Rio Amazonas à Navegação Internacional e o Parlamento Brasileiro (Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009, 100 p.; ISBN: 978-85-7631-017-4). Boletim ADB (ano 16, n. 66, jul-ago-set 2009, p. 30-31; link: www.adb.org.br). Relação de Publicados n. 924.

2046. “O Brasil e os Estados Unidos antes e depois de Nabuco: uma avaliação de desempenho relativo no plano do desenvolvimento social”, Brasília, 16 setembro 2009, 23 p. Ensaio preparado, com base no trabalho 1999 e aproveitando partes do trabalho 1991, para livro sobre Joaquim Nabuco. In: Severino J. Albuquerque (org.): Joaquim Nabuco e Wisconsin: Centenário da conferência na universidade, ensaios comemorativos (Rio de Janeiro: Editora Bem-te-vi, 2010; ISBN: 978-85-88747-34-0; p. 221-251). Relação de Publicados n. 986.

2065. “Prata da Casa – Boletim ADB 4o. trimestre 2009”, Brasília, 25 novembro 2009, 1 p. Notas sobre os livros: Tarcísio Costa: As duas Espanhas e o Brasil (Rio de Janeiro: Topbooks, 2009, 396 p.; ISBN: 978-85-7475-174-0); Luiz Felipe de Seixas Corrêa: O Barão do Rio Branco: Missão em Berlim – 1901/1902 (Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009, 140 p.; ISBN: 978-85-7631-161-4). Publicado no Boletim ADB (ano 16, n. 67, outubro-novembro-dezembro 2009, seção “Prata da Casa”, p. 31; link: www.adb.org.br).

2077. “O Bric e a substituição de hegemonias: um exercício analítico (perspectiva histórico-diplomática sobre a emergência de um novo cenário global)”, Brasília, 31 dezembro 2009, 31 p. Ensaio preparado para projeto do IPEA, sob a coordenação de Renato Baumann (Cepal-Escritório no Brasil). Publicado In: Renato Baumann (org.): O Brasil e os demais BRICs: Comércio e Política (Brasília: CEPAL-Escritório no Brasil/IPEA, 2010, 179 p.; ISBN: 85-781-1046-3), p. 131-154. Disponível no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2077LivroBRICsPRAlmCap.pdf). Relação de Publicados n. 967.

2112. “España y Brasil: reconocimiento y relaciones en el siglo XIX”, Brasília, 16 fevereiro 2010, 20 p. Ensayo para la obra América Latina en la historia contemporânea, sobre la firma de los tratados de reconocimiento y amistad entre España y las repúblicas latinoamericanas en el siglo XIX, bajo invitación de Carlos Malamud, del Instituto Elcano de Madrid (e-mail: cmalamud@rielcano.org). Para publicación en la série “América Latina en la historia contemporánea", patrocinada por Fundación Mapfre y Santillana”. Relação de Publicados n. .

2113. “Prata da Casa – Boletim Primeiro Trimestre 2010”, Brasília, 25 novembro 2009 e 17 fevereiro 2010, 2 p. Notas sobre os seguintes livros: 1) Flavio Mendes de Oliveira Castro e Francisco Mendes de Oliveira Castro: Dois séculos de história da organização do Itamaraty; 1: 1808-1979; 2: 1979-2008 (Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009, 640 e 332 p.; ISBN: 978-85-7631-136-2 e 978-85-7631-158-4); 2) Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão: A Revolução de 1817 e a História do Brasil: um estudo de história diplomática (Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009, 352 p.; ISBN: 978-85-7631-171-3); 3) Ovídio de Andrade Melo: Recordações de um Removedor de mofo no Itamaraty: relatos de política externa de 1948 à atualidade (Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009, 192 p.; ISBN: 978-85-7631-175-5); 4) Jorge Sá Earp: O novelo (Rio de Janeiro: 7 Letras, 2008, 204 p.; ISBN: 978-85-7577-536-3). Boletim ADB (ano 17, n. 68, jan-fev-mar 2010, p. 27-28; link: www.adb.org.br). Relação de Publicados n. 957.

2120. “Prata da Casa – Boletim Segundo Trimestre 2010”, Brasília, 6 março 2010, 2 p. Notas sobre os seguintes livros: 1) Geraldo Holanda Cavalcanti: As desventuras da graça (Rio de Janeiro: Record, 2010, 384 p.; ISBN: 978-85-01-08527-6); 2) Paulo Nogueira Batista Jr. (org.): Paulo Nogueira Batista: Pensando o Brasil, Ensaios e Palestras (Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009, 336 p.; ISBN: 978-85-7631-174-4); 3) Antonio de Aguiar Patriota: O Conselho de Segurança apos a Guerra do Golfo: a articulação de um novo paradigma de segurança coletiva (2a. ed.; Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2010, 232 p.; ISBN: 978-85-7631-197-3); 4) Luis Gurgel do Amaral: O Meu Velho Itamarati (De Amanuense a Secretário de Legação) 1905-1913 (2a. ed. Revista; Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2008, 504 p.; ISBN: 978-85-7631-105-8). Boletim ADB (ano 17, n. 69, abr-mai-jun 2010, p. 30-31; link: www.adb.org.br).

2128. “Attraction and Repulsion: Brazil and the American world”, Shanghai, 8 abril 2010, 9 p. Ensaio para livro organizado por Sean Clark e Sabrina Hocque, What Lies Ahead?: Debating the Prospects for a ‘Post-American World’ (Routledge: London, 2011), como resposta às teses de Fareed Zakaria em The Post-American World (New York: W.W. Norton, 2009). Encaminhado para Sean Clark (sn861357@dal.ca). Correspondência em 5/03/2011, com Sabrina Hocque (shoque@dal.ca), sobre a publicação; revisão do texto; correções. Versão final em 5/03/2011, reduzida em relação ao original. Publicado in: Clark, Sean and Sabrina Hoque (eds.). Debating a Post-American World: What Lies Ahead? (London: Routledge, 2011).

2130. Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização, Shanghai, 10 abril 2010, 281 p. Coleção de ensaios, composta originalmente em Brasília (26 de dezembro de 2008, sob n. 1967), e disponibilizada parcialmente no site (http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/107Globalizando.html). Refeita, com acréscimo de mais um capítulo, e encaminhada a Diego Campos, para possível edição pela Editora Impetus; desistência da editora e passagem para a Lumen Juris Editora. Diversas revisões em setembro e outubro de 2010. Publicado como: Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização/ Paulo Roberto de Almeida. – Rio de Janeiro: Lumen Juris Editora, 2011, 281 p. Inclui bibliografia; ISBN: 978-85-375-0875-6. Relação de Publicados n. 1044.

2170. “Prata da Casa, Boletim 3-2010”, Shanghai, 10/08/2010, 2 p. Notas sobre os seguintes livros: (a) Ciro Leal M. Da Cunha: Terrorismo Internacional e Política Externa Brasileira Após o 11 de Setembro (Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2009, 216 p.; ISBN: 978-85-7631-190-4); (b) Rômulo Figueira Neves: Cultura Política e Elementos de Análise da Política Venezuelana (Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2010, 152 p.; ISBN: 978-85-7631-192-8); (c) Marcelo Cid: Os Unicórnios (Rio de Janeiro : Sete Letras, 2010, 168 p.; ISBN: 978-85-7577-637-7); (d) Fernando Cacciatore de Garcia: Fronteira Iluminada: História do Povoamento, Conquista e Limites do Rio Grande do Sul, a partir do Tratado de Tordesilhas (1420-1920) (Porto Alegre: Sulina, 2010, 330+16 p.; ISBN: 978-85-205-0555-7). Boletim ADB (ano 17, n. 70, julho-agosto-setembro 2010, p. 27-28; ISSN 0104-8503; link: www.adb.org.br). Relação de Publicados n. 999.

2184. “La diplomatie de Lula (2003-2010): une analyse des résultats”, Shanghai, 18 setembro 2010, 14 p. Colaboração a livro organizado por Denis Rolland sobre o governo Lula. Publicado In: Denis Rolland, Antonio Carlos Lessa (coords.), Relations Internationales du Brésil: Les Chemins de La Puissance; Brazil’s International Relations: Paths to Power (Paris: L’Harmattan, 2010, 2 vols; vol. I: Représentations Globales – Global Representations, p. 249-259; ISBN: 978-2-296-13543-7). Postado no blog Diplomatizzando (link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2010/10/relations-internationales-du-bresil.html). Relação de Publicados n. 998.

2200. Guia dos Arquivos Americanos sobre o Brasil: Coleções documentais sobre o Brasil nos Estados Unidos, Shanghai, 12 outubro 2010, 231 p. Revisão completa do trabalho n. 1125 (Washington, 28 set. 2003, 247 pp.). Publicado como Guia dos Arquivos Americanos sobre o Brasil: coleções documentais sobre o Brasil nos Estados Unidos (Brasília: Funag, 2010, ISBN: 978-85-7631-000-6; 85-7631-000-7; com Rubens Antônio Barbosa e Francisco Rogido Fins, orgs.). Relação de Publicados n. 1000.

2243. “Rendas faustianas, punhos wagnerianos...”, Brasília, 6 fevereiro 2010, 5 p. Resenha de Edgard Telles Ribeiro: O Punho e a Renda  (Rio de Janeiro: Editora Record, 2010, 560 p.; ISBN: 978-85-01-09162-8). Revista em 8/02/2011, com base em observações do autor. Inédita. Feita versão reduzida, sob o título “Diplomacia de capa e espada? Quase...”, publicada no Boletim ADB (ano 17, n. 72, jan-fev-mar 2011, p. 29-30; link: www.adb.org). ). Versão completa publicada na Revista de Economia e Relações Internacionais (FAAP-SP; vol. 10, n. 19, julho de 2011, p. 183-186; ISSN: 1677-4973; link: http://www.faap.br/faculdades/economia/ciencias_economicas/pdf/revista_economia_19.pdf). Relação de Publicados n. 1025.

2255. “Prata da Casa – Boletim ADB 1o. trimestre 2011”, Brasília, 13 março 2010, 4 p. Notas sobre os seguintes livros: José Augusto Lindgren Alves: Viagens no Multiculturalismo – O comitê para a eliminação da discriminação racial, das Nações Unidas, e seu funcionamento (Brasília: Funag, 2010, 256 p.; ISBN: 978-85-7631-258-1);  Marcelo Cid (introdução, tradução e notas): Priapeia: Poesia erótica latina em honra ao deus Príapo – edição bilíngue (Jundiaí, SP: Editora Literarte, 2010, 80 p.; ISBN: 978-85-7487-044-3); Edgard Telles Ribeiro: O Punho e a Renda (Rio de Janeiro: Editora Record, 2010, 560 p.; ISBN: 978-85-01-09162-8);  Oscar S. Lorenzo Fernandez: Três Séculos e uma Geração (Brasília: Funag, 2010, 368 p.; ISBN: 978-85-7631-261-1); Paulo Roberto de Almeida, Rubens Antônio Barbosa, Francisco Rogido Fins (orgs.): Guia dos Arquivos Americanos sobre o Brasil: coleções documentais sobre o Brasil nos Estados Unidos (Brasília: Funag, 2010, 244 p.; ISBN: 978-85-7631-274-1); Denis Rolland; Antonio Carlos Lessa (coord.): Relations Internationales du Brésil: Les Chemins de la Puissance; vol. I: Représentations Globales (Paris: Harmattan, 2010, 322 p.; ISBN: 978-2-296-13543-7; 2 volumes); Paulo Roberto de Almeida: O Moderno Príncipe (Maquiavel Revisitado) (Brasília: Senado Federal, 2010, 195 p.; ISBN: 978-85-7018-343-9); Carlos Augusto de Proença Rosa: História da Ciência (3 volumes, 4 tomos) (Brasília: Funag, 2010; ISBNs: 1o.: 978-85-7631-264-2, 496 p.; 2o.: 978-85-7631-265-9, 420 p. e 400 p.; 3o.: 978-85-7631-267-3, 524 p.) e Nelson A. Jobim, Sergio W. Etchegoyen, João Paulo Alsina (orgs.): Segurança Internacional: Perspectivas Brasileiras (Rio de Janeiro: Editora FGV, 2010, 648 p.; ISBN: 978-85-225-0835-8). Publicadas no Boletim ADB (ano 17, n. 72, jan-fev-mar 2011, p. 31-32; link: www.adb.org.br) as seguintes notas (trabalho 2255a): Almeida: O Moderno Príncipe; Lorenzo Fernandez: Três Séculos e uma Geração; Proença Rosa: História da Ciência e Alsina (orgs.): Segurança Internacional (outras notas reservadas para o Boletim 2/2011, sob n. 2255b). Relação de Publicados n. 1026.

2277. “Prata da Casa – Boletim ADB 2o. trimestre 2011”, Brasília, 26 março 2010, 3 p. Notas sobre os seguintes livros: José Augusto Lindgren Alves: Viagens no Multiculturalismo: O comitê para a eliminação da discriminação racial, das Nações Unidas, e seu funcionamento (Brasília: Funag, 2010, 256 p.; ISBN: 978-85-7631-258-1); Paulo Roberto de Almeida, Rubens Antônio Barbosa, Francisco Rogido Fins (orgs.): Guia dos Arquivos Americanos sobre o Brasil: coleções documentais sobre o Brasil nos Estados Unidos (Brasília: Funag, 2010, 244 p.; ISBN: 978-85-7631-274-1); Denis Rolland; Antonio Carlos Lessa (coord.): Relations Internationales du Brésil: Les Chemins de la Puissance; vol. I: Représentations Globales (Paris: Harmattan, 2010, 322 p.; ISBN: 978-2-296-13543-7; 2 volumes); Michel Arslanian Neto: A Liberalização do Comércio de Serviços no Mercosul (Brasília: Funag, 2010, 408 p.; ISBN: 978-85-7631-255-0); Fernando Cacciatore de Garcia: O Ritual dos Pastores: Memórias de um homossexual na infância (romance) (Porto Alegre: Editora Sulina, 2011, 263 p.; ISBN: 978-85-205-0605-9) e Marcelo Cid (introdução, tradução e notas): Priapeia: Poesia erótica latina em honra ao deus Príapo – edição bilíngue (Jundiaí, SP: Editora Literarte, 2010, 80 p.; ISBN: 978-85-7487-044-3), revisando notas já preparadas sob n. 2255. Boletim ADB (ano 17, n. 73, abr-mai-jun 2011, p. 31-32; link: www.adb.org.br).

2280. Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização, Brasília, 2 junho 2011, 440 p. Livro completo, remetido ao Grupo Editorial Nacional (GEN). Publicado em 20/10/2011: Rio de Janeiro: LTC, 2012, 330 p.; ISBN 978-85-216-2001-3; código da obra: 211271; tiragem: 1.500 ex.; Preço de Capa: R$ 59,00; link: http://www.pralmeida.org/01Livros/2FramesBooks/RelaIntPExt2011.html. Relação de Publicados n. 1059.

2301. “Prata da Casa, Boletim ADB 3-2011”, Brasília, 24 agosto 2011, 2 p. Notas sobre os seguintes livros: Celso Amorim: Conversas com Jovens Diplomatas (São Paulo: Benvirá, 2011, 600 p.; ISBN: 978-85-02-13537-6); Antonio Carlos Pereira, Luiz Felipe Lampreia, Marcos Azambuja, Roberto Abdenur, Rubens Ricupero, Sebastião do Rego Barros e Sérgio Amaral: A Política Externa Brasileira: presente e futuro (Brasília: A+B Comunicação, 2009, 112 p.); Edgard Telles Ribeiro: Diplomacia Cultural: seu papel na diplomacia brasileira (2a. edição: Brasília: Funag, 2011, 128 p.; ISBN: 978-85-7631-297-0); Fernando Guimarães Reis: Caçadores de Nuvens: Em busca da Diplomacia (Brasília: Funag, 2011, 512 p.; ISBN: 978-85-7631-302-1). Boletim ADB (ano 17, n. 74, julho-agosto-setembro 2011, p. 31-32; ISSN: 0104-8503; link: www.adb.org.br). Relação de Publicados n. 1049.

Em preparação:
23??. “Prata da Casa, Boletim ADB 4-2011”, Brasília, xx novembro 2011, x p. Notas sobre os seguintes livros: Rubens Barbosa: O Dissenso de Washington: Notas de um observador privilegiado sobre as relações Brasil-Estados Unidos (São Paulo: Agir, 2011, 384 p.; ISBN: 978-85-220-1296-1); Daniel Costa Fernandes: A Política Externa da Inglaterra: Análise Histórica e Orientações Perenes (Brasília: Funag, 2011, 136 p.; ISBN: 978-85-7631-290-1); Sidnei J. Munhoz e Francisco Carlos Teixeira da Silva (orgs.), Relações Brasil-Estados Unidos: séculos XX e XXI (Maringá: Editora da UEM, 2011, 576 p.; ISBN: 978-85-7628-372-0); Paulo Roberto de Almeida: Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização (Rio de Janeiro: LTC, 2012, 309 p.; ISBN 978-85-216-2001-3); Renato L. R. Marques: Duas Décadas de Mercosul (São Paulo: Aduaneiras, 2011, 368 p.; ISBN: 978-85-7129-581-0); Fernando Pimentel: Fim da era do petróleo e a mudança do paradigma energético mundial: Perspectivas e desafios para a atuação diplomática brasileira (Brasília: Funag, 2011, x p.; ISBN:978-85-7631-308-3). Boletim ADB (ano 17, n. 75, outubro-novembro-dezembro 2011, p. 31-32; ISSN: 0104-8503). Relação de Publicados n. 10??.

Atualizada em 5 de Novembro de 2011

As grandes linhas da política externa brasileira - Paulo Roberto de Almeida


Republico aqui texto que havia sido postado neste mesmo Blog Diplomatizzando (05/06/2011; link: http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/06/grandes-etapas-da-diplomacia-brasileira.html), mas que ainda permanece válido em seus argumentos principais.

As grandes linhas da política externa brasileira

Paulo Roberto de Almeida *
Publicado, sob o título “Trajetória Coerente”, no suplemento Pensar Brasil”, caderno especial “De Igual para Igual”, do jornal Estado de Minas (Belo Horizonte, Sábado, 9 de abril de 2011, p. 17-19).

A diplomacia brasileira seguiu, ao longo do último meio século, uma trajetória relativamente uniforme e coerente, embora marcada por alguns desvios momentâneos e por orientações políticas contrastantes, segundo as conjunturas políticas e os grandes alinhamentos observados em cada uma das grandes etapas do cenário internacional. Com algumas poucas exceções – possivelmente no imediato seguimento do golpe militar de 1964 e agora, recentemente, durante o governo Lula – ela seguiu invariavelmente algumas orientações básicas, ainda que animadas por preocupações diversas, todas elas comprometidas com o desenvolvimento nacional, a defesa da soberania e o comprometimento com o direito internacional, consubstanciado na Carta da ONU e em alguns outros instrumentos básicos das relações internacionais.
A política externa foi, pode-se dizer com total segurança, persistentemente “desenvolvimentista”. A exemplo da tendência dominante na política econômica, ela esteve engajada no processo de industrialização brasileira, embora atuando bem mais na política comercial (na qual o Itamaraty sempre conservou o “monopólio” negociador) do que na política industrial, onde ele foi ator coadjuvante. Essa foi a linha básica da diplomacia econômica brasileira desde a era Vargas até a atualidade: fazer com que as negociações comerciais externas – multilaterais ou regionais – não dificultassem o processo de industrialização, consumado com base em velhas receitas de substituição de importações e em forte protecionismo tarifário (que o Itamaraty se encarregou de defender junto ao Gatt, ao longo dos anos).
A outra grande vertente de atuação da diplomacia econômica consistiu na sustentação das dificuldades cambiais e de balanço de pagamentos, o que exigia do Itamaraty um bom trabalho junto aos principais credores, todos eles situados na América do Norte e na Europa ocidental. Empréstimos externos e atração de investimentos estrangeiros foram os dois elementos básicos nessa frente e pode-se dizer que o desempenho foi relativamente satisfatório, a despeito de crises desafiadoras no último terço do século XX (petróleo, dívida externa, crises financeiras nos mercados emergentes nos anos 1990). Mas esse tipo de negociação financeira estava mais bem afeta aos responsáveis econômicos e monetários do que aos funcionários do Itamaraty, que ainda assim ofereciam todo apoio nesse tipo de missão, quando não assumiram eles mesmos a responsabilidade pela condução do processo.
Outra área, entretanto, teve a colaboração crucial dos diplomatas para que ela pudesse se desenvolver, pelo menos até certo ponto: a capacitação do Brasil em matéria de enriquecimento nuclear e de domínio das tecnologias industriais ligadas à indústria nuclear para fins civis (energia), o que foi materializado no célebre acordo nuclear Brasil-Alemanha, de 1975 (depois descontinuado, a partir da crise dos anos 1980 e também por causa de fortes pressões contrárias dos Estados Unidos). Ocorreu, nesse setor, durante o governo militar, notável cooperação entre os militares e os diplomatas, inclusive porque ambas as corporações recusavam a adesão do Brasil ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear (oferecido em 1968 à comunidade internacional pelas três potências nucleares signatárias, EUA, Reino Unido e União Soviética). Foi o momento de maior independência brasileira em relação aos EUA, depois de algumas décadas de alinhamento, no geral, coincidente com os grandes objetivos da maior potência ocidental, durante os anos da Guerra Fria.
De fato, o Brasil exibiu uma política externa razoavelmente alinhada com os EUA desde antes da Segunda Guerra Mundial, a começar pela renegociação das dívidas contraídas nos anos de entre-guerras e pela própria participação brasileira no conflito, a partir da qual os dirigentes diplomáticos e os líderes políticos brasileiros esperavam uma retribuição à altura, em especial a inclusão do País no seleto clube de grandes potências, experiência logo frustrada pela intransigência do Reino Unido e da União Soviética. Ainda assim, os anos do pós-guerra foram de colaboração e de quase pleno entendimento político, com a compreensão dos militares brasileiros e da grande maioria dos diplomatas em relação às prioridades e à grande estratégia dos EUA na era da Guerra Fria: a contenção da União Soviética e a luta contra a penetração e a influência comunistas em diversos países da periferia ou da própria Europa ocidental.
Os únicos pontos de desacordo se situavam justamente na cooperação econômica, com o Brasil e a maioria dos latino-americanos pedindo uma extensão ao continente da generosa ajuda para recuperação e reconstrução que os americanos prestavam à Europa no quadro do Plano Marshall. Os EUA nunca consentiram nessa extensão, inclusive porque consideravam, não sem razão, que os problemas da América Latina não eram exatamente de reconstrução, e sim de desenvolvimento, para o que recomendavam não ajuda estatal, mas reformas econômicas e abertura aos investimentos estrangeiros. A questão do financiamento ao desenvolvimento latino-americano foi resolvida mais adiante, com a criação do Banco Interamericano de Desenvolvimento, apenas depois de intensa pressão brasileira, notadamente através da Operação Pan-Americana, proposta pelo presidente Juscelino Kubitschek: tratou-se da primeira grande iniciativa brasileira em termos de liderança regional e de diplomacia multilateral, mesmo se limitada ao hemisfério americano.
Ainda assim, ela serviu para formar os diplomatas brasileiros nos novos temas da diplomacia do desenvolvimento e do multilateralismo econômico, bem como nos seus procedimentos específicos (em relação, por exemplo, à velha escolha da diplomacia bilateral, de caráter essencialmente político), o que iria ser extremamente útil nas negociações do Gatt, com a nascente Comunidade Econômica Europeia e nos novos acordos em torno dos produtos de base (café, cacau, açúcar, etc.). O Brasil tornou-se um dos principais promotores do movimento em favor da reforma do Gatt desde o final dos anos 1950, num sentido de não-reciprocidade e de concessões sem contrapartida, assim como participou ativamente do processo que conduziu à criação da Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento), tornando-se um dos líderes do grupo dos países em desenvolvimento (que veio a ficar conhecido como G77, do número de membros no momento de sua criação, em 1964).
O ponto alto dessa fase foi, evidentemente, a chamada “política externa independente”, quando o Brasil se liberta do estrito alinhamento aos cânones da Guerra Fria e passa a buscar oportunidades comerciais e de relacionamento político com os países socialistas e com as nações periféricas de modo geral. Entre os grandes temas debatidos nessa época esteve o de Cuba, cujo regime socialista foi considerado pela OEA como “incompatível com o sistema interamericano”, tese americana a que o Brasil se opôs por não haver, na Carta da OEA, nenhum caracterização quanto a regimes políticos. O Brasil, em todo caso, se absteve, quando a decisão foi votada, apoiado em argumentos essencialmente jurídicos esgrimidos pelo chanceler Santiago Dantas.
Ocorreu, então, a primeira ruptura, embora relativamente breve, nas linhas tradicionais da política externa brasileira, quando os militares, talvez para “agradecer” aos EUA a ajuda preventiva dada durante o golpe, concordam em sustentar a postura americana na região, participando da invasão da República Dominicana, contra uma revolução democrática em 1965. Foi, porém, um breve interlúdio, já que a partir de 1967, a diplomacia retomou sua postura desenvolvimentista e pela autonomia tecnológica (já dando início a um programa nuclear independente, que sofreria as referidas sanções americanas). Pelo resto do regime militar e também durante a fase de redemocratização, a diplomacia brasileira atuou com plena independência e profissionalismo, assumindo uma postura moderadamente terceiro-mundista e, certamente, desenvolvimentista. Conflitos pontuais se manifestam nas relações com os EUA, tanto no plano bilateral – fricções comerciais, política nuclear, justamente – como no plano multilateral – resoluções da ONU e temas da agenda do desenvolvimento nos quais os EUA geralmente se singularizavam pela postura oposicionista.
Desde essa época, e praticamente até hoje, a diplomacia brasileira vem construindo seu espaço próprio nos contextos regional e internacional, estimulando parcerias seletivas com alguns grandes países em desenvolvimento – em especial com a Índia, com a qual havia uma grande interface negociadora em temas comerciais – e colocando as bases de um grande espaço de integração econômica na América do Sul, primeiro via Alalc e Aladi, depois via Mercosul e outros esquemas sub-regionais. Ao promover a integração regional, a diplomacia brasileira sempre foi extremamente cautelosa em não proclamar qualquer veleidade de liderança brasileira no continente, muito facilmente confundida com pretensões hegemônicas e, portanto, recusada peremptoriamente pela maior parte dos vizinhos (com a possível exceção dos menores, interessados em algum tipo de barganha preferencial). Essa postura cuidadosa foi no entanto descurada pelo governo Lula, gerando resistências e contrariedades nos vizinhos mais importantes, que inclusive se mobilizaram contrariamente a um dos  objetivos de alguns governos brasileiros: a conquista de uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU.
O governo Lula, justamente, representou uma ruptura nos antigos padrões profissionais da diplomacia, introduzindo uma agenda partidária e ideológica que redundou, em diversos casos, em um infeliz alinhamento com ditaduras e violadores dos direitos humanos em diversos continentes, numa demonstração de anti-americanismo infantil e, em última instância, prejudicial à credibilidade da política externa brasileira. Felizmente, o novo governo Dilma restabeleceu padrões de comportamento e de votação nos foros multilaterais bem mais conformes à tradição diplomática brasileira, condizentes inclusive com princípios constitucionais sobre valores democráticos e a defesa dos direitos humanos e com o espírito verdadeiro da Carta da ONU.

* Diplomata de carreira e professor universitário; autor de diversos livros de relações internacionais (www.pralmeida.org).
Chamada: Diplomacia brasileira sempre se caracterizou pelo profissionalismo e por uma diplomacia de caráter nacional; regime militar e governo Lula representaram exceções nessa linha cautelosa e guiada por interesses nacionais, não partidários.

[2554; Brasília, 11 de março de 2011; rev. 12/03/2011]

A grande estrategia do Brasil: existe alguma? - Paulo Roberto de Almeida


Republico abaixo um texto que escrevi em Fevereiro de 2011, e que ficou sem maior divulgação. Creio que ainda é válido.

Reflexões ao Léu, 6: A Grande Estratégia do Brasil
Paulo Roberto de Almeida
O Brasil possui uma estratégia, grande ou pequena? Talvez, embora nem sempre se perceba. Os militares talvez tenham pensado em alguma, e ela sempre envolve grandes meios, para defender as grandes causas: a soberania, a integridade territorial, a preservação da paz e da segurança no território nacional e no seu entorno imediato. Enfim, todas aquelas coisas que motivam os militares. Os diplomatas, também, talvez tenham escrito algo em torno disso, e ela sempre envolve o desenvolvimento nacional num ambiente de paz e cooperação com os vizinhos e parceiros da sociedade internacional, no pleno respeito dos compromissos internacionais e da defesa dos princípios e valores constitucionais, que por acaso se coadunam com a Carta da ONU. Mas eles também acham que está na hora de “democratizar” o sistema internacional, que ainda preserva traços do imediato pós-Segunda Guerra, ampliando o Conselho de Segurança da ONU, reformando as principais organizações econômicas multilaterais e ampliando as possibilidades de participação dos países em desenvolvimento nas instâncias decisórias mundiais; enfim, todo aquele discurso que vocês conhecem bem.
Tudo isso é sabido, e repassado a cada vez, nas conferências nacionais de estudos estratégicos, em grandes encontros diplomáticos, nos discursos protocolares dos líderes nacionais. Até parece que possuímos de fato uma grande estratégia, embora nem sempre isso seja percebido por todos os atores que dela participam, consciente ou inconscientemente. Aparentemente, ela seria feita dos seguintes elementos: manutenção de um ambiente de paz e cooperação no continente sul-americano e seu ambiente adjacente, num quadro de desenvolvimento econômico e social com oportunidades equivalentes para todos os vizinhos, visando a construção de um grande espaço econômico integrado, de coordenação e cooperação política, num ambiente democrático, engajado coletivamente na defesa dos direitos humanos e na promoção da prosperidade conjunta dos povos que ocupam esse espaço.
Muito bem, mas esses são objetivos genéricos, até meritórios e desejáveis, que precisam ser implementados de alguma forma, ou seja, promovidos por meio de iniciativas e medidas ativas, o que envolve inclusive a remoção dos obstáculos que se opõem à consecução desses grandes objetivos. É aqui que entra, de verdade, a grande estratégia, quando se tem de adequar os meios aos objetivos, não simplesmente na definição de metas genéricas. A estratégia é que permite se dizer como, e sob quais condições, o povo do país e suas lideranças vão mobilizar os recursos disponíveis, as ferramentas adequadas e os fatores contingentes – dos quais, os mais importantes são os agentes humanos – por meio dos quais será possível alcançar os grandes objetivos e afastar as ameaças que se lhes antepõem. Uma verdadeira estratégia diz o que deve ser feito, na parte ativa, e também, de maneira não simplesmente reativa, como devemos agir para que forças contrárias dificultem o atingimento das metas nacionais. 
Nesse sentido, se o grande objetivo brasileiro – que integra nesta concepção sua “grande estratégia” – é a consolidação de um espaço econômico democrático e de cooperação econômica no continente, devemos reconhecer que avançamos muito pouco nos últimos anos. A despeito da retórica governamental, não se pode dizer, atualmente, que a integração e a democracia progrediram tremendamente na última década. Ao contrário, olhando objetivamente, esses dois componentes até recuaram em várias partes, e não se sabe bem o que o Brasil fez para promovê-los ativamente. O presidente anterior foi visto abraçado com vários ditadores ou candidatos a tal, esqueceu-se de defender a liberdade de expressão, os valores democráticos e os direitos humanos onde eles foram, e continuam sendo, mais ameaçados, quando não vêm sendo extirpados ou já desapareceram por completo. A integração que realmente conta, a econômica e comercial, cedeu espaço a uma ilusória integração política e social que até pode ter rendido muitas viagens de burocratas e políticos, mas não parece ter ampliado mercados e consolidado a abertura econômica recíproca.
Desse ponto de vista, o Brasil parece ter falhado em sua grande estratégia, se é verdade que ele realmente possui uma. Se não possui, está na hora de pensar em elaborar a sua. Passada a retórica grandiloquente – contra-produtiva, aliás – da liderança e da união exclusiva e excludente, contra supostas ameaças imperiais, pode-se passar a trabalhar realisticamente na implementação da grande estratégia delineada sumariamente linhas acima. A julgar pelos primeiros passos, parece que começamos a retificar equívocos do passado recente e a enveredar por um caminho mais adequado e mais conforme a nossas velhas tradições diplomáticas.

Brasília, 9 de fevereiro de 2011

Petroleo no Brasil: entre Noruega e Venezuela - The Economist


Brazil’s economy
The devil in the deep-sea oil
Unless the government restrains itself, an oil boom risks feeding Brazil’s vices
The EconomistNovember 5th, 2011
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DEEP in the South Atlantic, a vast industrial operation is under way that Brazil’s leaders say will turn their country into an oil power by the end of this decade. If the ambitious plans of Petrobras, the national oil company, come to fruition, by 2020 Brazil will be producing 5m barrels per day, much of it from new offshore fields. That might make Brazil a top-five source of oil.
Managed wisely, this boom has the potential to do great good. Brazil’s president, Dilma Rousseff, wants to use the oil money to pay for better education, health and infrastructure. She also wants to use the new fields to create a world-beating oil-services industry. But the bonanza also risks feeding some Brazilian vices: a spendthrift and corrupt political system; an over-mighty state and over-protected domestic market; and neglect of the virtues of saving, investment and training.
So it is worrying that there is far more debate in Brazil about how to spend the oil money than about how to develop the fields. If Brazil’s economy is to benefit from oil, rather than be dominated by it, a big chunk of the proceeds should be saved offshore and used to offset future recessions. But the more immediate risks lie in how the oil is extracted.
The government has established a complicated legal framework for the fields. It has vested their ownership in Pré-Sal Petróleo, a new state body whose job is merely to collect and spend the oil money. It has granted an operating monopoly to Petrobras (although the company can strike production-sharing agreements with private partners). The rationale was that, since everyone now knows where the oil is, the lion’s share of the profits should go to the nation. But this glides over the complexity in developing fields that lie up to 300km (190 miles) offshore, beneath 2km of water and up to 5km of salt and rock.
To develop the new fields, and build onshore facilities including refineries, Petrobras plans to invest $45 billion a year for the next five years, the largest investment programme of any oil firm in the world. That is too much, too soon, both for Petrobras and for Brazil—especially because the government has decreed that a large proportion of the necessary equipment and supplies be produced at home.
How to be Norway, not Venezuela
By demanding so much local content, the government may in fact be favouring some of the leading foreign oil-service companies. Many would have set up in Brazil anyway; now, with less price competition from abroad, they will find it easier to charge over the odds. Seeking to ramp up production so fast, and relying so heavily on local supplies, also risks starving non-oil businesses of capital and skilled labour (which is in desperately short supply). Oil money is already helping to drive up Brazil’s currency, the real, hurting manufacturers struggling with high taxes and poor infrastructure.
When it comes to oil, striking the right balance between the state and the private sector, and between national content and foreign expertise, is notoriously tricky. But it can be done. To kick-start an oil-services industry,Norway calibrated its national-content rules realistically in scope and duration, required foreign suppliers to work closely with local firms and forced Statoil, its national oil company, to bid against rivals to develop fields. Above all, it invested in training the workforce.
But Brazilians need only to look at Mexico’s Pemex to see the politicised bloat that can follow an oil boom—or atVenezuela to see how oil can corrupt a country. Petrobras is not Pemex. Thanks to a meritocratic culture, and the discipline of having some of its stock traded, Petrobras is a leader in deep-sea oil. But operating as a monopolist is a poor way to maintain that edge. Happily, too, Brazil is not Venezuela. Its leaders can prove it by changing the rules to be more Norwegian.

Brazil’s oil boom
Filling up the future
Its remarkable offshore oil bonanza could do Brazil a lot of good. But getting the most out of it will not be easy
Nov 5th 2011 | SÃO PAULO | from the print edition
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GEOLOGICAL structures of vast antiquity are more often called on to bolster the arguments of atheists than enlisted as tokens of a deity’s existence—let alone his nationality. But the deep Cretaceous salts which trap oil in rocks off Brazil’s coast are “strong evidence”, in the words of President Dilma Rousseff, “that God is Brazilian.” It is not a new conceit, but it has rarely been a more apposite one. The pré-sal(“below the salt”) oilfields look set to generate wealth on a scale that could transform Brazil’s economy.
Before the pré-sal finds, which started in 2007, the country’s total proven and probable reserves were 20 billion barrels. Conservative estimates for the total recoverablepré-sal oil now come in at 50 billion barrels: a little less than everything in the North Sea, all in the waters of one country. Optimists expect three times as much. “In the pré-sal area, our exploration has a success rate of 87%, compared with a world average of 20% to 25% for the industry,” says Sergio Gabrielli, the president of Petrobras, Brazil’s state-controlled oil company.
The first shipment of pré-sal oil, 1m barrels from the Lula field (formerly known as Tupi), set sail for Chile in May. Petrobras is producing 100,000 barrels a day from the pré-sal, a third of it from the remarkably productive Lula test well (see map). By 2020 Petrobras expects to be pumping 4.9m barrels each day from Brazilian fields, 40% from the pré-sal, and exporting 1.5m: at the moment the country falls a little short of self-sufficiency. Today Brazil is the world’s 11th-largest oil producer. By 2020 it should be in the top five.

Becoming an oil exporter could complete the development process that began with the conquering of hyperinflation in 1994. Because the country’s previous period of economic development was brought to an end by the oil shocks of the 1970s, self-sufficiency in energy looks more than usually enticing to Brazilians. Plentiful hard currency looks good, too; it is just nine years since the country last had to borrow from the IMF to stabilise its currency. Petro-dollars will boost national saving—currently just 16% of GDP—creating room for Brazil to upgrade its decrepit infrastructure. And oil would add pleasingly to the geopolitical heft of a country keen to assert itself as a global power.
The possible missteps, though, are legion. Huge, technically challenging projects tend to run late and over budget everywhere. Last year’s disaster in the Gulf of Mexico is a grim reminder of the risks in such “ultra-deep” drilling projects. And countries with big oil finds are prone to an ominous list of economic ailments: capital absorption (the diversion of funds from other worthwhile investments); Dutch disease (oil exports pushing the currency to a level that hurts other industries); and reform fatigue (governments’ unwillingness to tackle structural economic problems when they can see vast wealth on the horizon).
Since the pré-sal was discovered Brazil’s politicians have talked much less about reforming burdensome tax and labour laws. The corrupting tendency of oil is worrying in a country where the president has had to sack five ministers since taking office in January over accusations of illicit enrichment. Without a lot of care, oil might block development as much as spur it on. In the 1970s, looking at what its oil reserves might mean for Venezuela’s future in terms of waste, misallocated money and corruption, a former hydrocarbons minister, Juan Pablo Pérez Alfonso, did not thank a providential god; the country’s oil, he said, was but “the devil’s excrement”.
A key to success in the pré-sal is Petrobras. The company’s older offshore fields are deep enough that it already accounts for 22% of the world’s deepwater production. The pré-sal should give it the know-how to become the world leader in “ultra-deep” drilling, too, opening new possibilities for it off Africa (where the geology is similar) and beyond.

A moonshot under the ocean

But it is an extraordinary technical challenge, and not just because of the depth, and thus the pressure, at which the drills must operate (see diagram). New seismic techniques are needed to see what’s going on. The salt shifts during drilling. The oil comes out of its reservoirs very hot, and must then pass through wellheads that are only a few degrees above freezing. It is mixed with corrosive gases.
The dozens of floating production platforms required, which cost billions of dollars each, will be an uncommonly long way out to sea. Lengthy pipelines will have to be laid along the sea floor for the fields’ gas (flaring it is illegal, as well as a waste). Oodles more platforms will be needed to act as way-stations for helicopters ferrying personnel out and back. The distances would also hamper the response to a disaster. Mr Gabrielli has warned that more needs to be done to prepare for such a Deepwater-Horizon-style catastrophe, not just by Petrobras, but by the government and armed forces, too.
Pedro Cordeiro of Bain & Company, a consultancy, says all this makes developing the pré-sal a national commitment comparable to that of the Apollo programme. In terms of cost it is actually a good bit larger. Apollo cost less than $200 billion in today’s dollars; the total bill was a few percent of America’s annual GDP at the time. Ten years’ aggressive development of the pré-sal could take a trillion dollars, around half of Brazil’s 2010 GDP.
The lion’s share of the pré-sal investment will come through Petrobras. Last year it raised $25 billion in cash with a share offer plus the rights to 5 billion barrels of pré-sal in an oil-for-shares swap with the government. It will be borrowing another $47 billion in the next few years, and plans to raise $14 billion more by selling assets. It is already engaged in nearly 700 projects costing more than $25m each, mostly to do with the pré-sal, and it has plans for $224 billion in capital expenditure from 2011 to 2015. This will account for a tenth of Brazil’s gross fixed-capital formation over the next few years. Petrobras claims that exploiting the pré-sal will make it a bigger company than Exxon Mobil well within the decade.
For most of this year, though, the company’s share price has been falling. There are two linked concerns: overstretch and political interference. The oil-for-shares swap means the government now owns more of Petrobras than it did before the share offering (48%, up from 40%). It has always held a majority of voting shares.
The government’s role does not stop there. In the 1990s Petrobras was part-privatised and the system for allocating oil concessions was liberalised: concessions were to be sold at auctions in which any company, Brazilian or foreign, could bid equally. For the pré-sal, that model has been torn up. A new state enterprise, Pré-Sal Petróleo, will own all pré-sal deposits and can veto projects it deems not in the national interest. Future pré-sal concessions will be auctioned to consortia which must include Petrobras as their operator, with a stake of at least 30%. Once a consortium has pumped enough to cover its costs, what remains must be shared with the state: winning bids will usually be those that hand over more of this “profit oil”.
The oil is ours
Luiz Inácio Lula da Silva, Brazil’s president at the time, justified these 2010 changes on the basis that “you offer risk-sharing contracts when there is risk. In the case of the pré-sal, we are sure.” This is a bit blithe. Mr Gabrielli has recently started emphasising the distinction between “exploration risk”, which seems low for the pré-sal, and “development risk”, which is high. And it is not obvious that a winning recipe needed more than tweaking. Brazil taxes oil relatively lightly. If the government felt it was underselling a close-to-sure thing it could have raised taxes on companies operating in the pré-sal. That would be a lot simpler than cost-plus calculations, which Norman Gall of the Fernand Braudel Institute, a São Paulo think-tank, expects to cause endless legal disputes. Adriano Pires, a Brazil-based energy consultant, says the changes to the regime have fed a perception of regulatory risk. He points to Lula’s worrying resurrection of a slogan from state-monopoly days: “The oil is ours.”
Compared with lumbering state-run oil firms like Mexico’s Pemex and Venezuela’s PDVSA, treated as cash cows and employers of last resort, partially privatised Petrobras is fit and strong.Colombia’s Ecopetrol is already following the Petrobras model, having placed some of its shares in the stockmarket, and Mexican politicians talk of similar steps. But navigating Brazil’s mixed economy is never easy, for companies or their leaders. Earlier this year a posse of shareholders cobbled together by the government ousted Roger Agnelli, president of the privatised mining company Vale, who had laid off workers in the credit crunch against Lula’s wishes and showed an excessive zeal for investment abroad.
So far Mr Gabrielli has handled such tensions rather niftily. But minority shareholders complain that the government is forcing the company to make uneconomic decisions. There are doubts as to whether it needs four new refineries when there is excess capacity abroad, and if so whether it makes sense to put two of them in the north-east, which pleases politicians but does not best serve markets. Then there is the purchase of supertankers from Brazilian yards with costs almost twice those of South Korea’s. The government, concerned about inflation, regularly stops Petrobras from putting up petrol prices in line with rising world prices. Mr Pires calculates it has lost at least 9 billion reais ($4 billion) in the past eight years as a result.
Such tricks may end up weakening the firm’s capacity to use its development expertise elsewhere. “By letting in competitors and letting Petrobras go abroad, [Brazil] created a real national champion,” says Sarah Ladislaw of the Centre for Strategic and International Studies, a think-tank. She thinks Petrobras’s recent decision to pull out of projects in Cuba, citing domestic commitments, may be evidence of overstretch. “Folks respect Petrobras and don’t want to see it pull back internationally to be hamstrung at home.”
Perhaps the biggest challenge for Petrobras will come from the strict local-content requirements the government is imposing on pré-salprojects. The government intends to make these progressively more demanding, applying them to the entire supply chain. By 2017 they may reach as high as 95% for some parts of it. The oil-and-gas supply chain, broadly defined, accounts for 10% of Brazil’s economy now. By 2020 its share should grow to 25%, say analysts.

Jobs for the boys from Brazil
The policy is meant to stop foreign suppliers from gouging Petrobras and its partners as they buy hardware by the $100 billion. It is also meant to stimulate domestic industry. “This is a very important demand pull on the Brazilian economy,” says Mr Gabrielli. “We think it will respond.” If it does, the benefits will be not only in quantity, but quality: a study by IPEA, a government-funded think-tank, found that Petrobras’s domestic suppliers were more technologically advanced and productive than the average Brazilian firm, and paid higher wages and more taxes.
New oil-and-gas service companies are already springing into being, providing everything from undersea electrical cabling to industrial quantities of popcorn (light, cheap and biodegradable, it can be thrown overboard to simulate the evolution of oil spills). A high-tech hub is forming around Cenpes, Petrobras’s research centre in Rio de Janeiro: leading service firms, including Baker Hughes, GE and Schlumberger, are building laboratories close by. The area will be the southern hemisphere’s largest research complex, says Petrobras. In the state of São Paulo, the port city of Santos will be transformed into a managerial hub, with bases for fleets of helicopters and support ships.
Nevertheless, forcing Petrobras and its partners to buy Brazilian, and international companies to locate themselves there, will push up costs and cause delays. According to Booz & Company, a consultancy, Brazilian suppliers to the oil and gas industry charge 10-40% more than world prices. Part of the problem is a scarcity of staff. Brazil’s labour market is already so tight that employers complain about a “labour blackout”. Petrobras itself is unlikely to suffer: it gets hundreds of applicants for each job. But its suppliers will struggle.
According to a wide-ranging study of the pré-sal’s impact by Mr Gall, most workers starting courses at Prominp, a government-funded trainer for the oil and gas industry, needed remedial Portuguese and arithmetic lessons before they could read manuals or carry out simple calculations. Many dropped out and quite a few who finished their training were still of too low a standard to work in the industry. When Aker Solutions, a Norwegian oil-services company, explained weak results in August, it cited an overspend in Brazil caused by “too many inexperienced people”.

The attempt to stimulate supply-chain industries is in part a way to offset the Dutch-disease damage of high exchange rates. Some of the inconvenient strength of the currency is down to high real interest rates which attract footloose foreign capital. But soaring commodity exports are another factor (see chart). Brazil is the world’s largest, or second-largest, exporter of iron ore, soyabeans, sugar, ethanol, coffee, poultry and beef. The commodity boom has led to a big improvement in Brazil’s terms of trade—and hard times for Brazilian industry. Imports, mostly of manufactured goods, have grown even faster than exports, and the country’s trade balance is now negative. Though the economy grew by 7.5% in 2010, and is forecast to grow by more than 3% this year, industrial output, long flat, is starting to fall.
Local-content rules for the oil industry may help, but are of little comfort to, say, dressmakers, who are unlikely to become part of Petrobras’s supply chain. And they may have unintended consequences beyond reducing the oil industry’s efficiency. Less spending outside Brazil by Petrobras and friends will reduce demand for foreign currency—thus pushing the real higher than it would be otherwise.
One way to counter Dutch disease is to raise productivity in the rest of the economy. Brazil is planning a fund to invest a good part of pré-salrevenues along these lines. Its aims, as yet ill-defined, include education, culture, science and technology, environmental sustainability and poverty eradication. Bain & Company, asked by Brazil’s national development bank to analyse the lessons of similar funds in Norway, Chile and elsewhere, said such spending could be worthwhile, provided clear targets were set and the money was professionally managed (not something the government’s penchant for appointing placemen makes likely). It also recommended spending on the sort of infrastructure that would benefit other industries and help to lower the cost of exports, such as roads and ports. With 60% of all of Brazil’s industrial investment currently in the oil and gas industry, according to the National Petroleum Industry Organisation, a trade body, that could be a welcome fillip.
But the sovereign fund may end up with little to invest in anything. A ferocious battle is being waged in Congress between the coastal states, which have in the past received most of the royalties from offshore oil, and the rest, which want a share. Until a solution is found, in the supreme court if need be, there can be no new pré-sal auctions. The answer will probably involve the federal share shrinking, which will be bad for the fund and its chances of strategic investment. State revenues, whichever the state, will go straight into current spending.

Still going Dutch
Made in Brazil
Tony Volpon of Nomura Securities, an investment bank, points to the disturbing possibility thatBrazil could already be suffering from the Dutch disease associated with success in the pré-sa l—without yet enjoying any of the benefits. “Brazil’s growing current-account deficit is similar to big investments in a company with present negative cashflows, but excellent earnings prospects,” he says. Most of the assets Brazilians hold abroad are low-yielding, such as treasury bonds; foreigners’ assets in Brazil earn much more. For a commodity exporter like Brazil, those growth expectations can only be met by large current-account surpluses.
Running the numbers, Mr Volpon reckons that the current strength of the real implies Brazil’s trade balance switching to surplus in a few years and then increasing by 20% or so year on year. Only thepré-sal, he thinks, can possibly justify such high expectations. If Petrobras disappoints by not producing oil quickly enough, it will find it difficult to go on attracting the foreign cash Brazil, and Petrobras, need. In consolation, though, the real would fall, providing a natural remedy for Dutch disease, and giving the rest of the economy time to breathe.
Mr Gabrielli, whose company plunges drill bits into the bowels of the Earth with a precision measured in centimetres, seems confident of steering a course that threads its way between the dangers of damaging haste and disappointing delay. For him, the providence invoked by Ms Rousseff lies not only in where the oil was found, but also when. “God hid it until Brazil was strong enough to cope,” he says with a laugh. It will soon become clear whether Mr Gabrielli is right.