Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Fernando Gabeira: A Guerra Acabou (mas os companheiros nao sabem)
Fernando Gabeira
O Globo, domingo, 24 de janeiro de 2016
Um soldado japonês, chamado Hiroo Onoda, lutou por 30 anos, depois que a II Guerra acabou. Ele foi mandado para as Filipinas com a missão de resistir e ficou por lá, sem saber do término do conflito. É quase impossível reproduzir, hoje, a saga de Hiroo Onoda.
Mas se olhamos para o Brasil, num período de derrocada da Petrobras e dos próprios preços do petróleo, veremos que o país tem um pouco da persistência do soldado japonês. Fomos educados a pensar que o petróleo é nossa grande riqueza, constantemente ameaçada pelos estrangeiros. Saímos às ruas, os mais velhos, para defender esse tese e gritávamos orgulhosamente: o petróleo é nosso. Com a descoberta do pré-sal, no governo do PT, reacendeu-se a chama: o petróleo é nossa redenção e dele brotam as fontes dos nossos recursos. No primeiro mandato de Lula, ele flertou com o álcool, planejou usinas de álcool em todo lugar, inclusive em parceria com os americanos. Mas o petróleo era muito forte. O pré-sal fez com que Lula jogasse todos os projetos de álcool para o espaço, lambuzasse as mãos com óleo negro e acariciasse as costas de Dilma, numa célebre foto em que parecia dizer: você é a herdeira e vai nos levar ao paraíso.
Alguns sabiam que não era bem assim. Conheciam a história da doença holandesa, como os países dependentes da produção do petróleo correm o risco de se atrasar. E viam também que recursos não bastam. Os royalties saíam pelo ralo em grandes festas municipais, obras caras e quase inúteis. Os patrióticos soldados do petróleo atacaram na regulação do pré-sal. É preciso não só defender o papel da Petrobras, como afirmar nossa vocação nacionalista: a empresa era obrigada a participar de todos os projetos na área do pré-sal.
A alternativa era dar à Petrobras a preferência. Onde quisesse, participaria; onde não quisesse, descartaria. A preferência era inclusive evitar as canoas furadas. Mas não soava tão nacionalista, tão apaixonada. O populismo de esquerda queria se apresentar como o grande defensor da Petrobras. Seus adversários do PSDB não tinham como contestá-lo, na verdade entraram na onda, com medo de perder votos. Enquanto o petróleo seguia seu destino de commodity, subindo e descendo no mercado, acossado pelos perigos do aquecimento global, nossos soldados continuavam a luta para protegê-lo da ambição estrangeira, imperialista, alienígena, enfim, o adjetivo dependia do estilo pessoal do orador.
O soldado japonês ficou 30 anos lutando numa guerra por disciplina e amor ao seu país. Quem o mandou para as Filipinas disse: fique lá até que determinemos sua volta. Os soldados brasileiros do petróleo amam o Brasil de uma forma diferente do japonês. Eles se identificam tanto com o país que, ao afirmarem que o petróleo é nosso, querem dizer que o petróleo é deles. Esta confusão entre soldado e pátria, partido e país, acabou inspirando a maior roubalheira da história do Brasil: o petrolão. O governo japonês garantiu um salário digno para o soldado Hiroo Onoda até o fim de sua vida. O brasileiro terá de garantir uma longa prisão para seus retardatários guerreiros. A última grande batalha aconteceu nas ruas do Rio, quando já se sabia do escândalo da Petrobras. Comandado por Lula, um pequeno pelotão desfilou pelas ruas defendendo a grande empresa dos seus inimigos internos e externos.
Assim como Lula, usavam macacões da cor laranja. Se fosse nos Estados Unidos, pareceriam candidatos à prisão, pois já estavam vestidos com a cor certa. O laranja é a cor do uniforme dos presidiários lá e inspirou o título de uma série sobre a cadeia: “Orange is the new black”. Mas se prendêssemos todos ali, poderíamos cometer injustiças. Nem todos saquearam a Petrobras. Alguns, talvez a minoria, simplesmente, não sabem que a guerra acabou e continuam acreditando que os americanos querem nosso petróleo e que o mundo inteiro se tensiona para nos explorar. Não sabem como os americanos avançaram na exploração do xisto, ignoram os investimentos alemães e chineses na energia solar, não dimensionam um conflito muito mais importante para o petróleo: o da Arábia Saudita e Irã, sunitas versus xiitas.
Assim como o japonês que não sabia do fim da guerra, nossos soldados talvez tenham ignorado um outro marco da história contemporânea: a queda do Muro de Berlim. Seguem de cabeça erguida rumo ao socialismo do século XXI, simplesmente como se o século anterior não tivesse existido. Em vez de fazer uma luta armada para implantar seu modelo, optaram por uma sinistra marcha pelas instituições, dominando-as progressivamente, até que sejam apenas um brinquedo na mão do partido e seu líder. Essa novidade também foi para o museu, com a crise na Venezuela, a derrota na Argentina. O Brasil não é um país muito rápido para apreender as mudanças, a ponto de prender os líderes saqueadores e mandar os iludidos soldados cuidarem de sua vida.
Pelo menos já compreendeu o ridículo de expor as mãos tintas pelo petróleo, de acreditar que nosso futuro depende apenas dele, de se divertir gastando royalties em incontáveis shows musicais nas cidades do interior. A guerra acabou. Hoje a ação da Petrobras vale menos que um coco na praia. E as reservas do pré-sal que nos trariam fortunas mirabolantes tornam-se econômicamente inviáveis com o petróleo a US$ 30 o barril. O exército laranja e seu general com mãos sujas de óleo deveriam sair das trincheiras. Perderam. O pior é que fizeram o Brasil perder muito mais, com suas ilusões, erros e crimes.
Fernando Pessoa (ou seria Ricardo Reis, ou Alberto Caieiro?) sobre a vida...
Tenho tanto sentimento
Fernando Pessoa
Tenho tanto sentimento
Que é frequente persuadir-me
De que sou sentimental,
Mas reconheço, ao medir-me,
Que tudo isso é pensamento,
Que não senti afinal.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Qual porém é a verdadeira
E qual errada, ninguém
Nos saberá explicar;
E vivemos de maneira
Que a vida que a gente tem
É a que tem que pensar.
=========
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
sábado, 23 de janeiro de 2016
Venezuela: os impasses politicos e economicos se aprofundam; o que faz o Brasil? - Janaina Figueiredo (O Globo)
Argentina deveria assumir o protagonismo diplomático para tentar resolver os impasses.
Depois do golpe contra o governo Chávez, em 2002, o Brasil dos companheiros, ainda que explicitamente favorável ao governo chavista, liderou um esforço de pacificação, chamado "Amigos da Venezuela" (que era majoritariamente de amigos do Chávez).
E agora, o que se faz?
Aparentemente nada...
Paulo Roberto de Almeida
Brasília 23 de janeiro de 2016
Fotos magníficas de belezas naturais e de construções humanas
Corsica, France
Queen Victoria Clock in Chester , England
Prague
Secluded beach Amalfi Coast, Italy
River Seine, Paris
Milan, zodiac sundial, 1768 created by the Accademia di Brera - Summer solstice the rays strike the bronze on the floor and for Winter solstice it stretches to the meridian.
Assos, Kefalonia Island, Greece
Millau Viaduct, France
Switchback Mountain, Tianman Hwy, China
Lighthouse in Sunderland, England
Gate opening to Lake Como, Northern Italy
Astronomical clock, Prague, Czech Republic
St. Petersburg, Russia, up close
Pulpit Rock, Norway
Sheeps Highway, Ireland
Dorset, England
Turquoise River, BC , Canada
Vinhedos do Douro, Portugal
Artic Cathedral, Norway
Peles Castle, Romania
Underwater Roller Coaster in Japan (No, thank you!)
Victoria Falls, Africa
Ireland
The Kremlin, Russia
Micheldever Wood, Hampshire, England
Rocky village, Liguria, Italy
Basque, Spain
Balls Pyramid off the Eastern coast of Australia
Massive Vietnam cave discovered in 2009
Lightning on Eiffel Tower, Paris, France
Al Capone caiu por que nao se acertou com o leao da Receita dos EUA: acho que teremos algo semelhante... - Veja
Ministério público vai denunciar Lula por ocultação de propriedade
No bolso dos corruptores: investigadores não têm dúvidas que o apartamento no Guarujá pertence a Lula e sua mulher, Marisa Letícia(Paulo Whitaker/Reuters)
Depois de confirmar que ele é dono de um tríplex reformado e mobiliado pela OAS, empreiteira punida no escândalo do petrolão, promotores enquadram o ex-presidente numa das modalidades clássicas do crime de lavagem de dinheiro
Governo companheiro financia ditadura dos Castro em Cuba: milhoes de dolares - Leandro Mazzini
Lula, Fidel e nosso dinheiro
Hoje, o PT banca a dinastia Castro
Kenneth Rogoff: Brasil precisa desfazer as politicas dos ultimos anos (OESP)
Entrevista. Kenneth Rogoff, ex-economista-chefe do FMI
O Estado de S. Pauo, 22/01/2016
Para economista, receita para o Brasil sair da crise é desfazer grande parte das políticas dos últimos anos
Para Rogoff, chineses manipulam númerosPara Rogoff, chineses manipulam númerosDAVOS -
Kenneth Rogoff, ex-economista-chefe do FMI e um dos mais respeitados economistas da cena global, não vê sinais de que o mundo esteja entrando numa fase recessiva, apesar do nervosismo dos mercados. Para ele, há uma abrupta desaceleração dos mercados emergentes, mas Estados Unidos e Europa seguem em recuperação, e a queda do preço do petróleo é positiva para o crescimento global. O Brasil, porém, é o emergente em pior situação, junto com a Rússia, para Rogoff. O problema, segundo ele, é que o País tratou a queda das commodities como problema temporário, tentando reacelerar a economia com expansionismo fiscal. A seguir, a entrevista, concedida em Davos, onde Rogoff participa do Fórum Econômico Mundial.
Como o sr. vê a onda de pessimismo sobre a economia global?
Estamos vendo uma desaceleração dos mercados emergentes, não uma ameaça de recessão global. Os problemas nos emergentes atrapalham todo mundo, mas no momento não é fácil de entender como causariam recessões nos Estados Unidos e na Europa. Os sinais são de que o crescimento na Europa é sólido, as pessoas ainda estão revisando para cima suas estimativas. O FMI não revisou para baixo o crescimento da Europa e diminuiu muito pouquinho o dos Estados Unidos. O crescimento do emprego é forte, a confiança do consumidor é forte. O preço mais baixo da energia é bom para os países avançados.
E os emergentes?
Aí é outro problema. É uma desaceleração aguda. Quando se crescia a 6%, e agora se cresce a 3%, não é agradável. A Ásia claramente está sofrendo e a China está no centro disso. Os mercados emergentes que estão em problemas mais graves são, infelizmente, o Brasil e a Rússia. É claro que a causa principal é a queda das commodities, mas no Brasil houve muitos erros de política econômica – no nível microeconômico, mas também o (erro) de tratar a queda das commodities como temporária. O Brasil fez uma grande expansão fiscal para contrabalançar a queda das commodities, que julgou temporária, mas que acabou se revelando permanente.
Há alguma luz no fim de túnel do Brasil?
Não estou tão informado assim sobre o Brasil, mas não é o que ouço ainda dos meus amigos brasileiros ou o que leio nos jornais. Ainda não vejo nenhuma estabilização.
Qual seria a receita para o Brasil sair da atual crise?
Desfazer grande parte das políticas dos últimos anos. Foram distribuídos todos os tipos de subsídios, por toda a parte, a política macroeconômica foi muito expansionista. E há também a lista habitual de reformas estruturais.
O sr. acompanhou a mudança no Ministério da Fazenda?
Sim. Não tenho muita certeza, mas parece sinalizar uma falta de apoio para a restrição fiscal, e é difícil imaginar como o Brasil pode se sair da atual situação sem restrição fiscal.
Qual sua visão sobre a China?
É muito difícil ter uma desaceleração gradual controlada. Os chineses gostam de controlar tudo, o mercado acionário, a taxa de câmbio e certamente manipulam números. Eu suponho que a desaceleração é maior que os números divulgados. O setor industrial, que representa metade da economia chinesa, está com crescimento quase nulo. O setor de serviços cresce a uma taxa saudável, mas é só metade da economia. De maneira geral, eles desaceleraram bastante. Eu acho que se eles crescerem 4% ou 5%, já está bom, absolutamente razoável se eles estão fazendo uma transição. Mas o risco é que o governo não ache esse ritmo politicamente sustentável, e comece a fazer erros de política econômica.
Já não houve erros?
A única coisa que fizeram completamente errado até agora foi no mercado acionário – você não pode tentar manipular as bolsas. Também não se pode manipular a taxa de câmbio sem controle de capital. Mas o comércio internacional chinês é tão grande que os controles de capital se tornaram porosos, pois as empresas chinesas conseguem muito facilmente movimentar dinheiro para dentro e para fora do país.
Qual é o efeito da queda do petróleo na economia global?
Acredito que a queda do petróleo não pode ser ruim para a economia global. Até o ponto em que a queda é causada pela oferta – o que explica pelo menos metade, talvez três quartos do fenômeno –, é muito difícil contar uma história de por que isso é um desastre para a economia global. Se de repente o Brasil descobre que pode facilmente tirar o petróleo offshore, que tem dez vezes mais do que se pensava, isso não é ruim para a economia global. É bom para o Brasil e é ainda melhor para o mundo. Preço baixo de petróleo é bom para a China, para a Índia, para Europa, para o Japão e até talvez para os Estados Unidos.
Uma das teses é de que a queda do petróleo está afetando os investimentos no setor de petróleo e gás de xisto, e que isso afeta a economia americana.
É um setor dinâmico, mas os EUA são muito grandes. Eles já desaceleraram o investimento (em xisto) há algum tempo. No pico, chegou a representar 10% do investimento em capital fixo, agora é 5%. Não é um fator suficiente para ter todo este efeito na economia.
Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de Economia, disse que os vendedores de petróleo têm de economizar cada centavo perdido com a queda do preço, mas os compradores não gastam tudo o que ganharam, porque não sabem se é permanente.
O Stiglitz assessora muito de perto a Argentina e a Venezuela, quem sabe isso é não verdade nesses países...
Como se explica esse 'bear market' (tendência de queda dos mercados) mundial?
Eu não posso explicar, e é essa é a coisa mais importante que tenho a dizer. Não há dúvida de que o fator principal foi a perda de confiança nos gestores da economia chinesa, e a constatação de que os bancos centrais não podem fazer muito para resgatar os mercados. Mas eu acho que os bancos centrais não fariam, mesmo que pudessem. Eles olham para o mercado acionário com nervosismo, mas se eles não veem problemas nos números de desemprego, PIB e inflação, o Fed vai continuar a subir a taxa básica de juros.
A economia internacional continua em marcha lenta - debate em Davos, com o ministro da Fazenda do Brasil
Davos, 21/01/2016
In 2015, global economic growth did not exceed 3% and 2016 is likely to be similarly lacklustre. Growth in emerging economies is flatlining and the digital revolution has yet to improve productivity or growth numbers. Is this the new norm, or will countries be able to spur growth in the future?
- How are governments and businesses adapting to slow economic growth?
- What actions can governments take to catalyse growth?
- Can we capitalize on new technology and innovation to jump-start the global economy?
The Open Forum series, held in parallel with the official programme, offers the local Swiss community and global public an opportunity to engage and interact with experts on global issues.
Open Forum sessions take place at the Swiss Alpine High School (SAMD), which can be reached using public transport or the official shuttles. The bus stop is Postplatz.
Speakers: Joseph E. Stiglitz, Kevin Delaney, Enda Kenny, Zhang Xin, Nelson Henrique Barbosa-Filho Topics: Global economy
http://www.weforum.org/events/world-economic-forum-annual-meeting-2016/sessions/how-to-reboot-the-global-economy
A impressão que eu tirei da primeira parte do debate, justamente com questionamentos feitos ao ministro Barbosa, foi a de que ele estava falando de um outro país, não do Brasil.
Acho que ele decorou o que deveria dizer, e falou o que achava da situação, sem contestação.
Paulo Roberto de Almeida
Manual pratico de decadencia: a qual pais se aplica? - Paulo Roberto de Almeida
Será que se aplicam a um país conhecido?
Vejam um excerto:
Para ler este trabalho, em sua integralidade,
veja este link de uma postagem anterior:
http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2013/04/pequeno-manual-de-decadencia-para-uso.html
Não se assuste: ainda não piorou tudo o que pode, e tudo o que vai ainda piorar. Com certeza.
Se nos guiarmos pela experiência argentina pode demorar mais ou menos 80 anos para reverter...
80 anos???!!! Mas são mais de três gerações!
Será que estamos condenados a isso?
Agradeça aos companheiros.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 22 de janeiro de 2016
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Quando a Argentina absorvia as licoes de Mises (1959) - Dan Sanchez (Mises Daily)
Concretamente ela começou antes do Brasil, desde os tempos de Perón, ou talvez mesmo antes. Desde 1930 quando os militares derrubaram Hirigoyen e começou a "década infame". Foi para essa década que foi composto o tango Cambalache: "El mundo es una porqueria ya lo se... Todo es igual...", música que ficou proibida durante muito tempo.
Aí vieram os oficiais do GOU, um bando de fascistas, seguidos pelo inefável Perón, o cadaver que mantém os argentinos refens do seu fascismo desde então, junto com o outro cadáver, o de sua mulher (não chorem pelos dois que eles não merecem).
Depois vieram muitos outros presidentes e muitos generais, e todos eles fizeram a Argentina decair continuamente. Não se improvisa facilmente 80 anos de decadência, é preciso ser gênio na arte de acabar com um país que, um século atrás, tinha 70% da renda per capita americana (hoje eles não devem alcançar 30%).
Bem, depois de tantos desastres parece que os argentinos se cansaram de decair, e resolveram dar uma chance à racionalidade.
Agora é a vez do Brasil decair, mas não sei se vai demorar 80 anos: já dura 13 e promete durar mais...
Enfim, vamos deixar os argentinos com Mises novamente.
Paulo Roberto de Almeida
Brasilia, 22/01/2016
Mises in Four Easy Pieces
Dan Sanchez
Mises Daily, JANUARY 22, 2016
One day in 1959, hundreds of students, educators, and grandees filled the enormous lecture hall of the University of Buenos Aires to capacity, overflowing into two neighboring rooms. Argentina was still reeling from the reign of populist president, Juan Perón, who had been ousted four years before. Perón’s economic policies were supposed to empower and uplift the people, but only created poverty and chaos. Perhaps the men and women in that auditorium were ready for a different message. They certainly got one.
A dignified old man stepped before them, and delivered a bold, bracing message: what truly empowers and uplifts the people is capitalism, the much-maligned economic system that emerges from private ownership of the means of production.
This man, Ludwig von Mises, had been the world’s leading champion of capitalism for half a century, so his message was finely honed. Not only a creative genius, but a superb educator, he boiled down capitalism to the essential features that he believed every citizen needed to know. As his wife Margit recollected, the effect on the crowd was invigorating. Having spent years in an intellectual atmosphere of stale, stagnant ideas: “The audience reacted as if a window had been opened and fresh air allowed to breeze through the rooms.”
This lecture was the first in a series, the transcriptions of which are collected in the book Economic Policy: Thoughts for Today and Tomorrow, edited by Margit.
Life (and Death) Before Capitalism
To demonstrate in his lecture how revolutionary the advent of capitalism was in world history, Mises contrasted it with what he called the feudalistic principles of production during Europe’s earlier ages.
The feudal system was characterized by productive rigidity. Power, law, and custom prohibited individuals from leaving their station in the economic system and from entering another. Peasant serfs were irrevocably tied to the land they tilled, which in turn was inalienably tied to their noble lords. Princes and urban guilds strictly limited entry into whole industries, and precluded the emergence of new ones. Almost every productive role in society was a caste. This productive rigidity translated into socio-economic rigidity, or “social immobility.” As Mises reminded his Argentine audience:
a man’s social status was fixed from the beginning to the end of his life; he inherited it from his ancestors, and it never changed. If he was born poor, he always remained poor, and if he was born rich — a lord or a duke — he kept his dukedom and the property that went with it for the rest of his life.
Over 90 percent of the population was consigned to food production, so as to precariously eke out sustenance for their own families and contribute to the banquets of their domineering, parasitic suzerains. They also had to make their own clothing and other consumers’ goods at home. So, production was largely autarkic and nonspecialized. As Mises highlighted, the small amount of specialized manufacturing that existed in the towns was devoted largely to the production of luxury goods for the elite.
From the High Middle Ages onward, production in Western Europe was higher, and the average person much less likely to be a chattel slave, than during antiquity and the Dark Ages. But the economic system was still fixed and moribund; the common man had no hope of progressing beyond a life teetering between bare subsistence and starvation.
And in the eighteenth century, in the Netherlands and England, said Mises, multitudes were about to go over the ledge, because the population had grown beyond the land then available to employ and sustain them.
It was then and there that capitalism entered the scene, saving the lives of millions, and vastly improving the lives of millions more.
Four key distinguishing features of capitalism can be gleaned from Mises’s lecture. What follows is an exposition of those features, which can be thought of as, to paraphrase Richard Feynman, “Mises in four easy pieces.”
It is important to note that, as Mises fully noted elsewhere, what emerged in the eighteenth century and developed subsequently was never a purely free market. So, the following characteristics have never been universal. But these features did come into play far more extensively in this period than ever before.
One: Dynamic Production
Under what Mises called “capitalistic principles of production,” feudal productive rigidity is replaced by productive flexibility and free entry. There are no legal privileges protecting anyone’s place in the system of production. Lords and guilds cannot exclude new entrants and innovations. And an upstart enterpriser’s capital, products, and proceeds are secure from the cupidity of princes and the jealousy of incumbents.
Of course free entry amounts to very little without the corresponding right of free exit. With capitalism, peasants are free to leave their fields and former masters for opportunities in the towns. And proprietors are free to sell or hire out their plots of land and other resources to the highest bidder. (Although, during the transition between feudal and capitalist production, it really should have been the peasants doing the selling and hiring out, as they were owed restitution never delivered for their past serfdom and expropriation.)
Free entry/exit is the logical corollary of liberty: inviolate self-ownership and private property. It is the freedom of an individual to put his labor and earnings to whatever productive use he finds advantageous, irrespective of the pretenses to privilege of vested interests.
Under capitalism, no longer can nobles rely on a captive labor force and “customer” base, or enjoy the impossibility of having resources bid away by more efficient producers. No longer can these robber barons turned landed barons rest on such laurels of past armed conquest.
Mises identified resentment of this fact as a prime source of anti-capitalism, which thus originated, not with the proletariat, but with the landed aristocracy. He cited the consternation of the Prussian Junkers of Germany over the Landflucht or ”flight from the countryside” of their peasant underlings. And he related a colorful story of how Otto von Bismarck, that prince of Junkers who founded the welfare state (with the express purpose of co-opting the masses), grumbled about a worker who left Bismarck’s estate for the higher wages and pleasant Biergartens of Berlin.
Under capitalism, no longer can tradesmen idle in old methods and old markets. To do so is impossible in a world in which any man with savings and gumption is a potential underseller and overbidder. Industry incumbents also loathe the competition, so their special pleading is another major source of anti-capitalist rhetoric.
Free entry/exit imposes the stimulus and discipline of competition on producers, impelling them to strive to outdo each other in satisfying potential customers. As Mises announced in Buenos Aires: “The development of capitalism consists in everyone’s having the right to serve the customer better and/or more cheaply.”
Production, formerly adrift in the standing water of feudalistic stagnation, sets sail under capitalistic dynamism, driven by the bracing winds of competition.
Two: Consumer Sovereignty
When producers vie with each other to better serve customers, they unavoidably act more and more like devoted servants of those customers. This is true of even the biggest and wealthiest producers. As Mises brilliantly expressed it:
In talking about modern captains of industry and leaders of big business … they call a man a “chocolate king” or a “cotton king” or an “automobile king.” Their use of such terminology implies that they see practically no difference between the modern heads of industry and those feudal kings, dukes or lords of earlier days. But the difference is in fact very great, for a chocolate king does not rule at all, he serves. He does not reign over conquered territory, independent of the market, independent of his customers. The chocolate king — or the steel king or the automobile king or any other king of modern industry — depends on the industry he operates and on the customers he serves. This “king” must stay in the good graces of his subjects, the consumers; he loses his “kingdom” as soon as he is no longer in a position to give his customers better service and provide it at lower cost than others with whom he must compete.
With capitalism, just as producers play the role of servant, customers play the role of master or sovereign: in a figurative sense, of course. It is their wishes that hold sway, as producers strive to grant them. And strive they must, if they want to succeed in business. For, just as a sovereign of the ancien régime was free to withhold favor from one courtier and bestow it upon another, the “sovereign” customer is free to take his business elsewhere.
This relation is even expressed in the language we use to describe commerce. Customers are patrons who patronize shops and other sellers. These sellers say, “thank you for your business” or patronage, and insist that, “the customer is always right.” The polite, respectful deference formerly given by the ancient Roman cliens (client) to his patronus (patron) is now instead given by the producer to his customer/patron, except generally in a much more self-respecting and less groveling manner.
If the customer is himself also a producer on the market, he must pay forward that same solicitousness and deference to his own customers, lest he lose their business to competitors. Thus, his desires for goods from his eagerly attentive suppliers are shaped by his own eagerness to fulfill the desires of his own customers. Therefore, the higher order producer, by striving to make his customer happy, indirectly strives to make his customer’s customers happy as well.
This series terminates with the customers who have no customers: namely, the consumers, who are therefore the “engine” of this “train” of final causation. Thus, with capitalism, it is the consumers who hold ultimate sway over all production. Mises referred to this fundamental characteristic of capitalism as, speaking figuratively, consumer sovereignty.
Again, this is constrained to the extent that state intervention hampers capitalism. “Leaders of big business” can and often do use the state to acquire powers and privileges that enable them to flout the wishes of consumers and acquire wealth through domination instead of service. In fact, one of the most clear recent instances of this involved a real life person actually nicknamed, as in Mises’s example, the “chocolate king”: a confectionary tycoon named Petro Poroshenko who parlayed his business success into a political career which recently culminated in his election as president of the US-sponsored junta now ruling Ukraine.
Three: Mass Production for the Masses
In the first lecture of his online course “Why Capitalism,” David Gordon drew from his limitless reservoir of scholarly anecdotes to relate that Maurice Dobb, a British economist and communist, replied to Mises’s point about consumer sovereignty by averring that this feature of capitalism hardly does the common man any good, since the most significant consumers are the wealthiest. Dobb’s mistake, of course, is to neglect the fact that the relative importance of single consumers is not the issue here. The combined purchasing power of the preponderance of typically wealthy consumers vastly outstrips that of the atypically wealthy.
Therefore, as Mises pointed out, the capitalist’s main route to becoming one of those few wealthy consumers of extraordinary means is through mass producing wares that cater to the masses of consumers of ordinary means. Even a small per-unit profit margin, if multiplied millions or billions of times, adds up to some serious dough. Boutique enterprises catering only to the elite, as feudal era manufacturers did, simply cannot compare. And that is why, as Mises informed the stunned Perónistas:
Big business, the target of the most fanatic attacks by the so-called leftists, produces almost exclusively to satisfy the wants of the masses. Enterprises producing luxury goods solely for the well-to-do can never attain the magnitude of big businesses.
That is why, as Mises never tired of saying, capitalism is a system of mass production for the masses. It is overwhelmingly the masses of “regular folk” who are the sovereign consumers whose wishes are the guiding stars of capitalist production.
Capitalism flipped feudalism on its head. With feudalism, it was the elite (the landed aristocracy) whose will dominated the masses (the enserfed peasants). With capitalism, it is the wishes of the masses (ordinary consumers) that hold sway over the productive activity of the entrepreneurial elite, from retail giants to dot-com millionaires.
As Mises’s address implied, the yearned-for “people power” always promised by demagogues like Perón, but which invariably turns to ashes in the mouths of the masses, as it did with the Argentines, is the natural result of capitalism, a system so often derided as “economic royalism.”
Imagine his audience’s surprise!
But the full truth that Mises was imparting was even more surprising than that. Not only does capitalism fulfill the broken promises of economic populism, but, as Gordon brilliantly remarked in his lecture, it also follows through on the more specific promise offered by syndicalists and Marxian socialists: worker control over the means of production. That is because, as Mises stressed in his lecture, the vast majority of the masses of ordinary “sovereign” consumers are also workers.
With capitalism, the working people really do hold ultimate sway over the means of production. They just don’t do it in their role as workers, but in their role as consumers. They exert their sway in checkout aisles and website shopping carts, and not in the halls of labor unions, syndicates, soviets (revolutionary councils of workers), or a “dictatorship of the proletariat” that reigns in their name while it rides on their backs.
Capitalism has the charming arrangement of empowering the working person, while still preserving economic sanity by placing means (factors of production, like labor) at the service of ends (consumer demand), instead of the insanity of doing the opposite, as the labor fetish of syndicalism does.
Four: Prosperity for the People
Capitalism not only empowers the working person, but uplifts him.
Capitalism, as its name implies, is characterized by capital investment, which was the solution to the crisis of how the marginal millions of eighteenth-century England and the Netherlands were to integrate into the economy and survive.
Labor alone cannot produce; it needs to be applied to complementary material resources. If, with given production techniques, there is not enough land in the economy to employ all hands, then those hands must be placed upon capital goods, if the connected mouths are to eat. During the Industrial Revolution, such capital goods were lifelines that the owners of new factories threw to countless economic castaways and that pulled them from the abyss and back into the division of labor that kept their lives afloat.
Knowing this truth of the matter, Mises was rightly appalled at the anti-capitalist agitators who “falsified history” (Gordon identified Thomas Carlyle and Friedrich Engels as among the worst offenders) to spread the now dominant myth that capitalism was a bane to the working poor. He set the issue right with passion:
Of course, from our viewpoint, the workers’ standard of living was extremely low; conditions under early capitalism were absolutely shocking, but not because the newly developed capitalistic industries had harmed the workers. The people hired to work in factories had already been existing at a virtually subhuman level.
The famous old story, repeated hundreds of times, that the factories employed women and children and that these women and children, before they were working in factories, had lived under satisfactory conditions, is one of the greatest falsehoods of history. The mothers who worked in the factories had nothing to cook with; they did not leave their homes and their kitchens to go into the factories, they went into factories because they had no kitchens, and if they had a kitchen they had no food to cook in those kitchens. And the children did not come from comfortable nurseries. They were starving and dying. And all the talk about the so-called unspeakable horror of early capitalism can be refuted by a single statistic: precisely in these years in which British capitalism developed, precisely in the age called the Industrial Revolution in England, in the years from 1760 to 1830, precisely in those years the population of England doubled, which means that hundreds or thousands of children — who would have died in preceding times — survived and grew to become men and women.
And as Mises further explained, capitalism not only saves lives, but it vastly improves them. That is because capitalism is also characterized by capital accumulation (which is why Mises embraced the term, in spite of it originating from its enemies as an epithet), which is the result of cumulative saving and perpetual reinvestment being unleashed by greater security of property from meddlesome laws as well as grasping princes and parliaments. Capital accumulation means ever growing labor productivity, which in turn means ever rising real wages for the worker.
These higher wages are the conduits through which workers acquire the purchasing power that crowns them with consumer sovereignty. And they are no petty sovereigns either. Thanks to his capital-enhanced high productivity, a modern worker’s wage-powered consumer demand guides the deployment of a globe-spanning, dizzying plethora of sophisticated machines, factories, vehicles, raw materials, and other resources, as well as the voluntary labor of the other workers who use them, all of which conspire to churn out a cornucopia of quality household staples, marvelous devices, amazing experiences, and other consumers’ goods and services for the worker to choose from for his delectation. Purchasing such goods with his higher wages is how the worker claims his portion of the greater abundance, which approximates to his own capital-enhanced contribution to it.
And higher wages are not the only way that the average working person can enrich himself through capitalism. Especially since the advent of investment funds, he can supplement, and upon retirement, even replace his wage income with interest and profit by putting his high-wage-fed savings to work and partaking in capital investment himself.
Because of these characteristics, as Mises proclaimed to those assembled: “[Capitalism] has, within a comparatively short time, transformed the whole world. It has made possible an unprecedented increase in world population.”
He returned to the subject of England for one of the more paradigmatic examples of this:
In 18th-century England, the land could support only 6 million people at a very low standard of living. Today more than 50 million people enjoy a much higher standard of living than even the rich enjoyed during the 18th-century. And today’s standard of living in England would probably be still higher, had not a great deal of the energy of the British been wasted in what were, from various points of view, avoidable political and military “adventures.”
In one of those wonderful flashes of dry wit that would illuminate his discourse from time to time, Mises urged his auditors that, should they ever meet an anti-capitalist hailing from England, they should ask him: “… how do you know that you are the one out of ten who would have lived in the absence of capitalism? The mere fact that you are living today is proof that capitalism has succeeded, whether or not you consider your own life very valuable.”
Mises furthermore cited the more general and clearly evident fact that: “There is no Western, capitalistic country in which the conditions of the masses have not improved in an unprecedented way.”
And in the decades following his speech, the conditions of the masses improved incredibly in non-Western countries (like China) who partially opened up to capitalism as well.
Mises concluded his talk by urging his Argentine fellows to seize the day and strive for the economic liberation that would unleash the wonderworks of capitalism, and not to sit and wait for an economic miracle:
But you have to remember that, in economic policies, there are no miracles. You have read in many newspapers and speeches, about the so-called German economic miracle — the recovery of Germany after its defeat and destruction in the Second World War. But this was no miracle. It was the application of the principles of the free market economy, of the methods of capitalism, even though they were not applied completely in all respects. Every country can experience the same “miracle” of economic recovery, although I must insist that economic recovery does not come from a miracle; it comes from the adoption of — and is the result of — sound economic policies.
Conclusion
If the subsequent policies adopted in Argentina, South America, and the world are any indication, Mises’s message, as lucid and affecting as it was, did not propagate far beyond the auditorium walls that day. Perhaps in the age of camera phones, YouTube, and social media, it would have. But his brilliant encapsulation of the beneficence and beauty of capitalism did not dissipate vainly into the Argentine air. Thanks to his Margit and to his institutional namesake, his message was preserved for the ages, and is now only a mouse click away for billions.
Ludwig von Mises can still save the world by posthumously teaching its people the unknown truth about the inherently populist nature of capitalism in a way which speaks to their hopes and longings: that private property means dynamic production, which means a competitive, consumer-steered economy, which means a production system geared toward improving the lives of the masses, which first means widespread succor and ultimately ever-rising prosperity for the people of the world.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
A Lava Jato seria um desastre para o Brasil? Sim, para Samuel Pinheiro Guimaraes
O que me surpreende também é que pessoas que seriam normalmente bem informadas, se prestem a papel tão baixo no plano moral e ético.
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 21/01/2016
De: Samuel Pinheiro Guimarães
Assunto: Carta Aberta sobre a Operação Lava-Jato.
A Operação Lava-Jato está tendo um impacto econômico, político, social e jurídico muito importante. No âmbito econômico, as investigações da Operação estão atingindo algumas das principais empresas de capital brasileiro com capacidade de competir internacionalmente.
No mesmo âmbito, têm atingido as atividades da Petrobras, que é a maior empresa brasileira, com graves repercussões sobre as empresas que integram a cadeia produtiva do petróleo.
No âmbito político, o vazamento das delações premiadas têm atingido principalmente o PT, ainda que não esteja neste partido a maior parte dos políticos mencionados nas delações.
No âmbito social, a Operação Lava-Jato tem contribuído para acirrar os ânimos e a criar situações de grande hostilidade, intimidação e risco para indivíduos.
No âmbito jurídico, o modo como tem sido conduzida a Operação deve causar preocupação a todos os que consideram fundamental a democracia e os direitos de cada cidadão perante o Judiciário, o Ministério Público, a polícia e os meios de comunicação.
A Carta Aberta, em anexo, subscrita por advogados, professores, juristas e integrantes da comunidade jurídica, aponta alguns dos principais aspectos de direitos e garantias individuais que vem sendo atingidos de forma em extremo preocupante.
Espero que sua leitura contribua para um melhor conhecimento deste aspecto importante do atual momento que vivemos.
Afetuoso abraço
Samuel
<Carta aberta em repudio.pdf>