A ilha onde os habitantes esquecem de morrer
Daniel Amstalden, Diretor
Oi, leitor. Tudo certo?
Hoje, eu quero contar a você uma linda história. Mas antes quero te perguntar se você já curtiu a página da Jolivi no Facebook. Ainda não? Acesse este link, curta e nos ajude a estar sempre elaborando conteúdos que estão no radar do seu interesse.
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Vamos, agora, para a história bonita que quero te contar.
Li uma reportagem publicada pelo The New York Times, há três anos, com o título "The island where people forget to die" – traduzindo “A ilha onde as pessoas se esquecem de morrer”.
O artigo conta a história de Stamatis Moraitis, um combatente da Segunda Guerra Mundial que decide se mudar para os Estados Unidos após o fim do combate.
Depois de adotar o modo de vida americano, com uma casa na Flórida, dois carros e três filhos, Moraitis recebeu, em 1976, a notícia de que estava sofrendo de câncer de pulmão.
O diagnóstico seria confirmado por 9 médicos diferentes que dariam uma expectativa de 9 meses de vida a ele. Ele tinha 62 anos.
Moraitis, então, decidiu voltar com sua esposa para sua ilha natal de Icária, no Mar Egeu, para ser enterrado ao lado de seus ancestrais em um cemitério protegido pelo mar.
Mudou-se para uma pequena casa caiada no meio de um hectare bem íngreme – dotado de uma bela plantação de uvas – e se preparou para morrer.
Preparou-se, mas...
No início, passou muitos dias na cama, recebendo os cuidados de sua mãe e sua esposa.
Mas, logo redescobriu a fé que tanto marcou a sua infância e começou a visitar, todo domingo de manhã, a pequena capela ortodoxa localizada no topo da colina – onde seu avô tinha sido um sacerdote (padre da Igreja Ortodoxa grega).
Quando seus amigos de infância souberam de seu retorno, eles começaram a visitá-lo todas as noites.
Suas conversas duravam horas e, invariavelmente, acompanhavam uma ou duas garrafas de um bom vinho da região. "Melhor morrer feliz", disse Moraitis.
Mas algo estranho aconteceu nos meses seguintes.
Moraitis começou a se sentir melhor e recuperou aos poucos sua energia. Um dia, invadido pelo desejo especial para fazer as coisas, decidiu plantar alguns vegetais em seu jardim. Sem nenhum plano para colhê-los, mas sim desfrutar do sol e do mar azul à sua vista.
Passaram 6 meses, e Moraitis ainda estava vivo, contrariando as estatísticas.
Longe de estar em agonia, ele voltou a cuidar do jardim e da limpeza das vinhas da família.
Pouco a pouco, ele foi se adaptando ao ritmo de vida tranquilo da pequena cidade, cuidando da terra e tirando aquela sesta após o almoço.
Na parte da tarde, adquiriu o hábito de se aproximar do bar da esquina, onde joga dominó até tarde da noite.
E, surpreendentemente, os anos foram passando.
Sua saúde não piorava, mas sim melhorava.
Ele decidiu construir mais alguns quartos na casa de seus pais. Desenvolveu a vinícola para produzir 1.500 litros de vinho anualmente.
Moraitis viveu até 3 de fevereiro de 2013, deixando o mundo aos 98 anos (de acordo com um documento oficial que ele mesmo questionou, pois afirmava ter 103 anos) e nenhum sinal da doença que tinha sido diagnosticada décadas antes.
Ele nunca foi submetido à quimioterapia ou tomou qualquer tipo de droga. Tudo o que ele fez foi ir morar em Icária.
O caso Stamatis Moraitis e a ilha de Icária tem sido objeto de estudo da National Geographic Society (editora da famosa revista National Geographic).
Além disso, um estudo realizado na Universidade de Atenas pelo demógrafo belga Michel Poulain, determinou que os habitantes da cidade de Icária, que atingem os 90 anos, vivem duas vezes e meia mais os americanos nesta mesma faixa etária.
Os homens, em particular, são quatro vezes mais propensos a atingir a idade de 90 anos que os homens americanos, e geralmente gozam de melhor saúde.
E, além do mais, vivem de 8 a 10 anos mais antes de morrer de câncer ou doença cardiovascular e têm menores taxas de depressão e demência.
As taxas encontradas em Icária não atingem sequer um quarto da população americana.
E qual é o milagre?
Segredos de Icária
De acordo com Dr. Leriadis, que vive e cuida dos habitantes de Icária, a saúde deles é fruto do seu modo de vida e das relações sociais ideais entre o povo.
Também são beneficiados por uma espécie de chá de ervas – o "chá das montanhas " – feito com ervas secas crescentes na ilha e consumidas todos os dias durante a noite. É uma mistura de manjerona, sávia, alecrim, artemísia, dente de leão silvestre e hortelã, acrescentando um pouco de suco de limão.
Dr. Ioanna Chinou, professor de farmácia na Universidade de Atenas e um dos melhores especialistas europeus sobre as propriedades bioativas das plantas, confirma:
Hortelã selvagem combate gengivite e distúrbios intestinais.
Alecrim é um remédio contra a gota.
Artemísia melhora a circulação sanguínea. Este chá é uma importante fonte de polifenóis, que têm potentes propriedades antioxidantes. A maioria destas plantas são ligeiramente diuréticas, o que ajuda a combater a hipertensão.
O mel também é considerado uma cura para tudo.
"Aqui existem vários tipos de mel que não são vistos em nenhum outro lugar do mundo", diz o Dr. Leriadis. "Podemos usá-los para tudo: de tratamento de lesões, ressaca ou gripe. Os idosos deste lugar começam o dia com uma colher de sopa de mel, como se fosse uma droga."
Bases de poder em Icária
Para o café da manhã, o povo de Icária toma leite de cabra, vinho (sim vinho), chá de sávia ou café, pão e mel.
Na hora do almoço, eles comem lentilhas ou feijão quase que diariamente, batata, salada de brotos, erva-doce e espinafre colhidas na horta e legumes da estação. Tudo regado a azeite de oliva.
O jantar é composto de pão e leite de cabra.
Após o Natal e a Páscoa – celebrando a morte do porco da família – comem bacon em pequenas quantidades durante os meses seguintes.
A Dra. Christina Chrysohou, cardiologista da Faculdade de Medicina da Universidade de Atenas, tem estudado as dietas de 673 pessoas de Icária, observando que elas consomem seis vezes mais leguminosas (feijões, lentilhas, grão de bico, etc.) do que os americanos.
Comem peixe duas vezes por semana e carne vermelha cinco vezes por mês. Ainda bebem de duas a três xícaras de café e de dois a quatro copos de vinho por dia.
Mas, claramente, a saúde dos habitantes de Icária se deve mais ao que não é consumido.
Farinha branca e açúcar não aparecem em sua dieta tradicional.
A verdade sobre o câncer
O câncer é assustador.
Só de ouvir o nome dele me dá calafrios, pois ele mata cerca de oito milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo.
Nos países mais desenvolvidos, o câncer é hoje a segunda causa de morte depois das doenças cardiovasculares. No Brasil, a vice-liderança da mortalidade também é ocupada pelos tumores malignos.
Mas a história mostra que há soluções contra o câncer, haja vista o caso do Sr. Moraitis, muito mais simples do que você pode imaginar.
Na verdade, existem mais de 100 coisas que podemos fazer para prevenirmos o câncer ou retardarmos o seu progresso.
(Neste texto produzido pela nossa editora-chefe, Fernanda Aranda, você vai conhecer os alimentos que ajudam na prevenção do câncer de mama. Mostre para a sua esposa, mãe, filha, irmã!)
E esse passo a passo – mostrado de maneira simples e objetiva – você só encontra na Jolivi.
Não seria inconsequente a ponto de recomendar que você não siga tratamentos convencionais. Não é isso. Mas como já dissemos aqui, a chance de cura deve ser sempre olhada pelo prisma de que é pessoal e intransferível.
Acima demos algumas dicas valiosas dos nossos amigos de Icária, praticantes da dieta mediterrânea, já apontada como a mais eficiente para proteger todos os males modernos.
Continue nos acompanhando para receber outras recomendações valiosas em saúde natural, não somente contra o câncer, mas abrangendo todos os males que afetam a saúde do homem.
É isso que o Homem de Ferro faz.
Grande abraço e até sábado que vem.
Daniel Amstalden
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