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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

O Brasil no mundo: o que virá depois? - Debate com Alberto Aggio, Paulo Ferracioli e Paulo Roberto de Almeida

Mais um debate sobre o mundo pós-pandemia. Ainda há algo a ser dito?


Em todo caso, relaciono aqui todos os meus trabalhos recentes que tratam exclusivamente do mundo pandêmico e pós-pandêmico...
Paulo Roberto de Almeida 


3599. “Consequências geopolíticas da pandemia Covid-19”, Brasília, 19 março 2020, 7 p. Comentários sobre mudanças no cenário global em consequência do surto pandêmico de Covid-19, principalmente quanto aos papeis globais dos EUA e da China. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/consequencias-geopoliticas-da-pandemia.html), no Facebook (link: https://www.facebook.com/paulobooks/posts/3093811697348926) e Twitter (link: https://twitter.com/PauloAlmeida53/status/1240748591343448065). Disponível em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42263528/Consequencias_geopoliticas_da_pandemia_Covid-19); em Research Gate (link: https://www.researchgate.net/publication/340063063_Consequencias_geopoliticas_da_pandemia_Covid-19; DOI:10.13140/RG.2.2.11129.62563).

3611. “Cenários para o Brasil até 2022 decorrentes da pandemia Covid-19”, Brasília, 31 março 2020, 10 p. Adaptação do trabalho 3610 para fins de divulgação pública. Divulgado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/03/cenarios-para-o-brasil-ate-2022.html) e no Facebook (link: https://www.facebook.com/paulobooks/posts/3121576847905744?__cft__[0]=AZWUeZ5Tc8TcK4tTvCATfg2w-va0K5_U43EWZpdjVYYoHgl6LPTMwKL9iARAMIxtl5FGksRjfRhBYTlToD7bERp-zD9KY59WnYlQETWqhDhWydwDEPBFyDxjqQ5j4V9vkk8&__tn__=%2CO%2CP-R); disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42456422/Cenarios_para_o_Brasil_ate_2022_decorrentes_da_pandemia_Covid-19_2020_).

3646. “Pandemia global e pandemia nacional: um futuro pior que o passado”, Brasília, 23 abril 2020, 10 p. Notas para palestra online para alunos do NERI, curso de graduação em Relações Internacionais da Universidade Salvador (BA), em 23/04/2020, 20:00hs, via Instagram, a pedido do Prof. Felippe Silva Ramos. Disponível no blog Diplomatizzando(link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/04/uma-palestra-sobre-duas-pandemias.html) e em Academia.edu (link: https://www.academia.edu/42836086/Pandemia_global_e_pandemia_nacional_um_futuro_pior_que_o_passado_2020_).

3659. “A descida para a indignidade como forma de governo”, Brasília, 30 abril 2020, 1 p. Comentário rápido sobre o quadro deplorável da governança no Brasil, no contexto da pandemia. Divulgado no blog Diplomatizzando(01/05/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/a-descida-para-indignidade-como-forma.html) e no Facebook (link: https://www.facebook.com/paulobooks/posts/3194958330567595?__cft__[0]=AZUN2S90ENKUt0_TEjISLwjG2HspPRyUdYG_CO11ICwPvntMeU9niVoVs5esxnzWtZZMG60qqnMNqK8LzKCfVCRxtRpzvT_HdD2jaD8_iMn_peWEbucI9LRwbA0RfD30YMg&__tn__=%2CO%2CP-R).

3670. “O mundo pós-pandemia: contextos políticos e tendências internacionais”, Brasília, 15 maio 2020, 13 p. Ensaio sobre os desenvolvimentos econômicos e políticos do mundo atual, para apoiar participação em debate online para o Livres, na companhia do embaixador Rubens Ricupero e da economista Sandra Rios, previsto para o dia 25/05, às 19hs. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/43123473/O_mundo_pos-pandemia_contextos_politicos_e_tendencias_internacionais_2020_); anunciado no blog Diplomatizzando (2/05/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/o-mundo-pos-pandemia-contextos.html); Apresentação inserida na plataforma do Livres (link: https://www.eusoulivres.org/publicacoes/mundo-pos-pandemia-contexto-politico-e-tendencias-internacionais/). Debate transmitido pelo canal do Livres no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=wLGFUPWDAoY).

3673. “A política externa e a diplomacia brasileira em tempos de pandemia global”, Brasília, 18-20 maio 2020, 28 p. Ensaio opinativo sobre a temática do título, para servir como texto de apoio a palestra online para alunos dos cursos de Direito e de Relações Internacionais da IES de Anápolis, em 3/06, a convite da Prof. Mariana Maranhão (marianarmaranhao@gmail.com). Encaminhado aos membros da Confraria PAZ, para palestra no dia 27/05/2020, via Zoom. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/43208735/A_politica_externa_e_a_diplomacia_brasileira_em_tempos_de_pandemia_global_2020_) e anunciado no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/a-politica-externa-e-diplomacia.html). Feita nova nota de apresentação com base no trabalho n. 3321/2018. Palestra online gravada e disponível no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=g-Jr7xxIphQ&feature=youtu.be).

3680. “O mundo pós-pandemia: resumo para o programa do Livres”, Brasília, 25 maio 2020, 6 p. Nota de resumo do trabalho n. 3670 (“O mundo pós-pandemia: contextos políticos e tendências internacionais”), para apresentação no programa. Disponível na plataforma Academia.edu (link: https://www.academia.edu/43153874/O_mundo_pos-pandemia_resumo_para_o_programa_do_Livres_2020_); anunciado no blog Diplomatizzando (2/05/2020; link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/o-mundo-pos-pandemia-resumo-para-o.html); debate transmitido pelo canal do Livres no YouTube (link: https://www.youtube.com/watch?v=wLGFUPWDAoY), reproduzido no blog Diplomatizzando (link: https://diplomatizzando.blogspot.com/2020/05/o-mundo-pos-pandemia-debate-no-livres.html).

O patrimonialismo estatal e os novos bárbaros - Paulo Roberto de Almeida

Meu artigo sobre o novo patrimonialismo estatal no Brasil, desta vez sob o comando dos novos bárbaros, visando inclusive o Itamaraty, que precisa ser preservado de sua sanha destruidora; no Estado da Arte, O Estado de S. Paulo (19/06/2020; link: https://t.co/0pf41nF0sr).


O patrimonialismo estatal e os novos bárbaros

Paulo Roberto de Almeida
 [Objetivo: discussão de um fenômeno permanente; finalidade: debate público]
O Estado da Arte, O Estado de S. Paulo (19/06/2020; link: https://t.co/0pf41nF0sr?amp=1).


O patrimonialismo, nosso velho conhecido, tem, evidentemente, um longo passado na história do Brasil. Provavelmente, ele terá também um brilhante futuro pelos anos à frente. É o que se constata, em todo caso, por meio das medidas governamentais do “novo Brasil” dos bolsolavistas, que desde já estão identificados à segunda parte do título deste artigo. Eles são os novos bárbaros, pois estão deliberadamente empenhados na destruição de muito do que existe atualmente no Brasil, no plano institucional, segundo se pode julgar pelas palavras e ações do próprio presidente, que é quem comanda, de fato, esses novos bárbaros.
Como devidamente estudado nas obras magistrais do maior sociólogo do século XX, Max Weber, o patrimonialismo é inerente às sociedades tradicionais, e esteve representado em todas as épocas e em quaisquer circunstâncias nas formações políticas que não puderam ainda passar a formas mais elaboradas de organização social e estatal, aquelas compreendidas no universo institucional do que ele chamou de administração racional-legal. Aliás, se por acaso Weber, falecido há exatos cem anos, desembarcasse no Brasil do século XXI – mas isso sempre foi válido para qualquer outra época – teria de refazer sua tipologia das formas de dominação política, embaralhando os seus tipos-ideais, uma vez que conseguimos, por aqui, misturar formas tradicionais, carismáticas e racionais-legais de administração política, todas elas coexistindo ao mesmo tempo e justapostas, como numa colcha de retalhos.
O patrimonialismo, que desembarcou aqui junto com Tomé de Souza, em 1549, mas que já existia no Portugal medieval – como ensinou Raymundo Faoro –, atravessou todas as épocas e todos os regimes políticos, superpondo-se desde os tempos dos “homens de bem”, dominando as administrações locais, passando pelos donatários, governadores-gerais, pelos vice-reis, coexistindo com a corte transplantada, o Reino Unido e sob os dois reinados do Império. A República trouxe poucas mudanças a esse patrimonialismo oligárquico, típico dos regimes tradicionais, mas alguma mudança ocorreu, não se sabe bem se para melhor. 
Mário de Andrade, poeta modernista que se frustrou com o pequeno impacto que teve sobre a sociedade a Semana de Arte Moderna, quase cem anos atrás, traduziu um pouco desse espírito pessimista no seu Macunaíma, o “herói sem nenhum caráter”, cujas páginas já trazem diversos exemplos de patrimonialismo – ou seja, a mistura do público e do privado – nas ações de alguns personagens. Entre 1922 (a Semana) e 1928 (Macunaíma) ele perpetrou um poema – “O poeta come amendoim” – no qual algumas estrofes revelam como o Brasil avançava, mas preservando traços de continuidade, em meio a poucos avanços; disse ele: “progredir, progredimos um tiquinho, que o progresso também é uma fatalidade”. O fato é que a fatalidade da dominação artificialmente carismática da “era Vargas” introduziu algumas mudanças cosméticas no mandonismo local – uma vez que não se fez nenhuma reforma agrária, a despeito da “revolução burguesa” –, preservando o patrimonialismo no famoso tripé do “coronelismo, enxada e voto” de que falava Vitor Nunes Leal, dez anos antes que Raymundo Faoro dissecasse a continuidade do fenômeno no seu clássico “Os Donos do Poder”. Ele sempre recusou o caráter weberiano de sua obra, mas o fato é que o chamado “estamento burocrático”, base do patrimonialismo brasileiro moderno, continuou sendo preservado mesmo na nova modernização conduzida pelo regime militar poucos anos depois.
Pouco antes que Vitor Nunes Leal consagrasse seu estudo às formas tradicionais de patrimonialismo, de base essencialmente rural, um episódio ao final do Estado Novo revelou uma das novas faces da modernização desse fenômeno: seu caráter “estatal”, ou pelo menos abrigado nos interstícios do Estado burocrático construído na era Vargas e simbolizado, em grande medida, pelo DASP, o Departamento Administrativo do Serviço Público, suposto terminar com o pistolão e o apadrinhamento e disciplinar o ingresso no serviço público. Pois foi entre outubro de 1945, quando ditador foi derrubado pelas Forças Armadas, e janeiro de 1946, quando tomou posse o presidente eleito em dezembro, no primeiro escrutínio desde 1930, que o chefe interino do Estado, José Linhares, presidente da Suprema Corte, facilitou o ingresso em cargos públicos, sem qualquer concurso, de membros de sua extensa família e de inúmeros outros oportunistas, ensejando então o famoso slogan, “os Linhares são milhares”, ou seja, um exemplo típico do novo patrimonialismo de feição estatal. 
A modernização então operada sob a ditadura dos generais foi de fato impressionante, praticamente completando o processo de industrialização substitutiva e, finalmente, levando a cabo a transformação da agricultura, que tinha continuado atrasada mesmo depois que Monteiro Lobato alertava para o perigo das saúvas nos tempos de Mario de Andrade. A Embrapa e a própria capitalização do campo contornaram a necessidade de uma “reforma agrária”, nos moldes pregados por militantes da esquerda e intelectuais como Caio Prado Jr. Mas o patrimonialismo continuou impávido, embora tenha mudado de mecanismos e de ferramentas de atuação, deixando as formas tradicionais de dominação típicas do “Brasil essencialmente agrícola” para assumir as novas vestes do coronelismo eletrônico das redes de rádio e televisão do Brasil moderno: essas mudanças podem ser seguidas nos mapas eleitorais e no deslocamento dos apoios em função das novas políticas de assistencialismo estatal. 
A própria transposição da capital federal para o interior criou ou reforçou essas novas formas, desta vez com a ampliação desmesurada do Estado dirigista e intervencionista, com suas múltiplas corporações públicas, confirmando a “ditadura” do estamento burocrático de que falava Faoro ainda na República de 1946. Tanto a tecnocracia do regime militar quanto a Nova República, consolidada sob a Constituição de 1988 representaram, antes de mais nada, a ascensão irresistível do funcionalismo público, o novo patrimonialismo estatal, com seus novos “senhores feudais” e seus novos “mandarins da República”. A nata da magistratura, por exemplo, é o mais próximo que temos da aristocracia do Antigo Regime, criando para si mesma, aliás, privilégios, prebendas e penduricalhos salariais de que nunca gozou a antiga aristocracia da espada e menos ainda a nobreza de títulos. 
Durante algum tempo, por sinal, a “República Sindical” criada pelos companheiros que ocuparam o poder entre 2003 e 2016, aperfeiçoou ainda mais o velho patrimonialismo dos antigos donos do poder, mas o fizeram à sua maneira, como revelado pelas investigações sobre a gigantesca máquina de corrupção criada e alimentada pelos novos donos do poder, o que permitiria falar de um “patrimonialismo gangsterista”, dadas as técnicas criminosas desvendadas por ocasião do processo do Mensalão; elas foram, depois, expostas amplamente no bojo da Operação Lava Jato, que se ocupou basicamente do chamado Petrolão, mas ainda há muito a ser revelado, pois as operações de “compra e venda” se estenderam a vários outros âmbitos políticos e do funcionalismo público. Aparentemente, o patrimonialismo voltou a formas mais “tradicionais” depois do impeachment e da substituição dos donos do poder.
Independentemente das diferentes formas de patrimonialismo que o Brasil conheceu ao longo da história, sempre se pode dizer que ele permanece impérvio à modernização das instituições, como já constatado por diversos especialistas, entre eles mestre Antônio Paim, um dos grandes analistas do patrimonialismo. Este parece extrair novas forças da extrema fragmentação partidária experimentada no sistema político-eleitoral brasileiro nas últimas décadas, o que multiplica, justamente, as operações de apropriação privada dos bens públicos (o que constitui, como se sabe, o cerne do patrimonialismo de todas as épocas). Tal dispersão da representação cidadã – com muitos partidos criados unicamente para fruir, de forma bem patrimonialista, dos recursos públicos, num processo quase similar ao da multiplicação de igrejas evangélicas, aqui recolhendo dízimos privados – favoreceu inclusive a rejeição da política tradicional, o que abriu espaço à ascensão de novos tipos de populismo, como o que se assiste atualmente no Brasil, apenas com o sinal aparentemente contrário ao populismo de esquerda que vicejou durante três lustros neste século. 
A despeito dos anúncios grandiosos de rejeição da “velha política” e de correção das velhas distorções do sistema político anterior, não existe nenhuma indicação de que as velhas práticas do patrimonialismo – tradicional, ou novo, inclusive gangsterista, não importa – tenham sido aposentadas. Ele se insinua, inclusive, na organização mais weberiana, mais racional-legal, que se poderia conceber no Estado brasileiro desde praticamente dois séculos: o ministério das Relações Exteriores, no qual o recrutamento por concurso e a reserva de mercado para os próprios profissionais da carreira são proverbiais (embora nem sempre tenha sido assim: antes de 1946, muitos diplomatas podiam entrar “pela janela”). Foi anunciado, há pouco, que o governo da “nova política” pensa abrir o Itamaraty a colaboradores recrutados de fora, ou seja, “assessores” que não seriam servidores concursados, mas escolhidos a dedo. Isto nada mais é do que patrimonialismo puro, ou seja, apropriação da coisa pública pelos donos (supõe-se que temporários) do poder, o que nos remete, finalmente, à caracterização dos “novos bárbaros” feita na segunda parte do título deste artigo. 
Na análise weberiana das antigas formas de dominação política, ele destacou o papel da República romana, e da figura do cidadão, protegido por leis, como uma das bases da evolução política na Europa medieval e moderna, que desembocaria finalmente no Estado pós-absolutista. Ora, o Império romano foi submergido por tribos bárbaras, cujos membros tinham no patrimonialismo uma das características do usufruto dos bens públicos e sua transmissão hereditária, sem qualquer controle por algum corpo representativo de “cidadãos”, uma entidade desconhecida nessas formações. O Estado brasileiro atual parece ter sido posto sob o controle dos “novos bárbaros” que emergiram na política sem qualquer estrutura partidária ou institucional, baseados apenas nos instintos primitivos daquele que pretende apresentar-se como “líder carismático”, mas que nada mais representa do que uma espécie de contrafação do conceito weberiano original. 
O Itamaraty, que se orgulhava de ser a mais “weberiana” das corporações de Estado, parece estar prestes a ser submergido por esses “novos bárbaros”, que podem deformar o caráter “racional-legal” de seus métodos burocráticos de trabalho. Se Weber estivesse vivo, talvez usasse o conceito de Entzauberung – isto é, desencanto – para sinalizar o sentimento dos diplomatas do corpo profissional do Itamaraty em face do estupro que parece estar sendo preparado pelos bolsolavistas contra a outrora respeitada instituição formuladora da essência da política externa nacional, uma realidade agora praticamente desfigurada. A História não os absolverá desse novo crime institucional.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 17 de junho de 2020

quinta-feira, 18 de junho de 2020

EUA rompem um compromisso firmado desde 1960 – apoiado unicamente pelo Brasil – de não assumir a presidência do BID

Os EUA se comprometeram solenemente, no momento da criação do BID, em 1960, a não apresentar candidatos do país para a presidência do BID, que teve unicamente presidentes latino-americanos durante esses 60 anos. 
Agora resolveram apresentar um candidato, com o imediato apoio do Brasil, que provavelmente não será seguido pelos outros países latino-americanos. Dependendo dos demais países, sobretudo pequenos, essa candidatura pode não se materializar, e o Brasil ficará isolado no hemisfério.
Paulo Roberto de Almeida

DECLARACIÓN DE EXPRESIDENTES LATINOAMERICANOS ANTE ANUNCIO DE ESTADOS UNIDOS SOBRE FUTURA PRESIDENCIA DEL BANCO INTERAMERICANO DE DESARROLLO.
Ante el anuncio hecho por el gobierno de Estados Unidos de nominar para la presidencia del Banco Interamericano de Desarrollo (BID) a Mauricio Claver-Carone, ciudadano norteamericano, actual alto asesor del presidente Donald Trump para Latinoamérica y director para asuntos de América Latina en el Consejo de Seguridad Nacional de la Casa Blanca, deseamos manifestar nuestra profunda preocupación y desacuerdo con tal propuesta. Ella implica una ruptura de la norma no escrita, pero respetada desde el origen, por la cual el BID, por razones, entre otras, de eficiencia financiera, tendría su sede en Washington, pero cambio siempre estaría conducido por un latinoamericano.
Esta no es sólo una cuestión de alteración protocolar. Es un quiebre, con obvias derivaciones políticas, en el quehacer de uno de los instrumentos más eficaces para la convivencia hemisférica. El BID llevó adelante su tarea desde 1960 con diligencia y alta comprensión de las condiciones de la región y las diversidades en su desarrollo. Así lo han hecho sus distintos presidentes: el chileno Felipe Herrera (1960-1970), el mexicano Antonio Ortiz Mena (1970-1988), el uruguayo Enrique Iglesias (1988-2005), y el colombiano Luis Alberto Moreno, del 2005 a la fecha. A su vez, siempre la vicepresidencia ha estado en manos de un ciudadano de Estados Unidos.
El nombramiento propuesto del señor Claver-Carone en el BID no anuncia buenos tiempos para el futuro de la entidad, lo que nos lleva a expresar nuestra consternación por esta nueva agresión del gobierno de los Estados Unidos al sistema multilateral basado en reglas convenidas por los países miembros. Respetuosamente exhortamos a los otros socios del BID a oponerse a la acción emprendida por el gobierno de los Estados Unidos, recordando que tanto de Argentina como de Brasil se han planteado alternativas en una decisión que reclama hacerse con ponderación y realismo.
No es hora de complicar aún más el dificil episodio que América Latina y el Caribe enfrentan debido a la pandemia y sus gravísimas consecuencias económicas y sociales. Con esta propuesta, el presidente Donald Trump levanta un muro más en su forma de entender la relación de Estados Unidos con el resto del continente. Aún es tiempo de hacer ver, con argumentos y determinación, la alta inconveniencia de aceptar la imposición pretendida por el gobierno de los Estados Unidos.
Ricardo Lagos
Julio María Sanguinetti
Juan Manuel Santos
Ernesto Zedillo
18 de junio de 2020. 

Weintraub terá obstáculos pela frente - carta aos membros do Grupo Brasil no Banco Mundial

Brazil, 19 June 2020.

To:
[Embaixada de cada um dos países da 15a constituency no BR] / [Chair of the Board of Governors of the World Bank] / [Talvez tb para embaixadas de países europeus aliados]

Dear […],

We write to you after receiving with perplexity the information that the Brazilian government wishes to appoint the country’s former Minister of Education, Mr. Abraham Weintraub, as the Executive-Director for your constituency.
We send this letter to strongly advise against the nomination of Mr. Weintraub for this important position, and to inform you about the potential irreparable harms that he would cause to your country’s standing within the World Bank.
First and foremost, Mr. Weintraub’s dismissal from his position is the culmination of a destructive and poisonous environment he inflated in Brazil’s entire political system.Since he took office, Mr. Weintraub has always responded with contempt, sarcasm, and aggressiveness to critiques or even recommendations coming from ordinary citizens, journalists, lawmakers, and even Supreme Court justices. In a tweet dated 16 November 2019, he called a follower’s mother an “itchy and toothless mare”. In a tape of a cabinet meetingreleased by the Brazilian Supreme Court on 22 May 2020, in the context of accusations of undue interference, by the President, with the federal police, Mr. Weintraub called the Supreme Court justices ‘vagabonds’, who he would lock in prison if he could.
Due to his odious behavior and lackluster performance as minister of Educationthere has been nearly unanimous calls for his resignation amongst all segments of Brazilian society. On May 2020, the speaker of the Lower House said Mr. Weintraub is ‘disqualified’ for the job, adding that having him in the position is a “pity for Brazil”.
Mr. Weintraub’s term in the Ministry of Education was no more than disastrous. This has been well-documented in areport issued by the Committee on Educational Policy of the House of Representative, of December 2019, which concluded that:

The most salient aspect in the diagnosis was the finding that the planning and management of the Ministry of Education are far behind the expected. Evidence of this is that the Ministry has not yet presented a Strategic Plan for year 2019, and the National Plan for Education targets are delayed without even a plan of action to achieve them”.

This excerpt of the report from the parliament encapsulates how Mr. Weintraub is the antithesis of everything that the World Bank seeks to represent in development policy and in multilateralism, including:

▪ Ideology over evidence-based policy: On his last day in office, Mr. Weintraub created obstacles for political support to the application of affirmative action in post-graduate courses that benefited social minorities, including indigenous peoples, persons with disabilities, as well as race-based quotas. His attitude ignores the enormous available evidence on the positive effects of affirmative action in addressing the historic racial, social and economic inequalities of Brazilian society and in making access to university more inclusive. [Essa parte é forte para o Banco Mundial, vale adicionar outro exemplo – talvez a tentativa de nomear reitores na pandemia para exercer controle ideológico]. Mr. Weintraub is also being investigated by the Supreme Court for spreading fake news.
▪ Poor management skills: The same above-mentioned report by the congressional committee noted that the Ministry of Education was ‘paralised’ due to, inter alia, the fact that many key positions in the Ministry were vacant for almost a year, which revealed ‘instability and lack of continuity in current management’. The report also noted that, compared to previous administrations, his administration has the lowest number of individuals withexperience in public management and or themes related to education, whether in the public or private sector.Additionally, another example of his ineptitude to positions of high level of responsibility was the major problems which occurred during the application of the national university entry examThousands of students were scored incorrectly and had to be reexamined. It is striking that this happened in an automated system where students choose an answer in multiple-choice questions.
▪ Lack of understanding and capacity to addressocial and economic injustices through public policies:Despite strong calls for the Ministry of Education to postpone the application of the 2020 exams for university admission, Mr. Weintraub advocated against such measure, arguing that the exam is to assess the merits of the candidates solely,
▪ Disrespect for the values of multilateralism, such as tolerance and mutual respect: Mr. Weintraub is responding to approximately 20 lawsuits at the Supreme Court. In one of the cases, he is being prosecuted at for the grave crime of racism. On 4 April 2020, he addressed the role of China in global politics and the Brazil-China bilateral relations in social media post charged with prejudice. In a note, the Chinese Embassy in Brazil vehemently condemned Mr. Weintraub’s post, accusing his words of being “completely absurd and despicable, with a strong racist character”.
▪ Conduct incompatible with ethical and professional integrity standards: In view of Mr. Weintraub record of racist, disrespectful and aggressive statements, as well as his clear ineptitude as a policy-maker and public agent, Mr .Weintraub fails to meet several requirements and principles of the World Bank’s Code of Conduct for Board Officials. He does not treat others with courtesy and respect, and without discrimination (5(b)); he fails to exercise adequate control and supervision over matters for which they are individually responsible and protect and preserve the resources with which they are entrusted in accordance with the budgetary standards andrestrictions regarding their offices (5(c)); and, as demonstrated, he systematically fails to maintain the highest standards of integrity and ethics in their personal and professional conduct (2(a)).

We are convinced that Mr. Abraham Weintraub does not possess the minimum ethical, professional, and moral qualifications to occupy the seat of the 15th Executive-Directorship of the World Bank.
We urge you to take all the appropriate measures to address the issues and concerns presented in this letter.
Yours sincerely,

O Itamaraty na Cultura Brasileira – edições (existentes e projetada)

O Itamaraty na Cultura Brasileira – edições 

1ª edição, Instituto Rio Branco, edicão de luxo, ilustrada, 2001


O Itamaraty na cultura brasileira - Celso Lafer
Diplomacia e cultura - Aberto da Costa e Silva (editor)
Varnhagen, história diplomacia – Arno Wehling
Brazílio Itiberê da Cunha. Músico e diplomata  - Celso Tarso Pereira
Joaquim Nabuco  - Evaldo Cabral de Mello 
Luiz Guimarães Júnior e Luiz Guimarães Filho – Sergio Martagão Gesteira
Aluízio Azevedo: A literatura como destino – Massaud Moisés
Domício da Gama – Alberto Venâncio Filho
Oliveira Lima e nossa formação – Carlos Guilherme Mota
Gilberto Amado: além do brilho – André Seffrin
A vida breve de Ronald de Carvalho  - Alexei Bueno
Ribeiro Couto, o poeta do exílio  - Afonso Arino, filho
Viagem a Beira de Bopp – Antonio Carlos Secchin
Guimarães Rosa, viajante – Felipe Fortuna
Antônio Houaiss, cultura brasileira e língua portuguesa – Leodegario Azevedo
Vinícius de Moraes: o poeta da proximidade  - Miguel Sanches Neto
Vinícius, poeta e diplomata, na música popular  - Ricardo Cravo Albin
João Cabral, um mestre sem herdeiros  - Ivan Junqueira
O fenômeno Merquior  - José Mário Pereira, Editor da Topbooks - 

Na 2ª edição, Editora Francisco Alves, edicão brochura, 2002 
Diplomacia no tempo: notas sobre a evolução da carreira diplomática - José Roberto de Andrade Filho


Na 3ª edição, projetada entre 2016-2018 (não realizada)

Vasco Mariz: meu tipo inesquecível  - Mary Del Priore
Sergio Corrêa da Costa – Antônio de Moraes Mesplé 
Lauro Escorel: um crítico engajado  - Rogerio de Souza Farias 
Roberto Campos: humanista da economia na diplomacia – Paulo R. Almeida 
Wladimir Murtinho, Brasília e a diplomacia da cultura  - Rubens Ricupero
Meira Penna, crítico do Estado patrimonial – Ricardo Velez Rodriguez


Informação veiculada por ocasião de debate com Daniel Peres (Depto. Filosofia-UFBA), no quadro do programa “A arte de pensar em público: diplomatas intelectuais”, no canal da série (link: https://www.youtube.com/channel/UCi7M_bFCEEVHwdUiAPjbNpg), no dia 18/06/2020. 
Programa disponível no canal YouTube, link: 
https://www.youtube.com/watch?v=BYCn69ZILXY

Setenta (70) docentes conseguem apoiar Weintraub; repito: 70

Tenho o enorme desprazer de conspurcar este meu espaço dedicado a coisas inteligentes, postando o manifesto de SETENTA “acadêmicos” desse grupelho auto intitulado “Docentes Pela Liberdade”, em apoio, no último dia 5 de junho, ao PIOR ministro da “deseducassão” que já tivemos em toda a nossa história republicana.
Ao mesmo tempo, tenho o ENORME PRAZER de confirmar que NÃO CONHEÇO NENHUM DELES, nem nunca os teria em minhas relações. Esse desconhecimento representa um grande alívio: imaginem se eu tivesse a desagradável surpresa de encontrar na lista que reproduzo abaixo (para bem registrar os nomes dessas indignidades) alguém com que tenha cruzado por alguma razão qualquer.
Ao mesmo tempo, permito-me registrar novamente que eles não são 300, nem uma centena, são apenas 70, SETENTA, entre dezenas de milhares, repito, DEZENAS DE MILHARES de docentes dignos, que nunca seriam capazes de subscrever apoio a uma cavalgadura notória como esse indigno sabujo dos bárbaros que se apossaram do poder no Brasil.
São míseros SETENTA, e seus nomes vão abaixo, para que eu não tenha o desprazer de por acaso me relacionar com algum deles.
Aliás, fica a recomendação para quem quiser fazer uma limpeza nas suas agendas de relacionamentos e de redes sociais
Paulo Roberto de Almeida

Manifesto em defesa do ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi publicado pela Associação Docentes Pela Liberdade (DPL)
Nós, da Associação Docentes Pela Liberdade – DPL, vimos por meio desta Carta Aberta, mui respeitosamente, manifestar nosso APOIO ao nobre Ministro da Educação, Prof. Dr. Abraham Weintraub, frente ao momento que nossa nação está vivenciando. Somos a favor do ensino por excelência e contra qualquer tipo de doutrinação, imposição ideológica e, principalmente, somos defensores da Educação Brasileira em todos os seus níveis. Precisamos reagir ao declínio na qualidade do ensino que tanto prejudica a todos, fruto de políticas equivocadas adotadas nas últimas décadas. Nesse sentido, sentimos na pele, no dia a dia, essa triste realidade inconveniente. Somos sabedores que o Senhor Ministro da Educação tem a convicção do triste estado de nossa Educação, pois conhece os rankings internacionais que apontam o país como estando entre os últimos colocados entre as nações avaliadas, seja na educação básica seja no nível superior (Segundo o site Gazeta do Povo, de 22/02/2020, Matéria: "Brasil poderá ser o último em impacto científico até 2023, prevê pesquisador", Copyright© 2020, Todos os direitos reservados). Tal constatação exige que tomemos providências no sentido da melhor aplicação do dinheiro público, reformulando práticas adotadas durante décadas, que ao final nos conduziram a este atual momento. Nós, da Associação Docentes Pela Liberdade, temos a certeza de que o nobre ministro também compactua com os nossos anseios, quais sejam, necessidade de recuperação urgente da Educação Brasileira e, consequentemente, a recolocação do Brasil no ranking dos melhores ensinos mundiais. A Educação poderá nos fazer assumir um maior protagonismo internacional, elevar a qualidade dos nossos produtos e serviços para a estabilidade e o crescimento socioeconômico, e atuar de forma independente para o desenvolvimento do país. Entretanto, infelizmente no momento essa Educação se encontra em leito de UTI.
Conte conosco, estamos à disposição para contribuir com a evolução da educação!

Atenciosamente,
Brasília-DF, 05 de junho de 2020.
Prof. Dr. Adolfo Antonio Hickmann (Membro DPL Regional Tocantins)
Prof. Dr. Alexandre Pierezan (Vice-Diretor DPL Paraná)
Ana Lucia Carvalho e Araujo (Membro DPL Regional Brasília, DPL Comunicação)
Prof. Dr. Antônio César Bozzi (Membro DPL Regional Espírito Santo)
Prof. Dr. Bento João da Graça Azevedo Abreu (Membro DPL Regional Rio Grande do Norte)
Profa. Dra. Brancilene Santos de Araújo (Vice-Diretora DPL Sergipe)
Prof. Dr. Bruno Leandro Maranhão Diniz (Membro DPL Regional Piauí)
Carla Pinto de Andrade (Membro DPL Regional Rio de Janeiro)
Prof. Dr. Carlos Adriano Ferraz (Diretor DPL Regional Rio Grande do Sul)
Prof. Dr. Carlos Eduardo Correa Molina (Membro DPL Regional Minas Gerais)
Prof. Esp. Clayton Lima Melo (Membro DPL Regional Tocantins)
Prof. Dr. Cecilio Pinto (Membro DPL Regional Brasília)
Célia Delduque (Membro fundadora DPL Brasília)
Profa. Dra. Denise Dagnino (Membro DPL Regional Rio de Janeiro)
Profa. Dra. Denise Leal Fontes Albano Leopoldo (Diretora DPL Sergipe)
Prof. Dr. Donato Aranda (Membro DPL Regional Rio de Janeiro)
Prof. Emílio Santiago Naves (Membro DPL Regional Goiás)
Prof. Me. Endre Solti (Membro DPL Regional Minas Gerais)
Prof. Edivan Mota (Membro DPL Regional São Paulo)
Prof. Me. Fabiano Macedo de Oliveira (Membro DPL Regional Piauí)
Prof. Ms. Fabrizio A. Prado (Diretor DPL Regional Paraná)
Profa. Dra. Flávia Maria da Silva Carmo (Membro DPL Regional Minas Gerais)
Prof. Dr. Gilberto Cunha de Sousa Filho (Membro DPL Regional Pernambuco)
Profa. Dra. Girlane Hickmann (Membro DPL Regional Paraná)
Prof. Me. Isaías Lobão Pereira Júnior (Membro DPL Regional Tocantins)
Isis de Oliveira (Membro DPL Regional de Santa Catarina)
Prof. Dr. Ivo César Martorano (Vice-Diretor DPL Regional Santa Catarina)
Prof. M.Sc. Izaias Barboza Junior (Membro DPL Regional Piauí)
Profa. Dra. Jane Ramos de Castro (Vice-Diretora DPL Regional Brasília)
Prof. Dr. Janir Alves Soares – Reitor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
Prof. Me. Jean Pacheco Leão (Membro DPL Regional Piauí)
Prof. Dr. Jeferson Saccol Ferreira (Membro DPL Regional Santa Catarina)
Prof. Dr. José Roberto Gomes Rodrigues (Membro DPL Regional Bahia)
Profa. Karen Cris Sartori (Membro DPL Regional Rio Grande do Sul)
Profa.  Kezya Aires Rodrigues Neves (Membro DPL Regional Tocantins)
Prof. MSc. Kin Shung Hwang (Diretor DPL Regional Rio de Janeiro)
Prof. Me. Leonardo José Feitosa Neiva (Membro DPL Regional Piauí)
Luciane Maria Breda – Advogada (Membro DPL Jurídico SP)
Dr. Luciano Azevedo – Médico (Diretor do DPL Saúde)
Prof. Luciano Rogério Fernandes (Diretor DPL Regional Goiás)
Prof. Dr. Luis Paulo Braga (Membro DPL Regional Rio de Janeiro)
Prof. Luiz Roberto Pires Domingues Junior (Diretor DPL Regional Brasília)
Prof. Dr. Marcelo Hermes Lima (Diretor Presidente do DPL Nacional)
Prof. Dr. Marcelo Macedo (Diretor DPL Regional Santa Catarina)
Marcelo Vardanega (Membro DPL Regional de Santa Catarina)
Prof. Dr. Marcelo Recktenvald – Reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) (Membro DPL Regional Rio Grande do Sul)
Marcello dos Santos Machado (Membro DPL Regional Rio de Janeiro)
Marcos Antonio Oliari (Membro DPL Regional Espírito Santo)
Prof. Dr. Marco Sobral (Vice-Diretor DPL Regional Pernambuco)
Prof. Dr. Marcos Eberlin (Membro DPL Regional São Paulo)
Profa. Me. Maria Aparecida de M. Amorim Sousa (Membro DPL Regional Piauí)
Prova. Dra. Maria da Graça de Moraes Bittencourt Campagnolo (Membro DPL Regional Pará)
Profa. Dra. Marilenne Nunes (Vice-Diretora DPL São Paulo)
Prof. Dr. Marcus Vinicius Carvalho Guelpeli (Diretor DPL Regional Minas Gerais)
Prof. Dr. Martinho Dinoá (Diretor do DPL Regional Pernambuco)
Profa. Miriam da Silva Pinto (Membro DPL Regional Goiás)
Prof. Dr. Ney Rômulo de Oliveira Paula (Diretor DPL Regional Piauí)
Prof. Dr. Pablo Christiano Barboza Lollo (Diretor DPL Regional Mato Grosso do Sul)
Prof. Dr. Paulo Cezar Rodrigues (Diretor DPL Regional Tocantins)
Prof. Dr. Paulo José Péret de Sant’Ana (Membro DPL Regional Brasília)
Prof. Dr. Paulo Roberto Louzada (Membro DPL Regional Rio de Janeiro)
Prof. MSc. Peterson Dayan Machado Gonçalves (Diretor de Finanças e Patrimônio do DPL Nacional)
Prof. Dra. Regiane De Nadai (Diretora DPL São Paulo)
Prof. Dr. Regis Bruni Andriolo (Membro DPL Regional Pará)
Prof. Me. Rodrigo Fleury Brandão (Membro DPL Regional Brasília)
Rosângela S. Dantas – Advogada (Diretora de Relações Institucionais)
Prof. Dr. Rosivaldo dos Santos Borges (Membro DPL Regional Pará)
Rubenita de Andrade Lessa P.Gomes – Advogada (Vice-Diretora DPL Regional Piauí)
Prof. Me. Saldanha Alves Braga (Membro DPL Regional Tocantins)
Profa. Dra. Sandra Lima de Vasconcelos Ramos (Membro DPL Regional Piauí)
Profa. Dra. Silvana Lopes Nogueira Lahr (DPL Regional Minas Gerais)
Prof. Thiago Ferreira da Silva Ribeiro (Membro DPL Regional Goiás)