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Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Obras clássicas de economia doadas por Paulo Roberto de Almeida para a Biblioteca do Itamaraty

 Obras clássicas de economia doadas por Paulo Roberto de Almeida para a Biblioteca do Itamaraty

       [Encaminhamento em 6/03/2020]


1)      Albert AUPETIT, Théorie générale de la Monnaie (1901). Paris: Éditeurs du ‘’Journal des Économistes’’.

2)      Alfred Marshall. Princípios de Economia (1890). Rio de Janeiro: Epasa, 1946.

3)      Auguste Walras, De la nature de la Richesse et de L’origine de la Valeur, (1938) Paris: Librairie Félix Alcan.

4)      Bertrand Nogaro, Principes de Théorie Économique (1943). Paris: Libraire Génerále de Droit et de Jurisprudence.

5)      Carl Robertus-Jagetzow, Le Capital (1904). Paris: V. Giard & E.Brière Libraire-Éditeurs

6)      Carlo Menger, Principii Fondamentali di economia politica (1871) Bari: Gius. Laterza & Figli, 1925.

7)      Carlos Marx. História Critica de la Teoria de la Plusvalia, vol.1 (1905-10). México: Fondo de Cultura Económica, 1946

8)      Carlos Marx. História Critica de la Teoria de la Plusvalia, vol .2 (1905-10). México: Fondo de Cultura Económica, 1944

9)      Carlos Marx. História Critica de la Teoria de la Plusvalia, vol. 3 (1905-10). México: Fondo de Cultura Económica, 1945

10)   Eugen Shwiedland, Éconimie Sociologique (1925). Paris: Marcel Giard Libraire-Éditeur

11)   Eugen von Böhm-Bawerk, Théorie Positive du Capital. (1929) Paris: Marcel Giard Libraire-Éditeur.

12)    Irving Fisher, La Théorie de L’Intérêt (1933). Paris: Marcel Giard Libraire-Éditeur.

13)   Irving Fisher, Pouvoir D’Achat de la Monnaie (1926). Paris:Marcel Giard Libraire-Éditeur

14)   John Bates Clark, Principes D’Économique (1911). Paris: V. Giard & E.Brière.

15)   John Maynard Keynes, Teoría general de la ocupación, el interés y el dinero,(1936). Mexico: Fondo de Cultura Económica, 1943.

16)    John Stuart Mill. Princípios de Economia política (1848). Mexico: Fondo de Cultura Económica, 1943.

17)    Léon Walras, Études d’Économie Sociale. (1936) Paris: R.Pichon et R.Durand-Auzias Libraires- Éditeurs.

18)   Léon Walras, Études d'économie politique appliquée (1936). Bordeaux: Imprimeries DELMAS, 1938.

19)   Léon Waltras, Abregé des Éléments d’Économie Politique Pure (1938). Paris: Libraire Génerale de Detroit et de Jurisprudence.

20)   M. G. de Molinari, L’evolution Économique (1880). Paris: Typographie Paul Schmidt

21)    M.F. Esquirou de Parieu, La Propriété et le Revenu. (1856). Paris: Guillaumin et Cie, Éditeurs.

22)   Manuel de V. Pareto.  Manual de Economia Política (1946). Buenos Aires: Talleres El Grafico, 1945.

23)   Mihaïl Manoïlesco, Théorie du Protectionnisme et de L’Échange International, (1929). Paris: Marcel Giard Libraire-Éditeur.

24)   Thomas Robert Malthus. Principos de Economia Política (1820). México: Fondo de Cultura Económica, 1946.

25)   W. Stanley Jevons, La théorie de L’Économie Politique (1909). Paris: V.Giard & E.Brière.

26)   Werner Sombart, El Apogeo Del Capitalismo (1902). México: Fondo de Cultura Económica, 1946.

27) George J.Goschen, Theórie des Changes Étrangers, (1861). Paris : Guillaumin et ce Éditeurs.

28) John Stuart Mill, Princípios de Economia Política Vol 1, (1996). São Paulo: Editora Nova Cultural.

29) John Stuart Mill, Princípios de Economia Política Vol 2, (1996). São Paulo: Editora Nova Cultural

30) Michael A. Heilperin, Economía Monetaria Internacional, (1946). Argentina: Editorial Sudamericana Sociedad Anónima.

31)  Victor Bonnet. Questions économiques et financières à propos des crises. Paris: Guillaumin, 1859


Nova remessa em 6/11/2024: 


(E) Obras raras ou clássicas

1)         Marx, Carlos. El Capital: Crítica de la Economia Política (Edición del Centenario). Traducido al Castellano de la última edición alemana por el Prof. Manuel Pedroso; primera edición americana completa, vol. 1; “Introdución al Marxismo: Carlos Marx, su vida, su obra”, por V. I. Ulianov (Lenin), Pravda, n. 50 (254), marzo de 1913, p. 25-60. Mexico: Ediciones Fuente Cultural, [1945].

2)         Marx, Carlos. El Capital: Crítica de la Economia Política, Libro Primero, volumen segundo; Mexico: Ediciones Fuente Cultural, [1945].

3)         Marx, Carlos. El Capital: Crítica de la Economia Política, Libro Segundo, volumen tercero; Mexico: Ediciones Fuente Cultural, [1945].

4)         Marx, Carlos. El Capital: Crítica de la Economia Política, Libro Tercero, volumen cuarto; Mexico: Ediciones Fuente Cultural, [1945].

5)         Marx, Carlos. El Capital: Crítica de la Economia Política, Libro Tercero, volumen quinto; Mexico: Ediciones Fuente Cultural, [1945].

6)         Cassel, Gustav. Economía Social Teórica [1918]. 3ª ed. Revisada de la quinta Edición alemana, 1932.Madri: M. Aguilar, 1946.

7)         Teilhac, Ernest. L’Oeuvre Économique de Jean-Baptiste Say. Paris: Librairie Félix Alcan, 1927.

8)         Leroy-Beaulieu, Paul. Traité de la Science des Finances (1876). 5ª. ed.: revue et corrigée. Paris: Librairie Guillaumin, 1891.

9)         Keynes, John Maynard. The Economic Consequences of the Peace [1919]. Londres: Macmillan, 1924.

10)      Robinson, Joan. La Economia de la Competencia Imperfecta [1932]. Traducido del inglés por José Luis Sampedro; Introducción por Manuel de Torres. Madri. M. Aguilar, 1946. 

11)      Hayek, Friedrich A. La Teoria Pura del Capital [1940]. Traducción del inglés, prólogo y notas por Andres Sanchez Arbos. Madri: M. Aguilar, 1946.

12)      Dillard, Dudley. The Economics of John Maynard Keynes: The Theory of a Monetary Economy. Nova York: Prentice-Hall, 1948.

13)      Machlup, Fritz. Internaational Trade and National Income Multiplier (1943). Philadelphia, The Blakiston Company, 1950. 

14)      Sombart, Werner. El Apogeo del Capitalismo [1902]. Versión directa por José Urbano Guerrero. México: Fondo de Cultura Económica, 1946.

15)      Baudin, Louis. La Monnaie et la Formation des Prix [1936]. 2a ed., revue et augmentée. Paris: Recueil Sirey, 1947.

16)      Marrama, Vittori. Política Económica de los Países Subdesarrollados [1957]. Versión española de Justo Fernandez Bujan; Prólogo de Emílio de Figueroa. Madri: Aguilar, 1961.

Pesquisa - O ensino e a pesquisa sobre África e América Latina nos cursos de graduação em Relações Internacionais no Brasil - Jessica da Silva C. de Oliveira (PUC-MG, Poços de Caldas)

Pesquisa - O ensino e a pesquisa sobre África e América Latina nos cursos de graduação em Relações Internacionais no Brasil
Prezado(a)(e),

É com alegria que compartilhamos este questionário vinculado ao projeto de pesquisa intitulado "Os estudos sobre África e América Latina nos
cursos de graduação em Relações Internacionais no Brasil”, financiado
pelo fundo de incentivo à pesquisa acadêmica da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Edital FIP 2024/30724) e sob a coordenação da Prof. Dra. Jessica de Oliveira (PUC Minas Poços de Caldas). Abaixo disponibilizamos um breve resumo do projeto, em curso desde fevereiro de 2023, e dos objetivos deste questionário.

Antes de mais nada, agradecemos pelo seu tempo e reflexões compartilhados no contexto deste formulário e de eventuais outras trocas que possamos realizar futuramente!

O presente estudo tem como objetivo mapear a
evolução do campo de estudos das Relações Internacionais (RI) no Brasil, tanto
em seu aspecto epistemológico mais amplo como em seu aspecto pedagógico,
através do exame da presença ou ausência de conteúdos de África e
América Latina e das interseções com a formação econômica, cultural e social do
Brasil nos cursos de graduação em Relações Internacionais do país. Coloca-se
como problema de pesquisa: tendo em vista a geopolítica do conhecimento que
marca o surgimento e a disseminação do campo de RI, de maneira geral, e o
recente estabelecimento das DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais) da
graduação em RI no Brasil, como tem se dado o ensino e a pesquisa no que
concerne ao estudo de África e América Latina e as interseções étnico raciais,
históricas e culturais afro-brasileiras, africanas e latinomericanas desde
2018?

O mapeamento aqui proposto – inédito, até onde
se sabe – visa produzir um panorama do conteúdo programático dos cursos de
graduação em RI ao redor do Brasil em seu componente regional, historiográfico
e teórico - considerando o recorte temático focado no lugar do ensino de África
e América Latina na formação de internacionalistas no Brasil. A preocupação central aqui é mapear e
compreender as potencialidades e dificuldades do ensino e da pesquisa, de
maneira geral, e buscar observar os possíveis impactos do estabelecimento das
DCNs da graduação em RI no Brasil, com sua menção explícita à necessidade de conferirmos
atenção às interseções étnico raciais, históricas e
culturais afro-brasileiras – e, acrescentamos, latinoamericanas. Busca-se, ainda, um
engajamento crítico inspirado nas perspectivas pós- e decoloniais acerca do
estado da arte da formação em RI no Brasil e das alternativas ao reconhecido
eurocentrismo da disciplina mesmo quando pensada para além do Atlântico Norte.

Um recente estudo nos apresenta dados importantes sobre a formação e evolução do campo das RI no Brasil (Maia, 2019), tendo sido identificado que apenas 14% dos cursos
de graduação em RI ofereciam conteúdos de educação das relações étnico-raciais
e 34% dos cursos contemplavam temáticas relacionadas a direitos humanos. Tais
dados se tornam ainda mais alarmantes quando avançamos até o artigo 4 das DCNs,
que estabelece que o/a profissional de RI deve ter “capacidade de compreensão
de questões internacionais no seu contexto político, econômico, histórico,
geográfico, estratégico, jurídico, cultural, ambiental e social, orientada por
uma formação geral, humanística e ética”, ou seja, sensibilidade aos contextos
e às especificidades locais.

Metodologia: O estudo está sendo conduzido através do levantamento e análise de projetos pedagógicos de curso, grades curriculares e planos de ensino em voga em instituições de ensino superior (IES) em modalidade presencial nas cinco regiões do país. O presente questionário tem como objetivo auxiliar na construção deste panorama qualitativo e reflexivo/reflexivista, estabelecendo aqui um espaço para registro das experiências e percepções de docentes e pesquisadore(a)s cujas atividades acadêmicas de ensino e/ou pesquisa estejam diretamente ou transversalmente relacionadas com África e América Latina - seja enquanto recortes de área/espaciais/temáticos seja enquanto loci de enunciação.

Adicionalmente, com vistas a aprofundar as reflexões sobre a temática, propõe-se ainda um segundo movimento no âmbito deste
estudo, a saber: a formação de um grupo focal composto por docentes e pesquisadore(a)s de Relações
Internacionais situado(a)s em IES de diferentes regiões do país e atualmente
envolvido(a)s com estudo e o ensino de África e América Latina nas RI. Com
isso, espera-se viabilizar um espaço para diálogo e troca de experiências no
que tange às potencialidades e desafios de pensar o internacional e o global no
Brasil para além do Atlântico Norte e do Eurocentrismo que marca a disciplina.

[Você poderá sinalizar seu interesse e disponibilidade para participar da dinâmica de grupo focal ao final deste questionário.]

--
Esclarecemos ainda que o uso das informações aqui registradas será apenas em termos de
um mapeamento com fins de gerar reflexões sobre a temática. Não pretendemos
divulgar os nomes das universidades e colegas profissionais sem autorização prévia.
Em caso de dúvidas ou sugestões, ficaremos felizes em receber seu contato: jessicascoliveira@gmail.com ou jessicas@pucpcaldas.br; (35)99775-6767 (Whatsapp).

Com gratidão,

Jessica da Silva C. de Oliveira [Prof. do curso de Relações Internacionais da PUC Minas Poços de Caldas] & Nataly Mayla de Sá Barbosa [Graduanda do curso de Relações Internacionais da PUC Minas Poços de Caldas]

Para responder à pesquisa:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfyzoIZrn-y5TcefDgM-WvKj15hCDweaT1RYMzHA8QpPHrXnA/viewform 

terça-feira, 5 de novembro de 2024

Charge em agência estatal da Venezuela faz túnel ligando Itamaraty aos EUA - Daniela Arcanjo (FSP)

Charge em agência estatal da Venezuela faz túnel ligando Itamaraty aos EUA


Folha.com | Últimas Notícias
04 de novembro de 2024
Daniela Arcanjo

Nova provocação se soma a diversos outros ataques de Caracas desde as eleições no país vizinho, em julho

São Paulo

A agência de notícias estatal da Venezuela publicou em suas redes sociais, neste domingo (4), uma charge na qual retrata o Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, conectado à embaixada dos Estados Unidos, em mais um ataque do regime ao Itamaraty.

Na imagem, publicada nas redes sociais da Agência Venezuela News, o Tio Sam, personagem-símbolo da nação norte-americana, cava um túnel entre os dois prédios, sugerindo uma ligação obscura entre Brasil e EUA uma manipulação do Itamaraty por Washington.

Charge publicada pela agência estatal de notícias da Venezuela mostra túnel entre Itamaraty e embaixada americana

A ditadura de Nicolás Maduro insiste nessa acusação desde que o Brasil vetou a entrada de Caracas no Brics durante a cúpula do grupo em Kazan, na Rússia, há quase duas semanas. Em 24 de outubro, um dia após a divulgação da lista de convidados a entrar no bloco, na qual a Venezuela não foi incluída, a alvo foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A charge retratava um senhor de feições parecidas com as do petista no cavalo de troia. A figura é usada para denunciar algum tipo de manipulação - no caso, Lula estaria disfarçado de aliado da Venezuela enquanto age de acordo com os interesses americanos, como os guerreiros gregos teriam feito ao se esconderam em um cavalo de madeira dado de presente aos troianos, de acordo com a mitologia.

Desde então, outras quatro charges atacando Lula foram publicadas.

Na primeira, ele sai de um armário vestindo um terno estampado com as cores da bandeira dos EUA. Na segunda, ele observa, com o chapéu do Tio Sam, Maduro e Vladimir Putin, presidente da Rússia, se cumprimentando - o ditador foi de última hora a Kazan para participar da cúpula, na tentativa de reverter o veto.

Na terceira, Lula é retratado como um cachorro saindo de uma caixa de transportes para pets deixada por uma pessoa que veste uma manga com as cores da bandeira dos EUA. Na charge, o presidente se encontra com outros dois líderes, também representados como cachorros - Javier Milei, da Argentina, e Gabriel Boric, do Chile. Em pontas opostas do espectro ideológico (o argentino é um ultraliberal e o chileno é de esquerda), ambos são críticos do regime de Maduro.

A associação de símbolos americanos a críticos é uma constante na propaganda da ditadura venezuelana. Das 34 últimas charges publicadas pela agência, por exemplo, em 12 aparecia alguma referência aos EUA.

Nas últimas semanas foram retratados como representantes de interesses americanos a líder opositora María Corina Machado e a conselheira do Carter Center para a América Latina, Jennie Lincoln - a organização afirma que, com base nas atas eleitorais divulgadas pela oposição nas últimas eleições, em julho, o adversário de Maduro, Edmundo González, venceu. Já o regime reivindica a vitória do ditador, embora sem apresentar os documentos.

A novidade dos últimos dias é que a artilharia se voltou contra o governo Lula, visto até o início do ano como um aliado do regime. O escândalo que se desenhou após as inúmeras denúncias de irregularidades durante as eleições em 2024 dificult a sustentação desse elo.

Na derrocada da relação, até mesmo o assessor especial de Lula para assuntos exteriores, Celso Amorim, virou um "mensageiro do imperialismo norte-americano". Notório entusiasta do que vem sendo chamado de Sul Global - expressão comumente usada para países em desenvolvimento - , o ex-chanceler brasileiro é um dos fundadores do Brics.

O Itamaraty tem escolhido não reagir aos ataques.

"Um Olhar Sobre o Ensino Superior no Brasil" - livro da Academia Brasileira de Ciências

 

A linguagem de Trump, como a de Hitler, de Stalin e outros ditadores - Anne Applebaum

 

On vermin 

Some closing thoughts 

A couple of weeks ago, I downloaded a collection of Hitler’s speeches and started going through them. I also searched my own files, especially the notes I took when working years ago in Russian archives. I was looking for the word “vermin.” Also “parasite.” And, in the Hitler speeches, references to “blood.” 

The result was an article that mostly just quoted Donald Trump, noting that some of language he uses comes directly from the 1930s. Not just Hitler but Stalin, Mao and the East German Stasi liked to talk about their enemies as vermin and parasites who “poison the blood” of the nation: 

The word vermin, as a political term, dates from the 1930s and ’40s, when both fascists and communists liked to describe their political enemies as vermin, parasites, and blood infections, as well as insects, weeds, dirt, and animals. The term has been revived and reanimated, in an American presidential campaign, with Donald Trump’s description of his opponentsas “radical-left thugs” who “live like vermin.”

This language isn’t merely ugly or repellent: These words belong to a particular tradition. Adolf Hitler used these kinds of terms often. In 1938, he praised his compatriots who had helped “cleanse Germany of all those parasites who drank at the well of the despair of the Fatherland and the People.” In occupied Warsaw, a 1941 poster displayed a drawing of a louse with a caricature of a Jewish face. The slogan: “Jews are lice: they cause typhus.” Germans, by contrast, were clean, pure, healthy, and vermin-free. Hitler once described the Nazi flag as “the victorious sign of freedom and the purity of our blood.”

Stalin used the same kind of language at about the same time. He called his opponents the “enemies of the people,” implying that they were not citizens and that they enjoyed no rights. He portrayed them as vermin, pollution, filth that had to be “subjected to ongoing purification,” and he inspired his fellow communists to employ similar rhetoric. In my files, I have the notes from a 1955 meeting of the leaders of the Stasi, the East German secret police, during which one of them called for a struggle against “vermin activities (there is, inevitably, a German word for this:Schädlingstätigkeiten), by which he meant the purge and arrest of the regime’s critics. In this same era, the Stasi forcibly moved suspicious people away from the border with West Germany, a project nicknamed “Operation Vermin.”

This kind of language was not limited to Europe. Mao Zedong also described his political opponents as “poisonous weeds.” Pol Pot spoke of “cleansing” hundreds of thousands of his compatriots so that Cambodia would be “purified.”

In each of these very different societies, the purpose of this kind of rhetoric was the same. If you connect your opponents with disease, illness, and poisoned blood, if you dehumanize them as insects or animals, if you speak of squashing them or cleansing them as if they were pests or bacteria, then you can much more easily arrest them, deprive them of rights, exclude them, or even kill them. If they are parasites, they aren’t human. If they are vermin, they don’t get to enjoy freedom of speech, or freedoms of any kind. And if you squash them, you won’t be held accountable.

I also tried to find previous examples US presidents or presidential candidates over the past century talking like this. But I found that even the most openly racist figures did not.

George Wallace’s notorious, racist, neo-Confederate 1963 speech, his inaugural speech as Alabama governor and the prelude to his first presidential campaign, avoided such language. Wallace called for “segregation today, segregation tomorrow, segregation forever.” But he did not speak of his political opponents as “vermin” or talk about them poisoning the nation’s blood. Franklin D. Roosevelt’s Executive Order 9066, which ordered Japanese Americans into internment camps following the outbreak of World War II, spoke of “alien enemies” but not parasites.

This was a fairly straightforward argument, mostly just quotations. Read the whole thing here:

Trump's language, from The Atlantic

I was not the only person to hear these historical echoes in Trump’s speech. General John Kelly, the former chief of staff in Trump’s White House, has also described, on the record, in both the New York Times and the Atlantic, how Trump would frequently praise Hitler’s generals. Not only did Kelly use the word ‘fascist’ to describe Trump, thirteen former Trump White House officials signed a statement agreeing with him. 

But not everybody agreed. Normally I wouldn’t write about reactions to my writing: I have opinions and others have them too. But this time, the response of Trump supporters - or rather, people who are going to vote for Trump because he might lower their taxes – interested me, because it reminded me of things I’ve seen in other places.  Other than the usual suspects – posters on 4chan, the website of Russia Today, and Elon Musk - I also got a response from the Wall Street Journal editorial page. Under the headline “the fascist meme re-emerges,” the editorial board dismissed my article and others as “hyperbole,” said that there’s nothing to worry about and, tellingly, threw some insults at Joe Biden. A couple of weeks later the historian Niall Ferguson, writing in the Daily Mail, dismissed the whole conversation about “fascism” and then attacked Kamala Harris as undemocratic on the grounds that some people around her have argued for constitutional change. This is a phenomenon that the Poles call symmetrism: whenever something ugly emerges about  someone in your political camp, search immediately for something ugly to say about your opponents, whether or not it is equivalent. 

Something else was going on too. These are intelligent, well-read Trump supporters; they also hear the echoes from history, but they don’t want to draw conclusions from what they are hearing. They belittle, undermine, excuse and ignore his language, his scorn for the rule of law, his allusions to violence and his constant predictions of chaos because if they were to take this language seriously, then they would also have to draw uncomfortable conclusions about themselves. 

With just a few days to go, let me step back and make the case, once again, for why Trump’s language, and Trump’s propaganda, matter so much. Do note that, despite the criticism, it has not stopped. Right up until the final moments of the campaign, Trump was still casting his opponents as “enemies,” as was everyone around him. At his Madison Square Garden rally, one speaker after the next described Puerto Rico as “garbage,” Harris as “the anti-Christ” and Hillary Clinton as a “sick son of a bitch.” At an event with Tucker Carlson on Thursday, he called for violence against Liz Cheney: "Let's put her with a rifle standing there with 9 barrels shooting at her. Let's see how she feels about it. You know, when the guns are trained on her face."

Trump will not personally try to kill Cheney. But he wants us to get used to the idea that someone might, and that would be ok. Also, he wants us to get used to the idea that he might transgress, break the law - or try, once again, to steal the election. 

As I wrote, again in the Atlantic, 

You are meant to accept this language and behavior, to consider this kind of rhetoric ‘baked in’ to any Trump campaign. You are supposed to just get used to the idea that Trump wishes he had ‘Hitler’s generals’ or that he uses the Stalinist phrase ‘enemies of the people’ to describe his opponents. Because once you think that’s normal, then you’ll accept the next step. Even when that next step is an assault on democracy and the rule of law.’”

This campaign has had a purpose. It has prepared Americans - even serious, establishment historians, or members of the Wall Street Journal editorial board - to accept what comes next. If Harris wins on Tuesday, you can expect a massive campaign to change the result. Accusations that “illegal immigrants” are voting, for which there is absolutely no evidence; shenanigans with vote certification; maybe even games played by the House of Representatives. 

Again, read the whole article here: 

Trump Wants You To Think This is Normal

And if Trump wins? He and the people around him have already told us what they will do. They will seek to transform the federal government into a loyalty machine that serves the interests of himself and his cronies. This was the essence of the Heritage Foundation’s Project 2025, and it will become reality. The Justice Department, the FBI, the IRS and maybe others will focus on harassing Trump’s enemies in the media and in politics. Whole branches of the federal government will be farmed out to cronies who will build kleptocracy on a new scale. 

These changes will not come overnight. They will happen slowly, over time, as they did in Hungary, Venezuela or Turkey. And at each stage, there will be people arguing that we should accept or ignore them. 

Don’t listen to them. And do vote. 

Read my book, Autocracy Inc

Listen to Autocracy in America

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