Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, em viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas.
O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
quarta-feira, 30 de janeiro de 2019
Cyber-diplomacy, by Andre Barrinha, Thomas Renard - best article in Europe 2018
A diplomacia americana e seu passado menos triste - William Burns
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O censo de 1872 revisitado - Jornal Nexo
Por Daniel Mariani, Murilo Roncolato, Rodolfo Almeida e Ariel Tonglet em 27 de junho de 2017
O Brasil contava meio século desde a sua independência de Portugal, mas continuava sem poder dizer, em números, quem era. A prática de se recensear de tempos em tempos a população era comum entre países tidos como modernos e consolidados, como Estados Unidos, que contava seus habitantes desde 1790. Durante muito tempo, o conhecimento sobre o total de brasileiros dependeu de estimativas grosseiras. Na década de 1870, o governo imperial de D. Pedro 2o vê o momento adequado e planeja a realização de tal empreitada para finalmente conhecer e poder mostrar ao mundo um quadro idealmente próximo da composição populacional do país.
Vejam neste link: https://www.nexojornal.com.br/especial/2017/07/07/Censo-de-1872-o-retrato-do-Brasil-da-escravidão?utm_medium=Email&utm_campaign=BoasVindas1&utm_source=assgeral&utm_content=jornalismopremiado
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
Historia monetaria e financeira do Brasil, 1960-2016 - Marcio Garcia et alii (NBER)
THE MONETARY AND FISCAL HISTORY OF BRAZIL, 1960-2016
Joao Ayres Marcio Garcia Diogo A. Guillén Patrick J. Kehoe
Working Paper 25421 http://www.nber.org/papers/w25421
NATIONAL BUREAU OF ECONOMIC RESEARCH 1050 Massachusetts Avenue
Cambridge, MA 02138
January 2019
This is a chapter in forthcoming book The Monetary and Fiscal History of Latin America.
We would like to thank Marcelo Abreu, Pérsio Arida, Edmar Bacha, Marco Bassetto, Tiago Berriel, Afonso Bevilaqua, Amaury Bier, Claudio Considera, Gustavo Franco, Fabio Giambiagi, Claudio Jaloretto, Joaquim Levy, Eduardo Loyo, Timothy Kehoe, Ana Maria Jul, Randy Kroszner, Pedro Malan, Rodolfo Manuelli, Andy Neumeyer, Juan Pablo Nicolini, Affonso Pastore, Murilo Portugal, Thomas Sargent, Teresa Ter-Minassian, José Scheinkman, Rogério Werneck, and participants at the “Monetary and Fiscal History of Latin America” workshops held in the University of Chicago, LACEA-LAMES in Buenos Aires, PUC-Rio, Central Bank of Chile, and Inter-American Development Bank. This project was coordinated by Marcio Garcia. The views expressed herein are those of the authors and not necessarily those of the Federal Reserve Bank of Minneapolis, the Federal Reserve System, Inter-American Development Bank, or the National Bureau of Economic Research.
At least one co-author has disclosed a financial relationship of potential relevance for this research. Further information is available online at http://www.nber.org/papers/w25421.ack
NBER working papers are circulated for discussion and comment purposes. They have not been peer-reviewed or been subject to the review by the NBER Board of Directors that accompanies official NBER publications.
© 2019 by Joao Ayres, Marcio Garcia, Diogo A. Guillén, and Patrick J. Kehoe. All rights reserved. Short sections of text, not to exceed two paragraphs, may be quoted without explicit permission provided that full credit, including © notice, is given to the source.
Joao Ayres, Marcio Garcia, Diogo A. Guillén, and Patrick J. Kehoe NBER Working Paper No. 25421
January 2019
JEL No. E0,E02,E3,E4,E42,E5,E58,E6
ABSTRACT
Brazil has had a long period of high inflation. It peaked around 100 percent per year in 1964, decreased until the first oil shock (1973), but accelerated again afterward, reaching levels above 100 percent on average between 1980 and 1994. This last period coincided with severe balance of payments problems and economic stagnation that followed the external debt crisis in the early 1980s. We show that the high-inflation period (1960–1994) was characterized by a combination of fiscal deficits, passive monetary policy, and constraints on debt financing. The transition to the low-inflation period (1995–2016) was characterized by improvements in all of these features, but it did not lead to significant improvements in economic growth. In addition, we document a strong positive correlation between inflation rates and seigniorage revenues, although inflation rates are relatively high for modest levels of seigniorage revenues. Finally, we discuss the role of the weak institutional framework surrounding the fiscal and monetary authorities and the role of monetary passiveness and inflation indexation in accounting for the unique features of inflation dynamics in Brazil.
Inter-American Development Bank jluizayres@gmail.com
Marcio Garcia
Pontifical Catholic University of Rio De Janiero marciogomespintogarcia@gmail.com
Itau-Unibanco Asset Management dguillen@gmail.com
Patrick J. Kehoe
Department of Economics Stanford University
579 Serra Mall
Stanford, CA 94305
and NBER patrickjameskehoe@gmail.com
Politica internacional do Brasil - Jose Augusto
Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 28/01/2019
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Octavio Amorim: o governo Bolsonaro e os militares
O Governo Bolsonaro e a Questão Militar
Com a posse de Bolsonaro e de seus ministros no primeiro dia de 2019 e, depois, com a nomeação de vários titulares de importantes cargos do segundo e terceiro escalões do Executivo Federal, ficou patente a ampla fatia de poder que os militares terão sob o novo presidente, sem falar no seu vice, o general de quatro estrelas Hamilton Mourão[1]. Conquanto se faça uma distinção entre oficiais da ativa e da reserva para justificar a marcante presença dos últimos no governo e, assim, preservar a imagem institucional das Forças Armadas, o fato é que, estejam ou não exercendo funções, os militares têm, quase sempre, visões de mundo e preferências semelhantes. Além disso, a população e as elites civis percebem e tratam os militares como um grupo coeso, usem ou não farda.
Bicentenário: meus projetos - Paulo Roberto de Almeida
Celso Lafer: Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira - livros disponíveis
“A educação de Celso Lafer: um reconhecimento ao mestre”, posfácio ao livro Celso Lafer, Relações internacionais, política externa e diplomacia brasileira: pensamento e ação (Brasília: Funag, 2018, 2 vols., 1437 p.; lo. vol., ISBN: 978-85-7631-787-6; 762 p.; link 1o. volume: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=970&search=Celso+Lafer; 2o. vol., ISBN: 978-85-7631-788-3, 675 p.), 2o. vol., p. 1335-1347 (link 2o volume: http://funag.gov.br/loja/index.php?route=product/product&product_id=971&search=Celso+Lafer).