quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

689) O terrorismo islâmico-fundamentalista: uma quarta guerra mundial?

Gostaria, nesta breve nota, de fazer minhas observações pessoais e de deixar constância acerca de uma terrível realidade contemporânea da qual talvez não tenhamos (mas deveríamos ter) a exata dimensão e a consciência exata do que ela significa na história da humanidade.
Está se constituindo uma modalidade de terrorismo político-religioso sem qualquer precedente na história da humanidade, que promete ficar conosco durante muito tempo ainda: o terrorismo islâmico-fundamentalista, uma nova espécie de barbárie, que precisa ser chamada pelo que ela é, efetivamente.
Essa modalidade de terrorismo está sendo identificado, por alguns analistas, como sendo a Quarta Guerra Mundial (a terceira sendo constituída pela Guerra Fria, que terminou com a implosão do comunismo, que não foi obviamente destruído pelo capitalismo, mas foi eliminado por sua própria incompetência econômica e tecnológica).
Esse novo terrorismo, de base inegavelmente e inquestionavelmente (é preciso que se o diga) islâmico-fundamentalista, visa simplesmente a causar o maior número de mortos, de forma indiscriminada (mesmo entre os próprios seguidores da religião islâmica), em nome de objetivos muito difusos, mas que todos tem a ver com a recusa da modenidade ocidental, com a rejeição das conquistas do iluminismo (que foi ocidental, mas é propriamente universal).
Esse terrorismo islâmico-fundamentalista é profundamente reacionário e obscurantitsta, e alguns observadores o acusaram de fascista, mas não creio que esse conceito apreenda suas características peculiares. O fascismo tem a ver com uma determinada noção de um regime político, com a conquista do Estado e a obtenção de objetivos políticos, econômicos e sociais. O terrorismo islâmico-fundamentalista é mais uma negação do existe do que a construção de uma nova sociedade.
Esse terrorismo se baseia num estoque infindável de pessoas-bomba, de todos os gêneros e idades. Não é incomum assistir-se na TV, reportagens que mostram alguma mãe de um pequeno candidato a menino-bomba (existem garotos de dez anos sendo treinados para isso) dizendo se sentir orgulhosa de ver seu filho sendo treinado para ser um combatente contra o inimigo sionista e americano. Pode ser patético, mas é revelador de um certo estado de espírito.
Qual é a sociedade que produz uma mãe que pede, literalmente, que o seu filho se exploda com o maior número possível de inimigos? Não creio que seja uma sociedade “normal”, mas esse tipo de predisposição para o martírio corresponde a um movimento determinado, o do fundamentalismo islâmico, que aparentemente conquistou muita gente. Existem, como se sabe, muitos “meninos-bomba” em preparação, da Palestina ao Paquistão, e talvez mais além.
Não nos enganemos: todos esses candidatos voluntários ao martírio pertence a um arco civilizatório específico: o do islamismo decadente e fracassado, não enquanto religião, mas enquanto enquanto sociedades “normais”. Por várias razões – entre elas a autocracia política e a falta de modernização econômica e social, pelo próprio fracasso dessas sociedades e desses Estados autoritários em prover meios de vida descentes a uma massa considerável de jovens desesperançados (e alimentados no ódio ao Ocidente como se ele fosse responsável pelos fracassos) –, o movimento do terrorismo fundamentalista-islâmico dispõe hoje de um estoque infinito de candidatos a pessoas-bomba.
O que o Hezbollah, o Jihad, o Hamas e outros movimento assemelhados fazem hoje, da Palestina à Índia, passando pelo Iraque e pelo Afeganistão, é exatamente isso: uma nova modalidade de terrorismo inaceitável na perspectiva de qualquer nação civilizada na face da terra.
Sim, existe uma diferença entre esses bárbaros e os antigos terroristas, da fase anarquista, quase romântica. Os antigos anarquistas, geralmente de extração operária, faziam atentados isolados, visando diretamente os soberanos (presidentes, reis, autoridades em geral), pois queriam combater o Estado, que viam como mal absoluto. Se expunham pessoalmente e conseguiam em alguns casos o seu intento. Era uma tática terrorista numa estratégia mais ampla de luta política, mas algo desorganizada, geralmente condenada pelos demais grupos de esquerda.
Os bárbaros da atualidade explodem tudo e a todos, matando inocentes sem contar, sem qualquer objetivo militar aparente, numa estratégia de terror pelo terror. Eles também se expõem pessoalmente – e como: na promessa mirífica do paraíso dado automaticamente aos mártires – mas seus objetivos são indiscriminados, atingindo inocentes e alguns “correligionários”.
Acho que a realidade terrível está exposta, claramente. A nova barbárie bateu à nossa porta e ela promete perdurar por longos anos à frente. As pessoas que se julgam conscientes e responsáveis deveriam tomar partido. A linha divisória está posta.
Eu fico assustando de ver como a esquerda brasileira, e talvez a esquerda mundial, ainda se permite aplaudir esse tipo de gesto, apenas porque ele se dirige, supostamente, contra o inimigo imperialista ou sionista. Não gostaria de constatar que a esquerda se colocou do lado dos bárbaros, absolutos, inaceitáveis a qualquer pretexto.

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 1709: 18 janeiro 2007

688) Já não se fazem mais marxistas como antigamente...

Percorrendo o mundo dos blogs (e que mundo...), fui levado a um que transcrevia uma frase do inesquecível Nelson Rodrigues, o que me levou ao meu tempo de juventude (e da primeira maturidade também), relativo ao marxismo no Brasil. Reproduzo-a aqui:
“No Brasil, o marxismo adquiriu uma forma difusa, volatizada, atmosférica. É-se marxista sem estudar, sem pensar, sem ler, sem escrever, apenas respirando.” Nelson Rodrigues (não havia menção de data ou fonte originais).
Pois bem, o que de interessante revela essa frase do jornalista policial, dramaturgo, cronista regular (sobretudo futebolístico) da imprensa escrita e provocador profissional (nessa ordem) Nelson Rodrigues? Provavelmente a ascensão irresistível da ignorância no Brasil, mesmo em assuntos de marxismo, o que talvez não deva surpreender, tendo em vista a deterioração progressiva do ensino público de modo geral, de todos os níveis e em todas as vertentes.
Não sei exatamente quando Nelson Rodrigues pronunciou essa frase (estou assuntando), mas de fato esta é uma constatação que posso fazer por experiência própria.
Ela deve ter sido elaborada em meados dos anos 1960, quando a crème de la crème de la soi-disante intelligentzia tupiniquim era toda marxista. Ou se pretendia tal. Era em todo caso formada por pessoas qe liam e debatiam, o tempo todo.
Stalinistas, trotsquistas e independentes liam e se informavam, ao contário do que vemos hoje. Naqueles tempos da brilhantina, jovens interessados em marxismo liam furiosamente tudo o que podiam encontrar do velho barbudo e toda a literatura disponível no mercado (não era muita, infelizmente). Mas eu me lembro de, muito jovem, ter lido uma análise honesta (por um cônego, Heraldo Barbuy) sobre o marxismo (publicada pela Agir) e vários livros editados pela Calvino, pela Vitória e outras editoras de afiliação comunista. Uma tradução, a partir do francês, de uma edição abreviada do Capital, se não me engano por J. Duret, me consumiu várias semanas de leitura paciente e anotada, tentando entender os segredos da mais valia e da tendência à baixa da taxa do lucro.
Já uma ou duas décadas depois – em torno dos anos 1970 e 80, portanto –, as únicas coisas que eu via os jovens “esquerdistas” lerem eram a vulgata ordinária de Marta Harnecker, que nem merece o nome de literatura marxista, e o arremedo de “explicação histórica” sobre a “exploração” da América Latina pelo mais perfeito idiota latino-americano que jamais existiu, Eduardo Galeano, o tal de “Veias Abertas”, que ainda passa por livro sério em certos setores, apenas porque coloca todas as razões do nosso atraso no imperialismo americano.
Mas isso era ainda nos anos 1980, quando ainda se lia alguma coisa no Brasil. Hoje, pelo que posso constatar pelos cursos universitários que conheço – e freqüento – pouco se lê, em geral, e quase nada se lê de marxismo, em particular. E no entanto, a chamada esquerda – que aparentemente ainda se considera marxista – nunca foi tão dominante nas universidades e nos aparelhos dos ditos “movimentos sociais”. As pessoas se consideram de esquerda, talvez socialistas, mas do marxismo mesmo, elas entendem pouco, muito pouco.
Acho que seria preciso corrigir Nelson Rodrigues, hoje: não se é mais marxista, apenas se pensa que se é marxista. Mas não consigo encontrar alguém que tenha, de verdade, lido Marx. Ou seja, não há sequer condições para um debate em torno da idéia marxista, o que inviabiliza, ipso facto, qualquer debate inteligente sobre o que significa ser de esquerda, no Brasil de hoje.
A deterioração do marxismo culto no Brasil é de fato irremediável, e já não se consegue mais encontrar alguém que tenha lido alguma coisa do filósofo de Trier. Tenho a impressão de que a revolução vai ter de esperar mais um pouco. Enquanto isso, as pessoas simplesmente se acomodam à nova situação, quando se é de esquerda de maneira totalmente inconsciente...

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 1708: 18 janeiro 2007

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

687) Liberdade econômica no mundo

Num contexto de nacionalizações, (re)estatizações, intervencionismo e dirigismo econômico renascentes, sobretudo na América Latina, não seria de todo inútil relembrar que os países de mais alto nível de vida do mundo -- e portanto de maior renda per capita e de prosperidade geral para os seus povos -- são aqueles que também ostentam um maior grau de liberdade econômica.
Quando se observa, em especial na América Latina, uma campanha ruidosa contra o neoliberalismo, que teria sido responsável, segundo os promotores dessa campanha, por tudo de errado que aconteceu no continente nas últimas décadas, talvez seja útil recomendar a leitura de alguns relatórios sobre o grau de liberdade econômica no mundo.
Pode-se até argumentar contra o caráter "ideológico" dessas avaliações -- elas certamente comportam algum grau de subjetividade, embora muitos dos critérios utilizados sejam estatisticamente aferíveis, isto é, se baseiam em dados econômicos objetivos, com toda a quantificação requerida a partir de fontes oficiais --, mas elas comportam algumas considerações de fato que não seria recomendável descartar.
Por exemplo, na América Latina o único país que tem crescido sistematicamente nos últimos quinze anos é o Chile, cujas políticas caminham, justamente, no sentido oposto ao que aparece recomendado atualmente por líderes carismáticos ou salvacionistas (quando não populistas).
Por isso eu recomendaria a leitura desses dois relatórios que apresento a seguir:

1) Index of Economic Freedom 2007
Heritage Foundation/The Wall Street Journal
Disponível neste link: www.heritage.org/Index

Veja o artigo de Mary Anastasia O"Grady no The Wall Street Journal, neste link.
Para um "audio presentation", clique aqui.

2) Economic Freedom of the World 2006
Cato Institute, Washington
Link: http://www.cato.org/pubs/efw/index.html

A seguir algumas informações sobre cada uma das publicações:


1) Index of Economic Freedom 2007
co-editors: Mary Anastasia O"Grady, Tim Kane and Kim R. Holmes
Ver, em especial, o capítulo 1, de autoria do economista catalão da Columbia University e especialista reconhecido em crescimento econômico, Xavier Sala-i-Martin: "Global Inequality Fades as the Global Economy Grows".
A renowned expert on economic growth challenges the confusion about growing global inequality among individuals. Comparing countries and comparing individuals within those countries is akin to the classic problem of mixing apples and oranges. World data showing a surge of prosperity is a powerful and impeccable lesson for all of us.

O capítulo 2 também é importante pelo aspecto da luta contra o desemprego:
The Urgent Need for Labor Freedom in Europe—and the World
Johnny Munkhammar
After centuries of economic leadership, Europe must now face the truth that its governing institutions—especially its labor markets—are deeply flawed. Those who finally took to the streets, native and immigrant citizens alike, were severely affected by unemployment.
We Europeans are clearly at a crossroads. Either we look to the future and learn from successful market-oriented reforms, or we look back to the past and continue trying to shield old occupations from international economics. It is a choice between openness and protectionism, between modernization and nostalgia—indeed, between government intervention and freedom itself. The problems of Europe are not born overseas, but are innate to the process of internal economic development and change. That is why a tighter adherence to a failing model will only exacerbate current problems and lead to more unrest in European cities.

2) Economic Freedom of the World 2006
By James Gwartney and Robert Lawson with William Easterly
The foundations of economic freedom are personal choice, voluntary exchange, and open markets. As Adam Smith, Milton Friedman, and Friedrich Hayek have stressed, freedom of exchange and market coordination provide the fuel for economic progress. Without exchange and entrepreneurial activity coordinated through markets, modern living standards would be impossible.
Potentially advantageous exchanges do not always occur. Their realization is dependent on the presence of sound money, rule of law, and security of property rights, among other factors. Economic Freedom of the World seeks to measure the consistency of the institutions and policies of various countries with voluntary exchange and the other dimensions of economic freedom. The report is copublished by the Cato Institute, the Fraser Institute in Canada and more than 70 think tanks around the world.


Quem desejar ter acesso a dossiês compilados por mim em torno desses dois relatórios, basta pedir diretamente.

686) Colaboração com o Instituto Millenium

No seguimento do post 683 (relativo às minhas colaborações com a revista eletrônica Espaço Acadêmico), transcrevo os artigos que ofereci em colaboração ao Instituto Millenium, um think tank dedicado ao debate de idéias.

(Os trabalhos figuram na ordem inversa de publicação, até a presente data, podendo ainda ser registrado que o artigo mais recente está sendo publicado em onze partes, cada uma sobre um dos "objetivos" do FSM; os números finais, que figuram ao final de cada título linkado, referem-se à lista de trabalhos originais).

24) (continuidade dos artigos sobre os "objetivos" do Fórum Social Mundial...

23) Fórum Social Mundial: propostas idealistas, grandes equívocos – Parte 1 1705
Publicado em partes a partir de 15.01.07.

22) Previsões imprevidentes para 2007: Um novo exercício de resultados contrários – Parte 4 1700
Publicado em 8.01.07.

21) Previsões imprevidentes para 2007: Um novo exercício de resultados contrários – Parte 3 1700
Publicado em 5.01.07.

20) Previsões imprevidentes para 2007: Um novo exercício de resultados contrários – Parte 2 1700
Publicado em 4.01.07.

19) Previsões imprevidentes para 2007: Um novo exercício de resultados contrários - Parte 1 1700
Publicado em quatro partes a partir de 3.01.07.

18) O Bric é só um exercício intelectual 1683
Publicado em 6.12.06.

17) Milton Friedman meets Bob Fields: O reencontro de dois grandes economistas 1686
Publicado em 24.11.06.

16) Sugestões para uma administração sintonizada com os novos tempos 1677.
Publicado em 08.11.2006.

15) Colapso!: a decadência econômica do Brasil 1626.
Publicado em 18.08.2006.

14) Fidel e o Brasil: uma reflexão pessoal 1645
Publicado em 13.08.06.

13) Teoria da jabuticaba, II: estudos de casos 1629.
Publicado em 5.07.06.

12) Idéias fora do lugar, 5: Já que dispomos de baixo poder de barganha no plano mundial, a defesa mais consistente de nossas posições nos foros multilaterais tem necessariamente de passar por uma ação concertada, através de grupos como o G-77, o Mercosul e o G-20? 1624.
Publicado em 26.06.06.

11) Idéias fora do lugar, 4: Se o Brasil não consegue exportar devido ao protecionismo dos países ricos, que protegem seus setores estratégicos ou sensíveis, deveríamos, em retaliação, fazer o mesmo? 1616.
Publicado em 8.06.06.

10) Idéias fora do lugar, 3: Você acha que a dominação econômica das empresas multinacionais atua como obstáculo para nossa independência tecnológica e se reflete em relações desiguais na balança tecnológica? 1615.
Publicado em 1º.06.06.

9) Idéias fora do lugar, 2: Você acha que o Brasil, por estar situado na periferia, só pode ser dependente de nações poderosas? 1608
Publicado em 26.05.06.

8) Os milionários do Rio de Janeiro e o ‘ótimo’ paretiano 1600
Publicado em 16.05.2006.

7) Idéias fora do lugar, 1: você acha que o mundo é injusto, desigual, arbitrário e violento? 1598
Publicado em 09.05.2006.

6) Uma proposta modesta: a reforma do Brasil 1586
Publicado em 26.04.2006.

5) Sorry, antiglobalizadores: a pobreza mundial tem declinado, ponto! 1574
Publicado em 12.04.2006.

4) O Mercosul aos 15 anos
Publicado em 29.03.06.

3) A decadência econômica brasileira: uma inevitável tendência pelos próximos vinte anos? 1557
Resumo publicado em 08.03.06.

2) A insustentável rigidez das sociedades islâmicas 1554
Publicado em 2.03.06.

1) América Latina: novo rumo na direção da esquerda? 1542
Publicado em 22.02.06.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

685) Desviando dos meus temas para abordar um processo envolvendo um juiz de alta corte

Nota em 6 de fevereiro de 2007:
O post abaixo, originalmente postado em 15 de janeiro de 2007, continha uma denúncia contra um juiz do STJ, que aparentemente estava protegendo a sua filha. Eu tinha recebido a informação de fonte confiável.
Como, entretanto, não consegui ter acesso aos processos originais e tampouco a outras matérias, de imprensa ou do próprio STJ, sobre o caso, e como fui alertado por um correspondente de que o caso poderia estar sendo transmitido de forma maledicente, resolvi suprimir o corpo da matéria, deixando apenas o título e a ementa do processo.
O resto fica suprimido, por razões de ordem ética e prática.
Quando eu tiver informações confiáveis e seguras sorbe o caso, publicarei, se for o caso, uma vez que o tema foge de minhas preocupações habituais.
A única razão de tê-lo publicado aqui é minha indignação contra a corrupção no seio do Estado.

Postagem original, em 15 de janeiro de 2007:

Sou apenas um cidadão brasileiro, como milhões de outros, contemplando imoralidades, falcatruas e corrupções todos os dias. Não tenho nenhum poder para mudar essas coisas, apenas o meu blog. Pois vamos usá-lo para um serviço público que não tem nada a ver com os meus temas habituais.
Talvez sirva de alguma coisa...

(TERMO SUPRIMIDO PARA NAO OFENDER PARTE ACUSADA) BENEFICIA FILHA DE MINISTRO DO STJ
(Fulana de Tal), filha do ministro do STJ (Sua Excelência, Sicrano de Tal), aquela que entrou com queixa de assédio sexual contra o ministro do STJ (um outro fulano), acaba de conseguir uma decisão na justiça federal que é... (trecho suprimido para não ofender nenhuma parte...) ao direito de candidatos a concursos públicos.

O processo é a ação ordinária Nº 1998.34.00.001170-0 classe 1300 que está no Tribunal regional federal da 1ª região (http://www.trf1.gov.br), autora a mesma (Fulana de Tal) e Rés a União Federal e Fundação Universidade de Brasília.

(seguia a matéria-denúncia, agora suprimida).

NOVA NOTA EM 6 de fevereiro de 2007:
O correspondente assinalado na nota inicial, desta mesma data, acaba de me enviar uma mensagem eletrônica, que reproduzo abaixo:

"Senhor Paulo Roberto,
Primeiramente gostaria de esclarecer que não sou advogado de ninguém, até mesmo porque se o fosse a (es?)fera de atuação seria outra. Apenas conheço bem o assunto em questão e não posso me calar diante da verdade dos fatos.
Dai, volto a reafirmar que mesmo com as alterações que o senhor procedeu no Blog, continua a repetir partes que foram utilizados originalmente pelo agressor, que como já lhe relatei, foi identificado e responde processo na justiça federal pelos crimes contra a honra e de difamação.
As informações que llhe passei são autênticas uma vez que foram publicadas no site oficial do Superior Tribunal de Justiça e assinada por seu Presidente à época. Assim essas informações são "corretas e fiáveis"
Quando o senhor menciosa o desejo de ter acesso ao processo, se faz necessário alguns esclarecimentos:
1) Um processo refere-se a Ação Ordinária nº1998.34.00.001170-0 que corre no TRF1ª Região - concurso público - ainda não terminou e está explicado na correspondência que lhe encaminhei anteriormente;
2) O outro processo, corre contra o agressor (Desembargador Getúlio) com o número 2005.34.00.015025-3, na 10ª Vara Federal e diz respeito aos fatos caluniosos que foram encaminhados por ele no e-mail que o senhor republicou em seu blog.
Assim, não existe nenhum processo sobre esse assunto no STJ para ser consultado.
Espero ter esclarecido os pontos levantados e permaneço a disposição para novos esclarecimentos que por ventura se façam necessário.
Atenciosamente
(Nome suprimido)"

Conclusão minha (e espero não ter de voltar a este assunto):
O fato é que a "verdade dos fatos" não está ainda estabelecida e minha impressão pessoal é a de que ela não o será, apenas com base na experiência e nos precedentes.
O Brasil é um país que consegue desmoralizar até mesmo a Constituição...

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

684) Estado da arte: o novo iPhone da Apple

Não costumo fazer propaganda comercial neste blog, e nunca o faço, na verdade. Mas, sendo um usuário de produtos da Apple desde o início, a começar pelos primeiros computadores Macintosh, permito-me transcrever esta coluna de David Pogue, no New York Times de 10 de janeiro de 2007, sobre o novo produto no mercado, que adquirirei tão pronto disponível no Brasil (o que deve demorar um pouco, de toda forma).


STATE OF THE ART: Apple Waves Its Wand at the Phone

Remember the fairy godmother in "Cinderella"? She'd wave her wand and turn some homely and utilitarian object, like a pumpkin or a mouse, into something glamorous and amazing, like a carriage or fully accessorized coachman.

Evidently, she lives in some back room at Apple.

Every time Steve Jobs spies some hopelessly ugly, complex machine that cries out for the Apple touch - computers, say, or music players - he lets her out.

At the annual Macworld Expo in San Francisco, Mr. Jobs demonstrated the latest result of godmother wand-waving. He granted the wishes of millions of Apple followers and rumormongers by turning the ordinary cellphone into ... the iPhone.

At the moment, the iPhone is in an advanced prototype stage, which I was allowed to play with for only an hour; the finished product won't be available in the United States until June, or in Europe until the fourth quarter. So this column is a preview, not a review.

Already, though, one thing is clear: the name iPhone may be doing Apple a disservice. This machine is so packed with possibilities that the cellphone may actually be the least interesting part.

As Mr. Jobs pointed out in his keynote presentation, the iPhone is at least three products merged into one: a phone, a wide-screen iPod and a wireless, touch-screen Internet communicator. That helps to explain its price: $499 or $599 (with four or eight gigabytes of storage).

As you'd expect of Apple, the iPhone is gorgeous. Its face is shiny black, rimmed by mirror-finish stainless steel. The back is textured aluminum, interrupted only by the lens of a two-megapixel camera and a mirrored Apple logo. The phone is slightly taller and wider than a Palm Treo, but much thinner (4.5 by 2.4 by 0.46 inches).

You won't complain about too many buttons on this phone; it comes very close to having none at all. The front is dominated by a touch screen (320 by 480 pixels) operated by finger alone. The only physical buttons, in fact, are volume up/down, ringer on/off (hurrah!), sleep/wake and, beneath the screen, a Home button.

The iPhone's beauty alone would be enough to prompt certain members of the iPod cult to dig for their credit cards. But its Mac OS X-based software makes it not so much a smartphone as something out of "Minority Report."

Take the iPod features, for example. As on any iPod, scrolling through lists of songs and albums is a blast - but there's no scroll wheel. Instead, you flick your finger on the glass to send the list scrolling freely, according to the speed of your flick. The scrolling spins slowly to a stop, as though by its own inertia. The effect is both spectacular and practical, because as the scrolling slows, you can see where you are before flicking again if necessary.

The same flicking lets you flip through photos or album covers as though they're on a 3-D rack. All of this - photos, music collection, address book, podcasts, videos and so on - are synched to the iPhone from Apple's iTunes software running on a Mac or Windows PC, courtesy of the charging/synching dock that is included.

Movies are especially satisfying on this iPod. That's partly because of the wide-screen orientation, and partly because the screen is so much bigger (3.5 inches) and sharper (160 pixels per inch) than those on other iPods.

The iPhone can get onto the Internet in two ways: using Wi-Fi, at least when you're in the presence of a wireless hot spot, or using Cingular's disappointingly slow Edge network.

That's right: the iPhone's exclusive carrier will be Cingular. (Nor is the phone "unlocked"; you can't use it with any other carrier.) At least it's a quad-band G.S.M. phone, so it will work overseas.

You can also conduct text-message conversations that appear as a continuous chat thread. And like any smartphone, the iPhone can download e-mail from standard accounts at regular intervals. In fact, Yahoo will offer free "push" e-mail - that is, messages will arrive on the iPhone in real time, just as on a corporate BlackBerry.

The iPhone is not, however, a BlackBerry killer. The absence of a physical keyboard makes it versatile, but also makes typing tedious.

Instead of raised alphabet keys, you get virtual keys on the screen. They're fairly small, and of course you can't feel them. So typing is slow going, especially for the fat of finger.

Fortunately, you don't have to be especially precise. Even if you hit the wrong "keys" accidentally, the super-smart software considers adjacent keys - and corrects your typos automatically. If what you actually managed to type is "wrclme," the software proposes "welcome." You tap the Space bar to accept the fix. It works beautifully.

The real magic, however, awaits when you browse the Web. You get to see the entire Web page on the iPhone's screen, although with tiny type. To enlarge it, you can double-tap any spot; then you drag your finger to scroll in any direction.

Alternatively, you can use a brand-new feature that Apple calls multitouch: you slide your thumb and forefinger together (like pinching) or apart on the glass. As you do so, the Web page before you grows or shrinks in real time, as though it's printed on a sheet of latex. It works with photos, too, and it's wicked cool.

All of this is cooked up with Apple's traditional secret sauce of simplicity, intelligence and whimsy. It's these ingredients, not the features themselves, that inspire such technolust in Applephiles.

For example, voice mail messages appear in a list, like an e-mail in-box; you can listen to them in any order. A proximity sensor turns off the touch screen when the phone is up to your ear, saving power and avoiding accidental touches. The screen image rotates when you turn the phone to see, for example, a landscape-orientation photo. A light sensor brightens the screen in bright light. Finger smudges and streaks are inevitable, but are visible only when the screen is turned off. (They disappear with a wipe on your sleeve.)

The speaker is on the bottom edge, rather than the back, where it would be muffled when the phone is set down. The optional tiny Bluetooth wireless earpiece has its own little charging hole in the iPhone's charging/synching dock - and it snaps in magnetically for convenience. Apple says that this earpiece "pairs" with the iPhone automatically, sparing you the usual ritual of pressing buttons in a baffling sequence.

Nonetheless, the iPhone won't be the smartphone for everybody. You may well consider the Cingular exclusivity or the price a deal-breaker. You may also be disappointed that the iPhone can't open Microsoft Office documents, as the Treo can (although Apple says it can open PDF documents), or wonder why it's not a 3G cellphone that can exploit higher-speed, next-generation cellular towers as they arrive in the coming years. And you may worry about putting all your digital eggs into one losable, droppable, glass-front basket.

Note, too, that the software is still unfinished, and many questions are still unanswered. Will you be able to turn your own songs into ring tones? Will there be a voice recorder? Will the camera record video? Can you use Skype to make free Internet calls? Will the battery really last for five hours of talking, video and Web browsing (or 16 hours of audio playback)? Will you someday be able to buy songs and videos from the iTunes Store right on the phone?

At this point, Apple doesn't yet have the answers, or isn't revealing them.

What it does have, however, is a real shot at redefining the cellphone. How many millions of people are, at this moment, carrying around both an iPod and a cellphone? How many would love to carry a single combo device that imposes no feature or design penalties? Considering that the cellphone is many people's most personal gadget, how many would leap at the chance to replace their current awkward models with something with the class, the looks and the effortlessness of an iPod?

Apple has done its part: it has packed more features into less space, and with more elegance, than anyone before it. The rest is up to the godmother.

Visit David Pogue on the Web at DavidPogue.com.

sábado, 6 de janeiro de 2007

683) Seis anos e setenta artigos na Espaço Acadêmico

Em meados de 2001, um professor para mim desconhecido, até então, da Universidade Estadual de Maringá, Antonio Ozaí da Silva, me contatava a propósito de um mestre comum, Mauricio Tragtenberg. Ele queria o meu depoimento sobre o mestre falecido para integrar os materiais de um centro de documentação que ele estava criando na UEM. Ao mesmo tempo, ele me convidou para escrever para uma revista eletrônica, recém lançada, a Espaço Acadêmico.
Meio sem saber se deveria, ou poderia, aceitar, em vista de meus outros compromissos acadêmicos e obrigações profissionais, acabei decidindo por contribuir com a revista em caráter (mais ou menos) regular.
Meu primeiro artigo consistiu numa releitura de um livro do século XIX sobre regras de diplomacia, que eu atualizei elaborando "Dez Regras Modernas de Diplomacia". Foi publicado no número 4 da EA, em setembro de 2001.
Desde então, com uma única exceção mensal (o número 11, da revista, nem sei bem por que), colaborei em absolutamente todos os números, algumas vezes com mais de uma matéria.
Foram 70 textos meus, em 68 números da revista, agora no seu sexto ano.
O profesor Ozaí continua como editor, organizador, promotor, divulgador, webdesigner e animador da revista, uma tarefa invejável e a todos os títulos meritória. Meus agradecimentos a ele pela paciência em receber arquivos de última hora, muitas vezes contendo ainda erros de digitação e pelo cuidadoso trabalho de edição, a cada número. Merece um prêmio pelo esforço e dedicação.
Apresento abaixo a lista resumida de meus setenta textos na EA.

Lista de artigos publicados por Paulo Roberto de Almeida na
Espaço Acadêmico
(Maringá: UEM, ISSN: 1519-6186)

Ver o conjunto de artigos, neste link
(Lista atualizada em 6 de janeiro de 2007)

70. Previsões para o ano da graça de 2007: sempre otimista quanto à sua impossibilidade (ano 6, nº 68, janeiro 2007).

69. Uma verdade inconveniente (ou: por que o Brasil não cresce 5% ao ano...) (ano 6, nº 67, dezembro 2006).

68. Sobre a intolerância (ano 6, nº 66, novembro 2006).

67. Uma previsão marxista... (ano 6, nº 65, outubro 2006).

66. A História não o Absolverá: Fidel Castro e seus amigos brasileiros: um caso de renúncia à inteligência? (ano 6, nº 64, setembro 2006).

65. Economia política do intelectual (ano 6, nº 63, agosto 2006).

64. A política externa nas campanhas presidenciais (ano 6, nº 62, julho 2006).

63. A globalização e seus descontentes: um roteiro sintético dos equívocos (ano 6, nº 61, junho 2006)

62. Colapso!: prevendo a decadência econômica brasileira (ano 5, nº 60, maio 2006).

61. Esquerda versus direita: de volta a um velho debate... (ano 5, nº 59, abril 2006).

60. Um balanço preliminar do Governo Lula: a grande mudança medida pelos números (ano 5, nº 58, março 2006).


59. As novas teses de abril: sugestões para o próximo encontro nacional de um grande partido (ano 5, nº 57, fevereiro 2006).

58. Resoluções de Ano Novo: uma nova ‘caixa de surpresas’ para o ano que se inicia (ano 5, nº 56, janeiro 2006).

57. Idéias vencedoras e conceitos derrotados - de volta ao velho debate sobre a grande ruptura (ano 5, nº 55, dezembro 2005).

56. Teoria da jabuticaba, I: prolegômenos (ano 5, nº 54, novembro 2005).

55. O Mercosul não é para principiantes: sete teses na linha do bom senso (ano 5, nº 53, outubro de 2005).

54. Florestan Fernandes e a idéia de revolução burguesa no pensamento marxista brasileiro (ano 5, nº 52, setembro de 2005).

53. O Brasil e a nanotecnologia: rumo à quarta revolução industrial (ano 5, nº 52, setembro 2005).

52. O PT pode ser a salvação do Brasil (ano 5, nº 51, agosto 2005).

51. Dois casos paradigmáticos de sucesso econômico: o anão e o dragão (ano 5, nº 50, julho 2005).

50. Um intercâmbio acadêmico: a cultura da esquerda em questão (ano 5, nº 49, junho 2005).

49. O Poder e a Glória: a questão das assimetrias no sistema internacional (ano 5, nº 49, junho 2005).

48. O Plebiscito Impossível - Treze más razões para opor-se à Alca e uma boa para dizer não (ano 4, nº 48, maio 2005).

47. A cultura da esquerda - Sete pecados dialéticos que atrapalham seu desenvolvimento (ano 4, nº 47, abril 2005).

46. Economistas Voláteis e Juízes Malucos: dois males do Brasil contemporâneo (II) Fazendo justiça com as próprias mãos (ano 4, nº 46, março 2005).

45. Economistas Voláteis e Juízes Malucos: dois males do Brasil contemporâneo (I) (ano 4, nº 45, fevereiro 2005).

44. Sete Previsões Imprevidentes: minha “caixa de surpresas” para o novo ano (ano 4, nº 44, janeiro 2005).

43. A ética na (e da) política: Existe alguma diferença entre a esquerda e a direita? (ano 4, nº 43, dezembro 2004).

42. O que deu errado?: uma parábola eleitoral (ano 4, nº 42, novembro 2004).

41. Onde foram parar os manifestos econômicos de oposição? (ano 4, nº 41, outubro 2004).

40. Rumo a um novo apartheid? Sobre a ideologia afro-brasileira (ano 4, nº 40, setembro 2004).

39. O fim da “era Vargas”: uma missão para o governo do PT? (ano 4, nº 39, agosto 2004).

38. Dois anos de “Carta ao Povo Brasileiro - De volta a um documento de ruptura (ano 4, nº 38, julho 2004).

37. A globalização e seus benefícios: um contraponto ao pessimismo (ano 4, nº 37, junho 2004).

36. A crise de governança no Brasil (ano 3, nº 36, maio 2004)

35. Queremos um Outro Brasil?: nós também, mas sustentável... algumas considerações sobre propostas econômicas ditas “alternativas” (ano 3, nº 35, abril 2004).

34. Os doze trabalhos da boa governança (ano 3, nº 34, março 2004).

33. Do Projeto de Poder a UM Projeto de Governo (ano 3, nº 33, fevereiro 2004).

32. O Primeiro Acordo a gente nunca esquece: O novo Brasil e primeiro acordo soberano com o velho FMI (ano 3, nº 32, janeiro 2004).

31. Três vivas ao processo de globalização: crescimento, pobreza e desigualdade em escala mundial (Parte Final) (3ª parte: ano 3, nº 31, dezembro 2003).

30. Três vivas ao processo de globalização: crescimento, pobreza e desigualdade em escala mundial (II) (2ª parte: ano 3, nº 30, novembro 2003).

29. Três vivas ao processo de globalização: crescimento, pobreza e desigualdade em escala mundial (I) (1ª parte: ano 3, nº 29, outubro 2003).

28. Se, “nouvelle manière” - ou as qualidades do homem na globalização (an3, nº 28, setembro 2003).

27. O Brasil e o terrorismo: o atentado contra o escritório da ONU em Bagdá e as reações no Brasil (ano 3, nº 28, setembro 2003).

26. A ALCA e o interesse nacional brasileiro: doze questões em busca de um debate racional (ano 3, nº 27, agosto 2003).

25. Contra a corrente: treze idéias fora do lugar (VI) (ano 3, nº 26, julho 2003).

24. Contra a corrente: treze idéias fora do lugar (V) (ano 3, nº 25, junho 2003).

23. Contra a corrente: treze idéias fora do lugar (IV) (ano 2, nº 24, maio 2003).

22. Contra a corrente: treze idéias fora do lugar (III) (ano 2, nº 23, abril 2003).

21. Contra a corrente: treze idéias fora do lugar (II) (ano 2, nº 22, março 2003).

20. Contra a corrente: treze idéias fora do lugar (I) (ano 2, nº 21, fevereiro 2003).

19. Avaliando a transição: Balanço da vitória, no momento da subida ao poder (da série: Conseqüências econômicas da vitória, parte 7) (ano 2, nº 20, janeiro 2003).

18. A Política Externa do novo Governo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva: retrospecto histórico e avaliação programática (ano 2, nº 19, dezembro 2002).

17. Conseqüências econômicas da derrota: identificando vencedores e vencidos (ano 2, nº 18, novembro 2002).

16. Preparado para o poder?: pense duas vezes antes de agir (ano 2, nº 17, outubro 2002).

15. Carta aberta ao próximo Presidente (qualquer que seja ele) (ano 2, nº 16, setembro 2002).

14. A educação de Maurício Tragtenberg (depoimento pessoal sobre um método político-pedagógico) (ano 2, nº 15, agosto 2002).

13. A América Latina e os Estados Unidos desde o 11 de setembro de 2001 (ano 2, nº 15, agosto 2002).

12. Camaradas, agora é oficial: acabou o socialismo (ano 2, nº 14, julho 2002).

11. Dez coisas que eu faria se tivesse poder (licença poética imaginária, mas justificada em uma fase pré-eleitoral) (ano 2, nº 13, junho 2002).

10. A esquerda francesa e a esquerda brasileira: eleições “didáticas” para políticos tradicionais (ano 1, nº 12, Maio de 2002).

09. A indiscutível leveza do neoliberalismo no Brasil:uma avaliação econômica e política da era neoliberal (ano 1, nº 10, março 2002).

08. A OTAN e o fim da guerra fria (ano 1, nº 9, fevereiro 2002).

07. Imperial Regulamento do Asylo dos Diplomatas da Corte (ano 1, nº 9, fevereiro 2002).

06. Macro e microeconomia da diplomacia (ano 1, nº 8, janeiro 2002).

05. Um Taliban na corte do Bey de Argel (ano 1, nº 7, dezembro 2001).

04. Tradicionalismo e modernização nas sociedades islâmicas: uma impossível transição entre o fundamentalismo e a tolerância? (ano 1, nº 6, novembro 2001).

03. O PT e as relações econômicas internacionais do Brasil - Análise do programa econômico "Um outro Brasil é possível" (ano 1, nº 6, novembro 2001).

02. Ideologia da política externa: sete teses idealistas (ano 1, nº 5, outubro 2001).

01. Dez Regras Modernas de Diplomacia (ano 1, nº 4, setembro 2001).


Início da colaboração com a Espaço Acadêmico: setembro de 2001

Postagem em destaque

Livro Marxismo e Socialismo finalmente disponível - Paulo Roberto de Almeida

Meu mais recente livro – que não tem nada a ver com o governo atual ou com sua diplomacia esquizofrênica, já vou logo avisando – ficou final...