1o. Fórum “Democracia & Liberdade de Expressão”
Instituto Millenium, 17/12/2009
1o. Fórum “Democracia & Liberdade de Expressão” - 01/03/2009 | Hotel Golden Tulip | São Paulo, SP
PROGRAMAÇÃO
9h00 Recepção
9h30min Abertura Oficial – Palavras de Boas-Vindas
1o. Painel - Ameaças à democracia no Brasil
10h00 Início das Exposições
11h00 Início dos Debates
12h00 Intervalo do Almoço
13h30 Recepção
2o. Painel - Restrições à liberdade de expressão
14h00min Início das Exposições
15h00min Início dos Debates
3o. Painel- Liberdade de expressão e o estado democrático de direito
16h00 Início das Exposições
17h00 Início dos Debates
17h30 Painel de Encerramento - Liberdade de expressão: cenários, tendências e práticas na América Latina
19h00min Encerramento
1o. Painel – Ameaças à Democracia no Brasil:
Painelistas: Antonio Carlos Pereira; Denis Rosenfield; Demétrio Magnoli
Mediador: Tonico Ferreira
2o. Painel – Restrições à Liberdade de Expressão:
Painelistas: Arnaldo Jabor; Carlos Alberto Di Franco; Sidnei Basile
Mediador: Luis Erlanger
3o. Painel – Liberdade de Expressão e o Estado Democrático de Direito:
Painelistas: Marcelo Madureira; Reinaldo Azevedo; Roberto Romano
Mediador: William Waack
Painel de Encerramento – Liberdade de Expressão: cenários, tendências e práticas na América Latina
Palestrante: Marcel Granier, Presidente da RCTV, VENEZUELA
INSCRIÇÃO:
R$ 500,00
REALIZAÇÃO:
Instituto Millenium
PATROCÍNIO:
Instituto Mises Brasil
APOIO:
Fundação Armando Álvares Penteado
Instituto Friedrich Naumann
COLABORAÇÃO INSTITUCIONAL:
A Voz do Cidadão, Academia Brasileira de Filosofia – ABF, Associação Brasileira de Empresas de Rádio e Televisão - ABERT, Associação da Classe Media - ACLAME, Associação Nacional dos Jornais - ANJ, Associação Brasileira de Agências de Publicidade - ABAP, CJE/FIESP, Confederação das Associações de Jovens Empresários – CONAJE, Instituto de Estudos Empresariais - IEE, Instituto Endeavor, Instituto Liberal – IL/RJ, Instituto Liberdade - IL/RS, Movimento Endireita Brasil - MEB, Ordem Livre
Temas de relações internacionais, de política externa e de diplomacia brasileira, com ênfase em políticas econômicas, viagens, livros e cultura em geral. Um quilombo de resistência intelectual em defesa da racionalidade, da inteligência e das liberdades democráticas. Ver também minha página: www.pralmeida.net (em construção).
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
1687) Nao so na Argentina, nos EUA tambem...
Com essa diferença essencial, porém, que nos EUA eles não costumam confiscar ativos diretamente. Eles apenas criam uma bolha financeira, mantendo juros artificialmente baixos durante muito tempo, e depois que a coisa explode, usam dinheiro do contribuinte (fazendo dívida pública) ou emitem mais dinheiro (criando inflação) para repassar a banqueiros irresponsáveis. Eles acham que assim estão salvando o sistema, pois deixar os bancos quebrar seria pior para a economia.
Eu não acho, posto que o dinehrio que colocam nos bancos poderia ser usado para pagar os depósitos de gente comum.
Mas eu não sou banqueiro, nem banqueiro central, apenas um acadêmico, como Bernanke...
Paulo R Almeida
Para Bernanke, juro baixo não causou a crise financeira
David Wessel, The Wall Street Journal
Valor Econômico, 14/01/2010
Andrew Harrer/Bloomberg
EUA: Presidente do Fed diz que só uma pequena parte do aumento no valor dos imóveis se deve à política monetária
Ben Bernanke, presidente do Fed: "Fomos lentos demais em alguns aspectos da proteção ao consumidor"
Ben Bernanke parece um sujeito que não aprendeu nada. Num discurso na Associação Americana de Economistas, o presidente do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, argumentou que os juros ultrabaixos que ele e Alan Greenspan determinaram no início da década passada não causaram a bolha imobiliária responsável pelo que o próprio Bernanke chama de "a pior crise financeira da história recente".
Bernanke não isentou o Fed. Ele disse que "reguladores" e "supervisores" - o que inclui o Fed - e o "setor privado" escorregaram feio quando permitiram tantas hipotecas para pessoas que não podiam pagá-las, e também por deixar que os bancos construíssem um castelo de cartas financeiras fundado na premissa de que o valor dos imóveis nos EUA nunca cairia.
Mas, mesmo com o benefício de ver tudo em retrospecto, Bernanke insistiu que cortar os juros de 6% no fim de 2000 para 1% em 2003 e sua elevação gradual de 2004 a 2006 era o remédio adequado em meio a uma recuperação sem a criação de empregos e com o temor de deflação - mesmo com a bolha imobiliária que se seguiu. "Só uma pequena parte do aumento do valor dos imóveis no início da década pode ser atribuído à posição da política monetária dos EUA", disse ele.
Esse argumento desafia o bom senso. Quando os juros estão lá embaixo, as pessoas tendem a se endividar bastante. Quando as pessoas tomam muitos empréstimos, tendem a comprar ativos como casas e ações e assim a elevar o valor deles. Se o Fed decidir que o valor dos imóveis e das bolsas está subindo rapidamente demais para um patamar excessivo, pode certamente restringir essa alta elevando os juros para tornar o crédito mais caro.
Mas Bernanke não é bobo. Há meses que pensa sobre esse discurso e determinou que uma equipe de sete economistas do Fed labutasse num artigo contextual com mais de cem referências. Então o que é que ele tem na cabeça? No fundo, Bernanke continua um acadêmico. Ele estudou a Grande Depressão da década de 1930 e chegou à conclusão que deixar os bancos quebrarem pioraria uma situação já ruim e prometeu que o Fed não cometeria o mesmo erro. Seus estudos serviram bem ao mundo. Em outras pesquisas, destiladas num discurso de 2002, Bernanke disse que o "Fed deveria usar a política monetária para atingir a economia, não o mercado de ativos", e deveria também "usar seus poderes de regulador, supervisor e credor de última instância para proteger e defender o sistema financeiro".
Só dados concretos podem mudar sua opinião e ele não vê nenhuma evidência convincente de que os juros teriam feito uma grande diferença no valor dos imóveis. Se estiveram baixos demais, não foi muito, argumentou ele. Se o Fed tivesse seguido uma regra de 1993 para os juros criada pelo professor John Taylor, da Universidade de Stanford, as prestações das hipotecas com juros variáveis teriam subido apenas US$ 75. Os juros mais altos não teriam evitado a bolha imobiliária, insistiu ele, que diz ter os cálculos para provar.
Mas essas equações não conseguiram prever o que acabou de acontecer. Os críticos mais convincentes de Bernanke argumentam que, ao deixar os juros baixos e prometer com todas as letras deixá-los assim, a estratégia Greenspan-Bernanke detonou uma busca mundial por investimentos mais rentáveis. Os gênios de Wall Street atenderam a essa demanda transformando empréstimos imobiliários de alto risco em títulos de curto prazo supostamente seguros. A demanda mundial era quase insaciável e as comissões, irresistíveis para Wall Street e os originadores de hipotecas. Quando acabaram os tomadores confiáveis, esse pessoal passou a conceder hipotecas a qualquer um que conseguisse assinar o nome, porque Wall Street estava ansiosa para poder vender um produto a investidores ávidos.
"Claro que ninguém está dizendo que a política monetária foi a única culpada", disse o economista Raghuram Rajan, da Universidade de Chicago. "Mas num cenário em que há um 'excesso de poupança' em algum lugar, o baixo rendimento dos ativos seguros empurrou os investidores mundiais para ativos mais arriscados. Será que essa busca por rentabilidade não foi parte do problema?"
"Os economistas monetários vão aplaudir [o discurso de Bernanke] porque ele defende que o que têm feito há anos está certo", disse ele. "Nós é que deveríamos nos preocupar."
Bernanke é politicamente vulnerável. O Congresso americano está estudando seu futuro e o do Fed. Por isso, num momento em que o público quer contrição, por que fazer um discurso tão caricaturável como uma declaração de que "não foi minha culpa". Não é que ele não esteja disposto a mostrar arrependimento: "Fomos lentos demais em alguns aspectos da proteção ao consumidor. (...) Deveríamos ter exigido mais capital, mais liquidez (...) mais controles de administração de risco", disse mês passado a uma comissão do Senado.
Assim, o discurso de Bernanke foi motivado pelos temores de que o Congresso possa diluir a capacidade do Fed de regulamentar os aventureiros das finanças. Ele tentou fundar as bases intelectuais de uma promessa ao Congresso: não fizemos o suficiente na última vez, mas aprendemos a lição. Não enfraqueça nossa autoridade sobre os grandes bancos. Se fizer isso, a única arma que o Fed terá para combater uma bolha será elevar fortemente os juros, e isso nos forçaria a punir as famílias, os trabalhadores e as empresas, não apenas a bolha. Seria como dizer ao presidente que ele só tem duas escolhas: nada e a bomba atômica. Mas Bernanke não colocou as coisas dessa maneira. Como já fez em outras ocasiões, falou como se estivesse num seminário da Universidade de Princeton e não numa arena política. Ele não estava num seminário.
Eu não acho, posto que o dinehrio que colocam nos bancos poderia ser usado para pagar os depósitos de gente comum.
Mas eu não sou banqueiro, nem banqueiro central, apenas um acadêmico, como Bernanke...
Paulo R Almeida
Para Bernanke, juro baixo não causou a crise financeira
David Wessel, The Wall Street Journal
Valor Econômico, 14/01/2010
Andrew Harrer/Bloomberg
EUA: Presidente do Fed diz que só uma pequena parte do aumento no valor dos imóveis se deve à política monetária
Ben Bernanke, presidente do Fed: "Fomos lentos demais em alguns aspectos da proteção ao consumidor"
Ben Bernanke parece um sujeito que não aprendeu nada. Num discurso na Associação Americana de Economistas, o presidente do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, argumentou que os juros ultrabaixos que ele e Alan Greenspan determinaram no início da década passada não causaram a bolha imobiliária responsável pelo que o próprio Bernanke chama de "a pior crise financeira da história recente".
Bernanke não isentou o Fed. Ele disse que "reguladores" e "supervisores" - o que inclui o Fed - e o "setor privado" escorregaram feio quando permitiram tantas hipotecas para pessoas que não podiam pagá-las, e também por deixar que os bancos construíssem um castelo de cartas financeiras fundado na premissa de que o valor dos imóveis nos EUA nunca cairia.
Mas, mesmo com o benefício de ver tudo em retrospecto, Bernanke insistiu que cortar os juros de 6% no fim de 2000 para 1% em 2003 e sua elevação gradual de 2004 a 2006 era o remédio adequado em meio a uma recuperação sem a criação de empregos e com o temor de deflação - mesmo com a bolha imobiliária que se seguiu. "Só uma pequena parte do aumento do valor dos imóveis no início da década pode ser atribuído à posição da política monetária dos EUA", disse ele.
Esse argumento desafia o bom senso. Quando os juros estão lá embaixo, as pessoas tendem a se endividar bastante. Quando as pessoas tomam muitos empréstimos, tendem a comprar ativos como casas e ações e assim a elevar o valor deles. Se o Fed decidir que o valor dos imóveis e das bolsas está subindo rapidamente demais para um patamar excessivo, pode certamente restringir essa alta elevando os juros para tornar o crédito mais caro.
Mas Bernanke não é bobo. Há meses que pensa sobre esse discurso e determinou que uma equipe de sete economistas do Fed labutasse num artigo contextual com mais de cem referências. Então o que é que ele tem na cabeça? No fundo, Bernanke continua um acadêmico. Ele estudou a Grande Depressão da década de 1930 e chegou à conclusão que deixar os bancos quebrarem pioraria uma situação já ruim e prometeu que o Fed não cometeria o mesmo erro. Seus estudos serviram bem ao mundo. Em outras pesquisas, destiladas num discurso de 2002, Bernanke disse que o "Fed deveria usar a política monetária para atingir a economia, não o mercado de ativos", e deveria também "usar seus poderes de regulador, supervisor e credor de última instância para proteger e defender o sistema financeiro".
Só dados concretos podem mudar sua opinião e ele não vê nenhuma evidência convincente de que os juros teriam feito uma grande diferença no valor dos imóveis. Se estiveram baixos demais, não foi muito, argumentou ele. Se o Fed tivesse seguido uma regra de 1993 para os juros criada pelo professor John Taylor, da Universidade de Stanford, as prestações das hipotecas com juros variáveis teriam subido apenas US$ 75. Os juros mais altos não teriam evitado a bolha imobiliária, insistiu ele, que diz ter os cálculos para provar.
Mas essas equações não conseguiram prever o que acabou de acontecer. Os críticos mais convincentes de Bernanke argumentam que, ao deixar os juros baixos e prometer com todas as letras deixá-los assim, a estratégia Greenspan-Bernanke detonou uma busca mundial por investimentos mais rentáveis. Os gênios de Wall Street atenderam a essa demanda transformando empréstimos imobiliários de alto risco em títulos de curto prazo supostamente seguros. A demanda mundial era quase insaciável e as comissões, irresistíveis para Wall Street e os originadores de hipotecas. Quando acabaram os tomadores confiáveis, esse pessoal passou a conceder hipotecas a qualquer um que conseguisse assinar o nome, porque Wall Street estava ansiosa para poder vender um produto a investidores ávidos.
"Claro que ninguém está dizendo que a política monetária foi a única culpada", disse o economista Raghuram Rajan, da Universidade de Chicago. "Mas num cenário em que há um 'excesso de poupança' em algum lugar, o baixo rendimento dos ativos seguros empurrou os investidores mundiais para ativos mais arriscados. Será que essa busca por rentabilidade não foi parte do problema?"
"Os economistas monetários vão aplaudir [o discurso de Bernanke] porque ele defende que o que têm feito há anos está certo", disse ele. "Nós é que deveríamos nos preocupar."
Bernanke é politicamente vulnerável. O Congresso americano está estudando seu futuro e o do Fed. Por isso, num momento em que o público quer contrição, por que fazer um discurso tão caricaturável como uma declaração de que "não foi minha culpa". Não é que ele não esteja disposto a mostrar arrependimento: "Fomos lentos demais em alguns aspectos da proteção ao consumidor. (...) Deveríamos ter exigido mais capital, mais liquidez (...) mais controles de administração de risco", disse mês passado a uma comissão do Senado.
Assim, o discurso de Bernanke foi motivado pelos temores de que o Congresso possa diluir a capacidade do Fed de regulamentar os aventureiros das finanças. Ele tentou fundar as bases intelectuais de uma promessa ao Congresso: não fizemos o suficiente na última vez, mas aprendemos a lição. Não enfraqueça nossa autoridade sobre os grandes bancos. Se fizer isso, a única arma que o Fed terá para combater uma bolha será elevar fortemente os juros, e isso nos forçaria a punir as famílias, os trabalhadores e as empresas, não apenas a bolha. Seria como dizer ao presidente que ele só tem duas escolhas: nada e a bomba atômica. Mas Bernanke não colocou as coisas dessa maneira. Como já fez em outras ocasiões, falou como se estivesse num seminário da Universidade de Princeton e não numa arena política. Ele não estava num seminário.
1686) Manual de Economia al revés: todo lo que NO HA QUE HACER en politica económica
O título do post é meu, mas o artigo é de um conhecido economista de mercado, que já foi economista chefe da FEBRABAN, ou seja do sindicato de larápios que tungam nosso dinheiro com seus juros estratosféricos (sim, eu sei, eles colocam a culpa é do governo, mas este só tem 70% da culpa), e que foi defenestrado por ter sido uma vez muito sincero numa entrevista à imprensa (ou num artigo de jornal). Anyway, acho que ele tem razão no que diz...
Conspiração na Argentina
Roberto Luis Troster
Valor Econômico, 14/01/2010
Demissão do presidente do Banco Central mostrou um avassalamento institucional
Um governo com baixo apoio tem que gastar muito para manter-se; um caso clássico de populismo retrógrado
O casal Kirchner denunciou uma conspiração da oposição, do Judiciário e da imprensa para desestabilizar não só o governo, mas o país. Começou no final do ano passado, após o encerramento dos trabalhos do Legislativo. Na ocasião, a presidente criou o "Fundo Bicentenário", para que com "reservas excedentes" pagasse US$ 6,5 bilhões de dívida pública. O nome é pomposo e evoca a celebração dos dois séculos de existência da Argentina como país; já o conceito de "reservas excedentes" induz a pensar que sobram, portanto, nada melhor que seu uso para liquidar a dívida. Todavia, o conceito não existe na literatura econômica.
Muito pelo contrário, o que estava sendo arquitetado era uma manobra para obter esse montante para financiar gastos discricionários do executivo, já que os recursos para pagar a dívida estão no orçamento de 2010. Dessa forma, a presidente teria acesso a um valor igual aos recursos transferidos para o Tesouro. É uma manobra parecida com a estatização da previdência privada argentina, um ano antes. Com uma justificativa capenga, os fundos foram apropriados pelo governo em detrimento de seus mutuários e do incipiente mercado de capitais. Na ocasião não houve conspiração, apenas submissão.
O presidente do Banco Central da Argentina postergou a transferência dos fundos ao Tesouro à espera de um parecer jurídico que validasse a requisição da presidente. Em quase todo o planeta existem restrições legais para que a autoridade monetária financie gastos correntes do governo. Bem como, no caso argentino, existem situações em que os fundos públicos podem ser confiscados por juízes de outros países em razão de pendências do default da dívida externa em 2001.
A tardança do presidente do Banco Central foi interpretada como insubordinação e ele foi pressionado a renunciar. Como não aceitou as coações, foi demitido com uma medida assinada por todos os ministros da República, um avassalamento institucional. Um recurso judicial o restituiu no cargo, uma vez que a remoção é prerrogativa do Legislativo, e uma crise (mais uma) se instalou no país. O casal Kirchner denunciou mais uma conspiração "contra o país".
A prudência do presidente da autoridade monetária mostrou-se acertada, tanto que uma corte americana sequestrou fundos do banco central argentino no Federal Reserve (Fed, banco central americano), na segunda-feira, usando como justificativa a dependência da instituição ao Tesouro. A presidente Cristina Kirchner viu na sentença do juiz americano mais uma medida desestabilizadora de seu governo. Não é a primeira crise desse governo.
Em 2008, após o plantio, seu governo decidiu colocar uma tributação variável em produtos agropecuários. Conforme aumentava o ganho em razão das altas dos preços das exportações, subia a alíquota da retenção pelo fisco. O setor agrícola, um dos pilares da economia argentina, se opôs, dado seu caráter confiscatório e teve o apoio de boa parte da população e do Legislativo. Em vez de perceber o exagero da medida, a presidente viu outra conspiração contra ela dos "latifundiários" e da "oligarquia".
Este ano, os indicadores conjunturais argentinos são frágeis e, apesar do potencial do país, vão crescer menos da metade que seus vizinhos. Há uma inflação reprimida, seu acesso aos mercados de capitais internacionais está bloqueado e o déficit fiscal está aumentando. É o resultado das gestões da presidente e de seu marido. Vale destacar que apesar do desempenho pífio da economia, o casal da Casa Rosada conseguiu aumentar seu patrimônio pessoal em 158% em 2008. Houve até quem propôs o prêmio Nobel de economia aos dois por conseguir enriquecer tanto em condições tão adversas (!).
A dificuldade de financiamento externo se explica mais pela atitude do casal do que por razões financeiras. Após o calote de 2001 e a renegociação de 2003, era razoável esperar uma aproximação com os detentores dos papéis que ficaram fora da renegociação. A atitude do governo, além de chamá-los de "abutres", foi um descaso total. Eram tempos em que os superávits comerciais, conseguidos em boa parte pelo setor agrícola, financiavam com folga as necessidades do tesouro argentino. Não é mais o caso.
Apesar da revolução produtiva do agronegócio nas duas últimas décadas e dos preços elevados das commodities, este ano o país vai ter que importar carne e trigo. Algo que era impensável alguns anos atrás. O destrato, ou o mau trato, dado ao setor desestimulou a produção e o investimento, e não são poucos os argentinos que emigraram para plantar em países vizinhos. A política Kirchner para o setor não se mostrou acertada.
O governo também tem dificuldades em conseguir financiamento interno. O corpo técnico do Indec (IBGE argentino) foi substituído por uma equipe menos gabaritada e os índices de inflação oficiais se apresentaram mais baixos que os estimados por outros institutos de pesquisa. Alguns analistas denunciaram a manipulação e a falta de transparência. O resultado é que há uma aversão a aplicar em títulos públicos corrigidos pela inflação oficial, agravando ainda mais a escassez de financiamento dos gastos públicos.
A racionalidade das despesas governamentais é discutível. Um exemplo que ilustra bem é que, apesar do aperto de caixa e de falhas na infraestrutura, a presidente decidiu no final do ano passado patrocinar a transmissão de todos os jogos de televisão na rede aberta a um custo três vezes maior que o pago pela TV a cabo. Um governo com baixo apoio tem que gastar cada vez mais para manter-se; um caso clássico de populismo retrógrado.
O casal presidencial está certo, há uma conspiração contra eles, sim. Não é do judiciário, nem da imprensa, nem da oligarquia etc. Quem está no comando da revolução é a realidade. Os fatos conspiram contra, parcelas crescentes da população estão se cansando e clamam por mais racionalidade na gestão do país.
É paradoxal. Este ano se comemora o bicentenário país platino, que nasceu como resultado de uma revolução pacífica de cidadãos cansados da irracionalidade da condução do então vice-reinado do Rio da Prata em 1810. O sonho de uma Argentina Grande se materializou com a combinação de instituições fortes, boas políticas públicas e a condução com probidade; em 1910, era a décima economia do mundo e um polo de atração de imigrantes e investimentos. Cem anos depois, há motivos para comemorar, apesar dos retrocessos. A Argentina vai fazer acontecer.
Roberto Luis Troster é sócio da Delta Consultoria
E-mail: robertotroster@uol.com.br
Conspiração na Argentina
Roberto Luis Troster
Valor Econômico, 14/01/2010
Demissão do presidente do Banco Central mostrou um avassalamento institucional
Um governo com baixo apoio tem que gastar muito para manter-se; um caso clássico de populismo retrógrado
O casal Kirchner denunciou uma conspiração da oposição, do Judiciário e da imprensa para desestabilizar não só o governo, mas o país. Começou no final do ano passado, após o encerramento dos trabalhos do Legislativo. Na ocasião, a presidente criou o "Fundo Bicentenário", para que com "reservas excedentes" pagasse US$ 6,5 bilhões de dívida pública. O nome é pomposo e evoca a celebração dos dois séculos de existência da Argentina como país; já o conceito de "reservas excedentes" induz a pensar que sobram, portanto, nada melhor que seu uso para liquidar a dívida. Todavia, o conceito não existe na literatura econômica.
Muito pelo contrário, o que estava sendo arquitetado era uma manobra para obter esse montante para financiar gastos discricionários do executivo, já que os recursos para pagar a dívida estão no orçamento de 2010. Dessa forma, a presidente teria acesso a um valor igual aos recursos transferidos para o Tesouro. É uma manobra parecida com a estatização da previdência privada argentina, um ano antes. Com uma justificativa capenga, os fundos foram apropriados pelo governo em detrimento de seus mutuários e do incipiente mercado de capitais. Na ocasião não houve conspiração, apenas submissão.
O presidente do Banco Central da Argentina postergou a transferência dos fundos ao Tesouro à espera de um parecer jurídico que validasse a requisição da presidente. Em quase todo o planeta existem restrições legais para que a autoridade monetária financie gastos correntes do governo. Bem como, no caso argentino, existem situações em que os fundos públicos podem ser confiscados por juízes de outros países em razão de pendências do default da dívida externa em 2001.
A tardança do presidente do Banco Central foi interpretada como insubordinação e ele foi pressionado a renunciar. Como não aceitou as coações, foi demitido com uma medida assinada por todos os ministros da República, um avassalamento institucional. Um recurso judicial o restituiu no cargo, uma vez que a remoção é prerrogativa do Legislativo, e uma crise (mais uma) se instalou no país. O casal Kirchner denunciou mais uma conspiração "contra o país".
A prudência do presidente da autoridade monetária mostrou-se acertada, tanto que uma corte americana sequestrou fundos do banco central argentino no Federal Reserve (Fed, banco central americano), na segunda-feira, usando como justificativa a dependência da instituição ao Tesouro. A presidente Cristina Kirchner viu na sentença do juiz americano mais uma medida desestabilizadora de seu governo. Não é a primeira crise desse governo.
Em 2008, após o plantio, seu governo decidiu colocar uma tributação variável em produtos agropecuários. Conforme aumentava o ganho em razão das altas dos preços das exportações, subia a alíquota da retenção pelo fisco. O setor agrícola, um dos pilares da economia argentina, se opôs, dado seu caráter confiscatório e teve o apoio de boa parte da população e do Legislativo. Em vez de perceber o exagero da medida, a presidente viu outra conspiração contra ela dos "latifundiários" e da "oligarquia".
Este ano, os indicadores conjunturais argentinos são frágeis e, apesar do potencial do país, vão crescer menos da metade que seus vizinhos. Há uma inflação reprimida, seu acesso aos mercados de capitais internacionais está bloqueado e o déficit fiscal está aumentando. É o resultado das gestões da presidente e de seu marido. Vale destacar que apesar do desempenho pífio da economia, o casal da Casa Rosada conseguiu aumentar seu patrimônio pessoal em 158% em 2008. Houve até quem propôs o prêmio Nobel de economia aos dois por conseguir enriquecer tanto em condições tão adversas (!).
A dificuldade de financiamento externo se explica mais pela atitude do casal do que por razões financeiras. Após o calote de 2001 e a renegociação de 2003, era razoável esperar uma aproximação com os detentores dos papéis que ficaram fora da renegociação. A atitude do governo, além de chamá-los de "abutres", foi um descaso total. Eram tempos em que os superávits comerciais, conseguidos em boa parte pelo setor agrícola, financiavam com folga as necessidades do tesouro argentino. Não é mais o caso.
Apesar da revolução produtiva do agronegócio nas duas últimas décadas e dos preços elevados das commodities, este ano o país vai ter que importar carne e trigo. Algo que era impensável alguns anos atrás. O destrato, ou o mau trato, dado ao setor desestimulou a produção e o investimento, e não são poucos os argentinos que emigraram para plantar em países vizinhos. A política Kirchner para o setor não se mostrou acertada.
O governo também tem dificuldades em conseguir financiamento interno. O corpo técnico do Indec (IBGE argentino) foi substituído por uma equipe menos gabaritada e os índices de inflação oficiais se apresentaram mais baixos que os estimados por outros institutos de pesquisa. Alguns analistas denunciaram a manipulação e a falta de transparência. O resultado é que há uma aversão a aplicar em títulos públicos corrigidos pela inflação oficial, agravando ainda mais a escassez de financiamento dos gastos públicos.
A racionalidade das despesas governamentais é discutível. Um exemplo que ilustra bem é que, apesar do aperto de caixa e de falhas na infraestrutura, a presidente decidiu no final do ano passado patrocinar a transmissão de todos os jogos de televisão na rede aberta a um custo três vezes maior que o pago pela TV a cabo. Um governo com baixo apoio tem que gastar cada vez mais para manter-se; um caso clássico de populismo retrógrado.
O casal presidencial está certo, há uma conspiração contra eles, sim. Não é do judiciário, nem da imprensa, nem da oligarquia etc. Quem está no comando da revolução é a realidade. Os fatos conspiram contra, parcelas crescentes da população estão se cansando e clamam por mais racionalidade na gestão do país.
É paradoxal. Este ano se comemora o bicentenário país platino, que nasceu como resultado de uma revolução pacífica de cidadãos cansados da irracionalidade da condução do então vice-reinado do Rio da Prata em 1810. O sonho de uma Argentina Grande se materializou com a combinação de instituições fortes, boas políticas públicas e a condução com probidade; em 1910, era a décima economia do mundo e um polo de atração de imigrantes e investimentos. Cem anos depois, há motivos para comemorar, apesar dos retrocessos. A Argentina vai fazer acontecer.
Roberto Luis Troster é sócio da Delta Consultoria
E-mail: robertotroster@uol.com.br
1685) Benson Library, Texas University in Austin, Books by PRA
More, encore, at one of the most prestigious university libraries in the US, specialized in Latin American studies...
Benson Library - University of Texas at Austin
AUTHORS (1-22 of 22) Almeida, Paulo Roberto de.
1 Actos diplomaticos do Brasil - 1997
Oliveira, J. M. Cardoso de (José Manuel Cardoso), 1865-1962.
Brasília : Senado Federal, 1997.
Edição fac-similar
2 O Brasil dos brasilianistas : um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 - 2002
[São Paulo] : Paz e Terra, 2002.
3 Envisioning Brazil : a guide to Brazilian studies in the United States, 1945-2003
Brasil dos brasilianistas - 2005
Madison : University of Wisconsin Press, c2005.
4 O Brasil dos brasilianistas : um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 - 2002
[São Paulo] : Paz e Terra, 2002.
5 O Brasil dos brasilianistas : um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 - 2002
[São Paulo] : Paz e Terra, 2002.
6 Draft text of the Guide to the study of Brazil in the United States, 1945-2000 : a project conceived - 2000
Washington : Brazilian Embassy, 2000.
7 O estudo das relações internacionais do Brasil - 1999
Almeida, Paulo Roberto de.
São Paulo : Unimarco, c1999.
8 O estudo das relações internacionais do Brasil : um diálogo entre a diplomacia e a academia - 2006
Almeida, Paulo Roberto de.
Brasília : LGE Editora, 2006. [2. ed.]
9 Formação da diplomacia econômica no Brasil : as relações econômicas internacionais no Império - 2001
Almeida, Paulo Roberto de.
São Paulo : Editora SENAC ; [Brasilia] : Fundação Alexandre de Gusmão, c2001.
10 A grande mudança : conseqüências econômicas da transição política no Brasil - 2003
Almeida, Paulo Roberto de.
São Paulo, SP : Códex, [2003], c2002.
11 Guia dos arquivos americanos sobre o Brasil : colecoes documentais sobre o Brasil nos Estados Unidos - 2002
Washington : Embaixada do Brasil, 2002.
12 Une histoire du Brésil : pour comprendre le Brésil contemporain - 2002
Almeida, Paulo Roberto de.
Paris : Harmattan, c2002.
13 História diplomática do Brasil - 1998
Carvalho, Carlos de.
Brasília : Senado Federal, 1998
Ed. fac-similar.
14 O lugar da América do Sul na nova ordem mundial - 2001
São Paulo, SP : Cortez Editora ; Buenos Aires, Argentina : CLACSO, c2001.
15 Mercosul : fundamentos e perspectivas - 1998
Almeida, Paulo Roberto de.
São Paulo : LTr, 1998.
16 Mercosul, Nafta e Alca : a dimensão social - 1999
São Paulo : Editora LTr, 1999.
17 O MERCOSUL no contexto regional e internacional - 1993
Almeida, Paulo Roberto de.
São Paulo, SP : Edições Aduaneiras, c1993. 1a. ed.
18 Pour comprendre le Brésil de Lula - 2004
Paris : Harmattan, c2004.
19 Os primeiros anos do século XXI : o Brasil e as relações internationais contemporaneas - 2002
Almeida, Paulo Roberto de.
São Paulo : Paz e Terra, 2002.
20 Relações Brasil-Estados Unidos : assimetrias e convergências - 2006
São Paulo : Editora Saraiva, 2006.
21 The study of Brazil in the United States : trends and perspectives 1945-2000: working seminar, Washington - 2000
[Washington, D.C.] : Brazilian Embassy, [2000]
22 O Brasil dos brasilianistas : um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 - 2002
[São Paulo] : Paz e Terra, 2002.
Benson Latin American Collection
Benson Library - University of Texas at Austin
AUTHORS (1-22 of 22) Almeida, Paulo Roberto de.
1 Actos diplomaticos do Brasil - 1997
Oliveira, J. M. Cardoso de (José Manuel Cardoso), 1865-1962.
Brasília : Senado Federal, 1997.
Edição fac-similar
2 O Brasil dos brasilianistas : um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 - 2002
[São Paulo] : Paz e Terra, 2002.
3 Envisioning Brazil : a guide to Brazilian studies in the United States, 1945-2003
Brasil dos brasilianistas - 2005
Madison : University of Wisconsin Press, c2005.
4 O Brasil dos brasilianistas : um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 - 2002
[São Paulo] : Paz e Terra, 2002.
5 O Brasil dos brasilianistas : um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 - 2002
[São Paulo] : Paz e Terra, 2002.
6 Draft text of the Guide to the study of Brazil in the United States, 1945-2000 : a project conceived - 2000
Washington : Brazilian Embassy, 2000.
7 O estudo das relações internacionais do Brasil - 1999
Almeida, Paulo Roberto de.
São Paulo : Unimarco, c1999.
8 O estudo das relações internacionais do Brasil : um diálogo entre a diplomacia e a academia - 2006
Almeida, Paulo Roberto de.
Brasília : LGE Editora, 2006. [2. ed.]
9 Formação da diplomacia econômica no Brasil : as relações econômicas internacionais no Império - 2001
Almeida, Paulo Roberto de.
São Paulo : Editora SENAC ; [Brasilia] : Fundação Alexandre de Gusmão, c2001.
10 A grande mudança : conseqüências econômicas da transição política no Brasil - 2003
Almeida, Paulo Roberto de.
São Paulo, SP : Códex, [2003], c2002.
11 Guia dos arquivos americanos sobre o Brasil : colecoes documentais sobre o Brasil nos Estados Unidos - 2002
Washington : Embaixada do Brasil, 2002.
12 Une histoire du Brésil : pour comprendre le Brésil contemporain - 2002
Almeida, Paulo Roberto de.
Paris : Harmattan, c2002.
13 História diplomática do Brasil - 1998
Carvalho, Carlos de.
Brasília : Senado Federal, 1998
Ed. fac-similar.
14 O lugar da América do Sul na nova ordem mundial - 2001
São Paulo, SP : Cortez Editora ; Buenos Aires, Argentina : CLACSO, c2001.
15 Mercosul : fundamentos e perspectivas - 1998
Almeida, Paulo Roberto de.
São Paulo : LTr, 1998.
16 Mercosul, Nafta e Alca : a dimensão social - 1999
São Paulo : Editora LTr, 1999.
17 O MERCOSUL no contexto regional e internacional - 1993
Almeida, Paulo Roberto de.
São Paulo, SP : Edições Aduaneiras, c1993. 1a. ed.
18 Pour comprendre le Brésil de Lula - 2004
Paris : Harmattan, c2004.
19 Os primeiros anos do século XXI : o Brasil e as relações internationais contemporaneas - 2002
Almeida, Paulo Roberto de.
São Paulo : Paz e Terra, 2002.
20 Relações Brasil-Estados Unidos : assimetrias e convergências - 2006
São Paulo : Editora Saraiva, 2006.
21 The study of Brazil in the United States : trends and perspectives 1945-2000: working seminar, Washington - 2000
[Washington, D.C.] : Brazilian Embassy, [2000]
22 O Brasil dos brasilianistas : um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 - 2002
[São Paulo] : Paz e Terra, 2002.
Benson Latin American Collection
1684) Obras PRA, New York Public Library
A little more in New York...
New York Public Library
Results for Almeida, Paulo Roberto
2006 O estudo das relações internacionais do Brasil : um diálogo entre a diplomacia e a academia / Paulo Roberto de Almeida
2002 Os primeiros anos do século XXI : O Brasil e as relac̦ões internationais contemporټaneas / Paulo Roberto de Almeida
2001 Formação da diplomacia econômica no Brasil : as relações econômicas internacionais no Império / Paulo Roberto de Almeida
1999 O estudo das relações internacionais do Brasil / Paulo Roberto de Almeida
1998 Relações internacionais e política externa do Brasil : dos descobrimentos à globalização / Paulo Roberto de Almeida
1993 O MERCOSUL no contexto regional e internacional / Paulo Roberto de Almeida
2006 Relações Brasil-Estados Unidos : assimetrias e convergências / organizado por Paulo Roberto de Almeida, Rubens Antônio Barbosa
2005 Envisioning Brazil : a guide to Brazilian studies in the United States, 1945-2003 / edited by Marshall C. Eakin and Paulo Roberto de Almeida
Brasil dos brasilianistas. English.
2002 O Brasil dos brasilianistas : um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 / Rubens Antônio Barbosa, Marshall C. Eakin, Paulo Roberto de Almeida, (organizadores)
2001 O lugar da América do Sul na nova ordem mundial / Marcos Costa Lima, organizador ; Paulo Roberto de Almeida ... [et al.]
1999 Mercosul, Nafta e Alca : a dimensão social / Yves Chaloult, Paulo Roberto de Almeida, organizadores
2007 Mercosul revisitado / organizador, Rubens A. Barbosa - Series Coleção Cadernos da América Latina - Note: "Mercosul revisitado atualiza o livro 'Mercosul 15 anos', lan̜cado pelo Memorial da América Latina"--P. 9.
Contents Apresentação / Fernando Leça -- Mercosul : a questão institucional / Rubens A. Barbosa -- Mercosul : então e agora / Renato Baumann e Carlos Mussi -- Mercosul : uma avaliação retrospectiva e uma visão prospectiva / Paulo Roberto de Almeida.
New York Public Library
Results for Almeida, Paulo Roberto
2006 O estudo das relações internacionais do Brasil : um diálogo entre a diplomacia e a academia / Paulo Roberto de Almeida
2002 Os primeiros anos do século XXI : O Brasil e as relac̦ões internationais contemporټaneas / Paulo Roberto de Almeida
2001 Formação da diplomacia econômica no Brasil : as relações econômicas internacionais no Império / Paulo Roberto de Almeida
1999 O estudo das relações internacionais do Brasil / Paulo Roberto de Almeida
1998 Relações internacionais e política externa do Brasil : dos descobrimentos à globalização / Paulo Roberto de Almeida
1993 O MERCOSUL no contexto regional e internacional / Paulo Roberto de Almeida
2006 Relações Brasil-Estados Unidos : assimetrias e convergências / organizado por Paulo Roberto de Almeida, Rubens Antônio Barbosa
2005 Envisioning Brazil : a guide to Brazilian studies in the United States, 1945-2003 / edited by Marshall C. Eakin and Paulo Roberto de Almeida
Brasil dos brasilianistas. English.
2002 O Brasil dos brasilianistas : um guia dos estudos sobre o Brasil nos Estados Unidos, 1945-2000 / Rubens Antônio Barbosa, Marshall C. Eakin, Paulo Roberto de Almeida, (organizadores)
2001 O lugar da América do Sul na nova ordem mundial / Marcos Costa Lima, organizador ; Paulo Roberto de Almeida ... [et al.]
1999 Mercosul, Nafta e Alca : a dimensão social / Yves Chaloult, Paulo Roberto de Almeida, organizadores
2007 Mercosul revisitado / organizador, Rubens A. Barbosa - Series Coleção Cadernos da América Latina - Note: "Mercosul revisitado atualiza o livro 'Mercosul 15 anos', lan̜cado pelo Memorial da América Latina"--P. 9.
Contents Apresentação / Fernando Leça -- Mercosul : a questão institucional / Rubens A. Barbosa -- Mercosul : então e agora / Renato Baumann e Carlos Mussi -- Mercosul : uma avaliação retrospectiva e uma visão prospectiva / Paulo Roberto de Almeida.
1683) Obras Paulo R Almeida na Bibliothèque Nationale de France
Résultat plutôt maigre...
Bibliothèque Nationale de France
Recherche : Almeida, Paulo... Résultats : 5 notices
1 Livres
Envisioning Brazil : a guide to Brazilian studies in the United States, 1945-2003 / edited by Marshall C. Eakin and Paulo Roberto de Almeida, University of Wisconsin press, 2005
2 Livres
O lugar da América do Sul na nova ordem mundial / Marcos Costa Lima, organizador ; Paulo Roberto de Almeida, Raúl Bernal-Meza, Michel Zaidan Filho... [et al.], Cortez, 2001
3 Livres
Almeida, Paulo Roberto de
Le Mercosud : un marché commun pour l'Amérique du Sud / Paulo Roberto de Almeida ; préf. de Georges Couffignal ; trad. du portugais (Brésil) par les étudiants de Langues étrangères appliquées de l'Université de Paris X ; sous la coordination de Idelette Muzart-Fonseca dos Santos, l'Harmattan, 2000
4 Livres
Almeida, Paulo Roberto de
Une histoire du Brésil : pour comprendre le Brésil contemporain / Paulo Roberto de Almeida avec Katia de Queirós Mattoso, l'Harmattan
5 Livres
O lugar da América do Sul na nova ordem mundial / Marcos Costa Lima, organizador ; Paulo Roberto de Almeida, Raúl Bernal-Meza, Michel Zaidan Filho... [et al.], Cortez, 2001
Bibliothèque Nationale de France
Recherche : Almeida, Paulo... Résultats : 5 notices
1 Livres
Envisioning Brazil : a guide to Brazilian studies in the United States, 1945-2003 / edited by Marshall C. Eakin and Paulo Roberto de Almeida, University of Wisconsin press, 2005
2 Livres
O lugar da América do Sul na nova ordem mundial / Marcos Costa Lima, organizador ; Paulo Roberto de Almeida, Raúl Bernal-Meza, Michel Zaidan Filho... [et al.], Cortez, 2001
3 Livres
Almeida, Paulo Roberto de
Le Mercosud : un marché commun pour l'Amérique du Sud / Paulo Roberto de Almeida ; préf. de Georges Couffignal ; trad. du portugais (Brésil) par les étudiants de Langues étrangères appliquées de l'Université de Paris X ; sous la coordination de Idelette Muzart-Fonseca dos Santos, l'Harmattan, 2000
4 Livres
Almeida, Paulo Roberto de
Une histoire du Brésil : pour comprendre le Brésil contemporain / Paulo Roberto de Almeida avec Katia de Queirós Mattoso, l'Harmattan
5 Livres
O lugar da América do Sul na nova ordem mundial / Marcos Costa Lima, organizador ; Paulo Roberto de Almeida, Raúl Bernal-Meza, Michel Zaidan Filho... [et al.], Cortez, 2001
1682) Livros e artigos Paulo R Almeida na Library of Congress
Fui dar uma olhada no catálogo da Library of Congress, supostamente o mais completo acervo de todas as bibliotecas mundiais. Mas, só encontrei 17 referências. Talvez eu precise encaminhar alguns livros para eles...
DATABASE: Library of Congress Online Catalog
YOU SEARCHED: Author/Creator Keyword = Almeida, Paulo Roberto
SEARCH RESULTS: Displaying 1 through 17 of 17.
Resort results by:
# Name Heading Name: Main Author, Creator, etc. Full Title Date
[ 1 ] Almeida, Paulo Roberto de
Envisioning Brazil : a guide to Brazilian studies in the United States, 1945-2003 / edited by Marshall C. Eakin and Paulo Roberto de Almeida. 2005
[ 2 ] Almeida, Paulo Roberto de
Guerra comercial ou integração mundial pelo comércio? : a OMC e o Brasil / Paulo Borba Casella, Araminta de Azevedo Mercadante, coordenadores ; [colaboradores, Paulo Roberto de Almeida ... et al.]. 1998
[ 3 ] Almeida, Paulo Roberto de
MERCOSUL : legislação e textos básicos / Paulo Roberto de Almeida, coordenador. 1992
[ 4 ] Almeida, Paulo Roberto de
Mercosul, Nafta e Alca : a dimensão social / Yves Chaloult, Paulo Roberto de Almeida, organizadores. 1999
[ 5 ] Almeida, Paulo Roberto de
Mercosul no limiar do século XXI / Marcos Costa Lima, Marcelo de Almeida Medeiros, orgs. ; Paulo Roberto de Almeida ... [et al.]. 2000
[ 6 ] Almeida, Paulo Roberto de
Pour comprendre le Brésil de Lula / Denis Rolland et Joëlle Chassin, coord. ; avec Paulo Roberto de Almeida, Delphine Dabrowski-Sangodeyi, Sylvie Debs ... [et al.]. 2004
[ 7 ] Almeida, Paulo Roberto de
Relações Brasil-Estados Unidos : assimetrias e convergências / Paulo Roberto de Almeida, Rubens Antônio Barbosa (organizadores). 2006
[ 8 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Brasil e o multilateralismo econômico / Paulo Roberto de Almeida. 1999
[ 9 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Estudo das relações internacionais do Brasil / Paulo Roberto de Almeida. 1999
[ 10 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Formação da diplomacia econômica no Brasil : as relações econômicas internacionais no Império / Paulo Roberto de Almeida. 2001
[ 11 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Grande mudança : conseqüências econômicas da transição política no Brasil / Paulo Roberto de Almeida. 2003
[ 12 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Histoire du Brésil : pour comprendre le Brésil contemporain / Paulo Roberto de Almeida avec Katia de Queirós Mattoso. 2002
[ 13 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. MERCOSUL no contexto regional e internacional / Paulo Roberto de Almeida. 1993
[ 14 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Primeiros anos do século XXI : o Brasil e as relações internacionais contemporâneas / Paulo Roberto de Almeida. 2002
[ 15 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Relações internacionais e política externa do Brasil : dos descobrimentos à globalização / Paulo Roberto de Almeida. 1998
[ 16 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Relações internacionais e política externa do Brasil : história e sociologia da diplomacia brasileira / Paulo Roberto de Almeida. 2004
[ 17 ] Almeida, Paulo Roberto de Encontro Internacional "América do Sul 2005: Desafios e Perspectivas" (2000 : Recife, Brazil) Lugar da América do Sul na nova ordem mundial / Marcos Costa Lima, organizador ; Paulo Roberto de Almeida ... [et al.]. 2001
Voilà...
DATABASE: Library of Congress Online Catalog
YOU SEARCHED: Author/Creator Keyword = Almeida, Paulo Roberto
SEARCH RESULTS: Displaying 1 through 17 of 17.
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[ 1 ] Almeida, Paulo Roberto de
Envisioning Brazil : a guide to Brazilian studies in the United States, 1945-2003 / edited by Marshall C. Eakin and Paulo Roberto de Almeida. 2005
[ 2 ] Almeida, Paulo Roberto de
Guerra comercial ou integração mundial pelo comércio? : a OMC e o Brasil / Paulo Borba Casella, Araminta de Azevedo Mercadante, coordenadores ; [colaboradores, Paulo Roberto de Almeida ... et al.]. 1998
[ 3 ] Almeida, Paulo Roberto de
MERCOSUL : legislação e textos básicos / Paulo Roberto de Almeida, coordenador. 1992
[ 4 ] Almeida, Paulo Roberto de
Mercosul, Nafta e Alca : a dimensão social / Yves Chaloult, Paulo Roberto de Almeida, organizadores. 1999
[ 5 ] Almeida, Paulo Roberto de
Mercosul no limiar do século XXI / Marcos Costa Lima, Marcelo de Almeida Medeiros, orgs. ; Paulo Roberto de Almeida ... [et al.]. 2000
[ 6 ] Almeida, Paulo Roberto de
Pour comprendre le Brésil de Lula / Denis Rolland et Joëlle Chassin, coord. ; avec Paulo Roberto de Almeida, Delphine Dabrowski-Sangodeyi, Sylvie Debs ... [et al.]. 2004
[ 7 ] Almeida, Paulo Roberto de
Relações Brasil-Estados Unidos : assimetrias e convergências / Paulo Roberto de Almeida, Rubens Antônio Barbosa (organizadores). 2006
[ 8 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Brasil e o multilateralismo econômico / Paulo Roberto de Almeida. 1999
[ 9 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Estudo das relações internacionais do Brasil / Paulo Roberto de Almeida. 1999
[ 10 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Formação da diplomacia econômica no Brasil : as relações econômicas internacionais no Império / Paulo Roberto de Almeida. 2001
[ 11 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Grande mudança : conseqüências econômicas da transição política no Brasil / Paulo Roberto de Almeida. 2003
[ 12 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Histoire du Brésil : pour comprendre le Brésil contemporain / Paulo Roberto de Almeida avec Katia de Queirós Mattoso. 2002
[ 13 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. MERCOSUL no contexto regional e internacional / Paulo Roberto de Almeida. 1993
[ 14 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Primeiros anos do século XXI : o Brasil e as relações internacionais contemporâneas / Paulo Roberto de Almeida. 2002
[ 15 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Relações internacionais e política externa do Brasil : dos descobrimentos à globalização / Paulo Roberto de Almeida. 1998
[ 16 ] Almeida, Paulo Roberto de Almeida, Paulo Roberto de. Relações internacionais e política externa do Brasil : história e sociologia da diplomacia brasileira / Paulo Roberto de Almeida. 2004
[ 17 ] Almeida, Paulo Roberto de Encontro Internacional "América do Sul 2005: Desafios e Perspectivas" (2000 : Recife, Brazil) Lugar da América do Sul na nova ordem mundial / Marcos Costa Lima, organizador ; Paulo Roberto de Almeida ... [et al.]. 2001
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