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terça-feira, 22 de outubro de 2013
O capitalismo companheiro a todo vapor: mesmo inconstitucional, ilegal, irregular, obscuro, mafioso...
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JOÃO LUIZ MAUAD *
Cotas racistas: as (más) consequencias sempre veem depois...
Proporção de negros no Enem supera a registrada pelo Censo
Proporcionalmente, avaliação registrou a inscrição de mais negros, pardos e indígenas que o montante desses grupos na população brasileira
Proporção de negros, pardos e indígenas inscritos no Enem 2013 é de 56% (Thinkstock)
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Em 21 estados brasileiros e no Distrito Federal, a proporção de candidatos negros, pardos e indígenas que se inscreveram no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2013 supera a registrada no Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O principal motivo, consideram especialistas, é a Lei das Cotas. Sancionada em agosto de 2012, a lei estabelece que, até 2016, 50% das vagas das universidades federais sejam destinadas a estudantes oriundos de escolas públicas e que haja reserva de vagas também para negros, pardos e indígenas, conforme a proporção desses grupos em cada estado.
Enquanto o total de inscritos na avaliação federal subiu 24% entre 2012 e 2013, a alta de cotistas foi de 29%. Assim, a proporção de negros, pardos e indígenas no Enem chegou a 56%. Na população brasileira, a taxa registrada pelo Censo é de 51%.
O maior índice foi registrado em Sergipe, com 80,58% — no estado, o censo contabiliza taxa de 71%. Tanto o IBGE quanto o Enem utilizam o critério de autodeclaração. Apenas Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Norte, Amazonas e Maranhão registram proporção de negros, pardos e indígenas inferior à do Censo.
É importante destacar que a Lei das Cotas já foi aplicada para quem ingressou neste ano nas universidades. Contudo, quando entrou em vigor em 2012, as inscrições para o Enem já haviam sido encerradas. Por isso, o aumento de negros, pardos e indígenas nesta edição do Enem.
Além da Lei de Cotas, a expansão do Programa Universidade para Todos (ProUni), que concede bolsas de estudo em instituições particulares de ensino superior, ajuda a explicar os números.
(Com Estadão Conteúdo)
A escultura foi feita contra politicos tchecos, mas vale para os de outros lugares tambem...
Paulo Roberto de Almeida no site do Instituto Millenium - lista de postagens
2505. “A Constituição brasileira contra o Brasil: uma interpretação econômica da esquizofrenia constitucional”, Hartford, 8 Agosto 2013, 39 p. Ensaio interpretativo sobre os mais importantes dispositivos econômicos da Constituição de 1988, e dos que regulam direitos sociais com impacto na economia do país, enfatizando seu caráter distributivo, o que inviabiliza uma taxa de crescimento mais vigorosa para o país. Resumo em 20 p., sob o título “A Constituição brasileira aos 25 anos: um caso especial de esquizofrenia econômica”, publicado no Digesto Econômico (Julho-Agosto 2013, p. 64-74). Divulgação desta versão dividida em nove blocos, no site do Instituto Millenium (http://www.imil.org.br/artigos/a-constituio-brasileira-um-caso-especial-de-esquizofrenia-econmica/).
Abaixo, uma pequena relação (muitos devem estar faltando) de alguns trabalhos meus publicados no site do Millenium:
- A Constituição brasileira: Um caso especial de esquizofrenia econômica (I)
22/10/2013 - Sobre políticas de governo e políticas de Estado: distinções necessárias
17/06/2013 - As promessas da candidata eleita
2/11/2010 - Qual a melhor política econômica para o Brasil?
27/10/2010 - Brasil: o que poderíamos ter feito melhor, como sociedade, e não fizemos?
12/10/2010 - Por que o Brasil avança tão pouco: sumário das explicações possíveis
21/09/2010 - Realidades ou mitos?
12/09/2010 - Cooperação internacional e desenvolvimento: isso muda o mundo?
28/08/2010 - Livre comércio: uma idéia difícil de ser aceita (e, no entanto, tão simples)
23/08/2010 - Orçamentos públicos devem ser sempre equilibrados?
18/08/2010 - Paulo Roberto de AlmeidaDiplomata, mestre em planejamento econômico pelo Colégio dos Países em Desenvolvimento da Universidade de Estado de Antuérpia, doutor em ciências sociais pela Universidade de Bruxelas. Trabalhou como assessor especial no Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. É autor dos livros: “O Mercosul no contexto regional e internacional” (Aduaneiras, 1993), “ O Brasil e o multilateralismo econômico” (Livraria do Advogado, 1999), “ Relações internacionais e política externa do Brasil: história e sociologia da diplomacia brasileira (UFRGS, 1998)” e “O moderno príncipe – Maquiavel revisitado” (2010)
Os aprendizes de feiticeiro no comando da economia brasileira - Jose Serra
Paulo Roberto de Almeida
A China de Mao, no seu inicio sangrento: uma resenha de livro, especial para o PCdoB
Tudo bem: a gente sempre alimenta o conhecimento histórico dos "nossos maoistas" com livros esclarecedores. O mesmo historiador holandês baseado em Hong Kong, já havia feito um livro sobre a mortandade de chineses -- talvez 35 milhões de vítimas -- sob o Grande Salto para a Frente, do camarada Mao: Mao's Great Famine: The History of China's Most Devastating Catastrophe, 1958–62
Quem procurar pelo nome dele, Frank Dikotter, neste mesmo blog, encontrará diversas resenhas, entre elas do New York Times. Recomendo também o livro de um chinês, Yang Jisheng, sobre o mesmo assunto: procurar em Tombstone, neste blog.
Agora, o holandês, antes de encerrar o ciclo com a história, também inacreditável, da Revolução Cultural, vai ao início do regime demencial de Mao, o homem que nunca se importou com a morte de alguns milhões de chineses. Para ele, isso não valia muito...
Eu já conhecia, por ler muita história, o começo terrível do reinado maoista, que matou muito mais do Stalin e Hitler reunidos, o que talvez em proporção das respectivas populações se revelem equivalentes.
A Economist faz uma resenha até sóbria dos crimes cometidos nos primeiros anos do poder comunista.
Bem, podemos respirar aliviados que a guerrilha do Araguaia, pelos seus correspondentes maoistas brasileiros, do PCdoB, não tenha vencido. Mas o PCdoB ainda acha que estava lutando pela democracia.
Bando de salafrários...
Paulo Roberto de Almeida