O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Petistas nao sao apenas politicamente estupidos, tambem sao violentos e fascistas

Cenas de barbarismo explícito na UnB, por milicianos tipicamente fascistas, exatamente iguais aos que perseguiam socialistas e comunistas, ou simples sindicalistas, na Itália de Mussolini de meados dos anos 1920, ou às hordas de lumpen contratados pelos fascistas para hostilizar os seus "inimigos políticos", até que eles conseguissem implantar uma ditadura das mais ferozes, nos dois países.
Eles não vão conseguir, aqui e agora, mas podem fazer muitas vítimas, como relatado nesta matéria.

A barbárie dos petistas domina a Universidade de Brasília
Junho 14, 2016 by Tribuna da Internet
http://tribunadainternet.com.br/a-barbarie-dos-petistas-domina-a-universidade-de-brasilia/

Nas hostilidades, os universitários mancharam a bandeira

Felipe Melo
Notícias Faltantes

É bastante alardeado por grupos de esquerda, dos moderados aos radicais, que a universidade brasileira deve ser um espaço democrático e plural. Esses grupos denunciam, a torto e a direito, o que chamam de ataques às minorias. Dizem defender o debate franco, a diversidade e o pluralismo. Tudo muito bonito… mas falso.

No dia 7 de junho de 2016, terça-feira, participei de um ato do Movimento Reação Universitária (MRU) na Universidade de Brasília (UnB). Estudo naquela instituição e faço parte do MRU, que congrega estudantes conservadores e liberais que querem exercer sua liberdade de expressão sem medo de agressões covardes. A principal pauta de nossa manifestação pacífica — que, aliás, foi avisada à Reitoria da UnB antes de ocorrer — eram as paralisações que alguns grupos de estudantes e professores querem promover “contra o golpe”.

Reunimos cerca de 30 alunos no prédio principal do Campus Darcy Ribeiro, o Instituto Central de Ciências (ICC), na entrada da ala norte. Chegamos um pouco antes do meio-dia, horário marcado para começar nosso ato, para confeccionar alguns cartazes e dar início a tudo.

HOSTILIDADES
Pouco depois do meio-dia, grupos de duas outras manifestações, que começaram em outros pontos do ICC, caminharam até onde estávamos e se juntaram com um único objetivo: nos hostilizar. Eram cerca de 150 pessoas — cinco vezes mais do que nós. Ali onde estávamos, experimentamos, por longos minutos, o grau de tolerância da esquerda universitária: nos xingaram de fascistas, racistas, machistas e homofóbicos; nos empurraram, apontaram dedos em nossos rostos e nos cuspiram; arrancaram cartazes das mãos de algumas meninas que protestavam junto conosco; lançaram tinta vermelha contra nós. Tudo isso aos berros, e embalado por palavras de ordem deste tipo: “É no fuzil/é na peixeira/na UnB a juventude é guerrilheira”

SEGURANÇA INERTE
Ouvimos que não pertencíamos à UnB. Acusaram-nos de sermos assassinos. Chegamos a ouvir que, se eles pudessem, teriam nos matado. E tudo isso sob o olhar passivo do corpo de segurança da universidade.

Em dado momento, um simpatizante da nossa manifestação, que estava no mezanino da área onde éramos hostilizados, desfraldou uma bandeira do Brasil. Membros da horda que nos intimidava correram até ele e tentaram arrancar-lhe a bandeira. O vídeo do ocorrido já está sendo amplamente divulgado.

O rapaz tomou dois socos tão fortes que seus óculos arrebentaram no rosto. Uma equipe da UnBTV tentou nos entrevistar, mas fomos ainda mais hostilizados. Ficou claro que o corpo de segurança da universidade nada faria para impedir que mais violência fosse cometida. Assim, decidimos abandonar o espaço por volta das 13h30.

FOTOS E VÍDEO
Todas essas agressões foram registradas em foto e vídeo. Tudo relatado aqui traduz fielmente o que aconteceu naquele dia, onde, por quase uma hora e meia, experimentamos o autoritarismo e a barbárie dos grupos ideológicos que, formados por alunos e incitados por professores e partidos políticos, instauraram na UnB um clima de terror ideológico. Se há alguma dúvida de que o patrulhamento político e a doutrinação ideológica são a base do cotidiano acadêmico na UnB, já não resta mais dúvida alguma.

NÃO RETROCEDER
A Universidade de Brasília também é nossa. A liberdade de expressão é um direito sagrado de todos, e reconhecido como tal pela Constituição Federal. Mas não há liberdade de agressão, e nenhuma das agressões que sofremos (e registramos) ficará impune. A violência que sofremos não nos esmorece: nos fortalece. E, diante de tudo, garantimos uma coisa: nós chegamos para ficar. Não parar. Não precipitar. Não retroceder.

Site pessoal: www.pralmeida.org; Conta interrompida, ou bloqueada, sem razão

Não tenho a menor ideia do que ocorreu com o meu provedor de hospedagem, Fatuch, empresa de hospedagem de sites com a qual mantenho uma conta desde muitos anos, e que vinha sendo renovada regularmente, a cada ano, ou a cada dois ou três anos, sem qualquer problema desde aproximadamente dez anos.
Ocorreu, porém, que tendo recebido um novo aviso para pagamento de fatura, aproximadamente uma semana atrás, procedi imediatamente ao pagamento da tarifa anual, e mais do que isso, dois anos suplementares, conformando três anos adicionais de assinatura.
No entanto, desde o último dia 12, sem qualquer razão aparente, minha conta foi bloqueada, por FALTA DE PAGAMENTO, o que é absolutamente equivocado, pois enviei os comprovantes ao provedor.
Como eu reclamei várias vezes nos últimos dias, tanto pelo site do provedor, abrindo pelo menos três "Casos" de reclamação, quanto por envio de mensagens diretas, ao setor financeiro e ao setor de suporte, fui "gratificado" com a surpresa de ter minhas mensagens bloqueadas, poucos minutos atrás:

This is the mail system at host mx1.mailhostbox.com.
I'm sorry to have to inform you that your message could not be delivered to one or more recipients. It's attached below.

The mail system <unimundi.com@gmail.com> (expanded from <financeiro@fatuch.com>):  host  mf-active.dlls-tx.mailhostbox.com[172.18.214.108] said: 554-5.7.1  <unimundi.com@gmail.com>: Recipient address rejected: Forwarding Quota Exceeded 554 5.7.1

E também o outro destinatario:
 <suporte@fatuch.com>)  Recipient address rejected: Quota Exceeded

Só posso imaginar que o dono da empresa "take the money and run", o que é apenas uma hipótese. A alternativa é que o provedor esteja enfrentando problemas técnicos insuperáveis até o presente momento, e não está conseguindo assegurar o serviço.

Em todo estou com o meu site www.pralmeida.org temporariamente desativado, o que terá de ser resolvido de uma forma ou de outra nas próximas semanas (ou dias, ou meses, dependendo de como posso conseguir soluções alternativas, ou o serviço ser restabelecido).

Recomendo, portanto, a todos aqueles que necessitem de algum trabalho meu, que busquem numa das duas plataformas de interação acadêmica a que estou afiliado, respectivamente:

Academia.edu: https://uniceub.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida

Research Gate: https://www.researchgate.net/profile/Paulo_Almeida2

Minhas escusas pela interrupção (que espero temporária), totalmente alheia à minha vontade. Vou tratar disso nos próximos dias, ou semanas, ou meses (dependendo de como consiga resolver o problema, o que pode implicar em completa reconfiguração do site, que já estava exigindo melhoria e modernização).

Paulo Roberto de Almeida
Brasília, 15 de junho de 2016


Grandes desafios ao Brasil: Economia - Roberto Ellery e Mansueto Almeida (ILCO e Uniceub)

Recebo o link do Núcleo de Marketing Digital do Uniceub, para o segundo evento que realizamos em 12 e 13 de maio de 2016 sob o signo comum de: 


Grandes Desafios ao Brasil: 

Em primeiro lugar, preciso chamar a atenção para um erro monumental cometido por mim, logo na introdução das exposições, ao me referir ao dia 13 de maio de 1808, dia do alvará do Príncipe Regente que criou a Imprensa Régia no Brasil, quando disse que os primeiros livros de economia no Brasil foram publicados por essa imprensa, entre eles os do patrono dos economistas brasileira, o Visconde de Cairu, que se chamava José da Silva Lisboa, e que por duas vezes eu chamei de José Vicente Lisboa. Não sei por que e como cometi essa bobagem, mas deve ter sido porque nesse mesmo dia eu estive falando com um colega que se chama, justamente, José Vicente... Desculpando-me por essa "bévue" (engano em Francês), indico aqui imediatamente o link para esse segundo video: 
 
https://youtu.be/0OYEd_dOcYo


Na noite do dia 13 de maio de 2016, portanto, realizamos esse segundo evento, exposições e debates sobre os grandes temas da agenda brasileira no âmbito econômico, com a participação dos economistas Roberto Ellery e Mansueto Almeida, depois do evento no dia anterior, sobre política, com a participação do Professor Paulo Kramer e a minha própria, e sob a coordenação de Rafael Pavão (do ILCO, Instituto Liberal do Centro Oeste).

Esse primeiro debate foi disponibilizado no canal YouTube do Uniceub em 14/06/2016 (link: https://youtu.be/3A3PJxsHLIU), publicado por mim  o blog Diplomatizzando (http://diplomatizzando.blogspot.com.br/2016/06/grandes-desafios-ao-brasil-video-da.html) e anunciado no Facebook (https://www.facebook.com/paulobooks/posts/1174147905981991). 

 A apresentação do Prof. Roberto Ellery teve como suporte uma apresentação em PowerPoint que recebi via DropBox, e que não sei se será acessível a todos, mas que se encontra neste link: 
https://www.dropbox.com/s/ckn0bw0e61kbui2/Palestra%20Roberto%20Ellery%20-%20ILCO%202%20anos.pdf?dl=0
(provavelmente exigirá abertura de uma conta no DropBox, ou acesso identificado para os já cadastrados).

Espero que aproveitem este excelente debate sobre os problemas econômicos do Brasil, assim como apreciaram o debate precedente sobre temas políticos, e que ninguém tenha ficado muito depressivo com os dados "aterradores" quanto aos desafios do Brasil nessa área econômica, onde, qualquer que seja a solução, ela se traduzirá por maiores impostos, menor crescimento, maiores sofrimentos para todos (talvez menos para os funcionários públicos, ainda protegidos das agruras que atingem quase todos os demais brasileiros).
Os dados são realmente aterradores, mas a primeira condição para resolver os problemas é, justamente, reconhecer esses problemas, identificar os dados e a natureza do problema, para então propor as soluções mais adequadas.
Creio que o ILCO ofereceu uma excelente oportunidade para isso.
Boa visualização, até a próxima.

Paulo Roberto de Almeida 
Brasília, 15/06/2016

Fracasso da Politica Externa do PT, da diplomacia Sul-Sul - Reinaldo Goncalves

Acabo de receber o seguinte trabalho, com o qual concordei, depois de ler.
Mas eu sempre disse isso, sem a elaboração econômica do autor, apenas com base em minhas percepções de política externa, de conhecimento das relações econômicas internacionais e em simples bom-senso.
Não poderia fazer sucesso uma política externa enviesada unicamente para "parceiros estratégicos" no Sul, uma política comercial inibida pelo favorecimento de acordos no mesmo âmbito, uma diplomacia manietada pelas esquisitices companheiras. Só podia redundar em fracasso, como agora comprova Reinaldo Gonçalves, com base em uma análise cuidados dos fluxos comerciais bilaterais em direção desses parceiros, comprovando que eles só fizeram o Brasil recuar e a política externa fracassar.
Paulo Roberto de Almeida

Cooperação Sul-Sul, Mercosul e Relações Comerciais Bilaterais do Brasil: Fracasso da Política Externa do PT
Reinaldo Gonçalves
Texto para Discussão
Instituto de Economia – UFRJ, 15/6/2016


Resumo:
A Cooperação Sul-Sul era a prioridade número UM da política externa dos governos do Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil em 2003-15. Esse artigo discute a hipótese de fracasso dessa política externa. A análise foca no comércio bilateral de bens e o indicador de integração comercial é o Índice de Intensidade do Comércio Bilateral em 1995-2014. A evidência empírica é conclusiva e confirma a hipótese. O fracasso é particularmente evidente e significativo no caso do Mercosul. Dentre os principais determinantes do fracasso destacam-se as transformações fragilizantes sofridas pela economia brasileira no período, os erros de avaliação dos formuladores da política externa petista e o déficit de governança no Palácio do Planalto e no Ministério das Relações Exteriores.


Não vou transcrever todo o estudo, mas vale destacar estas conclusões: 

Comparativamente ao governo FHC, o governo Lula mostra uma maior integração comercial com todas as regiões do mundo. No governo Dilma há, de modo geral, recuo dos indicadores de todas as regiões, inclusive, em relação ao governo FHC. O retrocesso é mais forte no caso dos países da América do Sul, que eram prioridade da política externo dos governos do PT.
O fracasso da estratégia de Cooperação Sul-Sul é evidente, particularmente no que se refere às relações comerciais com os países-membros do Mercosul, IBAS e BRICS. A intensidade do comércio bilateral do Brasil com todos os países-membros fundadores do Mercosul cai significativamente durante os governos Lula e Dilma. O fracasso do Mercosul é, portanto, uma marca da política externa dos governos do PT.

(...)
A evidência é conclusiva: no que se refere à Cooperação Sul-Sul os ganhos significativos de integração comercial limitam-se à Bolívia, Índia e Nigéria. Esses países responderam por 8,8% do total da corrente de comércio do Brasil com os 17 países do painel. Entretanto, os avanços mais significativos ocorrem no caso dos países (Estados Unidos, Alemanha e Japão) que não eram prioridades da política externa dos governos do PT. Ou seja, resultado oposto ao pretendido pela política governamental.
Vale destacar que os processos de recuo da integração comercial com os países da América do Sul, do BRICS e do conjunto de países em desenvolvimento são observados já no primeiro mandato do governo Lula. Portanto, se levarmos em conta todo o período dos governos do PT (a partir de 2003) os indicadores apontam para tendências de recuo da integração comercial com os países da América do Sul, do BRICS e do conjunto de países em desenvolvimento.

A comparação das tendências de integração comercial com os principais parceiros mostra resultados diametralmente opostos aos pretendidos pela política externa do PT. Por um lado, não há tendência de intensificação do comércio bilateral com a China e há tendência de queda significativa da integração comercial com a Argentina. Por outro, há incremento significativo da intensificação das relações comerciais com a Alemanha e, principalmente, com os Estados Unidos.
Os principais determinantes do fracasso da política externa dos governos do PT são: transformações globais; declínio sistêmico; falhas de modelo; déficit de poder; divergências de estratégias; e falhas de governo. As transformações globais envolvem, no contexto da globalização econômica, a perda de competitividade da indústria de transformação brasileira que implica perdas de mercados em países em desenvolvimento, com destaque para os mercados latino-americanos. O declínio sistêmico da inserção internacional do Brasil decorre da tendência de deterioração estrutural do padrão de inserção internacional do Brasil ao longo de todo o período 1995-2014. As falhas de modelo referem-se às transformações estruturais fragilizantes que são próprias ao Modelo Liberal Periférico adotado no país desde meados dos anos 1990.

(...)
Por fim, como determinante do fracasso da política externa brasileira, cabe destacar as falhas de governo. Se, de um lado, é verdade que a Presidência da República no governo Dilma é sinônimo de incompetência, também é verdadeiro que, durante o governo Lula, há grande dispersão e desperdício de escassos recursos alocados para a política externa. Recursos diplomáticos, financeiros, organizacionais etc. que foram dispersados em um número extraordinário de eventos da diplomacia presidencial. Recursos escassos de poder foram desperdiçados em centenas de iniciativas que se destacam por voluntarismo político. A política externa do governo Lula é marcada por “muita alegoria e pouco enredo”.
A insuficiência de resultados sugere que a instrumentalização de atores estatais pela Presidência da República – focada na diplomacia presidencial do governo Lula – tenha aumentado o déficit de governança no âmbito da política externa brasileira.  (...) Vale notar, ainda, o redirecionamento do Ministério das Relações Exteriores para a diplomacia presidencial. Isso indica, claramente, que o MRE é um órgão de governo e, não, segundo a narrativa corporativa, um órgão de Estado.

Ultima frase das conclusões: 

A política externa dos governos do PT teve como prioridades as relações comerciais no âmbito da Cooperação Sul-Sul, a integração comercial com os países sul-americanos e, particularmente, com os países-membros do Mercosul. O resultado é o fracasso. Fracasso evidente e significativo.

PRAComo escrevi a meu amigo Maurício David, quem me enviou esse trabalho, e ao próprio autor:
"Uau, será que vou, por uma vez, concordar com o Reinaldo Gonçalves?
    Na verdade, eu sempre concordei com as suas deduções empíricas mediante o uso adequado e correto das séries estatísticas.
    O que eu sempre discordei era, ou é ainda, a sua visão de uma política estatizante, dirigista, anti-mercado, uma vez que ele sempre se situou entre os românticos à esquerda do PT, pretendendo sempre dobrar o mercado, punir os capitalistas, e estabelecer a felicidade eterna da cornucópia estatal jorrando leite e mel para os desfavorecidos.
    Sou, sempre fui, um capitalista, ou melhor, um adepto das economias de mercado, mesmo quando era um marxista convencido, ou seja, no sentido puramente Manifesto Comunista: a burguesia revolucionou o mundo, e o capitalismo civiliza reinos bárbaros, e isso é uma tarefa civilizatória largamente inconclusa, pois mais da metade do mundo vive ainda em regimes pré-capitalistas ou semi-capitalistas, como o Brasil.
    Os companheiros se enganaram de mundo, mas por um pequeno lado, o da sensatez econômica, resolveram não fazer uma política à la Salvador Allende, e preferiram algo mais à la Felipe Gonzalez, o que foi bom para o país, até que Madame Pasadena resolveu retroceder para a barbárie do keynesianismo de botequim, ou seja, um cepalianismo mal digerido e mal aplicado, da era Prebisch quero dizer. Até a Cepal evoluiu um pouco, pois como dizia Mário de Andrade, "o progresso também é uma fatalidade."

Por fim, Reinaldo Gonçalves cita apenas dois trabalhos meus em sua bibliografia:
ALMEIDA, Paulo Roberto. A diplomacia da era Lula: balanço e avaliação. Política Externa, 20 (3), p. 95-114, 2012.
ALMEIDA, Paulo Roberto. Never before seen in Brazil: Luís Inácio Lula da Silva´s grand diplomacy. Revista Brasileira de Política Internacional, 53 (2), p. 160-177, 2010.


Se procurasse mais, encontraria muitos outros artigos críticos, praticamente desde o início da era companheira, contra a política externa aloprada dos lulopetistas, razão de meu ostracismo durante TODA a era do Nunca Antes.
Recomendaria, particularmente, estes outros trabalhos:

- “O Mercosul aos 25 anos: minibiografia não autorizada”, Mundorama (IRel-UnB; n. 103; 27/03/2016; ISSN: 2175-2052; link: http://www.mundorama.net/2016/03/27/o-mercosul-aos-25-anos-minibiografia-nao-autorizada-por-paulo-roberto-de-almeida/). 

- Nunca Antes na Diplomacia...: a política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2015, 289 p.; ISBN: 978-85-8192-429-8; edição eletrônica; link: http://www.editoraappris.com.br/produto/e-book-nunca-antes-na-diplomacia-a-politica-externa-brasileira-em-tempos-nao-convencionais).  

- Contra as parcerias estratégicas: um relatório de minoria”,  Monções, Revista do Curso de Relações Internacionais da UFGD (vol. 4, n. 7, jan.-jun. 2015, pp. 113-129; ISSN: 2316-8323; link para o artigo: http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/moncoes/article/view/4134/2265).

- “A diplomacia presidencial brasileira em perspectiva histórica”, In: João Paulo Peixoto (org.), Presidencialismo no Brasil: história, organização e funcionamento (Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2015. 304 p.; ISBN: 978-85-7018-674-4; p. 163-213).  

- Da diplomacia dos antigos comparada à dos modernos”, Mundorama (20/05/2015; link: http://mundorama.net/2015/05/20/da-diplomacia-dos-antigos-comparada-a-dos-modernos-por-paulo-roberto-de-almeida/).

-   “A política externa companheira e a diplomacia partidária: um contraponto aos gramscianos da academia”,  Mundorama (4/10/2014; link: http://mundorama.net/2014/10/04/a-politica-externa-companheira-e-a-diplomacia-partidaria-um-contraponto-aos-gramscianos-da-academia-por-paulo-roberto-de-almeida/).

-   A política externa das relações Sul-Sul: um novo determinismo geográfico?” Texto guia para palestra de encerramento na Semana RI de Florianópolis, em 5/10/2012. Disponível no site pessoal (link: http://www.pralmeida.org/05DocsPRA/2425RelacoesSulSul.pdf).