quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Venezuela: esquizofrenia cambial, loucuras politicas...

Como a lei venezuelana, que não permite divulgar o valor da taxa de câmbio no mercado paralelo, não vigora no Brasil, eu aqui divulgo: o câmbio negro está cotado a mais de 9 bolívares por dólares, muito acima da irreal taxa oficial.
Paulo Roberto de Almeida 

Economia e Negócios

Venezuela: Chávez descarta ajuste da taxa de câmbio oficial no país

O presidente venezuelano Hugo Chávez.
AFP
Las claves
  • Na Venezuela vigora desde 2003 um duro controle do câmbio, que fixa o dólar em 4,3 bolívares, enquanto existe um mercado parapelo no qual a moeda americana é vendida a um preço muito maior, cujo valor é proibido difundir por lei.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que tentará se reeleger em 7 de outubro, descartou esta terça-feira que seu governo prepare um ajuste da taxa de câmbio oficial, assegurando que as finanças estatais no país estão bem.
“Nós não temos previsto nenhum ajuste do câmbio, acreditamos que as variáveis macroeconômicas estão bastante estabilizadas, a política cambiária está funcionando”, disse Chávezdurante coletiva.
Na Venezuela vigora desde 2003 um duro controle do câmbio, que fixa o dólar em 4,3 bolívares, enquanto existe um mercado parapelo no qual a moeda americana é vendida a um preço muito maior, cujo valor é proibido difundir por lei.
Questionado se as condições cambiárias atuais prejudicam a entrada da Venezuela no Mercosul – do qual também fazem parte Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai -, Chávez assegurou que o ingresso no bloco regional, que seu país formalizou no final de julho, “não depende de elementos” como esse.
“Nossa incorporação com êxito ao Mercosul, como estamos certos de que vai acontecer ou começou a acontecer, não depende de elementos tão específicos como este, depende do desenvolvimento real da economia”, que está “muito sólida”, afirmou.
Empresários venezuelanos afirmam que o controle cambiário é o grande entrave para as exportações e só beneficia as importações, majoritárias no modelo venezuelano, uma vez que o país importa, por exemplo, 70% dos alimentos que consome.
Esta situação, advertem, só beneficiaria os gigantes do bloco regional, como Brasil e Argentina.


2 comentários:

  1. PRJECT SYNDICATE
    "The Price of Inequality."
    Joseph E. Stiglitz
    Jun. 5, 2012

    http://www.project-syndicate.org/commentary/the-price-of-inequality

    Vale!

    ResponderExcluir
  2. Economic policy in Brazil
    "Sparking recovery
    The president cuts taxes again."

    Sep 15th 2012 | SÃO PAULO | from the print edition

    http://www.economist.com/node/21562957?fsrc=nlw|wwp|9-13-2012|3450434|38652950|LA

    Vale!

    ResponderExcluir

Comentários são sempre bem-vindos, desde que se refiram ao objeto mesmo da postagem, de preferência identificados. Propagandas ou mensagens agressivas serão sumariamente eliminadas. Outras questões podem ser encaminhadas através de meu site (www.pralmeida.org). Formule seus comentários em linguagem concisa, objetiva, em um Português aceitável para os padrões da língua coloquial.
A confirmação manual dos comentários é necessária, tendo em vista o grande número de junks e spams recebidos.