Camoes lancou a figura do velho do Restelo, com quem já fui comparado.
Como diria Mark Twain, a única coisa mais triste que um jovem pessimista é um velho otimista...
Dilma diz que inflação e contas públicas estão sob controle
A presidente também atacou os críticos de seu governo e os comparou ao personagem 'Velho do Restelo', de 'Os Lusíadas', conhecido pelo pessimismo
Eduardo Cucolo, Anne Warth e Renata Veríssimo, da Agência Estado, 12/06/2013
BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 12, que a situação real do País é de inflação e contas públicas sob controle. Dilma afirmou que "é muito importante que o Brasil tenha uma visão do seu futuro condizente com a situação real que vive. E a situação real é de inflação sob controle e contas públicas sob controle", afirmou.
Dilma afirmou que "a relação do Brasil com vários componentes que caracterizam os indicadores macroeconômicos é muito saudável". "Não há a menor hipótese que meu governo não tenha uma política de combate e controle da inflação. Não há a menor hipótese."
A presidente afirmou que as pessoas que apostam nisso são as mesmas que, no início do ano, apostaram que ia haver um problema sério com fornecimento de energia no País, "o que desapareceu de todos os jornais porque não era real". "São movimentos localizados, especulativos, que duram um tempo, mas geram danos ao Brasil."
Velho do Restelo. Dilma comparou os críticos do governo ao personagem "Velho do Restelo", criado por Luís de Camões para o clássico "Os Lusíadas". Conhecido por seu pessimismo, o personagem ficava sentado às margens das praias e não acreditava nas conquistas de Portugal durante as grandes navegações.
"Era um velho que ficava sentado na praia azarando, dizendo que as coisas não iam dar certo e que aquilo era uma manifestação de vã glória, ou seja, vaidade e impulso para o desconhecido e a derrota", afirmou.
A presidente ressaltou que este é um personagem que encontra eco através da história. "Muitos 'Velhos do Restelo' apareceram nas margens das nossas praias. Mas eu asseguro a vocês que, hoje, ele não pode, não deve e não terá a última palavra no Brasil."
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