Eleanor Roosevelt, uma primeira-dama exemplar
Casada com Franklin D. Roosevelt, Eleanor mostrou pela primeira vez que uma primeira-dama pode fazer mais do que enfeitar a Casa Branca, influenciando os rumos do país
Eleanor foi a primeira-dama que morou mais tempo na Casa Branca, de 1933 a 1945, durante os quatro mandatos de seu marido. O casal teve seis filhos, mas, apesar da vida familiar movimentada, Eleanor sempre se manteve ativa na vida pública. Trabalhou na Cruz Vermelha durante a Primeira Guerra.
Depois que Roosevelt sofreu um ataque de pólio em 1921, Eleanor tomou as rédeas da carreira política do marido, mudando drasticamente o papel associado à primeira-dama. Não satisfeita em servir apenas como enfeite da Casa Branca, Eleanor mostrou ao país que uma primeira-dama podia ser peça-chave da política americana. Ela defendia causas importantes, como os direitos humanos, da mulher e da criança, se esforçou no combate à pobreza, se posicionou contra a discriminação racial e, durante a Segunda Guerra, viajou para o exterior para encorajar as tropas americanas.
Eleanor foi criticada por muitos por sua iniciativa na política. Outros a elogiavam, no entanto, e hoje ela é amplamente vista como uma das principais líderes do movimento pelos direitos civis da mulher, assim como uma das primeiras figuras públicas a usar as mídias em massa para divulgar causas importantes.
Quando Roosevelt morreu em 1945, Eleanor chegou a dizer que se afastaria da vida pública, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário. Ela se tornou uma diplomata na Assembleia Geral da ONU e presidente da Comissão de Direitos Humanos, onde ajudou a redigir a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Além da vida política, Eleanor escreveu vários livros de memórias.
Ela morreu de câncer no dia 7 de novembro de 1962, aos 78 anos.
Fontes:
Biography - Eleanor Roosevelt
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