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Crise dos Mísseis chega ao fim
Em 28 de outubro de 1962, a União Soviética concordou em retirar seus mísseis de sua base militar em Cuba, encerrando a Crise dos Mísseis
Em 28 de outubro de 1962, o líder da União Soviética Nikita Kruschev decidiu retirar seus mísseis do território cubano, o que encerrou o episódio conhecido como a Crise dos Mísseis. Em troca, o presidente americano John Kennedy teve que respeitar soberania territorial de Cuba e também teve que retirar os mísseis americanos da Turquia.
O caso teve início após um avião de espionagem americano ter sobrevoado o território cubano em 14 de outubro de 1962 e visto o que parecia ser uma base militar em construção. Dias depois, as autoridades americanas descobriram que os soviéticos estavam instalando diversos mísseis nucleares na ilha caribenha, com alcance para atingir o solo americano.
Em 22 de outubro, o presidente americano comunicou a população sobre a existência desses mísseis e da possibilidade de um ataque nuclear soviético, o que iniciaria mais uma guerra mundial. No entanto, do lado soviético, Kruschev alegou que a instalação dos mísseis tinha como finalidade de impedir que houvesse uma nova invasão dos Estados Unidos à Cuba, como a ocorrida em 1961, no chamado “Ataque à Baia dos Porcos”, para derrubar o governo de Fidel Castro.
O período ficou marcado pela grande tensão dos dois lados, devido ao poderio bélico-nuclear de ambas as nações hegemônicas. Após dias de negociações entre Kennedy e Kruschev, os dois líderes chegaram a um acordo pela retirada da base soviética em Cuba no dia 28 de outubro.
Como consequência desse conflito, as relações diplomáticas entre os dois países ficaram bastante instáveis. Contudo, em 1968, Estados Unidos e União Soviética assinaram o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares.
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