INFORMAÇÃO EQUIVOCADA
Gilberto Simoes
Pires
Ponto Crítico, XIV - 001/15 26/10/2016
O EQUIVOCADO VALOR DA DÍVIDA FEDERAL
Ontem,
todos os meios de comunicação do país deram a mesma NOTÍCIA ERRADA, ao divulgar
o valor que a DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL atingiu no final de setembro. De novo:
todos, sem exceção, deram a FALSA NOTÍCIA baseada em informação fornecida pelo
Tesouro Nacional.
TRÊS TRILHÕES???
Mais:
como todos os leitores certamente perceberam, para gerar maior impacto na
opinião pública, os meios de comunicação manchetearam a notícia informando, com
letras garrafais, que a DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL ultrapassou, em setembro, a
marca dos 3 TRILHÕES DE REAIS.
ESTUDO SÉRIO
Pois,
da mesma forma como aconteceu em todas as informações anteriores, fornecidas
mensalmente pelo Tesouro Nacional no que se refere ao montante atualizado da
DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL, o Ponto Critico tem mostrado sempre o VALOR CORRETO da
dívida, através do sério e cuidadoso estudo feito pelo economista e pensador
(integrante do Pensar+) Ricardo Bergamini.
DÍVIDA CORRETA É DE 4,385 TRILHÕES
Portanto,
a título de esclarecimento é importante que fique registrado que o REAL
ESTOQUE DA DÍVIDA, em setembro, é R$ 4,385 TRILHÕES. O que o Tesouro Nacional
informou, não sei por qual razão, é o VALOR DA DÍVIDA EM PODER DO MERCADO,
deixando de fora (também não sei por qual razão) o ESTOQUE EM PODER DO BANCO
CENTRAL, que atingiu, em setembro, R$ 1,338 TRILHÃO
IMORALIDADE SEM PRECEDENTES
Essa
parte da dívida em poder do Banco Central, enfatiza Bergamini, é a mais
importante, visto que nada mais é do que uma “pedalada oficial” (aumento
disfarçado de base monetária) que não existiria se o Banco Central fosse
independente.
Detalhe
fantástico: o governo, se for financiado por bancos do qual seja o controlador,
comete crime, mas se for financiado pelo Banco Central aí é mecanismo de
controle de política monetária.
Vejam
que essa orgia saiu de 17,86% do PIB em 2010 para 21,97% do PIB em setembro de
2016. Crescimento real, em relação ao PIB, de 23,01%. Uma imoralidade sem
precedentes.
PREVIDÊNCIAS
Agora
o detalhe ainda mais importante: os dois maiores responsáveis pelo crescimento
vertiginoso da DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL, que a imprensa vive omitindo (também não
sei por qual razão), estão estampados, com absoluta clareza através dos ROMBOS
que carregam, a PREVIDÊNCIA SOCIAL, que reúne: os aposentados do INSS (turma da
segunda classe) e aposentados do setor público federal (turma da primeira
classe).
TRAGÉDIA
Vejo
que a Rede Globo, por exemplo, insiste, constantemente, com a tragédia de
Mariana dizendo que se trata da maior tragédia ambiental jamais vista no nosso
país. Ora, ainda que seja uma grande catástrofe, a mesma não tem comparação com
o que vem produzindo, mensalmente, a PREVIDÊNCIA SOCIAL, nas CONTAS
PÚBLICAS do país.
Pois,
mesmo diante desta imensa catástrofe, há quem continue se posicionando contra a
REFORMA DA PREVIDÊNCIA. Pode?
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