O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.

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domingo, 5 de fevereiro de 2023

Revista Synthesis dedica dois volumes às RI do Brasil

 Copio da postagem de Dawisson Belem Lopes:

Dá-me enorme alegria, e até certo orgulho, ter servido como editor, ao lado do talentoso professor Elizeu Santiago, deste dossiê da revista Synthesis (Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Centro de Ciências Sociais) sobre o pensamento internacional do Brasil, organizado por ocasião do bicentenário do país. Por suas páginas desfilaram alguns de nossos melhores intérpretes contemporâneos, tanto na academia quanto na diplomacia (vejam abaixo os sumários dos dois volumes).

O primeiro volume do dossiê está concentrado no eixo "Lugares e Perspectivas", enquanto o segundo se volta para "Personagens e Agendas". Ao todo, são doze excelentes textos, que revisitam tópicos tão importantes quanto o lugar da África na política externa brasileira, a relação bilateral com os Estados Unidos, a evolução do papel chinês na ordem global, o desenvolvimento como grande questão para nossa inserção no mundo, as elaborações de Bonifácio, Nabuco, Dantas e FHC sobre o projeto nacional, a diplomacia musical de Villa-Lobos, ou o desempenho de Pedro II nas exposições universais do século XIX. Ficou realmente muito rico.

Para os interessados, seguem os links.

Volume 1: 

https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/synthesis/issue/view/2801/showToc

Volume 2: 

https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/synthesis/issue/view/2842/showToc


sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Did the Far Right Breed a New Variety of Foreign Policy? The Case of Bolsonaro's “More-Bark-Than-Bite” Brazil - Dawisson Belém Lopes, Thales Carvalho, Vinicius Santos (Global Studies Quarterly)

 Recebido de Dawisson Lopes, um dos autores:

Car@s colegas,

Neste novo artigo, que acaba de ser publicado em Global Studies Quarterly, periódico da International Studies Association, fazemos balanço amplo da gestão internacional de Jair Bolsonaro. O paper cobre intervalo que vai da campanha pré-presidencial de Bolsonaro, em meados de 2016, até os seus últimos dias no Palácio do Planalto, em dezembro de 2022. Para desenvolvimento do argumento, os autores mobilizaram um modelo baseado na Análise de Políticas Públicas. 

Os autores investigaram a política externa de Jair Bolsonaro sob duplo ângulo: (a) o processo em si; e (b) os seus resultados. Para tanto, farta carga de estatísticas descritivas foi disponibilizada. Também foram realizadas entrevistas com atores-chave da República no período. Os achados do artigo sugerem que a política externa de Bolsonaro foi fenômeno moral e retórico, mas com baixa repercussão nas rotinas empíricas da ação internacional do Brasil; foi intensa, mas superficial e inócua. Ou, como no título do paper, um "cão que ladra e não morde".

Por ora, o acesso ao artigo está liberado no site da revista. Recomendo aos interessados, portanto, que já baixem o PDF e evitem, assim, uma possível cobrança, no futuro. Agradeço, ainda, se puderem divulgá-lo amplamente em suas redes acadêmicas.
https://academic.oup.com/isagsq/article/2/4/ksac078/6960505

JOURNAL ARTICLE

Did the Far Right Breed a New Variety of Foreign Policy? The Case of Bolsonaro's “More-Bark-Than-Bite” Brazil 

Global Studies Quarterly, Volume 2, Issue 4, October 2022, ksac078, https://doi.org/10.1093/isagsq/ksac078
Published:
 
24 December 2022

quarta-feira, 10 de março de 2021

Coleção Desafios Globais: seis grandes livros da Editora da UFMG; versão digital livremente disponível

 

A Diretoria de Relações Internacionais da Universidade Federal de Minas Gerais, em parceria com a Editora da UFMG, organizou a Coleção Desafios Globais, a qual pretende discutir, por meio de seus seis tomos e mais de duas mil páginas, as diferentes macrorregiões do planeta – África, América do Norte, América Latina, Ásia-Pacífico, Europa e Índico.

Valendo-se da expertise instalada na UFMG e em suas quase 500 instituições parceiras, espalhadas por 60 países ao redor do mundo, as contribuições autorais da Coleção estão distribuídas em diferentes áreas temáticas, a saber: (I) Sustentabilidade, (II) Saúde e Bem-Estar, (III) Direitos Humanos, (IV) Novas Tecnologias e Fronteiras da Ciência, (V) Instituições, Governança e Regulação, (VI) Educação, Cultura e Arte.

A coleção pode ser comprada no site da Editora UFMG ou baixada gratuitamente aqui (https://www.ufmg.br/dri/desafiosglobais/baixar/)

 


Sobre a Coleção

“Trata-se de um farto banquete intelectual para acadêmicos e tomadores de decisão. O perfil variado dos colaboradores da Coleção permite ver, lado a lado, professores, pesquisadores, gestores públicos e privados, políticos de carreira e ativistas sociais de múltiplas orientações. Temas de elevado apelo, cuja relevância não pode ser subestimada, foram incluídos nesta coletânea. Chamam-me a atenção, em particular, os capítulos sobre educação e cultura, no Brasil e no mundo – campo temático a que estou fortemente vinculada, seja por compromisso profissional e senso de dever, seja por afeto e interesse de pesquisa.

O mais importante a notar, para além do que já foi expresso, é o papel de liderança reiteradamente desempenhado pela UFMG, ao trazer uma arguta e aprofundada abordagem, sob um viés comparado, em momento especialmente duro no cenário internacional. A Universidade não se furtou, uma vez mais, a cumprir sua responsabilidade social. Numa encruzilhada histórica decisiva, em que somos acometidos por ameaças existenciais e instados a pensar e agir rapidamente, a comunidade da UFMG esteve à altura das expectativas nela depositadas, assumindo para si, com prontidão, a missão de mostrar o caminho à frente. O corpo de escritos que conforma a Coleção Desafios Globais é a instanciação desse esforço para compreender o vasto mundo que nos rodeia e sua inerente complexidade. O resultado admirável pode ser conferido nas páginas que se seguem.”

Sandra Goulart Almeida
Reitora da UFMG

Organizadores da Coleção

Aziz Tuffi Saliba
Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Direito pela mesma universidade. Diretor de Relações Internacionais da UFMG. Presidente do Ramo Brasileiro da International Law Association. Vice-diretor da Faculdade de Direito da UFMG (2014-2018). Tem atuação acadêmica em direito internacional público e relações internacionais, bilaterais e multilaterais.

Dawisson Belém Lopes
Professor da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciência Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Diretor adjunto de Relações Internacionais da UFMG. Foi professor visitante da Université Catholique de Louvain (UCL), na Bélgica, e pesquisador visitante do German Institute of Global and Area Studies (GIGA), na Alemanha. Tem atuação acadêmica em análise de política externa e instituições internacionais.

Baixar a Coleção

A Coleção Desafios Globais pode ser baixada gratuitamente. Para isso, basta inserir seu nome completo e e-mail na caixa: https://www.ufmg.br/dri/desafiosglobais/baixar/

Comprar a Coleção

Para comprar a versão impressa da Coleção Desafios Globais, clique sobre o botão abaixo. Você será redirecionado para o site da Editora UFMG: https://www.ufmg.br/dri/desafiosglobais/comprar-colecao-fisica/

Autores da Coleção

Abdelhafid Hammouche Professor de Sociologia da Université de Lille (Univ-Lille). Doutor em Sociologia e Antropologia pela Université Lumière Lyon 2 (Univ-Lyon2). Membro do conselho do departamento de sociologia da Faculté d’Anthropologie et de Sociologie de Lyon 2 (2000-2009). Tem atuação acadêmica em imigração, cidade, imigrante, políticas e casamento.

Adriana Marcela Monroy Garzón Professora da Escola de Enfermagem da Universidad El Bosque (UEB). Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Ensino e Prática de Enfermagem (NUPEPE). Trabalhou como enfermeira na Fundación Cardioinfantil (2015). Tem atuação acadêmica em saúde da criança e do adolescente.

Alex Júnio Silva da Cruz Mestrando em Odontologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Graduado em Odontologia pela mesma universidade. Associado da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO). Tem atuação acadêmica em odontologia na saúde primária e no Sistema Único de Saúde (SUS).

Aline Burni Pesquisadora no German Development Institute (GDI). Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com período de estágio doutoral na New York University (NYU). Chefiou a Assessoria de Parcerias Nacionais e Internacionais (APNI) da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SECTES) de Minas Gerais (2015-2016). Tem atuação acadêmica em política comparada, política europeia, partidos políticos, comportamento eleitoral e imigração.

Amine Ait-Chaalal Professor da Université Catholique de Louvain (UCL), Bélgica. Doutor em Ciências Políticas e Relações Internacionais pela mesma universidade. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa sobre o Mundo Árabe Contemporâneo (GERMAC). Tem atuação acadêmica em políticas de segurança, reforma política, democracia e governança e políticas da União Europeia no Mediterrâneo.

Ana Maria de Araújo Rodrigues Médica e professora de Medicina Antroposófica e de Ayurveda. Mestre em Medicina pelo IEP Santa Casa. Especialista em Medicina Antroposófica pela Seção Médica do Goetheanum, Suíça. Membro do Conselho Consultivo do Centro de Estudos Indianos (CEI) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem atuação acadêmica em psicologia, nutrição e química dos produtos naturais.

André Pagliarini Professor de História do Dartmouth College, Estados Unidos. Doutor em Filosofia pela Brown University, Estados Unidos. Foi professor assistente visitante na Brown University (2018-2019). Liderou o Opening the Archives, projeto para digitalizar milhares de documentos relacionados ao Brasil do governo americano nas décadas de 1960 a 1980. Tem atuação acadêmica em Guerra Fria na América Latina, ideologias radicais e política do desenvolvimento econômico.

Anna Zavadskaya Cientista sênior na Kronotsky Federal Nature Biosphere Reserve, Rússia. Doutora em Gestão de Recursos Naturais e Geografia pela Lomonosov State University Moscow, Rússia. Atualmente trabalha em projeto para conectar o turismo e a preservação da natureza em comunidades de Kamchatka, Rússia. Tem atuação acadêmica em conservação e gestão de ecoturismo, educação ambiental e interpretação da natureza.

Annick Durand-Delvigne Professora de Psicologia da Université de Lille (Univ-Lille). Doutora em Filosofia pela mesma universidade e em Estado pela Université de Paris (Univ-Paris). Faz parte do Laboratório Psichologie: Interactions, Temps, Emotions, Cognition da Univ-Lille. Tem atuação acadêmica em psicologia social, estatística aplicada, gênero, teorias feministas e migrações.

Aracy Alves Martins Professora associada aposentada da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Educação pela mesma universidade, com período sanduíche no Institut National de Récherche Pédagogique (INRP), França. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa do Letramento Literário (GPELL). Tem atuação acadêmica em formação de leitores, leitura literária, formação de professores, manuais escolares, tensões entre línguas e relações raciais.

Archana Shivan Mestre em Políticas Públicas e Governança pela Azim Premji University, Bangalore, Índia. Associada do Outline India. Fez estágio de pesquisa pela Indian Housing Federation, Assam Urban Development Department e pelo Planning Department of Assam. Também fez estágio no Centre for Equity Studies. Tem atuação acadêmica em habitação, sociologia e políticas públicas.

Aristóteles Góes-Neto Professor adjunto do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Coordenador do Centro de Estudos Norte-Americanos (CENA) da UFMG. Líder do grupo de pesquisa Biologia Molecular e Computacional de Fungos (BMCF). Tem atuação acadêmica em biologia e biotecnologia de fungos e (meta)ômicas.

Asbel Bohigues Pesquisador pós-doutoral em Ciência Política na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciência Política pela Universidad de Salamanca (USAL). Colaborador do Observatorio de Élites Parlamentarias en América Latina (PELA). Tem atuação acadêmica em estudos latino-americanos, democracia, elites políticas e estudos parlamentares.

Augusto José Fazenda Professor associado do Instituto Superior de Ciências de Educação do Cuanza Sul da Universidade Katyavala Bwila (UKB), Angola. Doutor em Ciências Pedagógicas pela Universidade de Holguín, Cuba. Tem atuação acadêmica em didática da geografia, educação ambiental no processo docente educativo e gestão de resíduos sólidos urbanos.

Aziz Tuffi Saliba Professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Direito pela mesma universidade. Diretor de Relações Internacionais da UFMG. Presidente do Ramo Brasileiro da International Law Association. Vice-diretor da Faculdade de Direito da UFMG (2014-2018). Tem atuação acadêmica em direito internacional público e relações internacionais, bilaterais e multilaterais.

Barbara Orfanò Professora adjunta da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Linguística Aplicada pelo Mary Immaculate College, University of Limerick (MIC), Irlanda. Coordenadora do Núcleo de Estudos de Línguas para Fins Acadêmicos da UFMG. Tem atuação acadêmica em linguística de corpus, corpora de aprendizes e discurso acadêmico oral e escrito da língua inglesa.

Bruno Augusto Benevenuto de Andrade Professor adjunto da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutor em Estomatopatologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Fez estágio pós-doutoral no Laboratório de Patologia Bucal e Biologia Molecular da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem atuação acadêmica em estomatopatologia e patologia bucal.

Bruno Theodoro Luciano Bolsista de ensino na University of Warwick, Reino Unido. Doutorando em Ciência Política e Estudos Internacionais pela University of Birmingham, Reino Unido. Mestre em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). Membro da Rede de Pesquisa em Política Externa e Regionalismo (REPRI). Tem atuação acadêmica em parlamentos de integração regional na Europa, África e América Latina.

Caio Fábio Schlechta Portella Professor do Instituto Israelita Albert Einstein. Mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). Vice-presidente do Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa (CABSIn). Tem atuação acadêmica em transdisciplinaridade aplicada à saúde e à educação, racionalidades médicas, metodologias de pesquisa e interface corpo-mente.

Carla Ribeiro Volpini Silva Professora do Departamento de Direito Público da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Direito Público pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Tem atuação acadêmica em direitos humanos, direito internacional, cultura, globalização, direito de integração, acesso à justiça e direito internacional ambiental.

Carlos Gustavo Poggio Teixeira Professor do curso de Relações Internacionais da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Doutor em Estudos Internacionais pela Old Dominion University (ODU), Estados Unidos. Autor do livro Brazil, the United States, and the South American Subsystem. Tem atuação acadêmica em negócios internacionais e atitudes e ideologias políticas.

Carlos Haddad Professor adjunto da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciências Penais pela mesma universidade. Realizou estágio pós-doutoral na University of Michigan (UMich), Estados Unidos. Juiz Federal (Seção Judiciária de Minas Gerais). Coordenador da Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas. Tem atuação acadêmica em administração da justiça e formação de juízes.

Cecília Cornero Professora do Departamento de Geofísica e Geodinâmica da Universidad Nacional de Rosario (UNR). Doutora em Engenharia pela mesma universidade, com estágio pós-doutoral pelo Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET) da Argentina. Membro da International Association of Geodesy (IAG). Tem atuação acadêmica em geografia, geodésia e geoinformática.

Celso Luiz Nunes Amorim Diplomata. Mestre em Relações Internacionais pela Diplomatic Academy of Vienna (DA). Ministro das Relações Exteriores do Governo Itamar Franco (1993-1994) e do Governo Lula da Silva (2003-2010). Ministro da Defesa do Governo Dilma Rousseff (2011-2014). Membro permanente do Departamento de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo (USP).

Chen Jinyang Doutorando em Segurança Social pela Escola de Administração e Políticas Públicas da Renmin University of China, China. Mestre em Administração Pública pela Zhongnan University of Economics and Law. Tem atuação acadêmica em seguro de saúde e microeconometria aplicada.

Cheng Jin Professora de Inglês pela Escola de Línguas Estrangeiras da Huazhong University of Science & Technology, China. Mestre em Linguística Aplicada pela mesma universidade. Diretora chinesa do Instituto Confúcio da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem atuação acadêmica em linguística aplicada e ensino de línguas estrangeiras.

Climene Arruda Professora da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Estudos Linguísticos pela mesma universidade. Coordenadora do Setor de Proficiência Linguística da Diretoria de Relações Internacionais da UFMG (2018-2020). Tem atuação acadêmica em experiências de ensino/aprendizagem de língua inglesa, motivação e visão para aprender, agência de estudantes para aprender e formação de professores.

Cristian Altavilla Professor de Direito Constitucional da Universidad Siglo 21. Doutor em Direito e Ciências Sociais pela Universidad Nacional de Córdoba, com período de estágio “sanduíche” na Università di Bologna. Tem atuação acadêmica em direito público, federalismo, relações intergovernamentais, sistemas de partidos políticos e eleitorais, descentralização fiscal, políticas públicas e políticas sociais.

Cristina Caldeira Professora auxiliar de Direito da Universidade Europeia (UE). Doutora em Ciências Jurídicas e Políticas pela Universidade Autónoma de Lisboa (UAL). Adjunta da Secretária de Estado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal. Tem atuação acadêmica em direitos fundamentais, privacidade e proteção de dados, direito do consumo e propriedade intelectual.

Dalila Andrade Oliveira Professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federalde Minas Gerais (UFMG). Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (USP), com estágio pós-doutoral em Educação na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), na Université de Montréal(UM) e na University of London (UL). Tem atuação acadêmica em políticas públicas em educação, gestão escolar e trabalho docente na América Latina.

David Faflik Professor associado da Escola de Artes e Ciências da University of Rhode Island, Estados Unidos. Doutor em Literatura Americana pela University of North Carolina, Chapel Hill, Estados Unidos. Autor de cinco livros, sendo o último Transcendental Heresies: Harvard and the Modern American Practice of Unbelief. Tem atuação acadêmica em cultura e literatura americana do século XIX.

David Magalhães Professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Doutor em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp-PUC-Unicamp). Tem atuação acadêmica em integração internacional, conflito, guerra e paz e em política externa do Brasil.

Dawisson Belém Lopes Professor associado da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciência Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Diretor adjunto de Relações Internacionais da UFMG. Foi professor visitante da Université Catholique de Louvain (UCL), Bélgica. Tem atuação acadêmica em política externa e instituições internacionais.

Deborah Barros Leal Farias Professora da Escola de Ciências Sociais da University of New South Wales, Austrália. Doutora em Ciência Política pela University of British Columbia, Canadá. Integrante da Assessoria para Assuntos Internacionais do Gabinete do Governo do Estado do Ceará (2001-2006). Tem atuação acadêmica em economia política internacional, governança global, política ambiental e potências emergentes.

Deise Prina Dutra Professora titular da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Linguística pela University of Florida, Estados Unidos. Coordenadora do Grupo de Estudos de Corpora Especializados e de Aprendizes (GECEA). Conduziu o processo de criação das disciplinas de Inglês para Fins Acadêmicos na UFMG. Tem atuação acadêmica em linguística de corpus.

Diomira Faria Professora adjunta do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Economia pela mesma universidade. Líder do grupo de pesquisa Turismo, Economia, Cultura e Território e colaboradora do grupo Economia da Cultura, ambos registrados no CNPq. Tem atuação acadêmica em economia do turismo e da cultura, turismo e pobreza e viabilidade econômica de projetos.

Eduardo Bastianetto Professor adjunto da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciência Animal e em Medicina Veterinária pela mesma universidade. Membro do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Pecuária. Tem atuação acadêmica em medicina veterinária preventiva, doenças parasitárias de animais e epidemiologia animal.

Eduardo da Motta e Albuquerque Professor titular do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com período de estágio “sanduíche” na University of Sussex. Autor do livro Agenda Rosdolsky. Tem atuação acadêmica em economia política contemporânea e economia da ciência e da tecnologia.

Elcio Loureiro Cornelsen Professor titular da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Germanística pela Freie Universität Berlin (FU-Berlin), Alemanha. Membro do Núcleo Walter Benjamin (UFMG) e do Núcleo de Estudos sobre Literatura e Guerra (UFMG), entre outros. Tem atuação acadêmica em teoria literária, literatura alemã, língua alemã, análise do discurso e cinema.

Elis Borde Professora adjunta da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Saúde Pública pela Universidad Nacional de Colombia, Colômbia. Pesquisadora no Grupo de Pesquisa Observatório de Saúde Urbana (OSUBH) da UFMG. Tem atuação acadêmica em determinantes sociais e determinação social das desigualdades em saúde e medicina social e saúde coletiva latino-americana.

Eugenia Kelly Luciano Batista Residente pós-doutoral no Laboratório de Ecologia Evolutiva e Biodiversidade da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Ecologia pela mesma universidade. Possui conhecimentos avançados em Sistemas de Informação Geográfica e Sensoriamento Remoto. Tem atuação acadêmica em ecologia e manejo do fogo, geoprocessamento e sensoriamento remoto de áreas queimadas.

Evandro Luís Rodrigues Doutorando em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Análise e Modelagem de Sistemas Ambientais pela mesma universidade. Analista em Geoprocessamento e Relatórios da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). Tem atuação acadêmica em dinâmica de ecossistemas e modelagem de sistemas ambientais.

Felipe Mendes Cardoso Professor de Jornalismo da Universidade Vale do Rio Doce (Univale). Doutorando em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem atuação acadêmica em mudanças climáticas e política energética em perspectiva comparada, jornalismo científico, jornalismo opinativo e desenvolvimento sustentável.

Felipe Paiva Fonseca Professor da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Estomatopatologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com período sanduíche na University of Sheffield, Reino Unido. Realizou estágio pós-doutoral pela Unicamp. Tem atuação acadêmica em estomatopatologia, estomatologia e patologia oral.

Felipe Ribeiro Cunha Arquiteto. BIM manager e Mestre de Conferências de BIM e física do edifício na École Supérieure d’Architecture da Normandia (ENSA Normandie) e no CNAM (Conservatório Nacional de Artes e Ofícios de Paris) na França. Tem atuação acadêmica nas áreas de conforto ambiental, tecnologia da construção, materiais e modelização paramétrica.

Felix Kaputu Professor residente da Universidade Federal de Minas Gerais. Doutor em Literatura Inglesa e Literatura Comparada pela Universidade de Lubumbashi, na República Democrática do Congo. Doutor em Antropologia pela Universidade de Ghent e em Estudos Interdisciplinares pela Vrije Universiteit Brussel, duas instituições belgas. Ensinou em vários países e desenvolve suas pesquisas e escritos nas áreas de seus estudos.

Fernanda Cimini Professora adjunta do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com doutorado “sanduíche” em Ciência Política no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Tem atuação acadêmica em organizações internacionais e cooperação internacional, economia política internacional e economia política comparada.

Fernando Pinheiro Moreira Engenheiro civil com Especialização em Advanced Topics in Project Management: Strategy and Human Elements pela University of La Verne. Aperfeiçoamento em Sustentabilidade para Gestores no Setor da Construção pela Fundação Dom Cabral. Mestre em Ambiente Construído e Patrimônio Sustentável pela Escola de Arquitetura da UFMG. Tem atuação profissional em edificações e urbanismo.

Fidèle Mwepu Kalenga Professor-pesquisador do Departamento de Letras e Civilização Inglesas da Faculdade de Letras e Ciências Humanas da Université de Lubumbashi (UniLu), Congo. Doutorando pela mesma universidade. Tem atuação acadêmica em ecocriticismo africano, estudos pós-coloniais e identidade cultural africana.

Flavio Carsalade Professor da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (1999-2002). Tem atuação acadêmica em planejamento e projetos da edificação e urbanismo.

Francisca Izabel Pereira Maciel Professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Educação pela mesma universidade. Coordenadora do grupo de pesquisa Alfabetização no Brasil: O Estado do Conhecimento. Membro do Comitê Gestor do Centro de Estudos Africanos da UFMG (2018-2020). Tem atuação acadêmica em alfabetização, leitura e escrita de crianças, jovens e adultos e história da leitura, da escrita e dos métodos de alfabetização.

Frédéric Dumont Professor Assistente do Departamento de Geografia da Université de Lille (Univ-Lille). Doutor em Geografia pela mesma universidade. Participa do grupo de pesquisa Territoires, Villes, Environnement & Société. Autor do livro Atlas de La Région Nord-Pas de Calais et de L’État du Minas Gerais. Tem atuação acadêmica em geografia da população, geografia social e demografia territorial.

Frederico Marinho Professor Adjunto do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Sociologia pela mesma universidade, com estágio doutoral na Université de Lille (Univ-Lille). Membro pesquisador do INCT Espaço Urbano e Gestão da Segurança Pública. Tem atuação acadêmica em sociologia urbana, análise e avaliação de políticas públicas, segurança pública, justiça juvenil e trajetória de vida.

Gabriela Gomes de Oliveira Doutoranda em Literatura de Língua Alemã pela Universidade de Colônia (Uni-Köln). Mestre em Literaturas Modernas e Contemporâneas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Organizou a exposição A Rosa Branca: a resistência de estudantes contra Hitler – Munique 1942/1943 (2017). Tem atuação acadêmica em literaturas estrangeiras modernas e literatura comparada.

Geane Carvalho Alzamora Professora associada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com estágio doutoral na Universität Kassel (Uni-Kassel), Alemanha. Fez estágio pós-doutoral pela Universitat Pompeu Fabra (UPF), Espanha. Líder do Núcleo de Pesquisa em Conexões Intermédia (NucCon). Tem atuação acadêmica em dinâmica transmídia, rede intermídia e jornalismo multiplataforma.

Gelza Nunes Doutoranda em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Linguística pela Universidade de São Paulo (USP)e em Enfermagem pela University of Tennessee. Coordenadora da Política de Práticas Integrativas e Complementares da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. Tem atuação acadêmica em promoção da saúde e prevenção da violência e medicina integrativa e complementar.

Geraldo Wilson Fernandes Professor titular do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ecologia Evolutiva pela Northern Arizona University, Estados Unidos. Membro titular da Academia Brasileira de Ciências. Tem atuação acadêmica em monitoramento ambiental, serviços ecossistêmicos, herbivoria, restauração ambiental, mudanças climáticas, ecologia de comunidades, bioprospecção e fitoterápicos.

Gilberto Libânio Professor associado do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Economia pela University of Notre Dame, Estados Unidos. Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Economia do Cedeplar, UFMG. Tem atuação acadêmica em macroeconomia, desenvolvimento econômico, economia internacional e economia regional.

Guilherme Casarões Professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Pesquisador visitante da Tel Aviv University, Israel (2011) e da Brandeis University, Estados Unidos (2015). Tem atuação acadêmica em política externa brasileira, relações Brasil-Oriente Médio e teoria das relações internacionais.

Gustavo Cerqueira Guimarães Professor de Literatura da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Moçambique. Doutor em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Realizou pesquisa pós-doutoral em Estudos Literários pela mesma universidade. É editor, preparador de textos e curador do periódico FuLIA, da UFMG. Tem atuação acadêmica em literatura brasileira, literaturas africanas em língua portuguesa, teoria da literatura e edição.

Haroldo Ramanzini Junior Professor de Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Realizou estágio pós-doutoral pela Harvard University, Estados Unidos. Secretário-executivo da Associação Brasileira de Relações Internacionais. Tem atuação acadêmica em política externa brasileira, instituições internacionais, regionalismo e Cooperação Sul-Sul.

Hu Hongwei Professor da Escola de Administração e Políticas Públicas da Renmin University of China, China. Doutor em Segurança Social pelo Centro de Estudos de Segurança Social da Wuhan University, China. Diretor do Instituto de Segurança Social. Tem atuação acadêmica em seguro de saúde e proteção para idosos e crianças.

Hussein Kalout Pesquisador da Harvard Kennedy School Belfer Center for Science and International Affairs, Estados Unidos. Membro do Conselho Consultivo da Harvard International Review. Mestre em Relações Internacionais pela Universidade Árabe de Beirute, Líbano. Foi secretário especial da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República (2016-2018). Tem atuação acadêmica em política externa brasileira, integração internacional, conflito, guerra e paz.

Ingrid Forte Moura Rocha Graduada em Direito pela Universidade Federal do Ceará (UFC), especialista em Direito Internacional pela Universidade de Paris e mestranda em Direito Internacional, Europeu e Políticas Públicas na Université de Paris (Univ-Paris). Tem atuação acadêmica em direito internacional ambiental, direitos humanos e direito humanitário, com foco principal em temas de políticas públicas de desenvolvimento sustentável.

Isabela Almeida Pordeus Professora titular da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Epidemiologia e Saúde Pública pela University College London, Reino Unido. Membro do Grupo Assessor Especial da Diretoria de Relações Internacionais da CAPES. Presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO). Tem atuação acadêmica em promoção da saúde, qualidade de vida e epidemiologia da saúde.

Jamile Mata Diz Professora adjunta da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Direito Público pela Universidad de Alcalá de Henares (UAH). Diretora do Centro de Excelência Europeu Jean Monnet UFMG. Coordenadora da Cátedra Jean Monnet de Direito Comunitário. Tem atuação acadêmica em Mercosul, União Europeia, processo de integração, direito comunitário e direito ambiental.

Jane Alexandre Mutsuque Docente do Departamento de Ciências Sociais, Curso de Ciências da Comunicação da Universidade Zambeze, Moçambique. Doutorando em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Membro do Núcleo de Pesquisa em Conexões Intermédia (NucCon). Tem atuação acadêmica em língua portuguesa, literatura de expressão portuguesa e educação transmídia.

Jerônimo Coura-Sobrinho Professor titular do Departamento de Linguagem e Tecnologia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG). Doutor em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui estágio pós-doutoral pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Tem atuação acadêmica em exame Celpe-Bras, exames de proficiência linguística e avaliação de proficiência em línguas.

João Paulo Ferraz Oliveira Professor substituto do Departamento de Relações Internacionais da Universidade Federal de Sergipe (UFS) (2018-2019). Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e em Ciência Política e Social pela Université Catholique de Louvain (UCL), Bélgica. Membro do Grupo de Estudos Oriente Médio e Magreb. Tem atuação acadêmica em integração internacional e regionalismo.

João Paulo Nicolini Gabriel Doutorando em Ciências Políticas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (Unesp/Unicamp/PUC-SP). Integrante da Rede de Pesquisa em Política Externa e Regime Político (RIPPERP). Tem atuação acadêmica em desenvolvimento comparado de potências emergentes, teoria de relações internacionais e proliferação nuclear.

José Angelo Machado Professor associado do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciências Humanas pela mesma universidade. Tem atuação acadêmica em instituições políticas, interação estratégica, sistemas federativos, relações intergovernamentais, descentralização, planejamento e gestão de políticas públicas.

José Eugênio Côrtes Figueira Professor adjunto do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Tem atuação acadêmica em ecologia de populações e ecologia de comunidades, com ênfase em vegetação de campos rupestres, ecologia do fogo e comunidades animais.

Julijana Nicha Andrade Doutora em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestre em Políticas Públicas pela University of York. Foi gestora de eventos culturais do Centro de Informação da União Europeia (2013). Morou, viajou e trabalhou em mais de 20 países. Tem atuação acadêmica em política, mobilidade artística e políticas públicas.

Kátia Regis Professora associada da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Coordenadora da Licenciatura em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros da UFMA. Tem atuação acadêmica em ensino da história e cultura africana e afro-brasileira, currículo e políticas curriculares.

Kênia Lara Silva Professora associada da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Enfermagem pela mesma universidade. Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Ensino e Prática de Enfermagem (NUPEPE). Tem atuação acadêmica em ensino, currículo, organização de serviços com ênfase na atenção domiciliar, saúde coletiva e promoção da saúde.

Klaus Guimarães Dalgaard Professor adjunto de Política Internacional e Comparada da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Relações Internacionais pela London School of Economics and Political Science (LSE),com estágio pós-doutoral em Engenharia de Energia e Planejamento Energético na Unicamp. Tem atuação acadêmica em política energética nacional e internacional, política externa e relações internacionais.

Leonardo Costa Ribeiro Professor adjunto do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Docente do Mestrado Profissional do Instituto Nacional de Metrologia. Doutor em Física, com estágio pós-doutoral em Ciências Sociais Aplicadas pela mesma universidade. Tem atuação acadêmica em física, com ênfase em física estatística.

Leonardo Netto Parentoni Professor adjunto da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e titular do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC/MG). Doutor em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Procurador Federal de Categoria Especial – AGU. Fundador e Conselheiro Científico do Centro de Pesquisa em Direito, Tecnologia e Inovação – DTIBR. Tem atuação acadêmica em direito, tecnologia e inovação, análise empírica do direito e direito societário.

Leonardo Nunes Professor adjunto da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Estudos Linguísticos pela mesma universidade. Realizou estágio doutoral na Universität des Saarlandes, Alemanha. Tem atuação acadêmica em tradução, inglês para fins acadêmicos, estudos de corpora, descrição linguística e cognição.

Lin Jia Gerente de design da Gensler, China, maior empresa de design do mundo. Graduada em Arquitetura e em Administração pela University of Virginia, Estados Unidos, e University of Pennsylvania, Estados Unidos, respectivamente. Participou do projeto do Evergrande Guangzhou Stadium, maior arena da China. Participou do Asian Forum for Global Governance e do Dhaka Global Dialogue.

Liu Jinlong Professor da Renmin University of China, China. Doutor em Sociologia do Desenvolvimento Rural pela Wageningen University, Holanda. Pesquisador visitante da Guelph University Canada, Canadá (1999). Pesquisador pelo Sustainable Forestry Research and Development Centre (1990-2008). Tem atuação acadêmica em desenvolvimento sustentável e ciências da floresta.

Liu Yuanchun Professor da Escola de Economia da Renmin University of China, China. Doutor em Economia pela mesma universidade. Vice-reitor da mesma instituição. Diretor adjunto do Instituto de Pesquisa Econômica da Renmin University of China. Executivo da Academia de Desenvolvimento Nacional e Estratégia da universidade. Tem atuação acadêmica em macroeconomia e economia mundial.

Lucas Carlos Lima Professor adjunto da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Direito Internacional pela Universidade de Macerata, Itália. Fez estágio pós-doutoral na University of Copenhagen, Dinamarca. Coordenador do Stylus Curiarum – Grupo de Pesquisa em Cortes e Tribunais Internacionais. Tem atuação acadêmica em teoria e história do direito internacional e jurisdição internacional.

Luís Eustáquio Moreira Professor associado da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Possui estágio pós-doutoral pela mesma universidade. Fez parte da primeira Missão China. Tem atuação acadêmica em mecânica das estruturas de bambu e materiais conjugados não metálicos.

Manoel Leonardo Santos Professor associado do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Coordenador do Centro de Estudos Latino-Americanos (CELA) e do Centro de Estudos Legislativos (CEL) da UFMG. Tem atuação acadêmica em lobby e grupos de interesse, financiamento de campanha, poder legislativo e instituições comparadas.

Marcelo Antonio Nero Professor adjunto do Departamento de Cartografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Engenharia de Transportes pela Universidade de São Paulo (USP), com estágio pós-doutoral em Probabilidade e Estatística Aplicadas e Sistemas de Computação pela USP. Vice-coordenador do Curso de Especialização em Geoprocessamento do Instituto de Geociências da UFMG. Tem atuação acadêmica em cartografia digital, controle de qualidade posicional em cartografia e bases de dados geográficos.

Márcia Miranda Soares Professora associada do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ). Membro do Conselho Técnico e Científico do Núcleo de Estudos em Gestão e Políticas Públicas (Publicus) da UFMG. Tem atuação acadêmica em federalismo, relações intergovernamentais e políticas públicas.

Marcílio Franca Filho Professor do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Fez estágio pós-doutoral em Direito pelo European University Institute (EUI). Membro do Conselho Executivo da International Law Association (ILA). Árbitro Suplente do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul (TPR). Tem atuação acadêmica em direito constitucional, direito administrativo, direito econômico internacional, direito da integração, direito da arte e teoria geral do direito.

Marcos Antônio Alexandre Professor titular da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Estudos Literários pela mesma universidade. Coordenador do Centro de Estudos Africanos da UFMG. Coeditor da Aletria: Revista de Estudos Literários. Tem atuação acadêmica em literaturas hispânicas, performances, rituais afro-brasileiros, teatro negro e teatro latino-americano.

Maria Auxiliadora Figueiredo Diplomata de carreira. Pós-graduada em Relações Internacionais pela Sociedad de Estudios Internacionales (SEI), Espanha. Chefe do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores em Minas Gerais. Embaixadora do Brasil junto à Costa do Marfim (2008-2012) e à Malásia (2012-2014). Tem atuação acadêmica em diplomacia, África e prevenção de conflitos.

Maria Luiza Almeida Cunha de Castro Professora adjunta da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Ciências Socioambientais pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Membro do corpo editorial do The International Journal of Sustainability Policy and Practice. Tem atuação acadêmica em desenho industrial e planejamento urbano e regional.

Mariana Ferreira da Silva Graduanda em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Bolsista FAPEMIG do Projeto Medidas Socioeducativas e Direitos das Populações LGBT, da Clínica de Direitos Humanos da UFMG. Membro do Stylus Curiarum – Grupo de Estudos em Cortes e Tribunais Internacionais da UFMG. Tem atuação acadêmica em direitos humanos e direito internacional público.

Mariana Lima Muniz Professora titular da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em História, Teoria e Prática do Teatro pela Universidad de Alcalá, Espanha. Realizou estágio pós-doutoral na Universidad de Buenos Aires, Argentina. Líder do grupo de pesquisa Improvisação e outras Interatividades (Improlab). Tem atuação acadêmica em improvisação e dramaturgia, relação ator-público e relação teatro-internet no teatro contemporâneo.

Mariana Miranda Rodrigues Bacharel em Relações Econômicas Internacionais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Intercâmbio na The Hague University of Applied Sciences, Holanda (2017). Professora de Inglês na UPTIME – Comunicação em Inglês. Tem atuação acadêmica em economia da China, desenvolvimento econômico e blocos econômicos (ASEAN).

Matheus Costa do Vale Graduando em Direito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Pesquisador do Grupo LABIRINT – Laboratório Internacional de Investigação em Transjuridicidade. Fez o Curso de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo (ESAF). Tem atuação acadêmica em direito tributário, direito comercial, direito da arte e direito do petróleo.

Mauro Henrique Abreu Professor associado da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Epidemiologia pela mesma universidade. Realizou estágio pós-doutoral pelo The Forsyth Institute/Harvard School of Dental Medicine, Estados Unidos. Tem atuação acadêmica em saúde coletiva, epidemiologia e clínica odontológica.

Monique Sochaczewski Pesquisadora associada do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI). Doutora em História, Política e Bens Culturais pela Fundação Getúlio Vargas. Cursou estágio pós-doutoral na mesma instituição. Autora dos livros Trópicos orientais/orientes tropicais: reflexões sobre o Brasil e o Oriente Médio e Do Rio de Janeiro a Istambul: contrastes e conexões entre o Brasil e o Império Otomano (1850-1919). Tem atuação acadêmica em história judaica, Oriente Médio e Norte da África, gênero e migrações.

Natalia Sofia Aldana-Martínez Professora de Medicina da Universidad Nacional de Colombia (UNAL).Mestre em Medicina Alternativa, com ênfase em Homeopatia, pela mesma universidade. Editora-geral da “Virtual Health Library – Traditional, Complementary and Integrative Medicine – Americas”. Tem atuação acadêmica em acupuntura, medicina tradicional chinesa e homeopatia.

Nilma Lino Gomes Professora titular emérita da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Reitora Pró-Tempore da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) (2013-2014). Tem atuação acadêmica em diversidade, cultura e educação, relações étnico-raciais e educação, formação de professores e diversidade étnico-racial.

Patrícia Nasser de Carvalho Professora adjunta do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Economia Política Internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Coordenadora da Formação Transversal em Estudos Internacionais da UFMG. Tem atuação acadêmica em economia política internacional, comércio internacional, regionalismo e integração regional.

Pauline Bosredon Professora assistente do Departamento de Geografia da Université de Lille (Univ-Lille). Doutora em Ciências Sociais e Humanas pela Université de Rennes (Univ-Rennes). Participa do grupo de pesquisa Territoires, Villes, Environnement & Société. Tem atuação acadêmica em patrimônio, cultura, regeneração urbana, desigualdades.

Pavin Chachavalpongpun Professor associado da Kyoto University, Japão. Doutor em Estudos Políticos pela School of Oriental and African Studies, University of London, Reino Unido. Professor visitante da University of Sydney, Austrália (2019) e da Tallinn University (2018-2019), Estônia. Exilado da Tailândia por oposição ao regime político nacional. Tem atuação acadêmica em política externa da Tailândia, democratização tailandesa e relações exteriores de Mianmar.

Pedro Andrade Matos Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável da Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC). Doutor em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Comentarista no programa Visão África da rádio Educativa da UFMG (2011-2013). Tem atuação acadêmica em cooperação internacional, desenvolvimento sustentável e estudos africanos.

Plinio da Costa Temba Professor associado do Departamento de Cartografia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Revisor de periódico da ISPRS Journal of Photogrammetry and Remote Sensing e da Revista Brasileira de Cartografia (RBC). Tem atuação acadêmica em cartografia digital, processamento digital de imagens, tecnologia GNSS e lasermetria.

Prerna Mukharya Fundadora da Outline India, uma empresa social com fins lucrativos que busca criar impacto social por meio de dados. Mestre em Economia pela Boston University, Estados Unidos. Foi listada entre as 25 mulheres de negócio mais poderosas da Índia, pela Business Today, em 2019. Tem atuação acadêmica em economia, inovação e sociologia.

Raghu Radhakrishnan Professor do Departamento de Patologia Oral da Manipal Academy of Higher Education, Índia. Doutor em Epigenética do Câncer Oral pela mesma instituição. Pesquisador Marie Curie na University of Sheffield, Reino Unido. Diretor de Colaborações Internacionais da referida universidade indiana. Tem atuação acadêmica em patologias orais, anatomia dental e microbiologia.

Rajeswari Pillai Rajagopalan Chefe da Iniciativa de Política Nuclear e Espacial na Observer Research Foundation (ORF). Escreve para o periódico The Diplomat sobre Defesa na Ásia. Foi professora militar na Índia. Autora de quatro livros, dentre os quais Nuclear Security in India (2015) e Clashing Titans: Military Strategy and Insecurity among Asian Great Powers (2012). Tem atuação acadêmica em defesa, forças armadas, segurança e armas nucleares.

Ramón Perea Professor da Universidad Politécnica de Madrid, Espanha. Doutor em Pesquisa Avançada em Florestas pela mesma universidade, com prêmio de melhor trabalho de doutorado pela Sociedade Espanhola de Ecologia Terrestre. Criador do projeto BIOSTRESS – Linking biotic and abiotic stress into the net outcome of plant interactions. Tem atuação acadêmica em ecologia florestal e interação interespécies.

Regina Cândido Lima e Silva Santos Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de Ouro Branco (MG). Mestranda em Direito pela Fundação Universidade de Itaúna (UIT). Especialista em Direito Público pela Universidade Cândido Mendes (UCAM).

Ricardo Ghelman Professor colaborador do Departamento de Pediatria da Universidadede São Paulo (USP). Doutor em Medicina (Obstetrícia) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), com estágio pós-doutoral emNeurologia também pela Unifesp. Coordenador da Unidade de Pediatria Integrativa do Departamento de Pediatria da USP. Tem atuaçãoacadêmica em pediatria, medicina integrativa e complementar, clínicamédica e cancerologia.

Ricardo Santiago Gomez Professor titular da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Odontologia pela Universidade de São Paulo (USP). Editor associado do Journal of Oral Pathology & Medicine. Pró-Reitor de Pós-Graduação da UFMG (2010-2014). Diretor da Faculdade de Odontologia da UFMG (2004-2008). Tem atuação acadêmica em patologia bucal e estomatologia.

Rômulo Monte Alto Professor associado da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Literatura Comparada pela mesma universidade, com estágio pós-doutoral em Literatura Peruana pela Universidad Jaume I. Membro do Centro de Estudos Latino-Americanos (CELA/UFMG). Coordenador do grupo de pesquisa “Rede de Estudos Andinos” (CNPq). Tem experiência em estudos andinos e na obra literária de José María Arguedas.

Rubens Ricupero Diplomata. Formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Ministro do Meio Ambiente e da Amazônia Legal do Governo Itamar Franco (1993-1994). Ministro da Fazenda do mesmo governo (1994). Secretário-geral da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) (1995-2004). Subsecretário-geral da ONU (1995-2004).

Samir Saran Presidente da Observer Research Foundation (ORF). Comissário da UN Global Commission on the Stability of Cyberspace. Membro do conselho consultivo do Sul da Ásia do World Economic Forum. Membro do Global Future Council on Cybersecurity. Diretor do Centre for Peace and Security da Sardar Patel Police University, Índia. Tem atuação acadêmica em segurança internacional, paz e ciberespaço.

Samson Ajayi Mestre em Administração de Negócios e Gestão de Marketing pela Ahmadu Bello University (ABU), Nigéria, e em Administração de Negócios e Gestão Estratégica & Finanças pelo American College of Greece (ACG), Grécia. Membro do Chartered Management Institute (CMI). Tem atuação acadêmica em modernização dos canais de varejo, comportamento do consumidor e comunicação de marca.

Sarah Goifman Martins Diniz Mestranda em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Graduada em Relações Econômicas Internacionais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Tem atuação acadêmica em processos decisórios e governança econômica na integração regional europeia.

Sebastián Amherdt Professor do Departamento de Geofísica e Geodinâmica da Universidad Nacional de Rosario (UNR). Doutorando em Ciências da Terra pela mesma universidade. Tem interesse acadêmico em análise de imagem por satélite, geoinformação, processamento de imagem por satélite, geomática, topografia, meteorologia e geodésia.

Shashi Tharoor Escritor e político. Doutor em Direito e Diplomacia pela Fletcher School, Estados Unidos. Parlamentar da Lok Sabha, câmara baixa do Parlamento indiano, por Thiruvananthapuram. Subsecretário-geral das Nações Unidas para Comunicações e Informação Pública (2002-2007). Ministro das Relações Exteriores da Índia (2009-2010). Ministro de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Índia (2012-2014). Tem atuação acadêmica em relações internacionais, organizações internacionais e direito.

Showkat Shafi Fotojornalista. Mestre em Jornalismo pela Kashmir University, Índia. Editor fotográfico da Al Jazeera Media Network desde 2015, onde também foi fotojornalista freelancer (2011-2015). Cobriu histórias internacionalmente em Áustria, Butão, Nepal, Bangladesh, Israel/Palestina, Estados Unidos (Alaska) e Catar. Possui vasta produção documentando as vidas dos “invisíveis” no subcontinente indiano.

Shruti Pandalai Membro do Institute for Defence Studies and Analyses. Jornalista. Mestre em Rádio e Televisão pelo Asian College of Journalism, Chennai, Índia. Mestre em Relações Internacionais pela School of Oriental and African Studies, University of London, Reino Unido. Correspondente da Times Now (2005-2009). Tem atuação acadêmica em diplomacia e segurança internacional.

Tarin Cristino Frota Mont’Alverne Professora da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC). Doutora em Direito Internacional do Meio Ambiente pelas Université de Paris (Univ-Paris) e Universidade de São Paulo (USP). Coordenadora do Grupo de Estudos em Direito e Assuntos Internacionais (GEDAI). Tem atuação acadêmica em direito internacional e direito ambiental.

Tiago Duarte Dias Doutorando em Antropologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Antropologia pela mesma universidade. Graduado em Relações Internacionais pela mesma instituição. Tem atuação acadêmica em antropologia urbana, etnicidade, comunidades em diáspora, identidade curda e imigração na Dinamarca.

Ulysses Panisset Professor adjunto da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Relações Internacionais pela Johns Hopkins University, Estados Unidos. Coordenador fundador do Centro de Relações Internacionais da Faculdade de Medicina da UFMG. Foi membro fundador do Comitê Revisor de Guias da OMS. Tem atuação acadêmica em gestão do conhecimento, saúde coletiva e ciência política.

Vanessa de Almeida Guerra Professora adjunta da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Membro do Núcleo de Gestão em Saúde (NUGES/UFMG). Tem atuação acadêmica em promoção da saúde, saúde do trabalhador, gestão e atenção primária à saúde.

Varvara Sazhina Professora da Faculdade de Administração Pública da Lomonosov Moscow State University, Rússia. Doutora em Geografia, Sociologia e Ecologia pela mesma universidade. Envolvida em diversos projetos da Kronotsky State Natural Biosphere Reserve e do South-Kamchatka Sanctuary. Tem atuação acadêmica em ecologia, capital social e administração pública local.

Victoria Grieve Professora da Escola de Humanidades e Ciências Sociais da Utah State University, Estados Unidos. Doutora em História Americana Moderna pela George Washington University, Estados Unidos. Publicou os livros Little Cold Warriors: American Childhood in the 1950s e The Federal Art Project and the Creation of Middle Culture. Tem atuação acadêmica em cultura visual, história da infância e Guerra Fria.

Volker Jaeckel Professor associado da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Literatura Brasileira pela Friedrich-Schiller-Universität Jena (Uni-Jena). Subcoordenador do Núcleo de Estudos de Guerra e Literatura (NEGUE). Tem atuação acadêmica em literatura alemã contemporânea, literatura do expressionismo, literatura das grandes cidades e literatura brasileira da época colonial.

Xu Tuoyuan Doutora em Administração (Economia Florestal e Administração) pela Faculdade de Desenvolvimento Agrícola e Rural da Renmin University of China, em Pequim. Foi “Estudante Mérito” pela mesma universidade (2016). Tem atuação acadêmica em mecanismos de governança comunitária, direitos coletivos de propriedade de florestas e política agrícola.

Yoichiro Sato Professor da Faculdade de Estudos da Ásia-Pacífico da Ritsumeikan Asia Pacific University, Japão. Doutor em Ciência Política pela University of Hawaii, Estados Unidos. Professor da University of Auckland (1998-2001) e da University of Hawaii (1993-1998). Presidente da International Association of Asia Pacific Studies (2016-2017). Tem atuação acadêmica em política e teoria das relações internacionais.

Zuo Xiying Professor da Escola de Estudos Internacionais da Renmin University of China, China. Doutor em Ciência Política pela Fudan University, China. Pesquisador da National Academy of Development and Strategy, think tank ligado à mesma universidade. Tem atuação acadêmica em segurança internacional, relações sino-estadunidenses e segurança regional da Ásia-Pacífico.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Dawisson Lopes e a Diplomacia do Conhecimento - Paulo Roberto de Almeida

Acabo de ler e resolvi retirar do Twitter e postar aqui, uma sequência de postagens do acadêmico, professor de Ciência Política na UFMG, sobre o Itamaraty sob nova direção.
Acrescentei algo ao retwitar no meu próprio Twitter.
Paulo Roberto de Almeida

Dawisson Lopes:

1) A convite do Itamaraty, participei de 2 eventos no ano passado. Os 2 tinham por objetivo discutir as principais questões da pol. externa brasileira no futuro. Nas ocasiões, usei meu tempo para discutir a relação entre DIPLOMACIA e CONHECIMENTO. Narro, na sequência, os fatos.
2) Em fevereiro, falei do lugar periférico do 🇧🇷 nas redes globais do conhecimento. Por várias métricas - de PISA a rankings universitários - nós ficamos para trás. Somos um país de poucos falantes de inglês. Produção científica volumosa, mas de baixo impacto. Investimento baixo.
3) Quando visitamos a história da política externa brasileira, contudo, encontramos a hipótese de que teria sido a "diplomacia do conhecimento", isto é, o investimento sistemático em saberes jurídicos e cartográficos, o que nos teria garantido um lugar à mesa. Ver a obra do Barão do RB.
4) O que expus aos presentes - embaixadores e acadêmicos - é que, talvez, aquele quadro cognitivo de 100 anos atrás ainda estivesse a balizar o nosso corpo diplomático. A aposta nos saberes clássicos, em oposição às novas técnicas e temas, nos limitaria possibilidades.
5) Fundamentei meu argumento em casos ao redor do mundo. Na forma como estadunidenses se relacionavam com o conhecimento para produzir política externa. Nos estudos que os chineses ora desenvolviam. Na maneira como indianos vinham mobilizando a academia e os think tanks, etc.
6) Temas como revolução industrial 4.0, nova corrida espacial, cibersegurança, biotecnologia, dentre outros, pareciam-me ainda distantes do universo cognitivo do diplomata brasileiro. Meu ponto: a "diplomacia do conhecimento", hoje, demandaria um acercamento dessas novidades.
7) Em outubro último, voltei a margear o assunto, ao tratar da relação entre fazer acadêmico e fazer diplomático. Enquanto a diplomacia não busca insumos acadêmicos para a fabricação de suas políticas, à academia faltaria, com certa frequência, mais conhecimento sobre a prática.
8) Entendo que a diplomacia brasileira poderia beneficiar-se dos conhecimentos sobre métodos e técnicas para acessar/analisar dados que a academia cultiva. Uma abordagem menos ensaística e mais embasada em metodologia científica poderia ajudar na consecução de melhores resultados.
9) Análise de política pública, estatística inferencial, big data, protocolos de comparação, dentre outros ferramentais, municiam toda a produção da atual política externa chinesa, por exemplo. Não tenho dúvida de que o ensaísmo diplomático do 🇧🇷 é um problema a superar.
10) Faço o longo prólogo para, enfim, debruçar-me sobre as mudanças propostas na formação do diplomata brasileiro, recentemente publicizadas. Houve diversas mudanças de terminologia disciplinar, de carga horária, de encadeamento na grade curricular, além de exclusões e inclusões.
11) Às principais mudanças: a) as disciplinas de História da PEB e de Pensamento Diplomático, enquanto tais, não existem mais. Foram fundidas; b) a disciplina de Planej. Diplom. perdeu metade da CH. Como professor, bem sei que esse é um jeito sutil de fazer o indesejado "sumir".
12) Tem mais: c) a disciplina de América Latina foi suprimida na grade; d) incluíram-se, por sua vez, duas disciplinas de Clássicos. A primeira, já em oferta, cobre de Platão a Kant. 25 livros que representariam, quero acreditar, a melhor tradição ocidental conforme o atual chanceler.
13) Ora: o novo 'homo diplomaticus', na verdade, não vai se aproximar do temário contemporâneo da política internacional, tampouco se atualizar sobre metodologia científica de ponta. Antes, mergulhará no ensaísmo diletante. Aperfeiçoará ainda mais a sua cultura de salão.


Paulo Roberto de Almeida:

“Diplomacia do conhecimento” é exatamento o título de um ensaio meu ainda não divulgado, mas que deve acompanhar a 3a. edição da obra “O Itamaraty na Cultura Brasileira” (1a. ed. em 2001, na gestão Celso Lafer; org. Alberto da Costa e Silva), agora em finalização. Aguardem.

domingo, 6 de janeiro de 2019

Machado de Assis entra no Itamaraty - Luiz Antonio Simas; Dawisson Lopes


 Um medalhão em Saramandaia
Versos, citações em latim, adjetivos em profusão, citações históricas: a teoria do medalhão, de Machado de Assis, estava toda ali no discurso de posse de Ernesto Araújo. Lembranças também dos professores Aristóbulo Camargo e Astromar Junqueira, de Dias Gomes
Luiz Antonio Simas
Revista Época, 05/01/2019 - 13:47 / Atualizado em 05/01/2019 - 14:22

O escritor carioca Machado de Assis publicou o conto Teoria do Medalhão em 1881, no jornal Gazeta de Notícias . A trama é simples: Janjão está completando 21 anos, a maioridade naquela época. Logo depois do jantar de comemoração do aniversário, o jovem é chamado pelo pai para uma daquelas conversas definitivas sobre o futuro.
Em resumo, o pai aconselha o filho a ser o que ele mesmo não conseguira: um medalhão. O que seria isso? Basicamente, o medalhão é “grande e ilustre, ou pelo menos notável”. Para chegar ao auge entre os 45 e os 50 anos, período em que o medalhão geralmente desabrocha, Janjão deveria se preparar desde cedo, aparelhando o espírito para evitar o perigo das ideias próprias.
Dentre diversas dicas para que o status de medalhão seja alcançado, o pai de Janjão ressalta a importância da linguagem. Cito: “podes empregar umas quantas figuras expressivas, a hidra de Lerna, por exemplo, a cabeça de Medusa, o tonel das Danaides, as asas de Ícaro, e outras, que românticos, clássicos e realistas empregam sem desar, quando precisam delas. Sentenças latinas, ditos históricos, versos célebres, brocardos jurídicos, máximas, é de bom aviso trazê-los contigo para os discursos de sobremesa, de felicitação, ou de agradecimento. Caveant consules é um excelente fecho de artigo político; o mesmo direi do Si vis pacem para bellum ”.
Por fim o pai sugere que o medalhão não chegue a nenhuma conclusão que já não tenha sido chegada por outros, mas faça isso de forma aparentemente original, e evite os riscos da ironia, coisa de “céticos e desabusados”.
Ao escrever o conto Machado satirizava uma turma da sociedade aristocrática e bacharelesca que misturava, nas mesmas proporções, mediocridade e pedantismo. Os medalhões difundiam ideias rasteiras recheadas de citações, tentavam impressionar os populares com demonstrações de conhecimento das coisas do povo e, ao mesmo tempo, comover os eruditos com axiomas clássicos, enfiando três ou quatro máximas em outras línguas para arrematar.
A Teoria do Medalhão me veio à memória quando escutei o discurso de posse do novo chanceler brasileiro, Ernesto Araújo. A linguagem do medalhão estava toda ali: citação em grego de versículo do Evangelho de São João, citação da banda Legião Urbana em música com versos de Camões, citação em latim do brasão da Ordem de Rio Branco, referências a Tarcísio Meira, Raul Seixas e José de Alencar, menção a uma série de ficção científica e, para arrematar, a Ave Maria em Tupi, de acordo com a tradução do padre José de Anchieta. No meio do sarapatel, ataques ao globalismo, exortações ao caráter libertador de Bolsonaro e saudações aos governos conservadores de direita da Europa.
Confesso que, até me recordar da Teoria do Medalhão, comecei a considerar o arrazoado do ministro similar aos discursos que dois personagens de Dias Gomes faziam nas novelas Saramandaia e Roque Santeiro : os professores Aristóbulo Camargo e Astromar Junqueira. Versos, citações em latim, adjetivos em profusão, citações históricas eram comuns aos homens das letras, sempre vestidos de preto, criados por Dias. Registre-se que Aristóbulo e Astromar, nos intervalos entre um discurso e outro, viravam lobisomens.
Outro detalhe chama atenção no discurso do chanceler. Em alguma medida, ele parece ir em direção oposta à comunicação do governo. Enquanto o presidente e outros assessores buscam construir imagens populares de pessoas comuns, com sucesso, o chanceler aparece com fumos de erudição, saca do colete dezenas de autores, arremata tudo isso com sentenças bíblicas em línguas clássicas e, dando uma de Policarpo Quaresma, enfia no meio um tupi-guarani suspeito.
O discurso do chanceler, digno de um medalhão bem sucedido, sugere duas possibilidades: uma delas é a da confirmação da atemporalidade da obra de Machado de Assis. O Bruxo do Cosme Velho, ao diagnosticar a sua época, permanece atual. O que escreveu em 1881 continua irretocável em 2019; coisa que só faz afirmar o preto do Morro do Livramento como um gigante das letras. A outra possibilidade é a de que o chanceler de 2019 seja um exemplo bem acabado de brasileiro de 1881.
A minha impressão é a de que elas não se excluem: o escritor do século XIX continua vivendo no século XXI. O chanceler do século XXI continua vivendo no século XIX.

(Leia aqui o conto Teoria do Medalhão e tire sua conclusão sobre as duas possibilidades levantadas por Simas)

Luiz Antonio Simas é historiador, autor de 15 livros, ganhador de dois prêmios Jabuti – entre eles o de Livro do Ano de Não Ficção de 2016, com Nei Lopes

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O GLOBO ONLINE
Deus e o diabo na terra da política externa
Chanceler promete diplomacia que reflita religiosidade popular, mas será que brasileiros são contra o secularismo?
Dawisson Belém Lopes*
O Globo online, 06/01/2019 - 04:30

 Ernesto Araújo faz seu discurso de posse, no qual disse que o Brasil "está perdido fora de si mesmo" Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/2-12-2018 / Agência O Globo

Há algo de farsesco, ainda que bastante engenhoso, no modo como a política externa do governo Bolsonaro vem buscando legitimar-se publicamente. O principal impulso ao processo é dado pelo chanceler Ernesto Araújo, homem de fortes convicções morais, admirador dos nacionalismos românticos e da herança ocidental. Trata-se, ademais, de um fiel devoto de Donald Trump.
Araújo vem se aproximando, nas manifestações feitas em seu blog pessoal e nas peças que publica na imprensa, do apelo popular de Jair Bolsonaro à religiosidade do povo brasileiro. A fórmula da nova política externa, segundo o chanceler, terá de alinhar-se a essas circunstâncias.
Se a gente brasileira é religiosa, logo a política externa, praticada por um presidente com mandato democrático, também deverá sê-lo. O Brasil, entende Bolsonaro, necessita pautar-se nas suas relações internas e internacionais por valores judaico-cristãos, pois é isso que o povo reivindica na atualidade.
Do raciocínio deriva o receituário da política externa bolsonarista: o país precisa rejeitar o “globalismo” e o “marxismo cultural”, tendências emanadas de foros diplomáticos e editoriais internacionais, desprovidas do empuxo popular e, alegadamente, corruptoras da soberania nacional e do patriotismo. Eis o bilhete para a “libertação do Itamaraty” – na expressão carregada de Araújo.

Para tanto, devem-se recusar peremptoriamente as resoluções das entidades multilaterais e juntar-se à liga dos regimes fortes e cultores das tradições ocidentais. Estados Unidos, Itália, Polônia e Hungria, nações cristãs, credenciam-se como parceiras preferenciais. Israel, o Estado judaico, candidata-se a aliado incondicional.
Percebe-se, todavia, que a equivalência “voz do povo, voz de Deus”, proposta pelos bolsonaristas como o verdadeiro elo perdido da autoridade, resulta logicamente falaciosa. Se é bem verdade que a sociedade brasileira preza a dimensão religiosa, não se extrai daí que os cidadãos sejamos refratários ao secularismo como princípio organizador da vida política.

Mero estereótipo
De resto, a experiência religiosa dos brasileiros, como já amplamente difundido pelos antropólogos, é de um tipo sincrético, não acomodando no cotidiano os rigores da ortodoxia. Somos o país dos milhões de cristãos “não praticantes”, das infusões e dos intercâmbios entre as variadas denominações de fé.
Ao substituir as máximas mundanas do realismo político por princípios idealistas e metafísicos, Araújo e colaboradores recriam o ciclo de produção da política externa brasileira. Tira-se o povo da conversa, reduzindo-o a mero estereótipo de uma expressão religiosa. Habilmente, o chanceler e seu grupo promovem jogos filosóficos e de linguagem cujo saldo é a elitização decisória em política externa.
Explica-se: quando o mote da política externa democrática era anteriormente evocado, imaginava-se uma tensão constitutiva entre os aristocráticos homens de Estado e a plebe. A democratização poderia até avançar, lenta e dialeticamente, por meio de choques de interesses. Por um truque retórico, contudo, essa tensão dissipou-se no discurso corrente, dado que os novos mandatários imaginam falar pelo e para o povo, interpretando de maneira peculiar os sentidos da sua fé.
Os diplomatas profissionais, integrantes da comunidade cosmopolita global, tradicionalmente autorizados a pronunciar-se sobre as relações exteriores do Brasil, dão lugar a teocratas e nativistas. Dentro desse esquema de coisas, saber técnico, trajetória institucional e acúmulo acadêmico não se tornam, necessariamente, alavancas de poder. Afinidade ideológica e proximidade com a chefia do Poder Executivo, sim.
Existe, ainda, um inesperado problema empírico com a narrativa diplomática em construção: segundo levantamento do instituto Datafolha, divulgado em 27 de dezembro último, 66% dos brasileiros não querem ver o país associado aos Estados Unidos nos assuntos estrangeiros. É um rechaço popular emitido em alto e bom som aos caminhos vislumbrados pelo novo governo federal.

* Professor de política internacional da UFMG, é o autor de “Política Externa e Democracia no Brasil: Ensaio de Interpretação Histórica” (Ed. Unesp, 2013) e “Política Externa na Nova República: Os Primeiros 30 Anos” (Ed. UFMG, 2017).


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