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O que é este blog?
Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
O inimigo do exercito, ou do pais - Editorial Estadao
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Defesa Nacional: ignorada? - Mario Cesar Flores
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Uma noticia seria: paises da Unasur revelam despesas militares (menos o Brasil)
Pronto, mesmo uma notícia séria, acaba caindo em algo ridículo...
Mas, será que o Brasil se opõe mesmo a medidas de construção de confiança?
Vai seguir o exemplo da Venezuela?
Paulo Roberto de Almeida
NACIONAL - UNO DE ELLOS ES URUGUAY
Países de la Unasur intercambian información militar
Intercambiaron información sobre gastos militares para "consolidar la paz"
Los países que entregaron la información del 2006 al 2010 son Chile, Ecuador, Argentina, Uruguay, Colombia y Paraguay, dijo un comunicado de la Unasur. Se espera que los restantes seis países miembros lo hagan más adelante.
"Que la consolidación de la paz en la región y la solución definitiva de los conflictos entre países permitan romper el secreto del gasto militar, esto es un paso histórico y un cambio radical de escenario en la región", afirmó el ministro de Defensa de Ecuador, Javier Ponce, hace tres días, citado en el mismo documento difundido en Quito, sede de la Unasur.
La información sobre los gastos militares fue requerida en Lima en noviembre del 2011 en el marco de la reunión Extraordinaria del Consejo de Defensa Suramericano, destacó Ponce.
Aseveró que el ministro de Defensa chileno, Andrés Allamand, de visita oficial en Ecuador, recordó que la entrega de los gastos es producto de un esfuerzo realizado desde hace tres años por su país, Perú y Ecuador, que plantearon una metodología común para la medición de gastos militares.
Añadió que para fines de abril está previsto en Montevideo una reunión conjunta de ministros de Defensa y cancillerías para evaluar la labor del contingente suramericano en Haití.
Los ministros de Defensa, de Justicia y del Interior de la Unasur tienen previsto encontrarse en la ciudad colombiana Cartagena el 3 y 4 de mayo para analizar el crimen transnacional y la seguridad regional.
sábado, 6 de agosto de 2011
Amores e odios na Defesa: uma aposta na continuidade...
Paulo Roberto de Almeida
Amorim volta ao governo como ministro da Defesa
InfoRel, 06/08/2011 - 12h12
O ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, retornou ao governo sete meses depois de deixá-lo. Agora como ministro da Defesa, ele terá muito trabalho para ganhar a confiança do meio militar.
Com a demissão prá lá de anunciada do ministro Nelson Jobim, a presidente Dilma Rousseff surpreendeu ao chamar o ex-chanceler.
Celso Amorim já foi considerado o melhor diplomata do mundo, mas nos quartéis é odiado.
Ele deverá assumir o cargo na próxima semana.
Seu nome foi “sugerido” pelo ex-presidente Lula.
Cotado para o cargo e com apoio dos militares, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) foi ignorado pela presidente. Sua atuação durante a votação do Código Florestal pesou.
Na época, o deputado foi acusado de unir-se ao PSDB e ao DEM para aprovar seu relatório.
Celso Amorim chega ao ministério da Defesa com várias obras inacabadas como a licitação para a compra de caças para a FAB, a elaboração do Livro Branco da Defesa e a criação da Comissão da Verdade.
Além disso, terá pela frente o desafio de evitar mais cortes no orçamento militar.
No início do ano, a presidente anunciou que R$ 4,4 bilhões seriam cortados o que obrigou as Forças Armadas a readequarem seus gastos e prioridades.
Agora, Exército, Marinha e Aeronáutica, podem perder mais 50% do que sobrou. Caso isso se confirme, todos os projetos em curso sofrerão adiamentos e muitos terão de ser paralisados por completo.
Análise da Notícia
Marcelo Rech
Quando a presidente Dilma Rousseff assumiu em janeiro, já sabia que seu ministério passaria por uma reforma em no máximo dois anos.
Diferentemente de seu antecessor, ela viu caírem três ministros em sete meses (sem contar a quantidade de assessores de segundo e terceiro escalões colocados no olho da rua).
Ainda assim, uma reforma ministerial deverá ser realizada em abril de 2012 (é ano eleitoral e muita gente vai aproveitar para se mandar antes de serem demitidos).
Celso Amorim que não servia para continuar no Itamaraty chega para um mandato tampão.
Não deve ficar 12 meses no cargo.
Os militares não o toleram. Não gostam dele e não compactuam com seus gostos ideológicos.
Se não se mancar, saem com ele.
Foi uma péssima escolha da presidente.
Para piorar, Celso Amorim ainda fará sombra ao seu ex-Secretário-Geral, Antonio Patriota.
No cargo de ministro, Patriota tem conduzido vários assuntos de forma muito diferente da de seu antecessor.
Dilma ainda não conseguiu musculatura suficiente para imprimir sua marca ao seu governo.
Lula manda e desmanda e dissimulado, não assume.
O próprio ex-presidente não acredita na capacidade de sua pupila. Para Lula, apenas ele é capaz de governar.
"É permitida a reprodução total ou parcial, desde que citada a fonte"
Fonte: www.inforel.org
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Senado faz audiencia sobre sistema financeiro internacional: dia 8/08, 18hs (TV Senado)
Paulo Roberto de Almeida
SENADO - COMISSÕES - RELAÇÕES EXTERIORES
Debate sobre sistema financeiro internacional reabre ciclo de audiências da CRE
Comissão de Relações Exteriores do Senado, 3/08/2011
No momento em que diversas economias europeias enfrentam sérias dificuldades e os Estados Unidos acabam de afastar o risco de calote, com a ampliação do teto de sua dívida, a saúde do sistema financeiro internacional será o tema da primeira audiência pública do semestre da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE). A partir das 18h de segunda-feira (8) a comissão debaterá o tema "O Sistema Financeiro Internacional: do Pós-Guerra aos dias de hoje".
Entre os convidados para o debate estão o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhtar Diop; o diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Luiz Awazu Pereira da Silva; o diplomata Paulo Roberto de Almeida, professor do Uniceub; e a secretária de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Tatiana Prazeres.
Outras audiências
Cinco outras reuniões já estão marcadas pela comissão para as próximas semanas, dentro do ciclo de audiências sobre "Os Rumos da Política Externa Brasileira", iniciado no primeiro semestre. A experiência dos espaços econômicos internacionais, como a União Europeia e a Área de Livre Comércio da América do Norte (conhecida pela sigla inglesa Nafta) será o tema da segunda audiência, no dia 15. Na semana seguinte serão discutidas as negociações comerciais internacionais, com foco na Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), com a presença de dois ex-ministros, Celso Lafer e Pratini de Morais.
Nas semanas seguintes os senadores da comissão ainda debaterão temas como a crise econômica mundial de 2008, as dificuldades enfrentadas por economias europeias como as de Grécia e Portugal e o panorama do setor de energia em todo o mundo. Um dos convidados para esta última audiência, prevista para 19 de setembro, é o presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli. Ao longo do primeiro semestre, foram realizadas oito audiências públicas dentro do mesmo ciclo, com a presença de 35 convidados.
Marcos Magalhães / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)