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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Funcex: Revista Brasileira de Comércio Exterior

Uma excelente revista para os que se interessam por comércio exterior:


Temos a satisfação de compartilhar com você a versão digital e interativa da nova edição da Revista Brasileira de Comércio Exterior, publicada trimestralmente pela Funcex - Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior.

Você pode acessá-la clicando na imagem ao lado ou copiando no seu navegador este link: http://www.funcex.org.br/rbce/rbce141/
Apresentamos a seguir o sumário desta edição, bem como link para acesso aos artigos individualmente.
Boa leitura!

Equipe Editorial Funcex
Rua Sete de Setembro, 99, 23º andar, Centro
20050-005 / Rio de Janeiro / RJ
Telefones: (21) 2509-7000, 3529-7002


Editorial

Ricardo Markwald
Tributação Indireta

José Augusto Coelho Fernandes
Mercosul

Vera Thorstensen, Mauro Kiithi Arima Júnior e Tiago Matsuoka Megale
Argentina

Guillermo Rozenwurcel
As políticas brasileiras de financiamento às exportações

Constanza Negri Biasutti e Felipe Augusto Torres de Carvalho
Antidumping e concorrência no Brasil

Sérgio Kannebley Júnior e Glauco Avelino Sampaio Oliveira

sábado, 15 de dezembro de 2012

Industria brasileira: competitividade e abertura (as piores possíveis) - CNI-Funcex

COEFICIENTES DE ABERTURA COMERCIAL, JULHO-SETEMBRO/2012
CNI. FUNCEX. (14/12/2012) 
COEFIENTE. A publicação Coeficientes de Abertura Comercial acompanha o grau de integração da economia brasileira com a economia mundial. Os indicadores medem a importância das vendas externas para a indústria brasileira e participação das importações no consumo doméstico. Os coeficientes são apresentados como dados anuais, estimados trimestralmente, a partir de estatísticas de produção do IBGE e de comércio exterior da Secex/MDIC. Os coeficientes de abertura comercial são elaborados em parceria com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior – Funcex.
 
Participação de importados no consumo dos brasileiros cai pela primeira vez desde 2009. Maiores quedas foram registradas nos setores farmoquímico e farmacêutico e de petróleo e biocombustíveis.  O Coeficiente de Exportação ficou estável em 18% no terceiro trimestre. Depois de 10 trimestres consecutivos de alta, a participação de produtos industriais importados no consumo dos brasileiros  caiu para 22,1%  no terceiro trimestre deste ano.  A queda foi de 0,2 ponto percentual em relação ao segundo trimestre, informa o estudo Coeficientes de Abertura Comercial. Apesar das medidas de estímulo à indústria brasileira adotadas pelo governo, não é possível afirmar ainda que as importações continuarão caindo, enquanto os mercados desenvolvidos estiverem em baixa, a produção dos países asiáticos serão desviadas para economias em crescimento como a brasileira. Dos 27 setores avaliados pelo estudo, 12 importaram menos que no trimestre anterior.  As indústrias de petróleo e biocombustíveis e as de farmoquímicos e farmacêuticos  foram as que tiveram as maiores quedas. No setor de petróleo e biocombustíveis, a queda foi de 2,4 pontos percentuais. No de farmoquímicos e farmacêuticos, a retração foi de 0,7 ponto porcentual. Nos setores em que se registram quedas, as variações podem ser atribuídas à alta na taxa de câmbio ocorrida no início do ano e às medidas adotadas pelo governo para a desoneração dos setores industriais, conforme estudo elaborado em conjunto com a Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). As exportações da indústria em relação ao total da produção se mantiveram  em 18% no terceiro trimestre. A estabilidade do Coeficiente de Exportação também é resultado das medidas de desoneração da folha de pagamento de alguns setores e à desvalorização do real desde o início do ano. O Coeficiente de Exportações, porém, ainda está bem abaixo da máxima histórica de 20,7% registrada no segundo trimestre de 2007. O mercado externo está muito ruim,  por isso as exportações não decolam. A maioria dos setores da indústria de transformação aumentou as exportações no terceiro semestre de 2012 em relação período imediatamente anterior. Os que mais ampliaram as vendas ao exterior foram o de fumo, couros e calçados e máquinas e materiais elétricos.
CNI (14/12/2012) – ECONOMIA BRASILEIRA. COMPETITIVIDADE
Brasil ocupa penúltimo lugar em ranking de competitividade da CNI. Brasil perde apenas para Argentina entre 14 países. Canadá é o grupo melhor posicionado no levantamento.  
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou estudo que informa que, dentre 14 países pesquisados, o Brasil se encontra em penúltimo lugar no chamado "ranking" da competitividade, ficando à frente apenas da Argentina. O aumento da competitividade é o maior desafio do Brasil. A baixa competitividade do país é registrada por diferentes indicadores e estudos, nacionais e internacionais. Ao comparar a situação do Brasil com um conjunto de países mais próximos, este relatório deixa mais evidente os desafios do país. No estudo, a CNI considerou os seguintes países: Brasil, Argentina, México, Colômbia, Rússia, Polônia, África do Sul, Chile, Índia, Espanha, China, Austrália, Coreia do Sul e Canadá. A maior parte dos países da lista representa economias em desenvolvimento. O Canadá é o país melhor posicionado. Esse país só não aparece no terço superior no fator 'ambiente macroeconômico', onde divide as últimas posições com Brasil, Austrália e Rússia. Ainda compondo o grupo de quatro países do terço superior, têm-se Coreia do Sul, Austrália e China. O potencial competitivo de uma economia pode ser avaliado a partir do exame dos fatores que condicionam a capacidade de suas empresas para o manejo eficaz de mecanismos de competição.
Entre os fatores avaliados estão: disponibilidade e custo de mão de obra; disponibilidade e custo de capital; infraestrutura e logística e carga tributária. E estas variáveis afetam o ambiente macro e microeconômico, além do nível educacional da população e da tecnologia e inovação.
Fonte das informações. Para fazer o estudo, a CNI informou que foram consolidadas informações de vários estudos feitos ao redor do mundo. Segundo a entidade, foram utilizados os documentos mais recentes para cada indicador, o que, em alguns casos, ainda têm dados relativos ao ano de 2009 e, também, de 2011. Entre as fontes de informações, a CNI utilizou dados do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional (FMI), da OCDE, da Unesco e do Fórum Econômico Mundial.
 
Medidas recentes do governo não foram consideradas.  
A entidade informou, porém, que o estudo não considera as novas medidas anunciadas pelo governo no decorrer deste ano para aumentar a competitividade da economia brasileira. No decorrer de 2012, o BC seguiu baixando os juros, fixando a taxa básica em 7,25% ao ano, na mínimia histórica, além de o governo ter estimulado um aumento no preço do dólar - favorecendo exportações e tornando as compras do exterior mais caras. Também ampliou o processo de desoneração da folha de pagamentos e reduziu tributos para estimular o consumo, como o IPI da linha branca e de automóveis, e renovou o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), implementado via BNDES, que oferece juros mais baratos para investimentos.

domingo, 25 de março de 2012

Evolución reciente del comercio exterior de Brasil - Funcex

Evolución reciente del comercio exterior de Brasil

 

Por FUNCEX
viernes 16 de marzo de 2012 13:50
El comercio internacional de Brasil se muestra afectado por los desarrollos macroeconómicos recientes. Por un lado, los vaivenes de los precios internacionales de materias primas alteran sensiblemente los ingresos por exportaciones; por el otro, la economía brasileña se ha desacelerado y con ello ha reducido el crecimiento en las compras externas. De todas maneras, la sorpresa de enero fue el regreso del déficit comercial.
Retroceso en las exportaciones de productos básicos y desaceleración de las compras de bienes de consumo
Las exportaciones totales de enero de 2012 alcanzaron los 16141 millones de dólares, apenas un 6,1% por encima del registro del mismo mes del año pasado. Los productos manufacturados se destacaron, con un crecimiento del 4,1% respecto al mismo mes del año anterior. Las ventas de productos básicos se contrajeron un 1,4%. Sin embargo, si consideramos la evolución acumulada de los últimos doce meses, el panorama cambia, en tanto refleja en parte la situación previa a la desaceleración global reciente: los productos básicos lideran las ventas externas, con una expansión del 32,1% y una participación de 47,6% en las exportaciones totales.
Cuadro 1 Evolución de las exportaciones
 Mill de USD

Las compras externas, en tanto, totalizaron 17433 millones de dólares, un 17,7% por encima de enero de 2011. La principal novedad fue la desaceleración de las compras de bienes de consumo durable. Estos se expandieron un 9,6% en comparación con enero del año pasado, mientras que el crecimiento anual en 2011 fue de 34,4%. La desaceleración también fue importante en los bienes intermedios (8,5%). El mayor aumento, por otro lado, se dio en el mes de los combustibles (38,9%). Con estos números, el saldo comercial del mes fue deficitario, por 1292 millones de pesos.
Cuadro 2. Evolución de las importaciones
Mill de USD
  

Exportaciones: factores climatológicos y caída de precios explican la desaceleración
Durante el mes de enero de 2012 se redujo el índice de precios de las exportaciones con respecto a diciembre (2,4%), lo cual contrasta con la experiencia reciente. De hecho, en el acumulado de 12 meses, los precios fueron los principales responsables del crecimiento de las exportaciones, expandiéndose un 21,2%. La baja del índice de precios de las exportaciones totales en enero respecto a diciembre de 2011 fue causada principalmente por la caída de los precios de los productos básicos (-3,9%), en particular del mineral ferroso, aunque los productos semi-manufacturados y manufacturados también registraron caídas. Este movimiento acentuó la tendencia reciente de fuerte disminución de los precios de exportación asociados a las materias primas, registrada desde mediados de 2011. Después de alcanzar un máximo histórico en agosto, el acumulado caída del 8,2% desde entonces. 
En comparación con el mismo mes del año pasado, las cantidades exportadas crecieron apenas un 2,6%. Con respecto a diciembre, a la excepción de los productos manufacturados (-0,5%), hubo aumentos en productos semimanufacturados (3,2%) y básica (3,4%). Un factor clave para explicar esta dinámica fue la reducción en los embarques de minerales ferrosos, debido a las abundantes lluvias registradas en las zonas de extracción.
Importaciones: desaceleración de las compras de bienes de consumo
El índice de precios de las importaciones aumentó en 6.9% en enero de 2012 con respecto al mismo mes de 2011, pero el crecimiento acumulado de los últimos doce meses fue bastante mayor (cercano al 14%). Detrás de este fuerte crecimiento se encuentra, por supuesto, el precio de los combustibles, que creció un 37%.
En relación con las cantidades importadas, en tanto, se registró un aumento del 10,0% en enero respecto al mismo mes de 2011. Sigue la tendencia de crecimiento de 2011, cuando el PBI creció menos del 3% y los volúmenes de compras externas lo hicieron un 9%. Recordemos que en 2010 el PBI se había expandido por encima de 7% y los volúmenes de compras externas lo hicieron un 37%.  El punto de inflexión fue agosto de 2011: a partir de ese momento los volúmenes de importación se mantuvieron prácticamente constantes, de manera que toda la ganancia entre enero de 2011 y enero de 2012 correspondió a los primeros 8 meses. El principal motor de esta desaceleración es el rubro de bienes de consumo durable, que de hecho se contrajo un 1% en la comparación con enero del año pasado, siendo la primera caída desde septiembre de 2009.