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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Política Externa Brasileira e Ordem Global em Transição - papers Konrad Adenauer, CEBRI

Política Externa Brasileira e Ordem Global em Transição

Konrad Adenauer, CEBRI, 14/12/2020

 

No ano de 2020, o projeto da parceria institucional entre o Centro Brasileiro de Relações Internacionais – CEBRI e a KAS teve como tema central “Política Externa Brasileira e Ordem Global em Transição”.

Os debates e publicações do projeto tiveram foco na relação entre o reordenamento global e o papel do Brasil, em áreas na qual a regulação multilateral é crucial: sustentabilidade, tecnologia e inovação, comércio internacional e governança multilateral. As publicações, escritas por pesquisadores com experiência acadêmica e prática nos assuntos, analisam o atual status destes regimes, identificam os desafios para a política externa brasileira e fazem proposições de caminhos benéficos para a consolidação da estratégia de inserção internacional do Brasil. As publicações também enfatizam o impacto da pandemia tanto na regulação global quanto nas perspectivas para o Brasil.

Acessem os papers resultantes do projeto no site do CEBRI

 

Paper 1/5 - Challenges for building a multilateral trading system in the 21st century

 

Paper 2/5 - Geopolitics and the Economics of Innoavtion

 

Paper 3/5 - Global Reorganization and the Crises of Multilateralism

 

Paper 4/5 - The times they are a-changing: perspectives of the Brazilian Sustainable Development agenda

 

O último evento do projeto “Dilemas do Multilateralismo: Desafios para o Brasil” foi realizado no dia 11 de dezembro e está disponível através do seguinte link youtu.be/JRvhC3aAS2Y

 

Existe, também, uma playlist com todos os eventos do projeto: www.youtube.com/playlist?list=PLxIbgGVEtVSyt4cz5UOTQ-MmoX9uEAg4D

 

 

 


domingo, 8 de janeiro de 2017

Desafios da politica externa brasileira na proxima decada: propostas de Oliver Stuenkel - comentarios PRAlmeida

Sob esse título pretendo organizar no IPRI, em Brasília (anunciarei oportunamente), um seminário-debate com boa parte dos autores da publicação 10 Desafios da Política Externa Brasileira (disponível neste link), organizada por Matias Spektor e editada recentemente pelo CEBRI e pela Fundação Konrad Adenauer.

Um dos autores, Oliver Stuenkel, possui livro e site próprios, sob o signo do Post Western World (sobre os quais também já efetuei apresentação com o próprio autor no IPRI em dezembro último (ver aqui).
Oliver apresentou numa de suas últimas postagens os dez desafios que ele acha que a diplomacia brasileira precisa enfrentar no futuro imediato e de médio prazo. Eles estão expressos aqui, e não vou debatê-los todos, em detalhe, neste momento, mas apenas referir-me a eles e fazer um rápido comentário sobre cada um genericamente.
Ao final desta postagem transcrevo a síntese de Daniel Buarque, do blog do Brasilianismo, sobre um desses desafios, o de explicar o Brasil ao mundo.

Quais são os dez desafios de política externa identificados por Oliver Stuenkel?

1. Help accelerate Brazil's economic recovery
2. Develop a regional long-term strategy vis-à-vis Venezuela
3. Manage the global corruption fallout
4. Explain Brazil's unique moment to the world 
5. Prepare for a more Asia-centric world
6. Design a strategy to address domestic violence
7. Recover Brazil's voice in global security matters — by starting at home
8. Tackle growing challenges in cyberspace
9. Strengthen BRICS, revive IBSA
10. Continue to work towards reforming international institutions        

Eu (PRA) diria, rapidamente o seguinte: 
Concordo, basicamente com quase todos esses "objetivos", ou desafios, mas descarto completamente o de número 9 -- por razões objetivas e de ordem subjetiva, minhas, de acordo com concepções de política externa que mantenho pessoalmente, mas que não vou explicar agora -- e diria que TODOS esses desafios não são exatamente de política externa, e sim de política doméstica, de interesse nacional brasileiro, desafios que temos como nação para o nosso próprio povo.
1) Acelerar o crescimento econômico é o básico de qualquer governança responsável num país atrasado relativa e absolutamente, e portanto a recuperação da GRANDE DESTRUIÇÃO causada pelos lulopetistas é absolutamente essencial para nossa própria sobrevivência. Talvez a política externa (ou mais exatamente a diplomacia) possa ajudar nessa tarefa, mas creio que existem limitações estruturais a isso, que têm a ver com as próprias concepções da diplomacia profissional. Vou me estender sobre isso mais adiante.
2) A Venezuela é certamente um problema para o Brasil, mas nenhuma solução pode ser externa e acho que o Brasil dos lulopetistas foi em grande medida responsável pelo que aconteceu naquele país. Mas não creio que precisamos ter uma estratégia de longo prazo para aquele país exclusivamente, e sim uma estratégia para a região como um todo, e ela passa pela formação, totalmente unilateral, de um espaço econômico aberto na região, bastando ao Brasil abrir-se aos demais, sem nenhuma negociação, apenas dando as regras pelas quais podemos favorecer a criação de uma zona de livre comércio regional.
3) e 4) A corrupção é coisa nossa, e eu não gastaria um centavo sequer tentando explicar o Brasil ao mundo: eu simplesmente faria um ENORME processo de reformas internas, abrindo o país, acabando com monopólios (estatais e privados), rebaixando o Estado ao mínimo indispensável, liberando as forças produtivas do país, da nação, ou seja, criando uma economia baseada nas liberdades e privatização geral de atividades econômicas e mesmo na prestação de serviços públicos. Ou seja, eu investiria TUDO num processo interno de reformas, e deixaria que isso produzisse efeitos primeiro para nós, que depois o mundo vai se dar conta de que, finalmente, ficamos grandes e responsáveis.
5), 7) e 8) Que o mundo esteja se tornando mais "Ásia-cêntrico" (o que é possível), não depende do Brasil, nem da política externa; são dinâmicas econômicas que escapam inclusive do controle dos próprios asiáticos em seus conjunto: apenas ocorre que esses países, por políticas domésticas e esquemas de interdependência regional e global, se tornaram propulsores da economia mundial e isso é bom para todos, para os que lideram o processo e mesmo para os atrasados como nós. Questões de segurança internacional e desafios do ciberespaço também dependem de reformas internas, que nos habilitem a participar da cooperação internacional nessas áreas de maneira útil, não de forma passiva como hoje. Continuo achando que são questões dependentes de reformas internas.
6) Violência doméstica é um assunto de foro íntimo, digamos assim, ou seja, uma tarefa absolutamente interna, que tem pouco a ver com a política externa. Um assunto de polícia e de políticas domésticas de segurança, e basicamente de revolução educacional, o que infelizmente não vai ocorrer tão cedo.
9) Como já disse, não dou nenhuma importância a isso, e apenas lamento que se perca tempo e dinheiro com coisas absolutamente inúteis para nossos grandes objetivos de desenvolvimento.
10) Não ligo tanto para as instituições internacionais, pois acho que elas têm muito pouco a contribuir para as reformas internas -- que são as que reputo mais relevantes -- e podem até influenciar negativamente na consecução de várias delas. O Brasil continua, infelizmente, a disputar os primeiros lugares dentre os "coitadinhos do mundo", e não acho que seja uma boa atitude para ajudar nas reformas internas.

Enfim, essas são considerações muito rápidas que faço sobre essas "teses" de política externa, que terei oportunidade de discutir mais extensamente com o próprio autor.
Paulo Roberto de Almeida

Agora:

Explicar o Brasil ao mundo é um dos 10 desafios de política externa do país
Daniel Buarque
Blog Brasilianismo, 6/01/2017

Explicar o Brasil ao mundo é um dos desafios de política externa do país, diz analista

O momento histórico vivido pelo Brasil em meio às crises política e econômica que assolam o país é único, muda a realidade dos objetivos da diplomacia nacional e precisa ser traduzido para o mundo. Fazer com que estrangeiros entendam o que se passa no país é um dos maiores desafios da política externa brasileira em 2017, segundo o cientista político Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV e membro não residente do Instituto Global de Política Pública (GPPi), em Berlim.

Em um artigo publicado no seu site ''Post Western World'', Stuenkel listou os 10 principais desafios da diplomacia brasileira neste momento de crise, em que evitar o declínio do país se tornou prioridade. Ele inclui esta questão da imagem do país como 4º ponto da lista.

Segundo ele, a Lava Jato alterou a forma como a política e os negócios funcionam no Brasil, ''possivelmente mudando para sempre a tolerância com a corrupção''. Apesar de ser algo importante, isso ''paralisou temporariamente alguns atores-chave, que precisam aprender como se envolver de forma apropriada, com consequências de curto prazo negativas'', avalia.

''A política externa brasileira precisa mostrar a observadores internacionais que isso é, acima de tudo, um desenvolvimento positivo, já que vai fazer com que o Brasil se torne mais moderno, transparente e democrático. Apenas se isso for comunicado de forma bem-sucedida, investidores de todo o mundo vão ajudar o Brasil a se recuperar da sua pior recessão na história'', explica.

Além de explicar o Brasil atual aos estrangeiros, Stuenkel diz que a diplomacia brasileira tem como desafios: Ajudar a acelerar a recuperação econômica do Brasil; desenvolver uma estratégia regional de longo prazo em relação à Venezuela; administrar as consequências da corrupção em escala global; preparar o país para um mundo mais centrado na Ásia; desenvolver uma estratégia para lidar com a violência doméstica; recuperar a voz do Brasil em questões globais de segurança; lidar com desafios crescentes no ciberespaço; fortalecer os Bric; e continuar trabalhando para reformar as instituições internacionais.

''A política externa do Brasil sob seus três presidentes anteriores — Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff — foi formada, apesar de alguns passos atrás e acima de tudo, por desafios na administração da ascensão do Brasil e sua transformação em um ator moderno e visível globalmente. O governo interino de Michel Temer, ao contrário, busca impedir o declínio do Brasil enquanto a maior economia da América Latina entra o que pode se tornar o quarto ano seguido com crescimento negativo ou próximo de zero", explica.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Oferecimento de bolsa pela Fundacao Konrad Adenauer - King's College, Energy Security

SELEÇÃO DE BOLSISTA BRASILEIRO 
THE KAS ENERGY SECURITY FELLOWSHIP PROGRAMME AT EUCERS KING’S COLLEGE LONDON 2014

THE TOPIC OF THIS YEAR’S FELLOWSHIP IS “(RE-) EMERGING ENERGY SUPERPOWERS” AND THE APPLICATION DEADLINE IS ON MAY 30, 2014 
The Konrad-Adenauer-Foundation funds a 12-month research stay for a Fellow at the European Centre for Energy and Resource Security (EUCERS) at King's College London. The Fellowship includes funding which will pay a monthly stipend of £1,807 for the fellow, university fees and a conference subsistence. The candidate will be from Brazil.
For more information, please contact us.

Karina Marzano
Coordinadora de Proyectos

Fundación Konrad Adenauer 
Programa Regional sobre Cambio Climático, Medio Ambiente y
Seguridad Energética en América Latina 

Rua Guilhermina Guinle, 163 - Botafogo
CEP: 22270-060  -  Rio de Janeiro, RJ
Tel: (55 21) 2220-5441   -  Fax: (55 21) 2220-5448 
Karina.Marzano@kas.de  -
 http://www.kas.de/umwelt-lateinamerika

sábado, 12 de outubro de 2013

Bolsa de Pesquisa Konrad Adenauer em Estudos Europeus - FGV-Rio

Processo Seletivo: Bolsista de Pesquisa Konrad Adenauer em Estudos Europeus

O Centro de Relações Internacionais do Centro de Pesquisa e Documentação em História Contemporânea do Brasil, Fundação Getulio Vargas (CPDOC/FGV), em parceria com a Fundação Konrad Adenauer no Brasil, comunica a abertura do processo para a atribuição de 1 (uma) Bolsa de Pesquisa Konrad Adenauer em Estudos Europeus.

Atribuições:
O candidato selecionado deverá desenvolver pesquisas de caráter acadêmico na área de relações internacionais, com ênfase em Estudos Europeus.
O candidato selecionado deve estar pronto para iniciar o cumprimento de suas funções a partir de 1 de abril de 2014.
A bolsa tem duração de 12 meses, prorrogável por mais 12 meses. Durante este período, o bolsista deverá apresentar relatórios periódicos à Fundação Konrad Adenauer e à coordenação do Centro de Relações Internacionais da FGV. A prorrogação depende da avaliação de desempenho aprovado por ambas instituições. O Centro de Relações Internacionais da FGV e a Fundação Konrad Adenauer reservam-se o direito de não prorrogar o período da bolsa.
O candidato selecionado deverá se dedicar exclusivamente às atividades de pesquisa no âmbito deste programa, não podendo ter qualquer tipo de vínculo com outras instituições.

Perfil pretendido:
A candidatura ao processo seletivo requer:
a)      Mestrado em Relações Internacionais ou área correlata
b)      Comprovada experiência prévia na área de Estudos Europeus
Excepcionalmente, admite-se a apresentação de candidatos que estejam em processo de conclusão do programa de Mestrado e já tenha cumprido todos os seus créditos, a critério da comissão de seleção.
É absolutamente indispensável o domínio da língua inglesa (fluência oral e escrita). Será dada preferência a candidatos que possuam fluência em outras línguas oficiais da União Européia.

Benefícios da Bolsa:
A bolsa oferecida é de R$ 2.200.00 por mês. Poderão ser avaliadas solicitações de recursos extras para a realização de viagens de pesquisa à Europa.
O bolsista ficará baseado no CPDOC/FGV, no Rio de Janeiro, mas trabalhará em intensa cooperação com o escritório do CPDOC/FGV em São Paulo.
Durante a vigência da bolsa o pesquisador terá acesso à infraestrutura oferecida pelo CPDOC/FGV, observadas as normas e parâmetros definidos pela Direção.
Não haverá vínculo empregatício de nenhuma forma entre o bolsista e a Fundação Konrad Adenauer ou a Fundação Getulio Vargas.

Apresentação de Candidaturas:
As inscrições deverão ser encaminhadas unicamente por meio eletrônico, até 10 de novembro de 2013, para ri@fgv.br, identificada pelo título “Processo de Seleção para Bolsista”. O mesmo endereço eletrônico deverá ser utilizado para a resolução de qualquer dúvida relacionada ao processo.
A solicitação de inscrição deverá vir acompanhada dos seguintes arquivos eletrônicos:
a.       Currículum Vitae em formato livre;
b.      Carta de intenções;
c.       Cópia de histórico escolar (graduação e mestrado);
d.      Esboço de projeto de pesquisa a ser desenvolvido durante a vigência da Bolsa;
A carta de intenções, com dimensão máxima de duas laudas, deverá:
i.                    Descrever sucintamente a trajetória acadêmica e profissional do candidato, demonstrando a adequação ao perfil pretendido pelas instituições;
ii.                  Motivações para o futuro.
O esboço de pesquisa deverá ter dimensão máxima de uma lauda.
As entrevistas serão realizadas em inglês.

Processo seletivo:
O processo seletivo será feito por uma comissão de seleção formada por um representante designado pela Fundação Konrad Adenauer e por um professor do Centro de Relações Internacionais da FGV.

A partir da seleção prévia do material apresentado quando da inscrição, o Centro de Relações Internacionais e a Fundação Konrad Adenauer reservam-se o direito de não convocar para as fases seguintes, necessariamente, todos os inscritos no processo seletivo.
Os candidatos pré-selecionados serão chamados para uma entrevista, a realizar-se no CPDOC/FGV, no Rio de Janeiro. O processo seletivo não cobrirá o deslocamento de candidatos para a cidade do Rio de Janeiro em qualquer hipótese.
Na entrevista serão avaliadas a coerência e a consistência da carta de intenções, assim como será debatido o esboço de pesquisa.
O Centro de Relações Internacionais e a Fundação Konrad Adenauer reservam-se o direito de não contratar nenhum dos inscritos.

Casos omissos:
Casos omissos neste edital serão resolvidos pela comissão de seleção, não cabendo qualquer recurso.

    Drª. Elena Lazarou                                                                        Sr. Felix Dane

Fundação Getulio Vargas                                                      Fundação Konrad Adenauer

terça-feira, 24 de maio de 2011

Forum Brasil-Europa: 15-16 de junho de 2011, Brasilia

Uma excelente oportunidade para se informar, para se formar, eventualmente para se deformar, também, embora esta última hipótese seja mais difícil...
Paulo Roberto de Almeida

XVIII Forum Brasil-Europa
15 e 16 de junho de 2011, Brasília

A Fundação Konrad Adenauer, em parceria com o Grupo Parlamentar Brasil-União Europeia e o Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (Irel-UnB), sob o suporte da Delegação da União Europeia no Brasil, busca refletir sobre os desafios atuais para a construção de uma agenda comum entre Brasil e União Europeia. Neste sentido, o XVIII Fórum Brasil-Europa apresentará questões políticas do Brasil e de países europeus no âmbito da crise financeira internacional, dos novos mecanismos de governança global e para a cooperação em setores específicos, como energia, meio ambiente e infraestrutura.

Os organizadores convidam para este evento, que contará com a presença de parlamentares brasileiros e europeus, diplomatas, membros de instituições internacionais e destacados pesquisadores.

O evento acontecerá nos dias 15 e 16 de junho de 2011, Brasília/DF ( no dia 15/06: Auditório Nereu Ramos, Câmara dos Deputados e no dia 16/06: Salão Brooklin, Hotel Manhattan Plaza).

Para consultar o programa, clique aqui

As inscrições devem ser feitas por e-mail, encaminhando uma mensagem com nome completo, cargo e instituição para Daniel.Edler@kas.de