O que é este blog?

Este blog trata basicamente de ideias, se possível inteligentes, para pessoas inteligentes. Ele também se ocupa de ideias aplicadas à política, em especial à política econômica. Ele constitui uma tentativa de manter um pensamento crítico e independente sobre livros, sobre questões culturais em geral, focando numa discussão bem informada sobre temas de relações internacionais e de política externa do Brasil. Para meus livros e ensaios ver o website: www.pralmeida.org. Para a maior parte de meus textos, ver minha página na plataforma Academia.edu, link: https://itamaraty.academia.edu/PauloRobertodeAlmeida;

Meu Twitter: https://twitter.com/PauloAlmeida53

Facebook: https://www.facebook.com/paulobooks

Mostrando postagens com marcador Mestrado em Economia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Mestrado em Economia. Mostrar todas as postagens

sábado, 1 de agosto de 2015

Historia economica global: programa de disciplina em mestrado e bibliografia - Paulo Roberto de Almeida


HISTÓRIA ECONÔMICA GLOBAL

Professor Paulo Roberto de Almeida
Disciplina a ser desenvolvida no curso de Mestrado em Economia online
da Universidad Francisco Marroquin, sob administração do
Centro de Estudios Superiores Online de Madrid Manuel Ayau (http://economia.ommayau.com/pt/index.php/P%C3%A1gina_principal).


Descrição:
O conteúdo geral da matéria é a história econômica global, a partir da baixa Idade Média até o período recente, com especial atenção aos progressos das sociedades ocidentais e à experiência de desenvolvimento econômico na América Latina e, em particular, no Brasil.
Objetivos:
O aluno adquirirá a capacidade de:
·        Traçar um relato sobre o itinerário econômico das sociedades ocidentais nos últimos dez séculos.
·        Adquirir uma visão de conjunto da história econômica da Europa ocidental e do hemisfério americano.
·        Entender o nascimento e o desenvolvimento histórico do capitalismo e as transformações que ele provocou.
·        Organizar um mapa mental dos progressos que tornaram possível o mundo atual.
Compreender como se chegou ao momento presente e porque o mundo se configura do modo como o faz.


CONTEÚDO
SESSÃO 1 (VIDEOCONFERÊNCIA): O RENASCIMENTO ECONÔMICO  EUROPEU DO FIM DA IDADE MÉDIA
Descrição: A economia de Europa ocidental deslancha depois da relativa estagnação da alta Idade Média. As cidades renascem, o comércio floresce, assim como a população e a riqueza disponível. Mesmo numa situação de estagnação malthusiana, a Europa experimenta crescimento do produto e transformações tecnológicas. Comércio medieval e rotas marítimas e terrestres.
Conceitos: Comércio internacional, expansão demográfica, mudanças tecnológicas.
Objetivos: Explicar como uma região atrasada do globo, que estava há vários séculos dominada pela pobreza mais absoluta, deslancha economicamente e se prepara para, ao final de um lento processo de adaptações e transformações, colocar-se na vanguarda econômica, tecnológica e militar do mundo.
Leituras recomendadas: Diamond, Jared (1997). Guns, Germs, and Steel: The Fates of Human Societies. Nova York: W. W. Norton; Landes, David S. (1998). The Wealth and Poverty of Nations: why some are so rich and some so poor. Nova York: Norton; Clark, Gregory (2007). A Farewell to Alms: A Brief Economic History of the World. Princeton, NJ: Princeton University Press; Maddison, Angus (2013). The Maddison-Project, http://www.ggdc.net/maddison/maddison-project/home.htm , 2013 version; Maddison, Angus (2010). Historical Statistics of the World Economy, 1-2008 AD; Population, GDP and Per Capita GDP levels and growth rates; disponível: http://www.ggdc.net/maddison/Historical_Statistics/horizontal-file_02-2010.xls. (acesso: 28/03/2015); North, Douglass C. (1981). Structure and Change in Economic History. Nova York: W. W. Norton; North, Douglass C.; Thomas, Robert Paul (1973). The Rise of the Western World: A New Economic History. Nova York: Cambridge University Press; Blackhouse, Roger E. (2002). The Ordinary Business of Life: a History of Economics from the Ancient World to the Twentieth-First Century. Princeton, NJ: Princeton University Press.


SESSÃO 2 (VIDEOCONFERÊNCIA): A EXPANSÃO EUROPEIA
Descrição: Em finais do século XV, com os descobrimentos, a Europa se abre ao mundo formando a primeira rede comercial de alcance global da história. O “novo mundo”, ou seja, o hemisfério americano, é progressivamente integrado aos circuitos mundiais de produção e de comércio que até então compreendiam apenas velhas rotas que se estendiam da Ásia à Europa, no Mediterrâneo e no norte da Europa. Essa ampliação do universo conhecido alterou o equilíbrio mundial por completo. A expansão gera um crescimento econômico e uma riqueza como não se havia visto antes, ao mesmo tempo que o Estado se fortalece. A Europa ascende pela primeira vez à preeminência mundial.
Conceitos: Comércio intercontinental, consolidação do Estado, aparecimento das Américas na economia global.
Objetivos: Explicar quais fatores impulsionaram as nações costeiras da Europa ocidental a lançar-se nos oceanos desconhecidos e como essa decisão constitui a primeira onda de globalização real. Tratar da gênese do Estado moderno.
Leituras recomendadas: Pomeranz, Kenneth (2000). The Great Divergence: China, Europe and the Making of the Modern World. Princeton: Princeton University Press Cipolla, Carlo Maria (1974). História econômica da Europa pré-industrial. Lisboa: Edições 70; Villar, Pierre (2010). O ouro e a moeda na história Lisboa: Publicações Europa América;


SESSÃO 3 (VIDEOCONFERÊNCIA): A ECONOMIA DO MERCANTILISMO
Descrição: A primeira fase dessa expansão dá origem a um mundo bastante diferente do medieval. O Estado consolidou o seu poder sob a forma do absolutismo monárquico, que inventa a “política econômica”. A América se incorpora ao sistema mundial enquanto a China começa seu longo e lento processo de decadência. Na Europa, a acumulação de capital aumenta. Os mercados financeiros se sofisticam, não obstante as práticas mercantilistas, as restrições nacionais e a ilusão metalista.
Conceitos: O Estado toma forma, o poder real se consolida e se impõe.
Objetivos: Explicar como Europa alcança a hegemonia mundial colocando-se na vanguarda em praticamente todas as áreas relevantes. Descrever a concentração e a consolidação dos Estados modernos cuja interferência na economia passará a ser fundamental.
Leituras recomendadas: David Landes, A Riqueza e a Pobreza das Nações; Cameron, Rondo (1997). A Concise Economic History of the World: from paleolithic times to the present. 3ª ed.; New York: Oxford University Press; Bairoch, Paul (1993). Economics and World History: Myths and Paradoxes. Nova York: Wheatsheaf; Beaud, Michel (1981). Histoire du Capitalisme, 1500-1980. Paris: Seuil.


SESSÃO 4 (VIDEOCONFERÊNCIA): A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E O NASCIMENTO DA ECONOMIA POLÍTICA
Descrição: Entre o final do século XVIII e princípios do XIX se produz na Grã-Bretanha um processo de crescimento econômico caracterizado por um aumento da produtividade e da renda disponível como não se havia visto em nenhum momento anterior, aumento que se sustentou até a atualidade. Novas concepções econômicas emergem sustentando as liberdades econômicas do novo espírito capitalista.
Conceitos: Novas tecnologias, novas formas de organização. Explosão demográfica, livre-comércio.
Objetivos: Explicar como e porque ocorreu o processo industrial y porque ele aconteceu na Grã-Bretanha. Detalhar as consequências que tal processo acarretou no curto prazo.
Leituras recomendadas: Landes, David S. (1994). Prometeu Desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental, desde 1750 até nossa época. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Mauro, Frédéric (1976). História Econômica Mundial, 1790-1970. Rio de Janeiro: Zahar; Bairoch, Paul; Lévy-Leboyer, Maurice (1981). Disparities in Economic Development Since the Industrial Revolution. New York: St. Martin’s Press.


SESSÃO 5 (VIDEOCONFERÊNCIA): UM PROCESSO INCONTIDO E INCONTÍVEL: A REVOLUÇÃO SE DISSEMINA
Descrição: Depois das guerras napoleônicas, o modelo econômico inglês se estende à Europa ocidental e à América do Norte, alimentado pela irrupção do carvão e das ferrovias. Isso vem acompanhado de uma inédita explosão demográfica no Ocidente, não comprometida por fomes ou miséria: a Europa passa a “exportar” seus filhos para todos os continentes, especialmente para as Américas. As monarquias absolutas se desmantelam e nasce o Estado liberal, que irá adquirir um papel cada vez mais preponderante. As finanças entram em cena com força inusitada até aquele momento.
Conceitos: Revolução energética e dos transportes, finanças, migrações.
Objetivos: Explicar como e porque a Europa ocidental e a América do Norte se incorporam à revolução industrial e que consequências isso trouxe.
Leituras recomendadas: David Landes, A riqueza e a pobreza das nações; Ferguson, Niall (2008). The Ascent of Money: A Financial History of the World. Nova York: Penguin; Maddison, Angus (1995). Monitoring the World Economy 1820-1992. Paris: OECD; Bernstein, William J. (2008). A Splendid Exchange: How Trade Shaped the World. Nova York: Grove Press; Foreman-Peck, James (1983). A History of the World Economy: International Economic Relations since 1850. Brighton: Wheatsheaf; Osterhammel, Jürgen (2014). The Transformation of the World: A Global History of the Nineteenth Century. Princeton: Princeton University Press; O’Rourke, Kevin; Williamson, Jeffrey (1999). Globalization and History: The Evolution of a 19th Century Atlantic Economy. Cambridge, MA: The MIT Press.


SESSÃO 6 (VIDEOCONFERENCIA): O CIMENTO DO MUNDO MODERNO
Descrição: A partir de 1870 tem lugar nas nações industrializadas o maior processo de crescimento econômico da história, e que se mantém de un modo sustentado durante meio século. Todos os elementos da primeira industrialização são aperfeiçoados, incorporando pela primeira vez inovações substantivas, como o telégrafo. Se produz também um fenômeno inédito: migrações maciças entre os continentes que reposicionam a mão-de-obra y unificam o mundo. O livre-comércio e o Estado regulador se impõem. Apogeu do padrão ouro. A situação da periferia e a inserção da América Latina na economia mundial; o Brasil como fornecedor de matérias primas.
Conceitos: Globalização, a grande empresa, as migrações intercontinentais.
Objetivos: Explicar como a economia mundial vai adquirindo sua forma atual com duas áreas de desenvolvimento econômico bem delimitadas em função de sua participação nessa revolução tecnológica.
Leituras recomendadas: Eichengreen, Barry (1996). Globalizing Capital: a history of the international monetary system. Princeton: New Jersey: Princeton University Press (ed. bras.: A Globalização do Capital. São Paulo: Editora 34, 2002); Frédéric Mauro, História Econômica Mundial, 1790-1970; Prado Jr., Caio (1970). História Econômica do Brasil. 12a. ed.; São Paulo: Brasiliense; Williamson, Jeffrey G. (2011). Trade and Poverty: When the Third World Fell Behind. Cambridge, MA: The MIT Press.; Williamson, Jeffrey G. (2006). Globalization and the Poor Periphery before 1950. Cambridge, MA: The MIT Press; Haber, Stephen (ed.) (1997). How Latin America Fell Behind: Essays on the Economic Histories of Brazil and Mexico, 1800-1914. Stanford: Stanford University Press; Kwarteng, Kwasi (2014). War and Gold: A 500-Year History of Empires, Adventurers, and Debt. Nova York: Public Affairs.


SESSÃO 7 (VIDEOCONFERENCIA): CRESCIMENTO, APESAR DAS CRISES
Descrição: O período compreendido entre 1914 y 1945 foi marcado por duas guerras mundiais, pela ascensão dos totalitarismos de tipo socialista, pela instabilidade global, pela hiperinflação alemã e pela crise de 1929. Apesar disso, o motor do mundo não se detém. A economia começa a ficar dependente da política de forma permanente. Como a América Latina reconfigurou sua inserção na economia mundial a partir da grande depressão; o Brasil na grande depressão e seu fechamento progressivo.
Conceitos: Inflação, quebra de 1929, depressão, protecionismo, economia de guerra.
Objetivos: Descrever a delicada situação mundial dessa época, enfatizando seus efeitos devastadores sobre a economia. Compreender os efeitos da 1a. Guerra Mundial, a crise de 1929 e suas consequências, e as causas econômicas que motivaram a ascensão dos nazistas ao poder. As concepções dirigistas de economia.
Leituras recomendadas: Murphy, Craig N. (1994). International Organization and Industrial Change: global governance since 1850. Nova York: Oxford University Press. Ahamed, Liaquat (2009). Lords of Finance: the bankers who broke the world. Londres: Penguin; Kindleberger, Charles P. (1986). The World in Depression, 1929-1939. Berkeley: University of California Press; Kindleberger, Charles P. (1978). Manias, Panics, and Crashes: A History of Financial Crises. Nova York: Basic Books; Luz, Nícia Vilela (1975). A Luta pela Industrialização do Brasil: 1808 a 1930. 2ª ed.; São Paulo: Alfa-Omega; Malan, Pedro S. e alii (1980). Política Econômica Externa e Industrialização do Brasil, 1939/52. Rio de Janeiro: Inpes; Feinstein, Charles A.; Temin, Peter; Toniolo, Gianni (2008). The World Economy Between the Wars. Nova York: Oxford University Press; Marichal, Carlos (1989). A Century of Debt Crises in Latin America: From Independence to the Great Depression, 1820-1930. Princeton, NJ.: Princeton University Press.


SESIÓN 8 (VIDEOCONFERENCIA): O SOCIALISMO REAL
Descrição: Entre 1917 e a década dos 90 se realiza a maior experiência econômica jamais levada a cabo: o socialismo real. Afeta em seu ponto máximo, durante os anos 70, países e povos de quatro continentes que compreendiam um terço da humanidade. Ascensão e queda do socialismo real; experimentos na América Latina.
Conceitos: Socialismo. Planejamento econômico centralizado. Mercados.
Objetivos: Explicar en que consistiu a economia socialista planificada, como ela foi implantada, como evoluiu com o passar dos anos, como implodiu e que ensinamentos se podem extrair de semelhante experimento.
Leituras recomendadas: Mises, Ludwig von (2006). Socialism: An Economic and Sociological Analysis. Mises Institute; disponível: https://mises.org/library/socialism-economic-and-sociological-analysis; Robert Skidelsky, Robert (1997). The Road From Serfdom: The Economic and Political Consequences of the End of Communism. Nova York: Penguin Books.


SESSÃO 9 (VIDEOCONFERÊNCIA): O GRANDE CONSENSO
Descrição: Entre o final da 2ª Guerra Mundial e a crise do petróleo de 1973 se registra um extraordinário crescimento econômico, acompanhado de grandes inovações e novas tecnologias. Tudo sob o patrocínio dos EUA, que se perfila já como a nova superpotência mundial. Uma espécie de idade do ouro do capitalismo que trazia embutida sua própria maldição. A industrialização substitutiva na América Latina.
Conceitos: Consenso socialdemocrata, Primeiro e Terceiro mundo. Keynesianismo.
Objetivos: Explicar como se produziu um crescimento tão pujante e sustentado no tempo e porque terminou estagnando nos anos 70.  
Leituras recomendadas: Van Der Wee, Herman (1990). Histoire Économique Mondiale, 1945-1990. Louvain-la-Neuve: Academia-Duculot; Abreu, Marcelo de Paiva (org.) (1990). A Ordem do Progresso: cem anos de política econômica republicana (1889-1989). Rio de Janeiro: Campus; Fishlow (2004). Albert. Desenvolvimento no Brasil e na América Latina: uma perspectiva histórica. São Paulo: Paz e Terra; Yergin, Daniel; Stanislaw, Joseph (2002). The Commanding Heights: the Battle for the World Economy. New York: Touchstone Books.

SESSÃO 10 (VIDEOCONFERÊNCIA): O SUPER-CICLO EXPANSIVO
Descrição: A crise dos anos 70 deu lugar a um ciclo expansivo global que foi incorporando novos atores y crescendo durante três décadas para terminar abruptamente na crise financeira de 2008, com todas as suas ramificações. Esse super-ciclo registrou o regresso da economia chinesa no cenário econômico mundial e a emergência de economias periféricas. Crises financeiras e inflacionárias na América Latina: os processos de estabilização na Argentina e no Brasil. Ciclos recorrentes e novas crises.
Conceitos: Bolha creditícia, unificação do mundo.
Objetivos: Explicar a crise dos anos 70 e o modo pelo qual se saiu dela, a recuperação econômica do Ocidente na década seguinte, a incorporação do antigo bloco soviético ao mercado mundial e a irrupção da Ásia como novo e principal ator econômico global para o século XXI. 
Leituras recomendadas: Roubini, Nouriel; Mihm, Stephen (2011). Crisis Economics: A Crash Course in the Future of Finance. Nova York: Penguin Books; Baldwin, Richard (2009). The Great Trade Collapse: Causes, Consequences, and Prospects. Londres: Center for Economic Policy Research, disponível: http://www.voxeu.org/sites/default/files/great_trade_collapse.pdf; Eichengreen, Barry; O’Rourke, Kevin (2010). “A Tale of Two Depressions: what do the new data tell us?”. Vox CEPR’s Policy Portal; disponível: http://www.voxeu.org/article/tale-two-depressions-what-do-new-data-tell-us-february-2010-update; Almeida Jr., Mansueto; Lisboa, Marcos de Barros; Pessoa, Samuel (7/2015).O ajuste inevitável: ou o país que ficou velho antes de se tornar desenvolvido”, disponível: http://bit.ly/1COJRo0; Reinhart, Carmen M.; Rogoff, Kenneth S. (2009). This Time is Different: Eight Centuries of Financial Folly. Princeton, NJ: Princeton University Press; Baer, Werner (1995). A economia brasileira. São Paulo: Nobel; Baumann, Renato (org) (1996). O Brasil e a Economia Global. Rio de Janeiro: Campus-SOBEET; Giambiagi, Fabio; Villela, André; Castro, Lavínia Barros de; Hermann, Jennifer (orgs.) (2005). Economia Brasileira Contemporânea (1945-2004). Rio de Janeiro: Elsevier; Gonçalves, Reinaldo et alii (1998). A Nova Economia Internacional: uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Editora Campus; Dias Leite, Antonio (2004). A Economia Brasileira: de onde viemos e onde estamos. Rio de Janeiro: Elsevier.


===================


METODOLOGIA

Aulas teóricas: Explicações teóricas de temas gerais relacionados com os trabalhos a serem preparados. Também consistirão de apresentações semanais progressivas dos temas teóricos ou conceituais a serem desenvolvidos no decorrer da matéria do curso.
Todas e cada uma das “palestras ou aulas teóricas” do professor serão complementadas pelas contribuições dos alunos: seja com a exposição de seus trabalhos, ou simplesmente com a sua participação nos debates que o professor estimule com a finalidade de ressaltar as diferentes visões acerca de um tema concreto.
Efetivamente, cada uma das “palestras” durará em torno de 45-50’ aos que se seguirão 10’ de perguntas por parte dos alunos. Ao longo do curso se irá construindo uma linha do tempo com os eventos mais relevantes para que se possa visualizar um rápido relato cronológico. A história se constitui da ação humana inscrita no tempo. Se deve saber o que ocorreu, mas também quando.

Trabalho individual: Cada um dos alunos escolherá um tema relacionado com a matéria e o preparará com vistas a escrever a partir dele um artigo de não mais que 12.000 caracteres com espaços para também defendê-lo em público.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E DE PONDERAÇÃO

Exercício final: Ensaio que servirá para uma avaliação geral dos níveis de conhecimento adquiridos com o desenvolvimento da matéria no decorrer do curso.

Trabalho individual: O professor avaliará cada um dos trabalhos, tanto em sua versão escrita quanto oral.

A qualificação final do aluno levará em conta não apenas seus conhecimentos finais, como também a sua participação em aula. A nota final será obtida a partir da qualificação do exercício final e do trabalho individual.

O ensaio será de tipo teórico e consistirá de uma reflexão teórica do aluno sobre algum dos temas tratados em aula. Para isso, ele terá que estudar e manejar as diferentes referências bibliográficas que o professor indicará. O ensaio será de três mil palavras e o tema de cada um deles será escolhido a partir de uma lista que o professor proporá em aula na terceira semana do curso. Os temas propostos cobrirão a totalidade da matéria, oferecendo a oportunidade para que os estudantes interessados em temas concretos possam se especializar em algum deles e, assim, realizar seus trabalhos e ensaios sobre esses temas escolhidos.

Cada estudante terá que expor em aula o ensaio preparado. Estas apresentações serão individuais ou em grupo, dependendo do tempo disponível.


FICHA BIOGRÁFICA
PAULO ROBERTO DE ALMEIDA
           
Áreas de estudo:
Historia econômica, Relações econômicas internacionais, história diplomática brasileira, desenvolvimento comparado, economia da América Latina.

Formação acadêmica:
Licenciado em Ciências Sociais pela Universidade Livre de Bruxelas (1975)
Mestre em Planejamento Econômico pela Universidade de Antuérpia (1977)
Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Livre de Bruxelas (1984)

Experiência profissional:
                        É diplomata de carreira desde 1977. Foi professor no Instituto Rio Branco e na Universidade de Brasília, diretor do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais (IBRI) e, desde 2004, é professor de Economia Política no Programa de Pós-Graduação (Mestrado e Doutorado) em Direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub). Como diplomata, serviu em diversos postos no exterior e na Secretaria de Estado. De janeiro de 2013 até outubro de 2015 foi Cônsul-Geral Adjunto do Brasil em Hartford, Connecticut, EUA. Ministra cursos regulares ou na qualidade de professor convidado em universidades brasileiras e estrangeiras, faz pesquisas em diversas áreas – entre as quais relações internacionais do Brasil e da América Latina, história econômica e desenvolvimento comparado – e tem experiência prática em negociações comerciais internacionais, integração regional e questões financeiras. É editor adjunto da Revista Brasileira de Política Internacional e participa dos comitês editoriais de diversas publicações acadêmicas.

Seleção de livros:
Nunca Antes na Diplomacia...: a política externa brasileira em tempos não convencionais (Curitiba: Appris, 2014);
Integração Regional: uma introdução (São Paulo: Saraiva, 2013);
Relações internacionais e política externa do Brasil: a diplomacia brasileira no contexto da globalização (Rio de Janeiro: GEN, 2012);
Globalizando: ensaios sobre a globalização e a antiglobalização (Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2011);
O Moderno Príncipe: Maquiavel revisitado (Brasília: Senado Federal, 2010);
O estudo das relações internacionais do Brasil: um diálogo entre a diplomacia e a academia (Brasília: LGE, 2006);
Formação da diplomacia econômica no Brasil: as relações econômicas internacionais no Império (São Paulo: Senac, 2001; 2005);
Os primeiros anos do século XXI: o Brasil e as relações internacionais contemporâneas (São Paulo: Paz e Terra, 2002);
O Brasil e o multilateralismo econômico (Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 1999);
Mercosul: Fundamentos e Perspectivas (São Paulo: LTr, 1998).

Seleção de capítulos em livros coletivos:
“The Politics of Economic Regime Change in Brazilian History”, in: Goertzel, Ted and Almeida Paulo Roberto de (eds.), The Drama of Brazilian Politics (Kindle Book, 2014);
“L’historiographie économique brésilienne, de la fin du XIXème siècle au début du XXIème: une synthèse bibliographique”, In: Ferreira, Marie-Jo; Rodrigues, Simele; Rolland, Denis (orgs.): Le Brésil, territoire d'histoire. Historiographie du Brésil contemporain (Paris: L’Harmattan, 2013, p. 93-105);
“A economia do Brasil nos tempos do Barão do Rio Branco”, In: Gomes Pereira, Manoel (Org.): Barão do Rio Branco: 100 anos de memória (Brasília: Funag, 2012, p. 523-563);
“O Bric e a substituição de hegemonias: um exercício analítico (perspectiva histórico-diplomática sobre a emergência de um novo cenário global)”, In: Baumann, Renato (org.): O Brasil e os demais BRICs: Comércio e Política (Brasília: CEPAL-Escritório no Brasil/IPEA, 2010, p. 131-154);
“Evolução do regionalismo econômico e político da América do Sul: dilemas atuais e perspectivas futuras”. In: Danilo Nolasco Cortes Marinho (org.). Brasil e América Latina: colaboração e conflito (São Paulo: Francis, 2009, p. 35-94);
“Planejamento Econômico no Brasil: uma visão de longo prazo, 1934-2006”. In: João Paulo Peixoto (org.): Governando o Governo: modernização da administração pública no Brasil (São Paulo: Editora Atlas, 2008, p. 71-106);
 “A economia política do baixo crescimento econômico no Brasil: um Prometeu acorrentado pela sua própria Constituição”, In: Elizabeth Accioly (org.), O Direito no Século XXI: homenagem a Werter Faria (Curitiba: Editora Juruá, outubro 2007, p. 615-632);
“A formação econômica brasileira a caminho da autonomia política: uma análise estrutural e conjuntural do período pré-independência”, In: Luis Valente de Oliveira e Rubens Ricupero (orgs.), A Abertura dos Portos (São Paulo: Senac-SP, 2007; p. 256-283);
Acordos minilaterais de integração e de liberalização do comércio: Uma ameaça potencial ao sistema multilateral de comércio”, in Sidney Guerra (org.), Globalização: Desafios e Implicações para o Direito Internacional Contemporâneo (Ijuí: Ed. Unijuí, 2006, p. 187-203);
“O Brasil e o processo de formação de blocos econômicos: conceito e história, com aplicação aos casos do Mercosul e da Alca”, In: Eduardo Biacchi Gomes e Tarcísio Hardman Reis (orgs.), Globalização e o Comércio Internacional no Direito da Integração (São Paulo: Aduaneiras, 2005; p. 17-38);  
“Finanças internacionais do Brasil: uma perspectiva de meio século (1954-2004)” in José Flávio Sombra Saraiva e Amado Luís Cervo (orgs.), O crescimento das relações internacionais no Brasil (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, 2005, 308 p.; p. 231-270);
“Dinâmicas da economia no século XX”, in: Francisco Carlos Teixeira da Silva (org.). O Século Sombrio: uma história geral do século XX (Rio de Janeiro: Campus-Elsevier, 2004, p. 47-70);
“As relações econômicas internacionais do Brasil na primeira fase da era republicana (1889-1945)” in Estevão Chaves de Rezende Martins (org.), Relações Internacionais: Visões do Brasil e da América Latina (Brasília: Instituto Brasileiro de Relações Internacionais, 2003, p. 153-186).
O Brasil e o sistema de Bretton Woods: instituições e políticas em perspectiva histórica, 1944-2002”, in: Valério Mazzuoli e Roberto L. Silva, O Brasil e os acordos econômicos internacionais: perspectivas jurídicas e econômicas à luz dos acordos com o FMI (São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003; p. 30-64);
“A inserção econômica internacional do Brasil em perspectiva histórica” in Cadernos Adenauer 2, “O Brasil no cenário internacional” (São Paulo: Fundação Konrad Adenauer, 2000, p. 37-56);
“OCDE, UNCTAD e OMC: uma perspectiva comparada sobre a macroestrutura política das relações econômicas internacionais” in Paulo Borba Casella e Araminta de Azevedo Mercadante (coords.), Guerra Comercial ou Integração Mundial pelo Comércio? a OMC e o Brasil (São Paulo: Ltr Editores, 1998, p. 149-198);
“A Diplomacia do Liberalismo Econômico: As relações econômicas internacionais do Brasil durante a Presidência Dutra”, in José Augusto Guilhon de Albuquerque (org.), Sessenta Anos de Política Externa Brasileira (1930-1990), vol. I: Crescimento, modernização e política externa (São Paulo: Cultura Editores associados, 1996, p. 173-210).

Artigos sobre a economia internacional e o Brasil:
“O Brasil e o FMI desde Bretton Woods: 70 anos de História”, Revista Direito GV (vol. 10, n. 2, 2014, p. 469-495; ISSN: 1808-2432; link: http://direitosp.fgv.br/sites/direitosp.fgv.br/files/artigo-Edicao-revista/05-rev20_469-496_-_paulo_roberto_de_almeida_-_5.pdf);
Brazilian Economic Historiography: an essay on bibliographical synthesis”, História e Economia: Revista Interdisciplinar (vol. 12, n. 1, 1o. semestre de 2014, p. 149-165; ISSN: 1808-5318). Academia.edu (link: https://www.academia.edu/7858303/2479_Brazilian_Economic_Historiography_an_essay_on_bibliographical_synthesis_2013-14_).


Hartford, 29 de julho de 2015.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Mestrado em economia online: informacoes sobre o curso - Universidade Francisco Marroquín

Mestrado em Economia OMMA-UFM.

A empresa OMMA (Online de Madrid Manuel Ayau) tem sua sede em Madrid.
Já foram realizadas quatro edições do Mestrado em Economia em Espanhol; ele agora está sendo lançado pela primeira vez em Português.

O Mestrado em Economia em português, será totalmente online e "presencial".
Todas as terças e quintas serão ministradas aulas em tempo real, ocorrendo assim a interatividade professor-aluno.
Para quem não puder assistir em tempo real, há a possibilidade de acesso às gravações das aulas. Desta forma, não necessitará se deslocar para acompanhar o curso.

Para uma matricula no Mestrado, o primeiro passo é o preenchimento do formulário de admissão.
Para o fomulário de admissão acesse este link:
http://economia.ommayau.com/pt/index.php/Especial:Solicitud

Após preencher o formulário, em alguns dias o Diretor Adriano Gianturco entrará em contato para uma breve entrevista e você poderá aproveitar esse momento para tirar possíveis dúvidas. Só após a aprovação do diretor é que poderá efetuar o pagamento da matrícula e garantir uma vaga.

Segue o link do vídeo da Sessão Informativa do Mestrado em Economia OMMA-UFM que ocorreu no dia 10 de julho de 2015:
https://www.youtube.com/watch?v=wK20j_Jieqc

Conheça nossos professores:
http://economia.ommayau.com/pt/index.php/Professores

Saiba mais sobre a Universidade Francisco Marroquin:
http://economia.ommayau.com/pt/index.php/Manuel_F._Ayau

Veja nosso site em Espanhol:
http://www.ommayau.com/index.php/P%C3%A1gina_principal

Acompanhe-nos por Facebook:
http://www.ommayau.com/index.php/P%C3%A1gina_principal

Assista os depoimento da turma do Mestrado em Economia em Espanhol:
https://www.facebook.com/221494731279021/videos/vb.221494731279021/746447472117075/?type=2&theater

Seguem mais informações sobre o Mestrado:

Duração e horários:
A 1ª edição do Mestrado em Economia UFM-OMMA começará no dia 17 de setembro de 2015 e terá duração de 12 meses + Tese. As aulas ocorrerão terças e quintas, das 12:30h às 15:30h (horário de Brasília).
No caso de o aluno não poder assistir a alguma das aulas, não há problema, já que todas as aulas são gravadas e disponibilizadas no ambiente virtual, para que o aluno não perca nenhum dos conteúdos tratados.
A nota final é composta por três componentes: 80% trabalhos / provas; 10% presença (ao assistir 70% das aulas, o aluno obterá pontuação máxima); e os outros 10% corresponderá à participação do aluno em aula.

Programa:
Você pode verificar o programa do Mestrado visitando o link abaixo:
http://economia.ommayau.com/pt/index.php/Nosso_programa
 
Online e "presencial"
O mestrado é disponibilizado na modalidade online-presencial. O aluno acessa uma plataforma online. Por meio de uma videoconferência, ele vê e escuta o professor ministrando sua aula em tempo real. O aluno pode interagir com o professor e os demais colegas, realizando perguntas, fazendo comentários, participando dos debates, etc. A vantagem dessa modalidade é que se pode assistir às aulas a partir de qualquer lugar do mundo, sendo necessário, unicamente, um computador com conexão à internet. Em todas as aulas será utilizado o método socrático e damos ênfase à participação ativa do aluno.
 
Perfil do aluno
Este Mestrado é dirigido a todas aquelas pessoas que querem aprender ou aprofundar seus conhecimentos em economia. Os alunos conhecerão todas as contribuições das correntes mais importantes do pensamento econômico, desde a seminal Escola Austríaca, passando pela Escola de Chicago (Ronald Coase, Robert Lucas, Milton Friedman...), a Escola da Escolha Pública (James Buchanan), a Escola de Bloomington (que popularizou Elinor Ostrom), e, por fim, o neoinstitucionalismo de Douglas North.

As pessoas que trabalham em think tanks ou no jornalismo econômico e financeiro encontrarão neste Mestrado em Economia o lugar ideal para poder consolidar sua carreira. Ademais, todos aqueles que desejam fortalecer seus conhecimentos de Economia por meio de um Doutorado verão nesse Mestrado um meio adequado, pois os professores, graças à parceria com a prestigiada Universidade Francisco Marroquín, poderão orientar os alunos para um Doutorado. E, em última instância, os fundadores da UFM e da OMMA estão cientes da importância que é possuir uma sólida formação econômica, em especial, na conjuntura atual; por isso, nosso Mestrado em Economia também é dirigido a quem quer aprender Economia, mas não está disposto a cursar uma graduação na área. O Mestrado em Economia da UFM-OMMA oferece, em um ano, a formação necessária para que você se converta em um economista preparado para o mercado.
 
Valor
O valor do Mestrado em Economia, com duração de 1 ano, oscilará entre 6.500 e 7.650 dólares dependendo da modalidade de pagamento escolhida. (considerando o dolar a 3.20 reais, valores sujeitos a alterações de acordo com a variação do dolar)

1x  6500 dolares - 1000 dolares (matrícula) =5.500 = 17.600 reais
2x  6885 dolares - 1000 dolares (matrícula) =1832 dolares / 2 = 9.416 reais (desconto de 5%)
4x  7267,5 dolares - 1000 dolares (matrícula) =20.056 dolares /4 = 5.014 reais(desconto de 10%)
12x 7650 dolares - 1000 dolares (matrícula) =18.720 /12  = 1.773 reais

Ao valor escolhido (12x, 4x, 2x, 1x) será descontado o depósito inicial de US$1000 (reserva da vaga) quando for efetivada a matrícula.

PROMOÇÃO:
Grupo de 2 pessoas = desconto de 5% em qualquer modalidade (12x, 4x, 2x)
Grupo de 3 pessoas ou mais = desconto de 10% em qualquer modalidade (12x, 4x, 2x)
(*)Todos os valores estão em Dólares

Mais informações, no site:
http://economia.ommayau.com/pt/index.php/P%C3%A1gina_principal

Tuane Umeki
Coordenadora de Mestrado

Centro de Estudios Superiores Online de Madrid Manuel Ayau
Calle Ángel, 2
28005 Madrid, España
Tel. +34 91 172 23 94
jadominguez@ufm.edu
www.ufm.edu
www.ommayau.com/pt

terça-feira, 14 de julho de 2015

Mestrado em Economia da Universidad Francisco Marroquin - Informacoes gerais

Mestrado em Economia da Universidad Francisco Marroquin
Administrado pelo Centro de Estudios Superiores Online de Madrid Manuel Ayau





Informações neste link:
http://economia.ommayau.com/pt/index.php/P%C3%A1gina_principal


Resumo da apresentação:

Quer aprender economia?
Quantos mestrados de economia que você conhece apresentam uma defesa profunda e sistemática do capitalismo?
Certamente, não há outro no qual se reúnam as contribuições das principais escolas liberais.
Neste Mestrado de Economia da Universidad Francisco Marroquín (UFM) e do Centro de Estudios Superiores de Madrid Manuel Ayau (OMMA) preparamos um programa rigoroso que abrange as contribuições cientificas mais sólidas em defesa do livre mercado – como desenvolvidas pelas correntes mais importantes do pensamento liberal: a Escola Austríaca, a Escola de Chicago, a Escola da Escolha Pública, a Escola de Bloomington e o neoinstitucionalismo.
Ao longo do mestrado você obterá uma formação completa em disciplinas tão variadas e complementares como finanças, ciclo econômico, história econômica, tributação ou políticas públicas, de modo que, ao concluí-lo, contará com sólidos conhecimentos teóricos e práticos que lhe permitirão não somente compreender a complexa engrenagem que coordena o livre mercado, mas também refutar as falácias mais propagadas contra esse sistema.
Ademais, o título de mestrado habilitará aqueles alunos interessados em continuar sua formação econômica a realizar sua tese doutoral dentro da UFM e sob a direção de algum dos excelentes acadêmicos que fazem parte de nosso claustro (equipe).

Professores, neste linkhttp://economia.ommayau.com/pt/index.php/Professores

Nosso programa

Quantos mestrados em economia você conhece? Certamente, nenhum teórico e prático que reúna as contribuições científicas mais sólidas em defesa do livre mercado como tem sido desenvolvidas pelas correntes mais relevantes do pensamento liberal.
Nesse Mestrado em Economia UFM-OMMA, nós preparamos um programa com o objetivo de que nossos alunos aprendam quais são os processos econômicos e as instituições que explicam o bem-estar das pessoas em sociedade. O programa aprofunda tanto os aspectos técnicos da análise econômica, como as instituições sociais que impulsionam o desenvolvimento econômico. Consciente da missão da UFM e da OMMA, o Mestrado em Economia UFM-OMMA estuda e avança os princípios econômicos, mas considera o vínculo com os princípios éticos e jurídicos de uma sociedade de pessoas livres e responsáveis. Se lhe interessa a estrutura acadêmica desse Mestrado, podemos dizer que é certificado pela Universidad Francisco Marroquín (UFM) e pelo Centro de Estudios Superiores Online de Madrid Manuel Ayau (OMMA), que conta com um programa de 60 créditos ECTS e que tem duração de 12 meses. Se, por outro lado, o que realmente lhe interessa é conhecer a fundo os conteúdos de nosso programa, continue lendo e poderá ver o que lhe vamos ensinar.

    Programa
Introdução à Economia
 Problema económico: alocação de recursos e comunicação de informação dispersa. O ponto de vista econômico. Necessidades, bem-estar e geração de riqueza. Economia, mercados e sociedade. Instituições: dos direitos de propriedade e a liberdade contratual à moeda. A economia como ciência da ação humana.

Processos de Mercado  
A economia como processo de coordenação. Valor e preço de bens /serviços de consumo. A variável tempo na economia: a interação entre preferências temporais e estrutura de produção. Preços de bens / serviços de produção: salários e renda da terra. O sistema de preços relativos como sistema de comunicação de informação dispersa. A demanda e a empresa. Concorrência e monopólio: instituições e eficiência. Externalidade, bens públicos, informação assimétrica: das “falhas de mercado” às “falhas do governo”.

Análise Econômica do Socialismo  
A disciplina de Análise Econômico do Socialismo visa explicar como realmente funcionavam os sistemas socialistas na hora de planificar a produção e coordenar seus aparelhos burocráticos, identificando os insuperáveis problemas de informação e incentivos com os quais lidavam.

Teoria Monetária e Bancária  
O propósito dessa disciplina é decifrar a natureza do dinheiro e do crédito, explicando seu papel coordenador da divisão do trabalho, mas também descoordenador da mesma através do ciclo econômico.

História do Pensamento Econômico  
Nessa disciplina, o aluno aprofundará seu aprendizado daquelas ideias, autores e assuntos que têm contribuído para a formação do estado atual da ciência econômica, com todos os seus erros e acertos. Ao longo dessa viagem intelectual, o aluno conhecerá em detalhes como e porque se desenvolveram as boas e más ideias que, de uma forma ou outra, seguem governando o mundo atual.

História Econômica Global
 Um bom economista necessita não somente possuir um conhecimento profundo da teoria econômica, mas também dos fatos econômicos tal como ocorreram ao longo da história. A disciplina de história econômica constituirá não somente de uma narração de como o capitalismo enriqueceu as nações, mas também de como o estatismo freou esse processo sadio de enriquecimento generalizado.

Economia e Instituições
 Nessa disciplina serão analisadas as diferentes instituições que existem na sociedade pela perspectiva das seguintes escolas de pensamento: Escola Neoinstitucionalista, Escola Austríaca, Escola de Chicago, Escola de Bloomington e Escola da Escolha Pública (Public Choice).

Ambiente Econômico
 Em geral, as decisões empresariais e econômicas são tomadas sob a influência do ambiente econômico. Questões como a arbitrariedade do poder político, a robustez das instituições, o crescimento econômico, o nível de abertura dos mercados, a intervenção regulatória do governo ou a situação financeira do Estado determinam, em grande medida, a estratégia que uma empresa adotará durante sua vida. Essa disciplina foi desenhada para analisar o ambiente econômico que os empresários, políticos e agentes econômicos em geral devem estudar para tomar decisões de sucesso. O conteúdo da disciplina divide-se em três partes. A primeira explora os fatores que determinam a competitividade de uma economia. Os empresários preferem desenvolver seus projetos empresariais em mercados altamente competitivos, especialmente se planejam competir no mercado internacional ou com empresas que são referência na economia global. A segunda estuda os fatores específicos que determinam a dificuldade ou facilidade relativa de abertura, administração e fechamento de uma empresa. A terceira e última avalia o grau de liberdade econômica de cada país. A liberdade de empresa, assim como outros tipos de liberdade relacionados à atividade econômica têm se tornado fatores-chave para o desenvolvimento econômico. Nela, trataremos de descobrir os nexos causais entre a liberdade e o crescimento econômico.

Conjuntura Econômica
 A disciplina de Conjuntura Econômica busca facilitar a aplicação dos conteúdos teóricos do módulo de Macroeconomia à análise da atualidade. Longe de nos concentrarmos no comportamento dos enganosos macroagregados, prosseguiremos a analisar a situação e a evolução financeira dos distintos agentes que efetivamente tomam decisões econômicas no mercado: famílias, empresas, bancos e governos.
O objetivo final da disciplina é dotar o aluno das habilidades para poder, por um lado, interpretar corretamente o ambiente econômico que a rodeia e, por outro, redigir um relatório de conjuntura a partir de um exame atento das distintas magnitudes que interferem ao longo do ciclo econômico: consumo, investimento, taxas de juros, preços, emprego, flutuações creditícias, gasto público, etc. .

Inovação e Empresa
 Embora os modelos de economia estacionária e equilíbrio geral e parcial tenham servido tradicionalmente para nos aproximar da compreensão dos fenômenos econômicos, são cada vez mais evidentes as limitações de tais paradigmas na explicação do desenvolvimento real da economia moderna.
É por isso que essa disciplina tratará da descrição e do estudo do mundo econômico e empresarial entendendo-o como um processo de “destruição criativa”, recorrendo à célebre expressão de Joseph Schumpeter.
Com esse paradigma dinâmico, revisaremos os diferentes tipos de inovações e os produtos que se desenvolvem a partir das mesmas. Assim mesmo, estudaremos as causas e as formas distintas de crescimento empresarial, dando ênfase à relação existente entre a estrutura de mercado de uma indústria e seu grau de maturidade.

Teoria do Estado  
O Estado é um ator (agente) fundamental dentro das economias atuais. Todo o intervencionismo econômico se assenta sobre certa concepção do poder público que legitima suas medidas coercivas sobre a sociedade. Contudo, as razões para justificar a existência de um monopólio territorial da violência não têm sido sempre as mesmas: nessa disciplina estudaremos e criticaremos a evolução das diferentes visões.

Políticas Públicas  
O intervencionismo estatal materializa-se em toda uma série de políticas setoriais dirigidas a corrigir as supostas “falhas de mercado”. Nessa disciplina serão analisadas quais são elas, seu significado, se podem ser corrigidos pelo intervencionismo estatal sem que estes tornem-se piores “falhas de governo” e, finalmente, estudaremos como funcionaria o livre mercado em matéria educativa, sanitária, previdenciária, urbanista ou meio ambiente.

Comércio Internacional e Globalização  
Provavelmente, o fenómeno económico mais crucial das ultimas quatro décadas tenha sido a progressiva redução das barreiras comerciais dos países e a consequente globalização. A globalização tem permitido a multiplicação dos fluxos de bens e capitais entre países, favorecendo o barateamento do consumo e do investimento no Ocidente, assim como o aparecimento de uma classe média incipiente nos países em desenvolvimento. Contudo, a globalização também é submetida a todos os tipos de críticas, especialmente por parte de aqueles que competem diretamente com os novos empresários dentro do mercado global. Nessa disciplina analisaremos as vantagens da globalização e revisaremos as críticas mais frequentes.

Mercado de Capitais e Investimento  
Uma das consequências mais positivas da globalização tem sido a criação de um mercado mundial de capitais ao qual as empresas podem recorrem para obter financiamento para implementar seus planos de negócios internacionais. Os mercados mundiais de capitais, todavia, também produzem certos riscos que devem ser considerados dentro do marco atual de papel moeda inconversível e bancos centrais inflacionistas.

Finanças Públicas e Política Fiscal
 Os impostos são a razão última que justifica a existência de um Estado, assim como a manifestação que mais gera distorções no mercado. O propósito dessa disciplina é compreender, precisamente, os diversos efeitos distorcivos que a política tributária gera no comportamento dos agentes econômicos: sua poupança, seu investimento, seu consumo, a composição e o perfil do seu patrimônio, seu tempo de serviço, seu custo de financiamento ou sua capacidade de geração de riqueza no longo prazo.

Horário e duração das aulas
Nosso Mestrado em Economia UFM-OMMA tem duração de 12 meses + tese. As aulas ocorrem nas terças e quintas das 12:30 às 15:30 horas (horário de Brasília) a partir de 17 de setembro de 2015.
No caso de o aluno não poder assistir a alguma das aulas, poderemos disponibilizar a gravação das mesmas quantas vezes sejam necessárias, em qualquer momento, para que assim não perca nenhum dos conteúdos tratados.
A nota de cada disciplina é composta de:
•    80% de trabalhos e/ou provas
•    10% de presença (70% ou mais de presença = nota máxima de presença).
•    10% de participação do aluno em aula.

Método
Acreditamos que os alunos devem ser protagonistas de sua própria formação. Por isso, nesse Mestrado em Economia da OMMA-UFM, tratamos de oferecer aos nossos alunos elementos e ambiente apropriados para a formulação das perguntas sobre as quais construirão seu processo de aprendizagem. Além disso, acreditamos que para cumprir esse objetivo é necessário combinar o método socrático e o estudo de casos práticos nas aulas online, em tempo real. Queremos ajudar nossos alunos a liderarem sua formação e seguir aprendendo com eles.
Perfil do aluno e oportunidades de carreira
O Mestrado em Economia OMMA-UFM é direcionado a todos os economistas ou profissionais das chamadas ciências sociais; a quem deseja trabalhar ou está criando think tanks e deseja melhorar sua formação com o intuito de influenciar políticas públicas; a jornalistas que desejam especializar-se no jornalismo econômico; aos interessados em carreiras acadêmicas relacionadas, particularmente, com a pesquisa e docência nas áreas da ciência econômica ou ciência social; a quem trabalha ou deseja trabalhar em organismos nacionais e internacionais; a quem deseja realizar consultoria empresarial em assuntos de economia e/ou interessados em desenvolver suas capacidades empreendedoras por um melhor entendimento do processo econômico que constitui o ambiente empresarial.
Existem varias oportunidades de carreira. O mestrado será um profissional com conhecimentos teóricos sólidos, capaz de explicar com clareza o que ocorre na economia local, nacional e global, assim como as consequências das políticas econômicos dos governos; melhorará sua capacidade empreendedora por meio do conhecimento do meio ambiente empresarial; terá capacidade de interpretar a história dos feitos e, especialmente, das ideias econômicas; aperfeiçoará sua interpretação dos processos de ação e interação humanas; conhecerá os fundamentos e benefícios de uma sociedade livre; e destacará a importância do respeito às instituições do Estado de Direito para alcançar o desenvolvimento econômico.

Formulário de admissão: http://economia.ommayau.com/pt/index.php/Especial:Solicitud
 
Uma apresentação foi feita no dia 10 de julho, e pode ser vista neste link: 
 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Mestrado em Economia online: comeca no dia 17/09/2015 - P.R.Almeida, Historia Economica Global

Recebi um convite, que espero poder aceitar, para ministrar a cadeira de História Econômica (que estou sugerindo seja Global) num novo mestrado em economia, da Universidad Francisco Marroquin, e administrada pelo Centro de Estudios Superiores Online de Madrid Manuel Ayau.

Mestrado em Economia online:
As informações sobre o curso, na sua versão original em espanhol, estão neste link: 


 
A versão brasileira, em Português, do curso, foi apresentada no dia 10 de julho, e pode ser vista neste link: 




Se estiver interessado e desejar se matricular, preencha o formulário de admissão no link abaixo:
http://economia.ommayau.com/pt/index.php/Especial:Solicitud  


No  dia 02 de agosto haverá outra sessão informativa. Confiram nos links:

 

“A produção não tem nenhum sentido, exceto como um meio para o consumo. O investimento em bens de capital não significa nada, à exceção de quando é uma estação intermediária na rota para o consumo”.

Murray Rothbard

"A humanidade estagnou por milhões de anos na pobreza, a partir da Revolução Industrial começou a grande jornada para riqueza, o bem estar e a liberdade das necessidades. Alguns indidviduos, empreenderam, inovaram e geraram crescimento economico. Hoje mais pessoas habitam o planeta e cada uma delas vive mais e melhor. Alguns países ficaram ricos e outros ficaram atrás. Como se deu tudo isso? Qual a receita do sucesso? Qual papel tiveram os mercados, os bancos, as instituições, o estado, a inovação? Porque todos os experimentos socialistas da historia fracassaram? O que explica o atual milagre economico de Coreia do Sul, de Singapura e Honk Kong? Neste mestrado voce irá aprender as respostas a todas estas perguntas e muito mais."
Adriano Gianturco
Diretor do Mestrado em Economia
  

 História Econômica Global
Vou tentar completar a bibliografia deste programa preliminar que estou preparando mais ou menos neste esquema, acrescentando todas as partes sobre a América Latina e em especial o Brasil, que não constam ainda deste programa preliminar, que foi baseado no original oferecido em Espanhol. Pretendo desenvolver com algum grau de detalhe a história econômica da América Latina e em especia do Brasil. Como estou fora de casa, sem minha biblioteca, não estou conseguindo revisar aqui minha bibliografia, que é relativamente abundante, sobretudo em Português, mas também com muitos títulos em inglês (todos facilmente encontráveis na grande rede de sebos online, www.abebooks.com).



HISTÓRIA ECONÔMICA GLOBAL
Professor
Paulo Roberto de Almeida

Descrição:
O conteúdo geral da matéria é a história econômica global, a partir da baixa Idade Média até o período recente, com especial atenção aos progressos das sociedades ocidentais e à experiência de desenvolvimento econômico na América Latina e no Brasil em particular.
Objetivos:
O aluno adquirirá a capacidade de:
·        Traçar um relato sobre o itinerário econômico das sociedades ocidentais nos últimos dez séculos.
·        Adquirir uma visão de conjunto da história econômica da Europa ocidental e do hemisfério americano.
·        Entender o nascimento e o desenvolvimento histórico do capitalismo e as transformações que ele provocou.
·        Organizar um mapa mental dos progressos que tornaram possível o mundo atual.
Compreender como se chegou ao momento presente e porque o mundo se configura do modo como o faz.

CONTEÚDO
SESSÃO 1 (VIDEOCONFERÊNCIA): O DESLANCHAR DA ECONOMIA EUROPEIA
Descrição: A economia de Europa ocidental deslancha depois da relativa estagnação da alta Idade Média. As cidades renascem, o comércio floresce, assim como a população e a riqueza disponível.
Conceitos: Comércio internacional, expansão demográfica.
Objetivos: Explicar como uma região atrasada do globo, que estava há vários séculos dominada pela pobreza mais absoluta, deslancha economicamente e se prepara para, ao final dessa etapa de cinco séculos, colocar-se na vanguarda do mundo.
Leituras recomendadas: David Landes, A Riqueza e a Pobreza das Nações; Henri Pirenne, As cidades da Idade Média; Frédéric Mauro, História Econômica Mundial; Jared Diamond, Armas, Germes e Aço.

SESSÃO 2 (VIDEOCONFERÊNCIA): A EXPANSÃO EUROPEIA
Descrição: Em finais do século XV, com os descobrimentos, a Europa se abre ao mundo formando a primeira rede comercial de alcance global da história. Isto altera o equilíbrio mundial por completo. A expansão gera um crescimento econômico e uma riqueza como não se havia visto antes, ao mesmo tempo que o Estado se concentra e se fortalece.
Conceitos: Comércio intercontinental, consolidação do Estado, aparecimento das Américas na economia global.
Objetivos: Explicar quais fatores impulsionaram as nações costeiras da Europa ocidental a lançar-se nos oceanos desconhecidos e como essa decisão constitui a primeira onda de globalização real. Tratar da gênese do Estado moderno.
Leituras recomendadas: Carlo Maria Cipolla, História econômica da Europa pré-industrial; Pierre Villar, Ouro e Moeda na História;

SESSÃO 3 (VIDEOCONFERÊNCIA): O FIM DO MUNDO DE ONTEM
Descrição: A primeira fase dessa expansão dá origem a um mundo bastante diferente do medieval. O Estado consolidou o seu poder sob a forma do absolutismo monárquico, que inventa a “política econômica”. A América se incorpora ao sistema mundial enquanto a China começa se longo e lento processo de decadência. Na Europa, a acumulação de capital aumenta. Os mercados financeiros se sofisticam.
Conceitos: O Estado toma forma, o poder real se consolida e se impõe.
Objetivos: Explicar como Europa alcança a hegemonia mundial colocando-se na vanguarda em praticamente todas as áreas relevantes. Descrever a concentração e a consolidação dos Estados modernos cuja interferência na economia passará a ser fundamental.
Leituras recomendadas: David Landes, A Riqueza e a Pobreza das Nações; Frédéric Mauro, História Econômica Mundial; [Completar]

SESSÃO 4 (VIDEOCONFERÊNCIA): A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL NA INGLATERRA
Descrição: Entre o final do século XVIII e princípios do XIX se produz na Grã-Bretanha um processo de crescimento econômico caracterizado por um aumento da produtividade e da renda disponível como não se havia visto em nenhum momento anterior, aumento que se sustentou até a atualidade.
Conceitos: Novas tecnologias, novas formas de organização. Explosão demográfica, livre-comércio.
Objetivos: Explicar como e porque ocorreu o processo industrial y porque ele aconteceu na Grã-Bretanha. Detalhar as consequências que tal processo acarretou no curto prazo.
Leituras recomendadas: David Landes, Prometeu Desacorrentado. [Completar]

SESSÃO 5 (VIDEOCONFERÊNCIA): UM PROCESSO INCONTIDO E INCONTÍVEL: A REVOLUÇÃO SE DISSEMINA
Descrição: Depois das guerras napoleônicas, o modelo econômico inglês se estende à Europa ocidental e à América do Norte, alimentado pela irrupção do carvão e das ferrovias. Isso vem acompanhado de uma inédita explosão demográfica no Ocidente, não comprometida por fomes ou miséria. As monarquias absolutas se desmantelam e nasce o Estado liberal, que irá adquirir um papel cada vez mais preponderante. As finanças entram em cena com força inusitada até aquele momento.
Conceitos: Revolução energética e dos transportes, finanças
Objetivos: Explicar como e porque a Europa ocidental e a América do Norte se incorporam à revolução industrial e que consequências isso trouxe.
Leituras recomendadas: David Landes, A riqueza e a pobreza das naçõe; Niall Ferguson, The Ascent of Money.

SESSÃO 6 (VIDEOCONFERENCIA): O CIMENTO DO MUNDO MODERNO
Descrição: A partir de 1870 tem lugar nas nações industrializadas o maior processo de crescimento econômico da história, e que se mantém de un modo sustentado durante meio século. Todos os elementos da primeira industrialização são aperfeiçoados, incorporando pela primeira vez inovações substantivas, como o telégrafo. Se produz também um fenômeno inédito: migrações maciças entre os continentes que reposicionam a mão-de-obra y unificam o mundo. O livre-comércio e o Estado regulador se impõem. Apogeu do padrão ouro.
Conceitos: Globalização, a grande empresa, as migrações.
Objetivos: Explicar como a economia mundial vai adquirindo sua forma atual com duas áreas de desenvolvimento econômico bem delimitadas em função de sua participação nessa revolução tecnológica.
Leituras recomendadas: Barry Eichengreen, A globalização do capital. [Completar]

SESSÃO 7 (VIDEOCONFERENCIA): CRESCIMENTO, APESAR DAS CRISES
Descrição: O período compreendido entre 1914 y 1945 foi marcado por duas guerras mundiais, pela ascensão dos totalitarismos de tipo socialista, pela instabilidade global, pela hiperinflação alemã e pela crise de 1929. Apesar disso, o motor do mundo não se detém. A economia começa a ficar dependente da política de forma permanente.
Conceitos: Inflação, quebra de 1929, economia de guerra.
Objetivos: Descrever a delicada situação mundial dessa época, enfatizando seus efeitos devastadores sobre a economia. Compreender os efeitos da 1a. Guerra Mundial, a crise de 1929 e suas consequências, e as causas econômicas que motivaram a ascensão dos nazistas ao poder.
Leituras recomendadas: Murray N. Rothbard, A grande depressão; Ludwig von Mises, Autobiografia.

SESIÓN 8 (VIDEOCONFERENCIA): O SOCIALISMO REAL
Descrição: Entre 1917 e a década dos 90 se realiza a maior experiência econômica jamais levada a cabo: o socialismo real. Afeta em seu ponto máximo, durante os anos 70, países e povos de quatro continentes que compreendiam um terço da humanidade. 
Conceitos: Socialismo. Planejamento econômico centralizado. Mercados.
Objetivos: Explicar en que consistiu a economia socialista planificada, como ela foi implantada, como evoluiu com o passar dos anos, como implodiu e que ensinamentos se podem extrair de semelhante experimento.
Leituras recomendadas: Ludwig von Mises, Socialismo; [Completar]

SESSÃO 9 (VIDEOCONFERÊNCIA): O GRANDE CONSENSO
Descrição: Entre o final da 2ª Guerra Mundial e a crise do petróleo de 1973 se registra um extraordinário crescimento econômico, acompanhado de grandes inovações e novas tecnologias. Tudo sob o patrocínio dos EUA, que se perfila já como a nova superpotência mundial. Uma espécie de idade do ouro do capitalismo que trazia embutida sua própria maldição.
Conceitos: Consenso socialdemocrata, Primeiro e Terceiro mundo.
Objetivos: Explicar como se produziu um crescimento tão pujante e sustentado no tempo e porque terminou estagnando nos anos 70.   
Leituras recomendadas: [Completar]

SESSÃO 10 (VIDEOCONFERÊNCIA): O SUPER-CICLO EXPANSIVO
Descrição: A crise dos anos 70 deu lugar a um ciclo expansivo global que foi incorporando novos atores y crescendo durante três décadas para terminar abruptamente na crise financeira de 2008, com todas as suas ramificações. Esse super-ciclo registrou o regresso da economia chinesa no cenário econômico mundial e a emergência de economias periféricas.
Conceitos: Bolha creditícia, unificação do mundo.
Objetivos: Explicar a crise dos anos 70 e o modo pelo qual se saiu dela, a recuperação econômica do Ocidente na década seguinte, a incorporação do antigo bloco soviético ao mercado mundial e a irrupção da Ásia como novo e principal ator econômico global para o século XXI. 
Leituras recomendadas: [Completar]

Voltarei ao assunto.
Paulo Roberto de Almeida