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sábado, 6 de abril de 2013

Será que a América Latina tem jeito? Voces acreditam? De verdade?

Dessa minha distância distante, e não querendo ser redundante, olhando bem de longe, e só vendo, ouvindo e lendo o que essa imprensa demente, alucinada (deve ser proposital) transmite, transcreve, filma e divulga, eu, sinceramente falando, acho que não tem jeito não.
Não tem como ter, não há nenhuma chance de ter jeito, nem agora, nem depois, nem mais adiante...
Vocês já ouviram o que andaram falando presidentes, presidentas, projetos de presidentes, passarinhos, ministros, caolhos, tercos, remediados, neurônios em delírio, cavalgaduras, antas, jumentos e outras espécies dessa fauna variada que pulula em nosso continente?
Juro que estou quase desistindo (aliás, acho que já desisti).
Vou me refugiar numa universidade (não numa das nossas, claro, que também não sou patriota a esse ponto; ops, sem alusão...), vou me tornar eremita, refugiar-me numa gruta, desaparecer numa biblioteca à la Umberto Eco, perder-me num labirinto borgiano, andar por caracois cortazianos, buscar Macondo no Google maps, juro que farei de tudo, até voltar a lavar pratos, mas não posso voltar agora, não consigo voltar agora, não me façam voltar agora, não me convidem, por favor.
Meu pobre coração não resistiria...
Só com tapa ouvidos, sem ler, amarrado, manietado, amordaçado, sem laptop, sem iPhone...
É o único jeito...
Paulo Roberto de Almeida

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Juro que eu so' queria entender... o futuro...

Essa é das bravas, talvez a mais brava das que já ouvi, em minha longa caminhada de andanças desandadas, com mais pedras no meio do caminho do que havia no poema do poeta, e do que já li, numa vida de retinas fatigadas, que ficam ainda mais fatigadas lendo coisas como esta:

“O futuro está em cima, em cima no sentido de que o futuro é sempre uma exigência maior que a gente se faz a nós mesmos”.

E ferradura rima com... (honni soit qui mal y pense...)

Juro que eu só queria entender, eu só queria entender, longe que estou, eu só queria entender, mas está difícil, tá dificil minha gente...

“Mas queria dizer uma coisa muito especial aqui desta arena... Eu me refiro a algo que foi bastante, mas bastante enfatizado..., que é essa ferradura. Esta ferradura dá uma atitude, um perfil e uma cara especial a este estádio. Mostra esta que é uma das características maiores desse povo, que é a criatividade. Um estádio que tem um momento especial em que ele se vira e se volta para nossa querida – pra mim, querida, porque me lembra minha infância – Fonte do Tororó, onde eu fui beber água”.

(e achou, por acaso?)