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sábado, 15 de outubro de 2011

Imprensa 9 vs Governo 0?: o caso das "demissoes voluntarias"

Calma, calma, por enquanto é só uma manchete:

Militante do PCdoB acusa Orlando silva de montar esquema de corrupção e receber propina nas dependências do Ministério do Esporte
(Veja, 15/10/2011)

Mas o governo ainda nos "deve" pelo menos 4 demissões. Será que a Polícia Federal terá de descobrir novas falcatruas para precipitar demissões que o governo não consegue ou não pretende fazer?

Sei que alguns Adesistas Anônimos (ou seja governistas) têm ódio deste tipo de post, e que eles vão escrever logo, logo, para me xingar, ou dizer que não sei escrever, etc. e tal...
Não importa: enquanto eles se consomem de raiva, eu me divirto...
Aliás, este é todo o sentido deste blog: divertissement...
Se alguns ficam com raiva no meio do caminho, não importa: vamos em frente e lasciar dire la gente...

domingo, 2 de janeiro de 2011

Bom servidores devem ser sempre premiados

Como tudo não passou de uma construção da imprensa (sempre maldosa), os servidores que foram injustamente punidos com a perda de seus cargos, deveriam ser trazidos de volta, receber os salários retroativamente, e ganhar cargos de distinção, que os habilitem a continuar fazendo o que estavam fazendo tão bem...
Esta é a única conclusão possível desta investigação que isentou todo mundo.
Ainda bem que temos pessoas virtuosas no governo...
Paulo Roberto de Almeida

Investigação da Casa Civil sobre caso Erenice Guerra termina sem punições
Leonencio Nossa e Leandro Colon
O Estado de S.Paulo, 02 de janeiro de 2011

Sindicância concluiu que não há provas de irregularidades cometidas pelos servidores Vinicius Castro e Stevan Knezevic

A investigação aberta pela Casa Civil para apurar tráfico de influência de dois assessores da ex-ministra Erenice Guerra terminou sem recomendar qualquer punição. A sindicância concluiu que não há provas de irregularidades cometidas pelos servidores Vinicius Castro e Stevan Knezevic, que trabalhavam com Erenice no Palácio do Planalto. O escândalo derrubou a então ministra da Casa Civil em setembro, durante a campanha eleitoral.

Vinicius Castro botou a mãe como sócia numa empresa de consultoria em Brasília - Capital Assessoria e Consultoria - em sociedade com Saulo Guerra, filho de Erenice. Outro filho da ex-ministra, Israel, era quem atuava com Vinicius no lobby e cobrança de comissão de empresas que tentavam fazer negócios com o governo. Cobravam uma taxa de 5% para fazer o "serviço". Após a revelação do caso, pela revista Veja, Vinicius pediu demissão do cargo. Stevan Knezevic foi devolvido à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), onde é servidor público.

Na sexta-feira passada, a Casa Civil abriu um processo disciplinar para apurar as relações de um convênio firmando com a Unicel, empresa que tem o marido de Erenice como consultor. Segundo a assessoria do Palácio do Planalto, essa foi a única conclusão da sindicância aberta em outubro para apurar o tráfico de influência dos assessores de Erenice. O relatório final da apuração será enviado ao Ministério da Defesa, à Anac e à Comissão de Ética Pública da Presidência da República.

Reportagem da revista Veja mostrou em setembro que a Capital Assessoria e Consultoria fez lobby e cobrou propina para facilitar a vida da empresa Master Top Linhas Aéreas (MTA) em contratos com o governo. Conforme o Estado revelou depois, a MTA pertence ao argentino Alfonso Rios, que usou o coronel Eduardo Artur Rodrigues como testa de ferro na empresa no Brasil. Em agosto, o coronel assumiu a direção de Operações dos Correios indicado por Erenice Guerra.

Pressionada, Erenice pediu demissão da Casa Civil. Ela assumiu a pasta em fevereiro após Dilma deixar o seu comando para ser candidata a presidente. Erenice era o braço-direito da petista dentro do governo nos últimos cinco anos. Apesar da crise que abalou a campanha eleitoral à Presidência, ela esteve inclusive na cerimônia de posse de Dilma no último sábado e cumprimentou a nova presidente.